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A Memória
88 "Human memory: A proposed system and its control processes", in K' W. Spence
and J. T. Spence (eds.), The Psychology of Learning and Motivation: Advances in
Research and Theory,vol.2,pp.89-195, Nova Iorque: Academic Press [N' T']'
8e Em informática, emprega-se o termo buffer (dispositivo ou í,J|ea úilizada para
aÍmazenar dados temporariamente) [N. T.]'
e0 cf. Robert J. Sternberg, Manuel de psychologie cognitive. Du laboratoire à la vie
quotidienne,trad. em francês de Alain Brossard, Bruxelas: De Boeck, 2007'
A MEITÓRIA 123
Efeito de primazia
90
80
70
Efeito de recência
60
\\-\
50
40
\-x
30
20
10
Iteml ltem2 ltem3 ltem4 ltems ltem6 ltemT ltemg ltem 9 ltem 10 ltem 11
;'- :ï9:9:1'.gi:illy74)
uonsultar nota 89 [N. T.].
rinha como coautor Graham Hitch
[N. r.]
126 A PSICOI,OGIA
' Leia as frases seguintes e recorde as últimas palavras de cada uma delas:
Ele tinha-a mimado quando era pequena e chateado quando era maior'
sobre os seus ombros
Ele tinha um crânio àlongado que estava colocado
como uma Pera num Prato'
um papel importante no
Os produtos de eletrónica digital desempenharão
vosso futuro.
para o lago estava desanuviada'
O táxi virou na Madison Avenue, onde a vista
' olhos se abriram, não havia o menor vislumbre
Quando, por Íìm, os seus
de vitória, nem sombra de ira'
Estatarefanãoétãofácilquantoparece!Considerar-se-áqueumadulto
forte extensão de memória;
capaz derecordar quatro pàluu'u' tem uma
uúi^o de duas palavras, fraca extensão de memória'
Fonte:MeredythDanemanePatriciaA.Carpenterg6,extraídodePsychologie
e Philip G' Zimbardoe7
izoOs), de Richard J. Gerrig
98
"Peut-on apprendre à connaitre et à contrôler son propre fonctionnement cognitif?",
scolaire et p rofes s ionnelle, 2l / l, pp. 27 - 46, 1992 tN. TJ.
L' Orientat ion
130 A PSICOLOGIA
Desenvolvimento da metamemór:a
A metamemoriafaz parte daquilo a que John H. Flavellee chamou
que temos sobre
metacognição, a qualìemete para os conhecimentos
o,nor.ó, próprios processos cognitivos' Neste sentido' a metamemória
seus próprios
remete puiu oì conhecimentos que o sujeito tem sobre os
a
p.oaaraã, mnemónicos, sobre o funcionamento da sua memória.Fazer
processo pões
um estudante perguntas do estilo <<Como aprendes? Que
que pensas ter aprendido
em prática p atamemorizar as tuas aulas? Será
sobre
suficientemente as lições?> equivale a interrogá-lo diretamente
os seus conhecimentos no que concerne ao seu próprio
funcionamento
número de
mnemónico. Outro exemplõ: se repetirem mentalmente um
porém'
telefone para decorá-lo, executam uma estratégia mnemónica;
quando deixam de repetir esse número porque acham que o decoraram
úem, aplicam uma estratégia metacognitiva'
A organizaçâo categorial
Organização hierárquica da rede semôntica
os conhecimentos conceptuais não existem isolados, independentes uns
dos outros, mas parecem organizados hierarquicamente sob a forma de
uma rede semântica.
Alan collins e Ross Quillian desenvolveram um modelo de repre-
sentação da informação semântica em termos de rede hierárquica donde
sobressai um princípio de economia cognitiva.
