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Manual de Manobras
Manual de Manobras – Aeroclube de Blumenau 2
Controle de revisões
Revisão
Data Nome Assinatura
número
Original Setembro/2010 Rolf Bauke
Responsável: Rolf Bauke
Instrutores: Emilio
Revisão Julho/2012 Mansur, Fernando Meyer,
Sergio Figueiredo e
Marcello Hradec
Sérgio Figueiredo
Léo Wagner Rosa
Maicon Alex Costa Ramos
Revisão Outubro/2015 Eliton Gabriel Raimondi
Samir M. de Oliveira Filho
Gilberto Ziebarth
Jorge Treml
Manual de Manobras – Aeroclube de Blumenau 3
Índice
1. Introdução ................................................................................................... 4
2. Decolagem .................................................................................................. 4
3. Saída do Circuito ........................................................................................ 5
4. Subida Para a Área de Instrução ................................................................ 6
5. Atitude do Avião .......................................................................................... 6
6. Voo em Linha Reta Horizontal (VLRH)........................................................ 6
7. Voo em Subida............................................................................................ 7
8. Voo Planado................................................................................................ 7
9. Curvas......................................................................................................... 8
9.1. Curvas de Pequena Inclinação ............................................................ 9
9.2. Curvas de Média Inclinação................................................................. 9
9.3. Curvas de Grande Inclinação............................................................... 9
9.4. Curvas em Subida e em Voo Planado ............................................... 10
10. Mudanças de atitude ................................................................................. 10
11. Coordenação Elementar (1° tipo).............................................................. 13
12. Coordenação Avançada (2º tipo) .............................................................. 14
13. Coordenação Atitude/Potência/Velocidade ............................................... 14
14. Glissadas .................................................................................................. 15
15 . Estois ....................................................................................................... 16
15.1 Estol: primeiro tipo sem motor (perda parcial) ................................... 17
15.2 Estol: segundo tipo sem motor (perda normal) .................................. 17
15.3 Estol: terceiro tipo sem motor (perda completa) ................................ 18
15.4 Estol: primeiro tipo com motor (perda parcial) ................................... 18
15.5 Estol: segundo tipo com motor(perda normal).................................... 18
15.6 Estol: terceito tipo com motor(perda completa) .................................. 18
16. Vôo em retângulo ...................................................................................... 19
17. “S” sobre estrada ...................................................................................... 20
18. Oito ao redor de marcos............................................................................ 21
19. Oito sobre marcos..................................................................................... 22
20. Emergências ............................................................................................. 24
21. Arremetidas……………………………………………………………………...25
22. Aproximações............................................................................................ 27
23. Enquadramento da pista ........................................................................... 31
24. Final........................................................................................................... 31
25. Pouso ........................................................................................................ 31
25.1 Pouso Normal(estolado) .................................................................. 32
25.2 Pouso curto ...................................................................................... 32
25.3 Pouso de pista.................................................................................. 33
26. Corrida e procedimento após pouso ......................................................... 33
27. Estacionamento e corte do motor.............................................................. 33
28. Decolagem de Máxima performance…………………………………… 34
29. Vôo em rota............................................................................................... 34
30. Abandono da aeronave ............................................................................. 36
31. Glossário……………………………………………………………………… 37
Manual de Manobras – Aeroclube de Blumenau 4
1. Introdução
Esse manual contém passo a passo a execução das manobras que
fazem parte do programa dos cursos de Piloto Privado, Piloto Comercial e
Piloto Instrutor de Voo do Aeroclube de Blumenau. O objetivo é prover ao
piloto-aluno material de estudo necessário para a boa execução das manobras.
2. Decolagem
Observações:
5. Atitude do Avião
Sempre que o piloto passar a uma nova fase do voo, terá de mudar a
atitude do avião. A atitude do avião é a posição que ele está em relação ao
horizonte. Por exemplo, quando o avião está em subida, o nariz está erguido e
o motor tem potência para tracioná-lo e, assim, ganhar altitude. Quando o piloto
deseja nivelar o avião, ou seja, passar da fase de voo de subida para a fase de
voo de cruzeiro, terá de mudar a atitude da aeronave, baixando o nariz e
ajustando a potência do motor. A primeira atitude que o piloto-aluno terá de
aprender é a de Voo em Linha Reta Horizontal (VLRH).
