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Organizações e as Pessoas
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ORGANIZAÇÕES E AS PESSOAS
A organização
Segundo Chiavenato (2010), tudo que a sociedade necessita é produzido pelas organi-
zações. Dizemos então que o contexto em que se situa a Gestão de Pessoas é representado
pelas pessoas e pelas organizações.
Toda organização deseja alcançar um objetivo, seja pela fabricação de produtos ou pela
realização de serviços. As ações executadas pelas organizações, seja produtos ou serviços,
são voltadas para a sociedade.
As organizações, desde os primórdios da humanidade, são dotadas de pessoas. O mundo
globalizado, caracterizado pelo avanço da tecnologia, depende, pelo menos por enquanto,
do trabalho de pessoas. Futuramente, as inovações tecnológicas deverão diminuir a quanti-
dade de pessoas que compõem os níveis hierárquicos dentro das organizações.
O modelo orgânico tem como objetivo promover um enxugamento dentro da organiza-
ção, diminuir a quantidade de níveis hierárquicos e transformar a organização em algo mais
flexível, adaptável e mutável.
5m
As organizações devem gerir as pessoas. No ambiente interno das organizações, as
pessoas ocupam cargos detentores de funções que, por sua vez, demandam a realização de
atividades/tarefas em prol de um objetivo definido.
As organizações dependem das pessoas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões,
elas também são para as pessoas um meio para alcançar seus objetivos pessoais, com um mínimo
de tempo, de esforço e de conflito. Esse objetivo não poderia ser conquistado por esforço isolado.
Existe uma reciprocidade entre as organizações e as pessoas que nelas trabalham. Tanto
as organizações quanto as pessoas que nelas trabalham possuem objetivos particulares. Os
objetivos das organizações são conhecidos como objetivos organizacionais, enquanto os
objetivos das pessoas que nelas trabalham são conhecidos como objetivos individuais.
ANOTAÇÕES
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GESTÃO DE PESSOAS
Organizações e as Pessoas
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Por exemplo: um funcionário trabalhava para uma organização no nível operacional, exe-
cutando determinada atividade. Posteriormente, ele foi promovido para o nível intermediário,
passando a executar atividades de maior complexidade. O posicionamento dentro da orga-
nização permite uma ascensão, de modo que é possível o estabelecimento de um plano de
cargos e carreiras para que o funcionário cresça profissionalmente.
A visão moderna é pautada pela ideia de esforço coletivo, que dá origem à formação de
equipes.
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O pensamento de formação de equipes não era algo presente nos contextos históricos
anteriores à Revolução Industrial. Com o passar do tempo, foi surgindo uma grande preocu-
pação com as relações dentro da organização, dando origem às relações informais, embora
estas não sejam expressamente definidas pela organização.
A ideia de relacionamento interpessoal foi introduzida pela Teoria das Relações Humanas
e sugeriu que o homem fosse visto numa perspectiva coletiva (formação de equipes).
A solidificação do desenvolvimento da perspectiva coletiva se deu com a criação dos
tipos de equipes: equipe força-tarefa, equipe autodirigida, resolução de problemas, equipe
funcional cruzada, equipe multifuncional, equipes virtuais etc.
Ao longo da evolução da Administração, a formação de equipes influenciou a Gestão
de Pessoas. Na primeira etapa, o homem era visto de maneira isolada e, posteriormente,
passou a promover a formação de equipes, se assumindo como um ser coletivo na busca
pelos objetivos comuns.
Antigamente, o termo Gestão de Pessoas não era utilizado com o significado tal qual hoje
é conhecido. A terminologia utilizada antigamente, era, inclusive, distinta da utilizada atual-
mente: Departamento Pessoal.
As organizações são grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar obje-
tivos comuns. Podem ser organizações formais, como no caso de um exército ou de uma
empresa, ou informais, como um grupo de amigos que se junta para jogar vôlei na praia. No
entanto, independentemente de sua forma e atividade, as organizações compartilham algu-
mas características.
Características das Organizações:
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Organizações e as Pessoas
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• Dotadas de recursos;
• Objetivos definidos.
O contexto das entidades estruturadas pode ser alicerçado como uma organização formal.
A estrutura formal da organização possui uma representação gráfica, conhecida como
organograma.
Abaixo, um organograma que pode ser usado para a representação do aspecto formal
de uma organização:
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Organizações e as Pessoas
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Observação:
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron Lemos Moura.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Organizações e as Pessoas II
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ORGANIZAÇÕES E AS PESSOAS II
Observação:
As organizações dão especial atenção aos relacionamentos porque no contexto das rela-
ções interpessoais uma pessoa pode motivar outras pessoas.
Uma mudança não planejada pode gerar conflitos (discordância de pensamento), gerando
um mal-estar nas relações interpessoais, atrapalhando, assim, a produtividade das pessoas
no trabalho da organização.
A administração de pessoas requer uma série de cuidados por parte do gestor. As ativi-
dades inerentes à gestão de pessoas são: avaliação de desempenho, enriquecimento dos
cargos das pessoas por atribuição de atividades, elaboração de planos de cargos e carrei-
ras, reciprocidade (as pessoas recebem remuneração em troca da realização de um traba-
lho de qualidade), recrutamento (interna e externamente), seleção, treinamento, desenvolvi-
mento etc.
5m
Pessoas:
As pessoas podem ser estudadas sob 2 óticas distintas: como pessoas e como recursos:
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Organizações e as Pessoas II
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Por exemplo: Uma pessoa que trabalha em uma instituição de ensino privada possui
objetivos próprios, tem suas habilidades e técnicas particulares, possui experiência de mais
de dez anos de atividade docente, possui motivações e aspirações específicas.
As características listadas acima representam a forma como a pessoa é visualizada dentro
de uma organização. No processo de contratação de uma pessoa, uma instituição de ensino
privada analisa, primeiramente, se o grau de conhecimento daquela pessoa, a sua experi-
ência e as suas habilidades são suficientes para levar os seus alunos clientes à aprovação.
O mercado de trabalho, invariavelmente, apresenta vagas de emprego que exigem expe-
riência na função. Isso ocorre porque o funcionário que já possui experiência em determinada
função pode ser mais facilmente utilizado pela organização, apresentando rapidamente os
resultados dele esperados. Por outro lado, um funcionário que não possui experiência neces-
sita de maior tempo para adquirir habilidades e conhecimentos para o exercício de determi-
nadas funções.
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Organizações e as Pessoas II
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Topo
Organização + (maior)
Nível
estratégico Cargo → Tarefas
Os administradores/gerentes
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Os administradores ou gestores são os membros que têm como função tomar as princi-
pais decisões para guiar as organizações de forma a alcançar seu propósito. São os adminis-
tradores que decidem onde e como aplicar os recursos da organização de forma a assegurar
que esta atinja seus objetivos. No entanto, não o fazem sozinhos.
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Organizações e as Pessoas II
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ATENÇÃO
O administrador, no âmbito da Gestão de Pessoas, não se trata necessariamente da pes-
soa graduada em Administração. O administrador é a pessoa que se encontra dentro da
organização e toma decisões sobre a alocação de recursos para o alcance de objetivos.
