Organização Informal

Cesar Augusto M. de Sampaio, Lunna Rodrigues Pereira, Flávio de Araújo

Universidade Federal de Minas Gerais
cesarsampaio@ufmg.br; eulunna@ufmg.br; favio2020@ufmg.br

24 de Outubro de 2022
Resumo

A Organização informal foi amplamente pesquisada nas ciências aplicadas, em especial na Administração,
sendo explorada principalmente pelos autores humanistas que viram a necessidade de se estudar essa área
de organização das empresas. A Organização Informal é todo o conjunto de ações que não estão ligadas aos
processos racionais das empresas, sendo muitas vezes ligados ao incosciente dos indivíduos que fazem parte
da empresa. Esse conceito está ligado aos sentimentos e interações e portanto influenciam no decorrer das
atividades e impactam nos resultados da empresa.

I. Conceito patia ou antipatia;

• Status: Posição social que os indivíduos ad-
rupos informais: Os grupos informais quirem dentro da sua esfera de influência den-

G sao formados pelas necessidades, dese-

jos e motivação de seus membros e não
necessariamente determinados por rotinas ad-
ministrativas.
Os grupos informais são definidos como
subdivisoes da organização informal.
O que é organização informal?
A organização informal trata-se do conjunto
de relações e interações entre pessoas da fá-
brica. Não é possível compreender a organiza-
ção informal sem considerar o comportamento
dos individuos.
O comportamento das pessoas no ambiente
de trabalho está condicionado a organização
racional e natural, ou também chamadas de
formal e informal, respectivamente. A organi-
zação formal é compreendida por práticas ja
estabelecidas pelas empresas, tais como os ob-
jetivos, é essencialmente lógica ao contrário da
informal.
II. Características
• Coesão ou antagonismos: Capacidade que os
indivíduos tem durantes suas interações de se
cooperarem ou não, através de relações de sim-
tro da organização;
• Colaboração espontânea: Relação de troca na-
tural entre os indivíduos dentro dos processos
racionais ou não dentro da empresa;
• Oposição à organização informal: A organiza-
ção informal também pode se originar contra
a organização formal da empresa, criando um
clima hostil de forma a atrapalhar a liderança
quando esta não promove um ambiente ade-
quado;
• Padrões de relações e atitudes: Durante as re-
lações dentro do ambiente da organização, os
indivíduos incorporam certos padrões de com-
portamento que são aceitos e assimilados pe-
los demais, pois representam os interessem de
determinado grupo;
• Mudanças de níveis e alterações dos grupos infor-
mais: Os diversos grupos informais dentro da
organização se interagem e trocam devido a
dinâmica dos processos formais, informações
que acabam alterando os padrões de relações
e atitudes;
• A organização informal transcende a organização
formal: A organização informal não depende
da estrutura imposta pela organização formal,
que necessita de um espaço próprio para exis-

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 Sociedade e Internet • Out 2022 • ICA - UFMG

tir. A organização informal vai além e do es-

paço imposto pela organização formal;
• Padrões de desempenho dos grupos informais:
Os padrões de desempenho não estão relaci-
onados necessariamente ao que a organização
deseja, nem ao que os processos formais pe-
dem, já que tanto os grupos informais tem sua
coesão e colaboração baseadas na espontanei-
dade, podendo ser maiores ou menores ao que
os processos formais ditam.

III. Origens
• Interesses comuns: Com o convívio no ambi-
ente de trabalho quando surgem assuntos de
interesse comuns como esportes, políticas, etc;
• Intereção provocada pela própria organização for-
mal: A inter-relação decorrente das atividades
do cargo se prolonga e se amplia além dos mo-
mentos de trabalho, propiciando a formação
de contatos informais; • A flutuação de pessoal
dentro da empresa provoca a alteração dos gru-
pos sociais informais. A rotatividade, a movi-
mentação horizontal e vertical de pessoal e as
transferências causam mudanças na estrutura
informal; • Os períodos de lazer permitem a in-
teração entre as pessoas que define e fortalece
os vínculos sociais entre elas.

Referências
[1] CHIAVENATO, I. (2004). A Sociedade
em Rede. Elsevier Editora LTDA .