Objetivo:
Procedimento:
7. Voo em Subida
Objetivo:
Procedimento:
8. Voo Planado
Objetivo:
Procedimento:
Observações:
9. Curvas
Objetivo:
Procedimento:
Objetivo:
Manual de Manobras – Aeroclube de Blumenau 11
Procedimento:
SUBIDA NIVELADO
1º Defina a atitude de voo nivelado
2° Aguarde o aumento da velocidade
3° Reduza a potência para 2.200rpm
4º Compense a aeronave a fim de
manter o VLRH
NIVELADO SUBIDA
1º Defina a atitude de subida
2° Aplicar potencia simultaneamente
2300 rpm
3°ajustar velocidade pré-estabelecida
4º Compense a aeronave
NIVELADO DESCIDA
1º Reduza a potência para 2.000rpm. A
aeronave tenderá a descer
naturalmente, baixando o nariz.
2° Compense para manter a razão de
descida e velocidade desejadas.
Manual de Manobras – Aeroclube de Blumenau 12
NIVELADO PLANADO
1º Abrir o aquecimento do carburador
2º Ajuste a potência para marcha lenta
2° Cabre suavemente o manche a fim
de desacelerar o avião até a velocidade
de planeio
3° Compense a aeronave
PLANADO NIVELADO
1º Aproximadamente 100ft antes da
altitude desejada, ajuste a potência para
2.000rpm fechando o aquecimento do
carburador
2° Mantenha a atitude de planado, a fim
de acelerar o avião para a velocidade
de cruzeiro
3° Ao atingir a altitude desejada, defina
a atitude de cruzeiro e reajuste a
potência
4º Compense a aeronave
PLANADO SUBIDA
Defina a atitude de subida e,
simultaneamente, aplique 2.300rpm
fechando o aquecimento do carburador
SUBIDA PLANADO*
Abra o aquecimento do carburador e
reduza a potência para marcha lenta e,
simultaneamente, traga a aeronave
para a atitude de planado. É necessário
picar a aeronave para evitar a queda
brusca de velocidade e,
consequentemente, o estol.
Observações:
Objetivo:
Procedimento:
Objetivo:
Procedimento:
Objetivo:
Procedimento:
14. Glissadas
Objetivo:
Procedimento:
ADVERTÊNCIA
Se o nariz estiver baixo não se obtém a dissipação de
energia, se alto em demasia, poderá ocorrer um estol com subsequente
Manual de Manobras – Aeroclube de Blumenau 16
Para iniciar uma glissada lateral para a direita, por exemplo, inicie uma
curva normal para a direita e quando a asa atingir a inclinação da curva aplicar
leme oposto mantendo o aileron na posição anterior. No caso de uma
aproximação normal (não sendo pane simulada ou real), deve-se evitar a
glissada para atingir o ponto de toque (estando com flapes baixados), portanto
o ideal é iniciar uma arremetida.
15. Estois
Objetivo:
OBSERVAÇÕES:
-Altura mínima para início do treinamento de estóis é 2500ft Altura mínima para
recuperação é 2000ft;
-Para treinamento dos estois, cheque a área com uma curva de 360º ou 180º
ou duas curvas de 90º em direções opostas;
Procedimento:
Observações:
Em caso de a asa querer cair, aplique pedal para o lado o oposto da asa
que esta caindo. Usar somente o leme para manter as asas niveladas
durante o estol.
16.Vôo em retângulo
Objetivo:
Procedimento:
A linha tracejada mostra qual seria a trajetória do voo sem a correção do vento.
Objetivo:
Procedimento:
Observações:
Altura de treinamento: 600ft AGL.
As variações de altitude não deverão exceder 50ft.