Logo, o Administrador é alguém que gerencia pessoas e podem ser chamadas também de
gerentes. Por exemplo: Gerente no nível estratégico (gerente de topo), Administração de
topo (nível estratégico), Gerente intermediário (nível tático), Gerente de nível médio (nível
tático), Gerente ou Supervisor de Primeira Linha (nível operacional).
PROVA:
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Organizações e as Pessoas II
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Quanto ao detalhamento dos níveis que compõem uma organização, é importante entender
que cargos diferentes que ocupam um mesmo nível estão diante das mesmas características.
Exemplo 1: o auxiliar de almoxarifado e o atendente pertencem ao mesmo nível operacio-
nal e, portanto, possuem as mesmas características referentes ao planejamento operacional.
Exemplo 2: o diretor financeiro e o diretor de marketing pertencem ao nível tático e, por-
tanto, possuem as mesmas características referentes ao planejamento tático.
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Organizações e as Pessoas III
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A organização é dividida em três níveis: nível estratégico (nível de topo), nível tático e
nível operacional (nível de execução de atividades específicas por meio de técnicas e habi-
lidades específicas).
É importante estudar os níveis organizacionais pelo fato de a Gestão de Pessoas ter
perpassado todos os níveis. Atualmente, a Gestão de Pessoas integra o nível estratégico.
Dessa forma, é muito comum questões de concurso apresentarem, em seus enunciados, a
expressão Gestão Estratégica de Pessoas.
PEGADINHA DA BANCA
A banca pode fazer uma certa confusão entre os conceitos de cada nível como forma de
ludibriar o candidato.
O enunciado da questão do concurso pode apresentar, por exemplo, o seguinte trecho em
seu enunciado: “No nível tático, a missão foi definida...”.
Cuidado: quem define a missão não é o nível tático, mas sim o nível estratégico.
Níveis organizacionais
Nível estratégico
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Organizações e as Pessoas III
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ATENÇÃO
Dica de prova: enquanto o menor número de pessoas se encontra no nível estratégico, a
maior quantidade de pessoas se encontra no chão de fábrica, ou seja, no nível operacional.
Nível tático
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Organizações e as Pessoas III
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ATENÇÃO
Não há como definir qual tipo de recrutamento é o melhor (interno ou externo). Tanto o
recrutamento interno quanto o recrutamento externo têm as suas respectivas vantagens
e desvantagens. Todavia, é necessário que haja prudência na análise do enunciado da
questão.
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Caso o enunciado da questão peça que se identifique o tipo de recrutamento mais econô-
mico, a resposta do candidato deve ser: recrutamento interno.
Nível operacional
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Organizações e as Pessoas III
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isso, o método aplicado para a execução das atividades de marketing é diferente do método
aplicado para a execução das atividades financeiras.
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Níveis organizacionais
Existem três níveis organizacionais: nível estratégico, nível tático e nível operacional.
O nível operacional abrange, em sua base, o chão de fábrica, conhecido também
como operário.
Para cada tipo de especialização há supervisores funcionais, que atuam com o objetivo
de supervisionar uma determinada área.
Exemplo 1: o supervisor de vendas supervisiona os vendedores. Ambos estão situados
no nível operacional. Acima deles, na hierarquia da organização, está o gerente de vendas,
que se encontra no nível tático. Dessa forma, o gerente de vendas (nível tático) gerencia
quem está no nível operacional (o supervisor - que possui alto conhecimento técnico - e o
chão de fábrica - os vendedores.).
Exemplo 2: o atendente de telemarketing, que liga para possíveis clientes para realizar
vendas, se submete ao comando do supervisor de telemarketing.
Concluindo, cada tipo de atividade utiliza métodos e procedimentos específicos referen-
tes à forma de execução.
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Organizações e as Pessoas III
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Revisão
• Existem três níveis organizacionais: nível estratégico, nível tático e nível operacional.
• Dentro do nível operacional há o supervisor de 1ª linha, também chamado de gerente
de 1ª linha ou, ainda, administrador de 1ª linha. O administrador de 1ª linha é quem
toma as decisões sobre a ideia do uso dos recursos para a conquista de um objetivo.
• No nível tático, o administrador pode ser considerado um administrador intermediário, pois
ele toma decisões e gerencia recursos (humanos, financeiros, tecnológico ou material).
20m
• Os operários não são considerados administradores. Os operários são considerados
pessoal não administrativo, pois eles não tomam decisões.
Por exemplo: um vendedor não toma decisões, não dá ordens e nem administra recur-
sos. Ao contrário, o vendedor apenas recebe e executa ordens. Por outro lado, o supervisor,
que é considerado um administrador, toma decisões, dá ordens e administra recursos para o
alcance dos objetivos que forem traçados.
O processo de administração
Na Teoria Clássica, a administração foi definida por Henri Fayol, administrador francês do
início do século XX, como um processo dinâmico que compreenderia cinco funções interliga-
das: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Os administradores participam do processo de administração executando cada uma das
funções identificadas para alcançar os objetivos definidos pela organização.
Observação:
Henry Fayol estabeleceu as funções da Administração/Administrador e as funções da
Empresa/Organização:
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GESTÃO DE PESSOAS
Organizações e as Pessoas IV
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ORGANIZAÇÕES E AS PESSOAS IV
A visão antiga do Processo Administrativo era pautada pela Teoria Clássica. Por outro
lado, a visão moderna do Processo Administrativo é pautada pela Teoria Neoclássica.
ATENÇÃO
O termo neo significa evolução ou mudança. Portanto, a Teoria Neoclássica indica que
houve uma evolução da Teoria Clássica.
Visão Moderna:
NÍVEL ORGANIZACIONAL
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GESTÃO DE PESSOAS
Organizações e as Pessoas IV
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TIPO DE ORGANIZAÇÃO
Visto que existem vários tipos de organizações, é compreensível que as formas de gerir
as pessoas são distintas e varia de organização para organização.
Por exemplo: o Exército preza pelo exacerbado respeito à hierarquia. Por outro lado, uma
estrutura em rede é adhocrática, enxuta, constituída por pouquíssimas pessoas, mas com
alto grau de especialização.
5m
Portanto, conclui-se que o gerenciamento de pessoas varia de uma organização para
outra. Além disso, outros aspectos devem ser levados em consideração, como o contexto, a
época e a forma de pensar prevalente no momento.
O tipo de organização também influencia o trabalho de um administrador. Existem algu-
mas diferenças entre o trabalho desempenhado por um gestor público e o de um adminis-
trador de uma empresa privada com fins lucrativos. No entanto, seu trabalho partilha mais
semelhanças que diferenças.
Ambos estabelecem objetivos e estratégias, estruturam suas organizações, equipes de
trabalho e processos, lideram e motivam seus subordinados e controlam o desempenho
de suas organizações. Talvez, a principal diferença seja a forma como medem e avaliam o
desempenho da organização. Os administradores de empresas têm como principal indica-
dor de competitividade e desempenho da organização a maximização dos lucros, ao passo
que as organizações públicas e não lucrativas respondem a objetivos mais difíceis de medir,
como universalização, equidade e justiça.
Enquanto a iniciativa privada visa o lucro, a Administração Pública visa o bem-estar cole-
tivo (satisfação do cidadão).
DIMENSÃO DA ORGANIZAÇÃO
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GESTÃO DE PESSOAS
Organizações e as Pessoas IV
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Organizações Tradicionais
• Estáveis.
