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DISCITES

2º TEN MARGALHO – R1
HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO
SERVIÇO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
SET/23
EPIDEMIOLOGIA


Infecção mais comum da coluna na criança

Mais comum no sexo masculino (2:1);

Geralmente acomete crianças < 5 anos;

Localização mais comum: coluna lombar (50-60%)

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ETIOLOGIA


Via hematogênica x não-hematogênica;


Hematogênica:

Translocação bacteriana de infecção pré-existente;

Embolia séptica dos vasos terminais;

Destruição do corpo vertebral;

Invasão p/ espaço discal, epidural e corpos vertebrais adjacentes;

Deformidade progressiva, instabilidade, lesão neurológica;


Não-hematogênica:

25% dos casos;

Iatrogenia;

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ETIOLOGIA


Crianças: vascularização até o núcleo pulposo;

Isso permite inoculação por via hematogênica;

Pode haver disseminação até disco e corpo vertebral;


Adultos: normalmente a causa é iatrogênica por inoculação direta;

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ANATOMIA

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ETIOLOGIA


S. aureus → mais comum (>80%)

Tuberculose → sempre pensar

Salmonella → Associado c/ anemia falciforme

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APRESENTAÇÃO CLÍNICA


Sintomas dependem da idade do paciente:

Crianças menores:
- Perda de apetite
- Febre
- Dor abdominal
- Recusa de sentar/andar
- Claudicação

Crianças maiores:
- Dor lombar esporádica

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APRESENTAÇÃO CLÍNICA

Exame Físico:


Dor à palpação no nível da lesão;

Limitação do arco de movimento;

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EXAMES DE IMAGEM


Radiografias:

Achados pouco confiáveis;

Manifestações surgem a partir de 7 dias do início da doença;

Diminuição da lordose lombar (sinal mais precoce);

Diminuição do espaço discal (10-21 dias);

Erosão da placa vertebral (10-21 dias);


RNM é padrão ouro no estudo de imagem;

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EXAMES DE IMAGEM


RNM é padrão ouro no estudo de imagem;

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EXAMES LABORATORIAIS


VHS;

PCR;

Leucograma;

Hemocultura;

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TRATAMENTO CONSERVADOR


Indicado em infecções precoces e sem a presença de abcessos;

Repouso e antibioticoterapia por 4-6 semanas;

Antibioticoterapia intravenosa empírica p/ S. aureus;

Monitorizar PCR/VHS;

Biópsia guiada por TC caso não responda bem;

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TRATAMENTO CIRÚRGICO


Indicado em infecções tardias, abcessos, déficit neurológico ou tto conservador refratário;

DMC + LMC + coleta de material p/ cultura;

Iniciar ATB empírico e guiar por cultura após resultado;

Imobilização com coletes;

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CONTATO:
guilhermemargalho@gmail.com

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