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SISTEMA NERVOSO

ENFERMAGEM EM CLÍNICA GERAL E CIRÚRGICA APLICADA


PROFª ESP. IZABELLA BANDEIRA ALVES
SISTEMA NERVOSO
• Dor de cabeça ou no pescoço; • Descontrole dos movimentos, por
• Dor nas costas; exemplo, tiques;
• Tontura; • Zumbido;
• Convulsão; • Visão embaçada ou turva;
• Sensação de desmaio ou • Alucinações;
desmaio; • Tremores;
• Paralisia facial; • Sensação de formigamento;
• Enrijecimento de parte do corpo; • Problemas para se equilibrar, por
• Espasmos; exemplo, para se manter em pé;
SISTEMA NERVOSO
• Problemas de marcha (para caminhar);
• Insônia ou sonolência exagerada;
• Dificuldades para se concentrar;
• Perda frequente de memória;
• Confusão mental;
• Dores nas articulações;
• Perda súbita da força muscular.
ESCALA DE GLASGOW

Avaliação analisa o
nível de consciência e
de comprometimento
cerebral em pacientes.
ESCALA DE GLASGOW
• Usada em situações que apresentam risco de lesão cerebral
aguda, como em traumas encefálicos;
• É um método rápido, seguro e eficaz, útil para criar parâmetros
de avaliação, facilitar a comunicação entre equipes de saúde e
sugerir prognósticos, já que os níveis de consciência podem
coincidir com graus de comprometimento neurológico.
ESCALA DE GLASGOW
● Os três principais eixos de
avaliação para a definição da
escala de Glasgow são
abertura ocular, resposta
verbal e resposta motora.
ESCALA DE GLASGOW
Abertura ocular
• 4 espontânea;
• 3 quando estimulado pela voz;
• 2 quando estimulado pela dor;
• 1 ausente;
• 0 não aplicável (edema ou hematoma
que impossibilita a abertura dos olhos).
ESCALA DE GLASGOW
Resposta verbal
• 5 orientada;
• 4 confusa;
• 3 apenas palavras;
• 2 apenas sons ou gemidos;
• 1 sem resposta;
• 0 não aplicável (pacientes intubados).
ESCALA DE GLASGOW
Resposta motora
• 6 obedece a ordens;
• 5 localiza a dor e/ou o estímulo;
• 4 flexão normal;
• 3 flexão anormal;
• 2 extensão anormal;
• 1 ausência de resposta.
ESCALA DE GLASGOW
Resposta pupilar
• 0 bilateral;
• -1 unilateral;
• -2 inexistente.
ESCALA DE GLASGOW
• entre 13 e 15 — comprometimento leve ou
inexistente;
• entre 9 e 12 — comprometimento
moderado;
• entre 3 e 8 — comprometimento grave
(indicação de intubação orotraqueal);
• menor do que 3 — estado de coma
(indicação de intubação orotraqueal).
ESCALA PRÉ-HOSPITALAR
PARA AVC DE CINCINNATI
Utilizada para detecção do
Acidente Vascular Encefálico.
ESCALA DE CINCINNATI
• O atendimento pré-hospitalar deve centralizar-se na rápida
identificação e avaliação do paciente com AVC agudo, seguido
de um transporte rápido com notificação pré-chegada, para
uma unidade com capacidade de administrar a terapêutica
apropriada para o caso.
DISCUSSÃO
Paciente, 89 anos, natural e residente no município de Minas Gerais, convive
com os familiares. História de Patologia Pregressa de hipertensão e
diabetes mellitus, fazendo uso regular de insulina NPH 30UI pela manhã e
10UI à noite, AAS após almoço, anlodipino de manhã, nega alergia
medicamentosa. No dia 19 de março de 2018, procurou atendimento
médico na Unidade de Pronto Atendimento do município, após apresentar
desvio de comissura labial, dificuldade para deglutir, pico hipertensivo e
confusão mental de início súbito. O mesmo apresenta passado tardio de
AVE isquêmico em 2014, úlcera crônica em pé direito, incontinência urinária.
Ao exame físico no ato da admissão: Confuso, eupneico, apirético,
dificuldade de compreender comandos, abdômen livre. PA: 160/90mmHg,
SAT: 98%, FC: 91bpm. Foi realizado tomografia de crânio, apresentando
evento isquêmico agudo em cápsula interna e núcleo lentiforme direito.
Apresenta sequela de disartria e hemiparesia esquerda.
DISCUSSÃO
No dia 22 de março de 2018, o paciente foi transferido para uma
instituição hospitalar de caráter público para continuação da
internação. No momento da admissão, o paciente apresentava-se
em uso de sonda vesical de demora sistema fechado, em
ventilação mecânica invasiva por tubo endotraqueal,
alimentando-se por sonda nasoentérica, acesso venoso periférico
em MSE com dispositivo de haste flexível com equipo multivias em
soroterapia, e sendo administrado as seguintes medicações:
midazolam 50mg 10ml/h EV, vancomicina 1g 12/12h EV, cefepima 2g
8/8h EV, heparina 0,25ml 8/8h SC, sinvastatina 20mg 24/24h,
losartana 50mg 1cp 12/12h, hidralazina 25mg 2cp 8/8h, insulina NPH
30UI manha10UI noite.
DISCUSSÃO
No dia 11 de abril de 2018, o paciente foi transferido para a UTI da
instituição com quadro de choque séptico com foco pulmonar
(pneumonia nosocomial) e IRC agudizado, realizado hemodiálise
nos dias 12,13 e 17 de abril de 2018. Ocorreu um novo episódio de AVE
isquêmico no dia 15 de abril de 2018. Foi necessário a realização de
traqueostomia no dia 17 de abril de 2018 devido ao tempo elevado
em VM/TOT. Mantendo PA e glicemia estáveis, uso de sonda
nasoentérica e com acesso venoso central subclávia direita.
Encontra-se sem sedação e ainda sem despertar adequado, foi
solicitado desmame da ventilação mecânica porem, sem sucesso.
DISCUSSÃO
1. Etiologia;
2. Fatores de risco;
3. Sinais e Sintomas;
4. Assistência de enfermagem.

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