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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR

CENTRO UNIVERSITÁRIO TABOSA DE ALMEIDA – ASCES/UNITA

BACHARELADO EM DIREITO

BRENO HENRIQUE DE ARAUJO MACIEL

FICHAMENTO DO LIVRO DIREITO PROCESSUAL CIVIL DE


EDUARDO ARRUDA ALVIM, DANIEL WILLIAN GRANADO,
EDUARDO ARANHA FERREIRA 6° EDIÇÃO

CARUARU

2022
BRENO HENRIQUE DE ARAÚJO MACIEL

FICHAMENTO DO LIVRO “DIREITO PROCESSUAL CIVIL DE


EDUARDO ARRUDA ALVIM 6° EDIÇÃO EM REFERÊNCIA A
RESPOSTA DO RÉU

Fichamento apresentado ao professor Luís


Gustavo Simões Valença de Melo, do Centro
Universitário Tabosa de Almeida (Asces-
Unita), como requisito parcial pontuação na
disciplina Teoria Geral do Processo.

CARUARU
2022
Referência Bibliográfica
ALVIM, Eduardo A.; GRANADO, Daniel W.; FERREIRA, Eduardo A. Direito
processual civil. [Digite o Local da Editora]: Editora Saraiva, 2019. E-book. ISBN
9788553611416. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553611416/. Acesso em: 28
out. 2022.
Sobre o autor
Possui graduação e mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (1996) e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (2007). Atualmente é professor (bacharelado, especialização, mestrado e
doutorado) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC SP e da Faculdade
Autônoma de Direito - FADISP. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em
Direito Processual Civil, Direito Civil, Direito Tributário, Direito Processual Tributário,
Direito Administrativo, Direito Processual Constitucional, atuando principalmente nos
seguintes temas: processo judicial tributário, recursos, procedimentos especiais,
mandado de segurança, fazenda pública, dentre outros.
Períodos expressivos
Atitudes- RESPOSTA DO RÉU
“A resposta do réu comporta as defesas opostas à ação ajuizada pelo autor e,
também, um possível contra-ataque, consistente na propositura de reconvenção
contra o autor. Formalmente, por uma questão de simplificação, o CPC/2015 reúne
ambas as modalidades de resposta (defesas e reconvenção) na mesma
manifestação, que é a peça de contestação.”
RESPOSTA DO RÉU
““No CPC/1973, a contestação e a reconvenção eram apresentadas em peças
autônomas, já que, substancialmente, diferem em seu conteúdo. A simplificação do
CPC/2015, entretanto, elimina esse formalismo. Ainda assim, é importante diferenciar:
substancialmente, a contestação é a peça de defesa do réu; já a reconvenção não
contém uma defesa, senão que uma nova ação, proposta pelo réu contra o autor. O
fato de se encontrarem, ambas, na mesma peça processual, não modificam sua
natureza jurídica: tanto a contestação como a reconvenção são modalidades de
resposta do réu, ainda que só a primeira configure uma defesa propriamente dita;
enquanto a segunda se relaciona com verdadeiro exercício do direito de ação por
provocação do réu, que fórmula pedido de tutela jurisdicional contra o autor,
ampliando os limites objetivos da relação jurídica processual, que passa a ter duas
lides...”
RESPOSTA DO RÉU - Contestação
“O réu poderá apresentar contestação na ação consignatória, nos termos do
art.544 do CPC/2015, podendo alegar, além de eventuais questões preliminares
arroladas no art. 337 do CPC/2015. Já se sublinhou que a competência prevista no
art. 540 do CPC/2015 é relativa, cabendo a alegação de incompetência em sede
preliminar, sob pena de prorrogação.”
RESPOSTA DO RÉU - Contestação
“Em primeiro lugar, poderá o credor alegar que não demorou, nem se recusou
a receber a quantia ou coisa devida, matéria de defesa que poderá ser alegada
quando a consignatória for fundada em uma das hipóteses do art. 335, I ou II, do
CC/2002. Trata--se de matéria de fato13, cuja prova deverá ser feita pelo autor, já que
o réu não trouxe fato novo impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do devedor,
apenas se opõe à versão dos fatos por ele narrada (art. 373, I e II, do CPC/2015)..”

RESPOSTA DO RÉU - Reconvenção


“A reconvenção vem prevista no art. 343 do CPC/2015. Estatui o art. 343: “Na
contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria,
conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa”. Cabe que se examinem
minuciosamente os conceitos previstos em referido dispositivo. Como tantas vezes
salientado ao longo deste capítulo, o CPC/2015 alterou a sistemática do CPC/73 ao
determinar que a reconvenção seja apresentada pelo réu na contestação,
dispensando a necessidade de apresentação de uma peça autônoma. Porém, mesmo
que apresentada na mesma peça processual, a reconvenção tem conteúdo e objetivo
diverso da contestação propriamente dita.”
RESPOSTA DO RÉU - Reconvenção
“A reconvenção é uma nova ação dirigida pelo réu (reconvinte) contra o autor
(reconvindo), no mesmo processo por este instaurado contra aquele. Trata-se de
instituto que foi idealizado em atendimento ao princípio da economia processual,
ensejando a tramitação e o julgamento conjunto de litígios conexos. Como se verá
adiante, a conexão a que alude o art. 343 como pressuposto ensejador da
reconvenção deve se dar entre a reconvenção e a ação principal (o que haveria de
ensejar a reunião das ações, se propostas separadamente, nos termos do art. 55, §
1o), ou, ainda, entre a reconvenção e o fundamento de defesa.”