• Inflexíveis (rígida).
• Hierarquia.
• Verticalização.
• Estrutura burocrática.
• Centralização.
• Formalismo – Normas/Regras.
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• Dinâmica (Instável).
• Adaptativa (flexível).
• Horizontalização.
• Pouca hierarquia.
• Estrutura adhocrática.
• Descentralização.
• Pouco formalismo – Poucas regras e normas.
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GESTÃO DE PESSOAS
Organizações e as Pessoas IV
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GESTÃO DE PESSOAS
Organizações e as Pessoas IV
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Hoje, o homem trabalha cada vez menos com o serviço braçal e mais com o intelecto.
Com a evolução, o conhecimento tornou-se a principal ferramenta de trabalho para a realiza-
ção das mais diversas atividades.
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Organizações e as Pessoas IV
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas
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ATENÇÃO
Os sindicatos não se encontram dentro das organizações. Entretanto, os sindicatos criados
no contexto da Revolução Industrial lutavam por melhorias para os operários.
Portanto, os sindicatos não constituem uma atividade da Gestão de Pessoas. As atividades
da Gestão de Pessoas tratam de assuntos internos da organização, tais como: busca de
formas de aumento da produtividade da classe operária, busca de formas de motivação
da classe operária, busca pela forma correta de recrutar as pessoas ideais para ocupação
dos cargos vagos etc.
Concluindo, as relações da Organização com o sindicato são relações externas, uma vez
que os sindicatos ocupam um ambiente externo à organização.
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas
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Segundo Chiavenato (2002, p. 1): No passado, não muito distante, as pessoas eram con-
sideradas recursos das organizações: os chamados recursos humanos. Em geral, recursos
representam algo material, passivo, inerte e sem vida própria que supre os processos orga-
nizacionais em termos de matérias-primas, dinheiro, máquinas, equipamentos etc.
Administração Científica
• Taylor.
• Homem máquina.
• Ênfase nas tarefas → Eficiência → Produtividade.
• Produção em massa.
• Foco no nível operacional (visão de baixo para cima).
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas
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Teoria Clássica
• Fayol.
• Homem econômico.
• Ênfase na estrutura (visão de cima para baixo).
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• Conceito de Administração.
• Funções:
– Administrativas/Administrador: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.
– Da Organização/Empresa: Financeira, Contábil, Comercial, Técnica, Segurança e
Administrativa.
Abaixo, uma figura ilustrativa da visão de baixo para cima (Administração Científica) em
contraponto à visão de cima para baixo (Teoria Clássica):
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas
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Nível
Departamental
Teoria
Clássica
Adm.
Científica
Nível
Operacional
A grande ideia da Teoria Clássica é a atribuição de departamentos. Por isso diz-se que
enquanto a Administração Científica versa sobre o nível operacional, a Teoria Clássica versa
sobre o nível departamental.
25m
A Teoria Clássica e a Administração Científica, embora apresentem focos distintos, nas-
ceram em contextos iguais.
Por fim, ressalta-se que a Teoria Clássica estabelece os Princípios Gerais da Administra-
ção. Os Princípios Gerais da Administração, por sua vez, estabelecem o princípio da unidade
de comando, caracterizado pela existência de um só chefe.
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas II
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Teoria Neoclássica
• Peter Drucker.
• Ênfase nas estruturas/Pessoas/Tarefas.
• Homem organizacional/Administrativo (observação de Chiavenato).
• Ser racional e social voltado para o alcance de objetivos individuais e organizacionais.
• Incentivos mistos (materiais + sociais).
• Administração por objetivos (APO).
• Ênfase na prática da Administração.
• Eficiência/Eficácia (para o alcance dos resultados).
• Funções administrativas → Processo Administrativo → Planejamento/Organização/
Direção/Controle.
Na ideia da Teoria Neoclássica, o homem almeja receber elogios pelo seu trabalho reali-
zado. A busca pelo reconhecimento de um trabalho bem feito faz parte do aspecto social, que
vai além do mero reconhecimento financeiro.
5m
Na Teoria Neoclássica, mantém-se a ideia da departamentalização funcional, uma vez
que existem as funções dentro da organização.
O homem que atua nos departamentos é um homem organizacional, dotado de objetivos
e interesses pessoais (casa própria, carro próprio, viagens, estabilidade financeira etc.).
As funções que compõem o processo de gestão de pessoas mudam constantemente ao
longo do tempo. Atualmente, com o estabelecimento das funções modernas, o homem encon-
tra-se dento do contexto social, em busca não apenas do retorno financeiro, mas também do
retorno social.
Teoria burocrática → Poder racional – Legal → Baseado na lei.
• Max Weber.
10m
• As pessoas são meros instrumentos da máquina organizacional.
• As organizações burocráticas são dotadas de regras e normas.
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas II
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• Ênfase na estrutura.
• Homem organizacional.
• Incentivos materiais e financeiros.
Por exemplo: um técnico recebe ordens do analista judiciário porque dentro da estrutura
o seu cargo de técnico é subordinado ao cargo de analista.
Uma pessoa não pode agir da maneira que bem lhe convier dentro de uma organização,
pois as organizações são dotadas de normas e regras. Por isso, as pessoas devem se adap-
tar às normas e regras da organização.
Por exemplo: uma pessoa, ao prestar concurso para a Polícia Militar, para o Tribunal
Regional Eleitoral ou para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, deverá estudar os res-
pectivos estatutos dessas organizações, que preveem normas e regras do regimento interno.
20m
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão geral das Teorias Administrativas II
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Teoria Estruturalista
• Amitai Etzioni.
• Ênfase na estrutura/Ambiente (ambiente externo).
• Homem organizacional.
• Incentivos mistos (financeiro + social).
• Ser social que vive dentro das organizações.
• Tipologia das organizações → Não existem organizações iguais.
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão Geral das Teorias Administrativas III
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Sobre a teoria das relações humanas, ela acaba sendo uma teoria de grande importância
para o desenvolvimento da gestão de pessoas.
Porque é uma teoria que, se analisar as teorias anteriores, percebe-se que elas têm
ênfase nas tarefas, estruturas, no ambiente, mas a teoria das relações humanas tem ênfase
nas pessoas.
Ela surgiu de forma muito interessante. Elton Mayo é um grande precursor dessa teoria.
Ele foi contratado por uma empresa em Chicago, nos Estados Unidos, justamente para
que ele pudesse descobrir o aumento da rotatividade. Uma rotatividade, as pessoas estão se
desligando da organização por algum motivo e a ideia era que ele investiga o porquê.
Nesse ponto surge um grande diferencial, até as teorias anteriores eram teorias que
davam bastante ênfase ao aspecto econômico, financeiro.
Tanto que, no início, os primeiros experimentos de Mayo foi poder duplicar o salário, tri-
plicar o salário, ele vai perceber que em nada modificou as ideias do homem. Pois, dentro da
organização racional do trabalho também existe a fadiga humana.
O homem praticamente estava adoecendo dentro do trabalho. O excesso de traba-
lho causou justamente uma fadiga e, por causar essa fadiga, o homem começou a sair da
organização.
Ele ganhava bem, mas o dinheiro não era tudo.
O homem se sentia isolado dentro da organização e tinha a necessidade de se relacionar
com outras pessoas em outros ambientes.