E possível distinguir várias subcategorias conceptuais. por exemplo,
uma categoria como <<animal>> tem várias subcategorias (aves, peixes,
etc), que contêm diversos membros (canário, avestruz, pintarroxo ou
tubarão, salmão, truta, por exemplo). A própria categoria <animal>> é
uma subcategoria de uma categoria mais vasta (por exemplo, a categoria
dos seres vivos). Parece existir um nível chamado nível básico no
- -
qual os indivíduos categorizam e pensem melhor nos conceitos. por
exemplo, quando vamos comprar maçãs, pensar unicamente em fruta
pode não ser suficientemente preciso, tal como pensar em reineta pode
revelar-se demasiado específico (exceto obviamente se for esse o tipo
de maçãs indicado paru a receita). para cada categoria, os indivíduos
codificam um protótipo, uma representação do membro mais central ou
mais específico da categoria.
i
ì
.l
132 A PSICOLOGIA
Tem pele
I
t Pode deslocar-se
/
Animal (->co^"
\R.rpiru
Tem longas
patas finas Pode morder Avermelhado
Pode cantar
Comestível
Canário AvestÍuz Grande Tubarão Salmão
Verificaraveracidadedecertosenunciadostaiscomo<opintar.
é um pássaro)) (categoria de base) ou
(O pintarroxo é um animal>>
roxo
entre o conceito e
(categoria superordenada) vai depender da distância
os indivíduos levam menos
à catãgoria dã pertença. No exemplo dado'
que à questão
tempú responder à pergunta <O pintarroxo é uma ave?> do
nO pit tarrõ^o é um animal?>, porque
(ave) é uma categoria superorde-
(animalD é uma categoria
nada imediat a paÍa(pintarroxo), enquanto
de uma categoria estão
superordenada mais áistante. A cada membro
associadas informações características desses conceitos. No gráfico, os
conceitosestãorepresentadosaoníveldoselementosdesignadoscomo
as relações entre os conceitos designam
relações de denominação
<<nós>>;
2.63
il
I34 A PSICOI,O(ìIA
várias
do médico e entrou na sala de espera p ara agtardar a sua vez. Folheou
revistas, Depois, o médico chegou, perguntou-lhe o motivo da sua
visita
e pediu-lhe que tirasse a roupa para o examinar' Depois da auscultação'
paulo veste-se enquanto o médico passa a receita. Antes de sair, Paulo
pagaa consulta à sãcretária do médico; depois, desloca-se àfatmâciapara
os medicamentos receitados pelo médico'
"o-p.ut
A noção de esquema postula que os acontecimentos são estrutura-
dos num quadro no seio do qual a sucessão de informações é causal
e
por-
temporalmente organizada. Os esquemas não incluem todos os
menores individuais de todas as nossas experiências, mas representam
uma experiência típica, média dos acontecimentos, incluindo o conjunto
de detalhes a que se prestou suficiente atenção; eles são
evolutivos em
função das experiências da nossa vida.
IJma vez ativado, um esquema (ou um guião) facilita o acesso às
infor-
informações que lhes estão associadas, fornecendo assim uma
maçãodescendentequeguiaautomaticamenteamemorizaçãooua
na
compreensão. Deste modo, patecerâque as informações armazenadas
memória fornecem por defeito o conjunto das informações eventualmente
não presentes de forma explícita, mas necessárias para a compreensão
e inclusive para a memorização da informaçáo affatar'
% acumulados
100%
Desenvolvimento progressivo
o/o
durante a infância
75
55 o/o
Emergência das
recordaçÕes pessoais
\
entre os 2-3 anos
25%
ror Cf. Darryl Bruce, Angela Dolan e Kimberly Phillips-Grant, "On the Transition from
Childhood Amnesia to the Recall of Personal Memories", Psychologícal Science,
vol. 11, n.'5, pp. 360-364, setembro de 2000, i'? Jacques Vauclair, Développement
du jeune enfant. Motricitë, perceptíon, cognition,Paris: Belin,2004 [N' T']'
A MEMÓRIA 137
ri
I38 A PSICOLOGIA