RESPOSTA DO RÉU - Reconvenção


“A regra geral é a de que o réu, ao apresentar defesa, não deduz, a
seu favor, um novo pedido de tutela jurisdicional (salvo nas ações tipicamente
dúplices, nas quais a própria contestação defensiva já amplia o objeto do processo,
prescindindo da reconvenção); limita-se a pleitear um julgamento de mérito
desfavorável ao autor que, em regra, não lhe acarreta o reconhecimento de um direito
material. Isso significa que o réu pode defender-se, porém, como regra, não ataca o
autor, não lhe dirige, expressa ou implicitamente, pedido algum.
Através da reconvenção, todavia, o réu formula pedido dirigido contra o autor,
transmudando-se as posições da ação originária: o réu passa a ser o reconvinte
(“autor” da reconvenção) e o autor passa a ser o reconvindo (“réu” da reconvenção).
Com o oferecimento da reconvenção, amplia-se o tema decidindo. Ao juiz não caberá,
apenas, decidir se o autor tem razão ou não; caber-lhe-á, também, dizer se assiste ou
não razão ao réu-reconvinte.
RESPOSTA DO RÉU – Revelia ART’S 344/346 CPC – CITAÇÃO - Aurum
Juridicamente, em acepção geral e ampla, revel designa o réu, seja em juízo
civil ou em juízo criminal, que não atende a chamado para acompanhar o processo,
que se intenta contra si. E, desse modo, não comparece ao processo nem
pessoalmente nem por mandatário regularmente constituído. No conceito civil, a lei
processual, segundo teor do artigo 34, considera réu revel “o citado que não
apresentar defesa no prazo legal, contra ele correndo os demais prazos
independentemente de intimação ou notificação.”
RESPOSTA DO RÉU – Revel – CITAÇÃO - Aurum
Réu revel é o demandado que não apresentou sua contestação aos fatos
expostos na petição inicial. Ele não rebateu as informações, não esclareceu os fatos,
ou seja, nada disse sobre o objeto do litígio. Mas, apenas basta não apresentar a
contestação para ser considerado revel? A ausência de contestação tem que ser
jurídica, como nos explica Daniel Amorim, no livro Manual de Direito Processual Civil.
Isso porque, há casos em que a contestação foi apresentada intempestivamente ou
em juízo diverso e distante do qual tramita o feito, e apesar de existir, não impede os
efeitos da revelia. Nesses casos, mesmo existente a contestação, ela não produz
efeitos, pois a forma em que foi realizada não foi correta, seja pelo prazo, seja por ter
sido protocolizada em local diverso. Nos casos em que a contestação é intempestiva,
embora não haja previsão legal expressa, a grande maioria dos juízes determina o
desentranhamento da contestação.”

Resenha da obra

O livro Direito Processual Civil aborda os principais entendimentos do processo


civil suas etapas e alterações que mudaram algumas leis e entendimentos, dentre os
vários pontos a serem observados demos o foco na resposta do réu, essa resposta
seria basicamente quando uma ação é ajuizada e o juiz determina a citação do réu ou
seja de acordo com o principio do contraditório as partes tem o direito de tomar o
conhecimento a cerca de todo o processo porém isso não significa que o réu tenha a
obrigação de se defender pois como constado no livro a palavra obrigação tem uma
relação com o direito material porém o que temos na verdade é um ônus processual,
ou seja se um réu quiser se defender ele pode e assim obter uma vantagem
processual, entretanto se não quiser ele obterá a revelia, ainda podendo usufruir da
contestação ou reconvenção, além de contestar o réu poderia alegar algumas
exceções tais como impedimento ou suspeição do juiz e a incompetência relativa do
juiz todos esses casos deveriam ser feitas em petições separadas segundo o
processo civil de 1973, outrora o novo código de processo civil reajustou esse quesito
e hoje podemos usar a contestação como única peça de defesa e assim podemos
usar as exceções em uma única petição, esses fatos foram esclarecidos suas
alterações em meio a produção desse fichamento, foram consultados também em
meio a citações a explicação da revelia, revel designa o réu, seja em juízo civil ou em
juízo criminal, que não atende a chamado para acompanhar o processo, que se intenta
contra si. E, desse modo, não comparece ao processo nem pessoalmente nem por
mandatário regularmente constituído, deste modo a resposta do réu vem a ser
esclarecidas suas etapas.
Referências Bibliográficas

(LIVRO BASE) ALVIM, Eduardo A.; GRANADO, Daniel W.; FERREIRA,


Eduardo A. Direito processual civil. [Digite o Local da Editora]: Editora Saraiva, 2019.
E-book. ISBN 9788553611416. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553611416/. Acesso em: 28
out. 2022.
(citações) https://www.aurum.com.br/blog/revelia/

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