O homem vai ser visto, nesse momento, em grupos.
A teoria das relações humanas é uma teoria que vai justamente evoluir para a teoria com-
portamental, que é outra teoria que ela traz a ênfase nas pessoas.
5m
• Elton Mayo.
• Ênfase nas pessoas.
• Homem social (incentivos sociais).
• Ser social que reage como membro do grupo social.
• Experiência de Hawthorne.
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão Geral das Teorias Administrativas III
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• Dinâmicas de grupos.
– Aspectos psicológicos.
– Motivação/liderança.
Mayo começou a criar grupos e dentro dos grupos ele deixou os membros dos grupos
interagirem.
Sempre tem uma pessoa que é mais falante do que a outra, fato, e ele começou a per-
ceber que a pessoa que tinha aquela postura acabava motivando, incentivando as pessoas,
elas acabavam liderando, ou seja, atribuindo o poder de influenciar.
Elas acabavam justamente liderando, motivando, e a pessoa motivada eleva o esforço.
10m
O que prevalecia nessa época não era mais o aspecto do homem ser visto isoladamente,
mas sim um homem ser visto em grupo.
Nessa época, um dos fatores que estava causando a rotatividade era justamente porque
o homem estava desmotivado.
E não era por causa de dinheiro, porque nessa época se tinha altos salários, mas o que
vai trazer essa motivação é justamente um senso de pertencimento nos grupos.
E quanto mais integrado ele tivesse ao grupo, maior a sua produtividade. Ele deixava de
produzir, de receber alto salário para ter um senso de pertencimento.
Quanto maior o senso de pertencimento, maior o senso de integração. Ele estava inte-
grado ao grupo.
Esses grupos são informais, no sentido de estarem dentro de uma relação interpessoal,
o homem começa a interagir.
Antes, a pessoa ia para o trabalho, não falava com ninguém, não conhecia ninguém.
Era justamente uma atividade monótona, desgastante, que não gerava motivação até
antes, o que motivava era o dinheiro.
Mas, com o passar do tempo isso acaba ficando rotineiro, corriqueiro.
A experiência de Hawthorne trouxe sim a ideia da necessidade de mudança.
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão Geral das Teorias Administrativas III
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TEORIA COMPORTAMENTAL
• Hebert Simon.
• Ênfase nas pessoas e no ambiente.
• Ser racional tomador de decisões quanto à participação nas organizações.
• Homem Administrativo.
• Motivação.
• Objetivo é fazer de maneira satisfatória (não da melhor maneira possível).
• Sintetizar a org. formal com foco nas relações humanas.
20m
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão Geral das Teorias Administrativas III
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Ela traz a ênfase justamente nas pessoas, no ambiente e é uma evolução da teoria das
relações humanas, as técnicas, os tipos, as teorias motivacionais vão sendo evoluídas.
Então, aqui, existem os incentivos mistos.
TEORIA SISTÊMICA
25m
• Bertalanffy.
• Ênfase no ambiente.
• Homem funcional.
• Organização é um sistema aberto composto por subsistemas possuindo como ele-
mentos: entrada, processamento, saída e feedback.
Ambiente externo
Organização
Processamento
MP/I Prod./Serv.
E S
Feedback
A grande ideia aqui, como apresentado no quadro, é justamente lembrar do ambiente externo.
Tem-se como característica a sua visão global, visão holística, uma visão do todo orga-
nizacional.
A teoria sistêmica quer mostrar exatamente que ela é um sistema, onde vai entrar maté-
ria-prima, a matéria-prima vai ser transformada e essa transformação vai gerar um produto
ou um serviço que será direcionado a um cliente e terá o retorno da informação, que é
o feedback.
Então, há uma entrada para o lançamento, uma saída e o ambiente externo influencia a
organização.
Essa é uma visão do todo organizacional, global e holística.
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GESTÃO DE PESSOAS
Visão Geral das Teorias Administrativas III
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TEORIA CONTINGENCIAL
30m
• Chandler.
• Ênfase no ambiente e na tecnologia.
• Homem complexo.
– Homem econômico.
– Homem social.
– Homem organizacional.
– Homem administrativo.
– Homem funcional.
Se você analisar bem, observa-se que se uma organização evolui junto com a tecnologia,
isso facilita muito.
Então, a forma de gerenciamento é totalmente diferente.
Por isso, não existe a melhor forma, nada é absoluto, tudo é relativo.
Pode-se alcançar o mesmo objetivo de forma diferente, usando caminhos diferentes.
O funcionamento da organização vai estar relacionado ao ambiente e à tecnologia na
qual ela está inserida.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron Lemos Moura.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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GESTÃO DE PESSOAS
Origem e Evolução da Gestão de Pessoas
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Sobre a origem e evolução da gestão de pessoas, cada doutrinador tem uma forma de
pensar e esta aula vai desmistificar, de uma forma bem simples e bem prática tudo isso.
Começando pelo pensamento do professor e mestre Chiavenato, na perspectiva dele,
dentro da evolução existem três eras, a era clássica neoclássica e a era da informação.
Cada uma dessas eras tem um determinado período, cada era tem suas próprias carac-
terísticas.
Então, inicia-se pela perspectiva do professor Chiavenato que traz uma classificação
dentro dessa evolução em três eras.
Tem-se aqui a origem e evolução na gestão de pessoas.
Na Perspectiva de CHIAVENATO
Neste sentido podemos observar de forma sucinta como as três eras organizacionais do
século XX se apresentaram divididas em: Era Industrial Clássica, Era Industrial Neoclássica
e a Era Industrial da Informação.
As características de cada uma delas, nos permite compreender melhor as práticas de
lidar com as pessoas que participam das organizações e também compreender como o
mundo globalizado tem influenciado as mudanças que ocorreram nas empresas.
Tanto na era clássica, quanto na neoclássica e também na da informação, as pessoas
estavam dentro de uma organização, as pessoas estão dentro de uma estrutura sim e dentro
desta estrutura existe uma forma de gerir.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas
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Foi nesse período que a estrutura organizacional foi caracterizada por um formato pira-
midal e centralizador, com departamentalização funcional, modelo burocrático, centra-
lização das decisões no topo, estabelecimento de regras e regulamentos internos para
disciplinar e padronizar o comportamento dos participantes (CHIAVENATO, 2006).
Nessa época existia a figura do capataz, o qual era responsável pelas funções do atual
departamento de recursos humanos hoje, como contratação e demissão de funcionários em
uma fábrica.
E, a partir de 1910, iniciou-se o taylorismo, ideia que revolucionou o mundo dos negócios
com seus experimentos, os quais tiveram sua principal ênfase nas tarefas, no modo como os
funcionários realizavam os seus deveres.
Na era clássica tem-se um formato piramidal e vai mostrar para uma verticalização exis-
tente e uma grande quantidade de níveis hierárquicos.
Então, percebe-se a grande quantidade de níveis hierárquicos existentes.
5m
Se tem-se uma grande quantidade, tem-se uma hierarquia expressa, tem-se aspectos
formais, uma estrutura totalmente definida que a tomada de decisão ela ocorre no centro,
ocorre uma centralização.
Organizações dessa época são dotadas de normas e regras para que se tenha controle
desse comportamento.
