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Introdução
O presente trabalho, tem como objetivo abordar sobre o Direito de Oposição Administrativa
sendo que esta é atribuída aos contra-interessados em certos procedimentos administrativos e
definir se como uma contestação relativamente a pedidos formulados por outrem à Administração
ou relativamente a iniciativas da Administração das quais se tenha conhecimento. A lei atribui a
legitimidade para exercer esta contestação.
Estando o presente trabalho goza da organizado científica e traz alguns conceitos chaves para um
maior entendimento do tema supracitado, de forma especial buscar entender as garantias dos
Particulares face Administração Publica por ser de extrema importância, pois o Direito de
Oposição Administrativa deriva deste, e outro demais conceitos com vista a sustentar e enriquecer
o presente trabalho.
Objectivo Geral
Objectivo Especifico
Neste trabalho temos como objetivo especifico abordar sobre o Direito de Oposição
Administrativa como uma da fundamental garantia que a Administração pública oferece, suas
regras.
As garantias dos Particulares face a Administração Publica
São uma das técnicas mais relevante do estudo do Direito Administrativo, uma vez que tratamos
aqui, de atribuir os particulares determinados poderes jurídicos que funcionam como prestação ou
defesa contra abuso e ilegalidade da Administração Publica.
Sendo que,
- As garantias políticas, são todas a organização democrática do Estado e que constituem uma
garantia para os particulares como o caso de, fiscalidade das leis constitucionais, sujeição dos
decretos-lei, a ractificação parlamentar entre outros. Por seu turno, estas garantias podem se
verificar nos artigos 59 n. 1, 69 e 70, ambos da Constituição da Republica de Moçambique.
- Garantias Administrativas, são garantias que se efetivam através da atuação dos órgãos da
Administração Publica, cuja a ideia fundamental, assenta-se na institucionalização dentro da
própria administração, de mecanismos de controle da hierárquico ou tutela, os quais criados por
lei para garantir o respeito pela legalidade e observância, garantido assim simultaneamente o
respeito pelos direitos subjetivos ou interesses legalmente protegidos pelos particulares e em
teros de hierarquia dentre as demais garantias que assintem aos particulares, estas possuem mais
relevância em relação as garantias politica, uma vez que as garantias administrativas, atuam por
via de regra despidos de motivações politicas, em estrita observância da lei e respeito pelos
direitos subjetivos ou os interesses legalmente protegidos dos particulares, de acordo com
disposições dos artigo 252 da Constituição da Republica de Moçambique.
Por tanto, são assim meios de impugnação perante à Administração Publica os seguintes
Direito de Reclamar,
Direito a recurso hierárquico,
Direito a recurso hierárquico improprio, e
Direito a Recurso de tutela.
Falar de oposição administrativa, em outras esferas ou ciência do direito objetivo, e- mesmo que
falar dos princípios de contraditório, defesa e impugnação, pois este tipo de direito integra-se
dentro das garantias petitórias e impugnatórias.
Este tipo de direito, consiste na faculdade de dirigir pedidos à Administração Publica, para que
tome determinada decisão, prestar informações, ou permitir acesso aos arquivos seus ou
processos pendentes, visto que, com esta oposição administrativa, o peticionário, busca contrariar
uma informação, queixa, denuncia ou omissão prestada por uma pessoa colectiva publica ou
administração publica.
Este tipo de garantia nos reconduz ainda pra as garantia petitória pois a contextuação ou a
oposição pode ser feita a um pedido formulado por um particular ou entidades publicas como esta
plasmado na nossa Constituição da Republica de Moçambique, nos artigo 252, nº3.
Este tipo de garantia ao ser exercida/deduzida a oposição os particular podem acionar o artigo 405
do cpc
Conclusão
Contudo estas garantias não são suficiente e nem seguras, por um lado porque cobrem muito
poucos casos e dentro de cada caso não abrangem todos aspectos relevante e por outro lado,
porque sendo confiado aos órgãos públicos, vão naturalmente ser apreciados segundo critérios de
conveniência politica e não com base na justiça e imparcialidade.
Bibliografia
DO AMARAL, DIOGO FREITAS, curso do direito administrativo volume II, 3ª edição, almedina 2016