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A lei penal formal é a mais importante do direito penal, pois só ela pode criar delitos e

penas. A interpretação procura conformar o ato interpretativo aos princípios constitucionais


e aos valores fundamentais (segurança jurídica e justiça), dentro das margens legais.

formal: processo legislativo (lei complementar e ordinária)-- cria-se leis;

material: conteúdo que se cria regras---- ex: edital de concurso.

Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja


afastada a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por
ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade,
inexpressividade da lesão, e nenhuma periculosidade social.

Para acertar o principio da insignificância é preciso de mira!

M - Minima ofensividade do agente

I - inexpressividade do bem jurídico tutelado

R - Reduzidíssimo grau de reprovabilidade da conduta

A - Ausência de periculosidade

OFENSIVIDADE / LESIVIDADE: para um fato ser típico, deverá haver lesão ou perigo
concreto de lesão a um bem jurídico.

ALTERIDADE: é um subprincípio da lesividade, porém ele é + ESPECÍFICO, pois


preconiza que, somente haverá crime SE o bem jurídico atingido FOR DE TERCEIRO! É
justamente por isso que dizem esse princípio veda a autolesão.

Julia, primária e de bons antecedentes, verificando a facilidade de acesso a


determinados bens de uma banca de jornal, subtrai duas revistas de moda, totalizando o
valor inicial do prejuízo em R$15,00 (quinze reais). Após ser presa em flagrante, é
denunciada pela prática do crime de furto simples, vindo, porém, a ser absolvida
sumariamente em razão do princípio da insignificância.

O princípio decorre do entendimento de que o direito penal não deve se preocupar com
condutas em que o resultado não é suficientemente grave a ponto de não haver
necessidade de punir o agente nem de se recorrer aos meios judiciais, por exemplo, no
caso de um leve beliscão, uma palmada, ou furto de pequeno valor.

Para que possa ser utilizado, o princípio deverá ser verificado em cada caso concreto, de
acordo com as suas peculiaridades, sendo obrigatória a presença dos referidos requisitos.

O STF considera como crimes incompatíveis com o Princípio da Insignificância os crimes


mediante violência ou grave ameaça à pessoa; tráfico de drogas; e crimes de falsificação.

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