O surgimento dos departamentos pessoais, ou seja, as relações industriais tem-se uma
grande preocupação com o chão de fábrica.
Na Era Clássica, existia um departamento (relações industriais). Este momento traz como
característica os aspectos burocráticos, as ideias de regulamento e regras, a hierarquia, a
verticalização, a centralização.
Nessa época, existia a figura do capataz, o qual era responsável pelas soluções do atual
Departamento de Recursos Humanos, como contratação e demissão de funcionários em
uma fábrica.
A partir de 1910 iniciou a visão de Taylorismo, ideia que revolucionou o mundo dos negó-
cios com seus experimentos, os quais tiveram sua principal ênfase nas tarefas de modo de
no modo como os funcionários realizavam seus deveres, ou seja, suas atividades.
Castro (2002) afirmam: a partir dos anos 1910 tem início o taylorismo, forma prescritiva
de gestão em que o controle burocrático assumiu o mundo dos negócios.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas
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As linhas hierárquicas trazem justamente essa demonstração de se ter uma grande quan-
tidade de níveis hierárquicos.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas
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Compreendendo o período de 1950 a 1990, tendo início no final da Segunda Guerra Mun-
dial, a industrialização neoclássica trouxe grandes mudanças no mundo das organizações.
Segundo Chiavenato (2006, p. 24), “as mudanças passaram a serem mais rápidas, mais
intensas e pouco previsíveis”.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas
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Dessa forma, com todo esse avanço, os modelos funcional e burocrático, centralizador
e piramidal não conseguiam acompanhar na mesma velocidade, com isso “as organizações
tentaram novos modelos de estruturas que pudessem proporcionar-lhes mais inovação e
melhor ajustamento às novas condições”.
Foi nessa época que surgiram os novos modelos de estrutura organizacional, com os
quais se buscaram estratégias que pudessem proporcionar inovação e acompanhar os avan-
ços do mundo industrial.
25m
E através dessa busca e tentativa de melhoramento, os recursos humanos começaram
a ser valorizados, pois se perceberam os seus importantes papéis, deixando-se agora para
trás a antiga visão das Relações Industriais do homem – o qual era visto como um mero com-
ponente industrial – em nome de um conceito mais evoluído da Administração de Recur-
sos Humanos.
Conforme Chiavenato (2006): A cultura organizacional deixou de privilegiar as tradições
passadas e passou a concentrar-se no presente, enquanto o conservantismo cedeu lugar à
inovação. A velha concepção de Relações Industriais foi substituída por uma visão da Admi-
nistração de Recursos Humanos. As pessoas como recursos vivos e não como fatores iner-
mes de produção.
Esta era é ligada à administração de recursos humanos.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron Lemos Moura.
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siva deste material.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas II
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Na era industrial neoclássica, os aspectos de cultura vão ser modificados, aquela forma
de pensar, de estabelecer normas, ideias e comportamentos vai passar por um processo de
inovação e os aspectos tradicionais não vão ser mais mantidos e também vão se modificar.
Quando se começa a estudar cultura organizacional, percebe-se que o pensamento do
fundador, que se encontra enraizado através dos chamados pressupostos básicos, serve
justamente para mostrar o contexto evolutivo. Dentro dessa modernização, é necessário
acompanhar essa tendência.
Conforme Chiavenato (2006): “A cultura organizacional deixou de privilegiar as tradições
passadas e passou a concentrar-se no presente, enquanto o conservantismo cedeu lugar à
inovação. A velha concepção de Relações Industriais foi substituída por uma visão da Admi-
nistração de Recursos Humanos. As pessoas como recursos vivos e não como fatores iner-
mes de produção”.
Essas palavras de Chiavenato significam, em forma de linha do tempo:
Na época do departamento pessoal, ele queria que se viesse a atribuir aquela orientação
no chão de fábrica; ou seja, o nível operacional deveria fazer o cumprimento da legislação,
como admissão, demissão, férias, jornada de trabalho etc. Nessa época, foram criados os
sindicatos e uma legislação trabalhista; não existia preocupação com treinar funcionários.
Na época da administração de RH, o funcionário é dotado de conhecimento e precisa ser
capacitado. Hoje, no nível estratégico, a gestão de pessoas é integrada ao planejamento
estratégico.
A respeito da estrutura, o desenho matricial da era industrial neoclássica, na imagem
abaixo, traz uma ideia híbrida:
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas II
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A era da informação (gestão de pessoas) teve seu início por volta de 1990 e se estende
até a época atual. O seu principal fator característico é a mudança, pois, como se vê, o
mundo está em constante evolução e avanço. A informação encontra-se em constante velo-
cidade, permitindo, assim, que haja uma maior competitividade entre as organizações.
As pessoas precisam estar cada vez mais aptas e ter um conhecimento; hoje as orga-
10m
nizações exploram a competência dos seus funcionários, pois seu conhecimento gera para
eles uma grande habilidade. A habilidade, portanto, é o desenvolvimento do conhecimento,
que, por sua vez, são as informações que o indivíduo tem sobre determinado assunto ou
determinada situação.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas II
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O funcionário junta conhecimento e habilidade a sua experiência, a seu dia a dia, além
de atitude, proatividade. Hoje, as organizações brigam por mercado e precisam ter pessoas
capacitadas que possam executar as atividades a elas atribuídas dentro da organização refe-
rentes a determinado cargo.
É possível perceber que os cargos estão mudando; de acordo com a complexidade e a
inovação, as organizações tendem a acompanhar essa grande crescente. A forma de recru-
tar hoje é totalmente diferente da de vinte ou trinta anos atrás, assim como cursos fornecidos
anteriormente (como o curso técnico de datilografia) já não existem mais. Nota-se, portanto,
uma ocorrência de mutabilidade que precisa ser acompanhada.
Um grande fator de destaque é a tecnologia, que surge com grande avanço; o compu-
tador ganha espaço na vida diária dos executivos e nos processos nas fábricas, facilitando
assim a produção e trazendo economia às atividades desenvolvidas. Assim houve também a
exigência de habilidades específicas para manipular os novos equipamentos que surgiram.
Fidelis e Banov (2007, p.23) afirmam: “Aceleram-se as mudanças tecnológicas alte-
rando a forma de gerenciar pessoas. Tecnologia de produção exige habilidades específi-
cas. Nos escritórios, muitas funções passam a ser desenvolvidas por máquinas, com maior
eficiência e economia. O microcomputador começa a fazer parte da vida do executivo e apa-
recer nas fábricas”.
Segundo Chiavenato (2006), os processos organizacionais tornam-se mais importantes
do que os órgãos que constituem a organização. Com isso, já é possível verificar um grande
contraste com a era clássica, quando havia uma estrutura estática e burocrática.
Assim, ainda na visão de Chiavenato (2006, p.25): “Os órgãos (sejam departamentos
ou divisões) tornam-se provisórios e não definitivos, os cargos e funções passaram a serem
constantemente redefinidos em razão das mudanças no ambiente e na tecnologia, os pro-
dutos e serviços passaram a ser continuamente ajustados às demandas e necessidades do
cliente, agora dotado de hábitos mutáveis e exigentes”.
Nesse contexto evolutivo, é praticamente obrigatório o acompanhamento que se deve ter,
pois a competitividade é uma realidade e uma grande tendência dentro das organizações.