Objetivo:
Procedimento:
Observações:
Objetivo:
Procedimento:
Escolha dois marcos de modo que a linha que os une esteja perpendicular ao
vento;
Inicie com 600ft AGL com potência de cruzeiro. Observe que a altura desta
manobra é uma função da altitude pivotal;
Entre a 45º com uma linha imaginária que une os marcos e com vento de
cauda;
No través do marco, inicie uma curva de modo que o marco mantenha
sempre uma mesma posição em relação à asa. A posição do marco vista do
posto do aluno e do instrutor são diferentes;
Manual de Manobras – Aeroclube de Blumenau 23
Observações:
20.Emergências
Objetivo:
Procedimento:
21.Arremetida
Objetivo:
Procedimento:
Arremetida na final
Quando, por qualquer motivo, o pouso não puder ser concluído, execute o
procedimento nesta ordem:
1) Aplique potência de decolagem, estabelecendo atitude de subida;
2) Feche o aquecimento do carburador, se estiver aberto;
3) Recolha imediatamente o flape para 30º, se estiver usando 45º. Se
estiver usando flape 30°, mantenha-o assim até ter indicação positiva do
climb, quando o flape deve ser recolhido para 15°. Se estiver
aproximando com flape 15°, mantenha-o até a altitude de aceleração;
4) Inicie a check após a arremetida com 300ft AGL;
5) Havendo possibilidade, mantenha a trajetória até 500ft AGL;
6) Reduza o motor para a potência de subida com 500ft AGL ou quando
for possível retornar à pista em caso de falha do motor.
Observações:
Quando a intenção for tocar e arremeter com flape 15º/30º, o avião deve
prosseguir para o pouso nessa configuração, não devendo o piloto tentar
ajustar o flape durante a corrida de decolagem. O único ajuste permitido para o
flape é a sua retração total, não devendo o piloto olhar para a alavanca do
flape, mas ajustá-lo sentindo o seu batente.
A arremetida deverá ser em frente ou com curva à direita para se
reinterceptar o circuito.
22.Aproximações
Objetivo:
Procedimento:
Observações:
23.Enquadramento da pista
É a manobra necessária ao correto enquadramento da pista,
considerando alinhamento, altura e distância da área de toque, que deverá
estar situada no primeiro terço da pista ou no ponto de toque quando existir.
Observe que numa base com vento de cauda a curva para
enquadramento da final deve ser iniciada antes que o normal, ao invés de
aumentar demasiadamente a inclinação para não “embarrigar” na final. Por
outro lado quando numa base com vento de proa, retardar o momento de
iniciar a curva, a fim de evitar ingressar numa final não alinhada com a pista,
tendo que executar diversas correções para retornar a trajetória ideal ou vir a
interceptar a final correta muito próximo à cabeceira.
24.Final
25.Pouso
Objetivo:
Após o toque evitar o uso dos freios. Não esquecer que o pouso só
estará completo quando a aeronave estiver parada.
Observações:
Objetivo:
Procedimento:
Objetivo:
Procedimento:
instalações, bem como não perturbe pessoas nas proximidades. Durante o táxi
procure um sinalizador para auxílio no estacionamento.
O corte do motor deve ser feito com a aeronave totalmente parada e de
acordo com o manual do avião.
Procedimento:
Observações:
Caso o motivo da decolagem seja pista curta, subir utilizando a
velocidade que permita o melhor ganho de altura (Vyf) e caso o motivo da
decolagem seja obstáculos, subir utilizando a velocidade que permita o melhor
ângulo de subida (Vxf).
29.Voo em rota
Objetivo:
Procedimento:
Material:
NSCA 3-13
Cartões de Abastecimento (válidos)
Manual de operação da aeronave
Consultar:
Nível de voo:
Referências:
Deve-se escolher referências na carta, tais como: cidades, rios, estradas,
ferrovias, etc...., para orientação do voo.
Autonomia:
Carregamento da aeronave:
Execução da rota:
Observações:
30.Abandono da aeronave
Glossário
Cross Check- Cheque cruzado: ato de observar dois ou mais indicadores para
conferir uma informação.
Take- Off DATA- informações para a decolagem (WIND, OAT, RWY, QNH,
VSB)
Touch Down- Toque: momento no qual a aeronave toca o solo com o trem de
pouso.
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