Sendo assim, os aspectos da era clássica não são mais utilizados, os cargos estão sendo
enriquecidos e sofrendo novos desenhos, pois a tecnologia exige novos conhecimentos. É
15m
necessário adaptar-se aos dias de hoje, em que praticamente ninguém consegue mais viver
sem ter um computador ou um celular, tecnologias que vieram para fazer com que o desen-
volvimento e a competitividade se acirrassem.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas II
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As estruturas com órgãos estáveis passam a não ser mais predominantes, pois o novo
ambiente necessita de equipes multifuncionais de trabalho. Dessa forma, as empresas
começam a funcionar sem limites de tempo, espaço ou distância.
Outro ponto relevante é que o mercado de trabalho industrial perdeu sua procura em vir-
tude do mercado de serviços, pois “o trabalho manual passou a ser substituído pelo traba-
lho mental”.
Nesse contexto, as pessoas passaram a ser enxergadas como seres inteligentes, com
capacidades singulares, conhecimento, habilidades, técnicas e competências. Dessa forma,
o significado da Gestão de Pessoas teve uma grande conversão, do ponto em que um indiví-
duo era visto como uma máquina para o maior bem intangível das organizações.
Assim, para Chiavenato (2014) a Administração de Recursos Humanos (gestão de
pessoas) representa a maneira como as organizações procuram lidar com as pessoas que
trabalham em conjunto em plena era da informação. Não mais como recursos organizacio-
nais que precisam ser passivamente administrados, mas como seres inteligentes e proati-
vos, capazes de responsabilidades e iniciativa, dotados de habilidade e conhecimentos que
ajudam a administrar os demais recursos organizacionais inertes e sem vida própria.
Assim, a Gestão de Pessoas tem se tornado cada vez mais importante nas organizações,
fazendo-se então a necessidade de estudar esse tão importante papel das mesmas, e salien-
tar sua relevância para as mudanças que ocorrem no universo empresarial.
Observe abaixo o desenho orgânico da era da informação e suas características lista-
das em seguida:
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas II
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Até agora, foram abordadas as ideias ligadas aos aspectos estruturais da época e suas
20m
características. O quadro a seguir detalha cada um desses períodos e dele costumam ser
retiradas as questões de provas:
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas III
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O quadro a seguir, visto na aula anterior, foi retirado da obra de Chiavenato e traz as três
etapas, abordando as atividades:
A antiga Administração de Recursos Humanos (ARH) cedeu lugar a uma nova aborda-
gem: a Gestão de Pessoas (GP). Nesta nova concepção, as pessoas deixam de ser simples
recursos (humanos) organizacionais para serem abordadas como seres dotados de inteli-
gência, personalidade, conhecimentos, destrezas, aspirações e percepções singulares. São
os novos parceiros da organização (CHIAVENATO, 1999, p. 31).
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas III
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Esses fatos mostram que se está evoluindo para uma nova forma de Gestão de Recur-
sos Humanos, que vem sendo designada principalmente como Gestão de Pessoas, embora
também se fale em Gestão de Talentos, Gestão de Parceiros, Gestão de Capital Humano,
Gestão do Capital Intelectual, etc. A Gestão de Pessoas, no entanto constitui, ainda, uma ten-
dência que se manifesta mais no meio acadêmico que propriamente nas empresas, visto que
a expressão mais evidente de sua existência tem sido dado pelas revisões das obras relativa
à Gestão de Recursos Humanos e aos cursos que vêm sendo oferecidos por instituições
5m
especializadas. De qualquer maneira, constata-se que a Gestão de Pessoas vem ganhando
adeptos, já que muitas empresas anunciam a disposição para tratar de seus empregados real-
mente como parceiros, incentivando sua participação nas decisões e utilizando ao máximo o
talento das pessoas para obtenção da sinergia necessária para seu desenvolvimento (GIL,
2001, p. 24).
Para Chiavenato, existem três etapas na evolução da gestão de pessoas: departamento
pessoal, administração de RH e gestão de pessoas. Na evolução, administração de recursos
humanos não é sinônimo de gestão de pessoas, são momentos distintos com características
distintas. Entretanto, no conceito, são sinônimos, e isso será mais detalhado posteriormente.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas III
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Era Informação
Período Após 1990
Fluida, ágil e flexível, totalmente descentralizada. Ênfase nas
Estrutura organizacional predominante
redes de equipes multifuncionais
Teoria Y. Foco no futuro e no destino. Ênfase na mudança e
Cultura organizacional predominante
na inovação. Valor ao conhecimento e à criatividade
Mutável, imprevisível, turbulento, com grandes e intensas
Ambiente organizacional
mudanças
Pessoas como seres humanos proativos e inteligentes que
Modos de lidar com as pessoas devem ser impulsionados. Ênfase na liberdade e no compro-
metimento para motivar as pessoas
Administração de pessoas Gestão de pessoas
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas IV
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Como visto na aula anterior, o professor Chiavenato traz três etapas da gestão de pes-
soas: departamento pessoal, administração de recursos humanos e gestão de pessoas. Fis-
cher, por sua vez, apresenta quatro etapas: departamento de pessoal, gestão do comporta-
mento, gestão estratégica e gestão por competência. Já Marras, nesse contexto, traz cinco
fases: contábil, legal, tecnicista, administrativa e estratégica.
5m
• Departamento de pessoal;
• Gestão do comportamento;
• Gestão estratégica; e
• Vantagem competitiva.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas IV
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Segundo Chiavenato (2000), com a influência da Teoria das Relações Humanas nasceu
a necessidade de corrigir a tendência à desumanização do trabalho surgida com a apli-
cação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores tinham de
se submeter.
Essa ideia é reforçada por Fischer (2002) quando escreve que o que provocou uma nova
orientação no foco da ação da gestão de recursos humanos foi a utilização da psicologia
como ciência capaz de apoiar a compreensão e a intervenção na vida. Sendo assim, a admi-
nistração de recursos humanos deixou de concentrar-se exclusivamente nas tarefas, nos
custos e na produtividade para atuar sobre o comportamento das pessoas. Diferentemente
da administração de pessoal, a gestão de recursos humanos estaria voltada para a integra-
ção, o comprometimento dos empregados, a flexibilidade, a adaptabilidade, a qualidade, a
motivação e a liderança.
Ainda segundo Fischer (2002, p. 23), “o modelo que reconhece o comportamento humano
como foco principal da gestão se articula em torno dos binômios envolvimento-motivação,
fidelidade-estabilidade e assistência-submissão”.
Fischer (2002) afirma que, entre 1970 e 1980 percebeu-se a necessidade da vinculação
da gestão de pessoas às estratégias da organização através de um estudo realizado por
pesquisadores da Universidade de Michigan, onde perceberam que:
A gestão de recursos humanos deveria buscar o melhor encaixe possível com as políticas
empresariais e os fatores ambientais. Para isso, os planos estratégicos dos vários processos
15m
de gestão de recursos humanos seriam derivados das estratégias corporativas da empresa.
(FISCHER, 2002, p. 24). Assim, esse modelo traz uma ideia de visão global, que aborda toda
a organização, que sofre influência do ambiente externo, além das ideias de missão, visão
e valores.
Albuquerque corrobora com essa afirmativa de Fischer, afirmando que o termo “adminis-
tração estratégica de recursos humanos” também surge na década de 1980, sob a influência
da literatura internacional oriundas das críticas ao papel burocrático e nas fraquezas da área
e também pelas pressões ambientais sofridas, o qual define como conceito de adminis-
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas IV
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tração estratégica: “um processo amplo que permite a organização procurar atingir o seu
propósito ao longo do tempo. Esse processo abrange a visão, a formulação e a implementa-
ção, bem como o feedback contínuo e a avaliação dos resultados, tendo em vista orientar e
empreender as ações organizacionais de natureza estratégica, tática e operacional.” (ALBU-
QUERQUE, 2002, p. 40).
É com o surgimento da gestão estratégica de recursos humanos, em que o papel dos
colaboradores está vinculado às estratégias da empresa, alinhados ao comprometimento
mútuo, sendo eles vistos como parceiros da organização geram maiores resultados, e as
empresas por sua vez, investem mais no funcionário para conseguir um maior desempenho.
Para Mascarenhas (2004), gestão de pessoas tem sofrido grandes transformações nos
últimos tempos no que se refere ao mercado de trabalho, essas transformações, tem ocorrido
em especial nos últimos anos, devido às tendências de estímulos à aprendizagem e ao auto-
gerenciamento dos colaboradores, a realização de processos de negócios sem restrições
físicas de se estar na mesma localidade, e por alterações dos vínculos formais e tradicionais
de emprego.
Chiavenato (2004) tem um pensamento parecido com Mascarenhas quando diz que a
área de gestão de pessoas é a que mais sofre mudanças nas áreas empresariais, e os fato-
res que contribuem para isso são: as mudanças econômicas, tecnológicas, sociais, culturais,
legais, políticas, demográficas e ecológicas, o que causa imprevisibilidade e incertezas para
as organizações.
São tantas as mudanças nessa área que até o nome muda constantemente, que de
acordo com Chiavenato (2004) o termo administração de recursos humanos (ARH) está
sendo substituído em muitas organizações por: gestão de talentos humanos, gestão de par-
ceiros ou de colaboradores, gestão do capital humano, administração do capital intelectual e
gestão de pessoas ou gestão com pessoas.
De acordo com Fischer (2002, p. 25), “a ênfase na competição, presente nas obras de
autores como Porter, Hammel e Prahalad, direciona de forma decisiva toda a teoria organi-
zacional e cria as bases do surgimento de um modelo de gestão de pessoas baseado em
competências”.
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas V
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Como visto anteriormente, o professor Chiavenato traz três etapas da gestão de pessoas:
departamento pessoal, administração de recursos humanos e gestão de pessoas. Fischer,
por sua vez, apresenta quatro etapas: departamento de pessoal, gestão do comportamento,
gestão estratégica e gestão por competência. Já Marras traz cinco fases, que serão aborda-
das nessa aula.
A gestão de pessoal é dividida por fases, de acordo com Marras (2009, p.25). O autor
evidencia uma pesquisa feita em 1997 pela professora TOSE da Faculdade de Administra-
ção da Pontifícia Universidade de Católica de São Paulo para sua tese de mestrado, a qual
mostra com base em suas pesquisas cinco fases na evolução do perfil de RH e suas respec-
tivas épocas.
Essas fases foram apresentadas respectivamente:
• Contábil (1930);
• Legal (1930 a 1950);
• Tecnicista (1950 a 1965);
• Administrativa (1965 a 1985); e
• Estratégica (1985 até os dias atuais).
5m
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas V
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Linha do tempo:
Obs.: Tanto a área contábil quanto a área legal são voltadas ao departamento pessoal.
Conforme Dutra (2009, p. 17), gestão de pessoas é “um conjunto de políticas e práticas
que permitem a conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas para que
ambas possam realizá-las ao longo do tempo”. Este autor propõe que pode-se identificar três
fases da gestão de pessoas:
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Origem e Evolução da Gestão de Pessoas V
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• Operacional:
– Até a década de 60;
– O objetivo da gestão de pessoas era basicamente preocupar-se com a operaciona-
lização de captação, treinamento, remuneração, informações etc.
20m
• Gerencial:
– Dos anos 60 até o início dos anos 80;
– A gestão de pessoas passa a colaborar nos diferentes processos da organização,
sendo requisitada como parceira nos processos de desenvolvimento organizacional.
• Estratégica:
– A partir dos anos 80, a gestão de pessoas começa a assumir um papel estratégico
na internacionalização de novos conceitos de pensar nas pessoas como geração de
valor para as organizações.
25m
Obs.: A gestão de pessoas é a área especializada, que possui conhecimento técnico das
atividades.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas
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Observação: Vale destacar aqui que quando os autores citam “agregar, aplicar, recom-
pensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas”, estão incluindo os processos de GP,
atribuindo as áreas de atuação de suas atividades e trazendo diretamente os nomes dos
processos.
• GP: área que constrói talentos por um conjunto integrado de processos e cuida do
capital humano das organizações, o elemento fundamental do seu capital intelectual e
a base do seu sucesso.
Vale destacar que essa aula fala do conceito, que é diferente de abordar a evolução (uma
forma de poder descrever como esses fatos ocorreram de forma evolutiva). No caso do con-
ceito, a doutrina não se preocupou em estabelecer somente a ideia de gestão de pessoas
ou de recursos humanos – logo, na forma conceitual, pode aparecer qualquer um dos dois.
25m
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas II
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10m
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas II
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-se”. Para Chiavenato (2008), o talento humano envolve quatro aspectos, conforme pode ser
observado no quadro a seguir:
20m
Perceba que o capital humano, dentro da organização, traz contexto intelectual, um capi-
tal que nos permite fazer uma medição através do conhecimento e da habilidade, de suas
competências em realizar as atividades e ser proativo no dia a dia.
É isso que nos leva ao equilíbrio organizacional, que será melhor explorado logo abaixo:
Equilíbrio organizacional
A Teoria do Equilíbrio Organizacional, também chamada de Reciprocidade Organizacio-
nal, afirma que a organização é um sistema que recebe “contribuições” de diversos partici-
pantes e, em contrapartida, oferece “incentivos” a esses participantes.
Em outras palavras, a Teoria defende a ideia de que o sucesso organizacional depende
de uma adequada relação de troca (relação de reciprocidade) entre a organização e seus
participantes.
Vejamos alguns conceitos básicos relacionados ao Equilíbrio Organizacional:
• Incentivos ou alicientes: são “pagamentos” que a organização faz aos seus participan-
tes (como salários, benefícios, prêmios de produção, gratificações, elogios, oportuni-
dades de crescimento e promoção, reconhecimento, etc.).
25m
• Utilidade dos incentivos: cada incentivo que a organização oferece, possui um “valor
de utilidade” diferente para cada participante. Ou seja, a “utilidade” de cada incentivo
varia de indivíduo para indivíduo. Em outras palavras, a utilidade de cada incentivo é
subjetiva para cada indivíduo e depende de suas necessidades pessoais.
• Contribuições: são os “pagamentos” que cada participante efetua para a organiza-
ção (como trabalho, dedicação, esforço, desempenho, assiduidade, pontualidade, leal-
dade, reconhecimento, etc.).
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas II
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas III
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O PULO DO GATO
O assunto a seguir é muito cobrado pelas bancas. Dê atenção especial.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas III
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Este tópico explora uma doutrina, sua evolução básica e outros pensamentos – obras
mais antigas que trazem ideia de subsistemas. Os processos, por outro lado, fazem parte de
uma ideia nova que substitui os subsistemas. A gestão de pessoas é um conjunto de políticas
e processos/práticas, conjunto no qual os processos estão incluídos.
E processos nada mais são que as atividades desenvolvidas pela gestão de pessoas,
como, por exemplo, recrutamento e seleção. São, ao todo, seis processos.
5m
A GP consiste em várias atividades integradas entre si no sentido de obter efeitos sinér-
gicos e multiplicadores tanto para as organizações quanto para as pessoas que nelas tra-
balham. O conceito de processos de GP são adotados para: O que é gestão de pessoas?
No seu trabalho, cada administrador – seja ele o presidente, diretor, gerente ou executivo
– desempenha as quatro funções administrativas que constituem o processo administrativo:
planejar, organizar, dirigir e controlar. A GP procura ajudar o administrador a desempenhar
todas essas funções porque ele não realiza seu trabalho sozinho, mas por meio das pessoas
que formam sua equipe. Com sua equipe, o executivo alcança metas, objetivos e resultados.
Os seis processos básicos de gestão de pessoas A GP é um conjunto integrado de pro-
cessos dinâmicos e interativos. Os seis processos básicos de GP são os seguintes:
1. Processos de agregar pessoas: Utilizados para incluir novas pessoas na empresa.
→ Recrutamento e Seleção: Enquanto recrutamento atrai as pessoas, é a seleção quem
vai, de fato, selecioná-las.
10m
→ Integração
O processo de agregar pode receber as seguintes nomenclaturas: Pode ser uma provi-
são ou pode ser um suprimento.
O processo de agregar só pode selecionar pessoas que tenham feito parte do recruta-
mento (que justamente atrai candidatos para um vaga aberta).
2. Processos de aplicar pessoas: Utilizados para desenhar as atividades que as pessoas
realização na empresa.
→ Desenho organizacional → Avaliação de desempenho
O desenho organizacional vai trazer um desenho de cargos, que compreende a descri-
ção e a análise de cargos, bem como a ideia de orientação de pessoas.
15m
A avaliação de desempenho é uma forma de mensurar as atividades executadas pelos
funcionários.
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preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron.
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O PULO DO GATO
O assunto a seguir é muito cobrado pelas bancas. Dê atenção especial.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas III
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Este tópico explora uma doutrina, sua evolução básica e outros pensamentos – obras
mais antigas que trazem ideia de subsistemas. Os processos, por outro lado, fazem parte de
uma ideia nova que substitui os subsistemas. A gestão de pessoas é um conjunto de políticas
e processos/práticas, conjunto no qual os processos estão incluídos.
E processos nada mais são que as atividades desenvolvidas pela gestão de pessoas,
como, por exemplo, recrutamento e seleção. São, ao todo, seis processos.
5m
A GP consiste em várias atividades integradas entre si no sentido de obter efeitos sinér-
gicos e multiplicadores tanto para as organizações quanto para as pessoas que nelas tra-
balham. O conceito de processos de GP são adotados para: O que é gestão de pessoas?
No seu trabalho, cada administrador – seja ele o presidente, diretor, gerente ou executivo
– desempenha as quatro funções administrativas que constituem o processo administrativo:
planejar, organizar, dirigir e controlar. A GP procura ajudar o administrador a desempenhar
todas essas funções porque ele não realiza seu trabalho sozinho, mas por meio das pessoas
que formam sua equipe. Com sua equipe, o executivo alcança metas, objetivos e resultados.
Os seis processos básicos de gestão de pessoas A GP é um conjunto integrado de pro-
cessos dinâmicos e interativos. Os seis processos básicos de GP são os seguintes:
1. Processos de agregar pessoas: Utilizados para incluir novas pessoas na empresa.
→ Recrutamento e Seleção: Enquanto recrutamento atrai as pessoas, é a seleção quem
vai, de fato, selecioná-las.
10m
→ Integração
O processo de agregar pode receber as seguintes nomenclaturas: Pode ser uma provi-
são ou pode ser um suprimento.
O processo de agregar só pode selecionar pessoas que tenham feito parte do recruta-
mento (que justamente atrai candidatos para um vaga aberta).
2. Processos de aplicar pessoas: Utilizados para desenhar as atividades que as pessoas
realização na empresa.
→ Desenho organizacional → Avaliação de desempenho
O desenho organizacional vai trazer um desenho de cargos, que compreende a descri-
ção e a análise de cargos, bem como a ideia de orientação de pessoas.
15m
A avaliação de desempenho é uma forma de mensurar as atividades executadas pelos
funcionários.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas V
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Essa aula será sobre os processos de gestão de pessoa sob a visão do professor Joel
Dutra, que divide a gestão em três processos – diferente das seis vistas anteriormente.
Processos de Gestão de Pessoas (visão de Dutra)
Segundo Dutra (2009) é possível estruturar um modelo de gestão de pessoas a partir de
três grandes processos, cujas práticas encontram-se enumeradas no Quadro abaixo.
→ processo de movimentação:
→ processo de desenvolvimento:
Que oferece condições e estimula a evolução das competências das pessoas, alinhadas
às necessidades da organização.
Existe o treinamento, o aprendizado organizacional, a gestão de conhecimento, a gestão
por competência. Então tenha atenção, pois o processo de desenvolvimento sempre envolve
ganho de alguma forma.
→ processo de valorização:
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GESTÃO DE PESSOAS
Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas V
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Processo de movimentação:
Processo de desenvolvimento:
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas VI
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ATENÇÃO
Dentro do processo de valorização, Dutra estabelece a ideia de uma remuneração e de um
reconhecimento profissional pelas atividades que são desempenhadas.
Caso seja um processo de desenvolver, o desenvolvimento em si, aumenta a capacidade
das pessoas. Também nesse processo, ele traz o desempenho, que são os resultados
atingidos (anteriormente mensurados, se atingidos); temos a carreira, que a própria orga-
nização define e traz a ideia de estruturação, planejamento, execução, acompanhamento
de uma sequência de posições de trabalho.
5m
O professor Dutra traz os conceitos de movimentação (contratação, internalização, trans-
ferência, expatriação e recolocação), de desenvolvimento (carreira, desenvolvimento e de-
sempenho) e valorização (remuneração e reconhecimento).
Observação: Imaginemos que há muito tempo atrás o processo era feito da seguinte forma:
Após um dos colaboradores da Empresa Gran Cursos ser desmembrado da organização.
Qual é a ação do setor financeiro?
Ele enviará para o setor de RH uma solicitação para que essa vaga que se encontra em
aberto seja preenchida. O RH fará o recrutamento, seleção e entregará o resultado para
o setor financeiro. A pessoa contratada, após três dias de trabalho decide se desligar da
empresa, logo, o RH precisará refazer todo o processo de recrutamento novamente. Isso
custará para a empresa custos e tempo.
Na visão moderna, o gestor de linha pode participar de qualquer fase do processo.
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Equilíbrio Organizacional e Características da Gestão de Pessoas VI
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preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron Lemos Moura.
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