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Isac Ismael Viriato Ndlalane

Necessidades Educativas Motoras ou Motrizes

(Licenciatura em Ensino de Português)

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa
1

2020

Isac Ismael Viriato Ndlalane

Necessidades Educativas Motoras ou Motrizes

(Licenciatura em Ensino de Português)

Trabalho Pratico a ser Apresentado


ao Departamento de Letras e
Ciências Sociais, Curso de
Português, para fins avaliativos, sob
orientação do Dr. Fernando Pinto.

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa
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2020
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Índice
1.Introdução...................................................................................................................................................3

1.1.Objectivo Geral.....................................................................................................................................3

1.2.Objectivos Específicos..........................................................................................................................3

1.3.Metodologia..........................................................................................................................................3

2.Deficiência Motora...................................................................................................................................4

2.1.Causas das deficiências motoras............................................................................................................5

2.1.2.Deficiência motora de origem cerebral...............................................................................................5

2.1.3.Deficiência motora de origem não cerebral........................................................................................6

2.2.Deficiências motoras temporárias..........................................................................................................6

As mais frequentes são aqueles que resultam do.........................................................................................6

2.3.Classificações das NEE motoras............................................................................................................6

2.4.Classificacão topográficas.....................................................................................................................7

2.5.Características da deficiência física motora...........................................................................................8

2.6.Sinais de Alerta de NEE motoras ou motrizes.......................................................................................8

4.2.Particularidades de atendimento na Escola............................................................................................8

4.2.2.Normas a seguir quando estamos perante um aluno com deficiência motora.....................................9

4.3.Particularidades de atendimento na família.........................................................................................10

4.4.Particularidades de atendimento na Comunidade................................................................................11

2.7.A escola inclusiva e sua importância...................................................................................................12

3.Vantagens da escola inclusiva................................................................................................................13

3.1.Desvantagens de escola inclusivas.......................................................................................................13

4. Aluno portador de deficiência motora dentro da sala de aula................................................................13

4.1.O papel do professor............................................................................................................................13

6.Conclusão...............................................................................................................................................15

7.Bibliografia.............................................................................................................................................16
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1.Introdução
As pessoas com deficiência motora deparam-se com muitas e diferentes barreiras como acontece
com qualquer deficiente. Para o deficiente motor as barreiras arquitectónicas são consideradas as
piores, porque não apenas dificultam, mas muitas vezes impedem completamente sua inserção na
sociedade. As deficiências motoras severas podem afectar a aparência física da pessoa,
ocasionando um problema secundário que precisa de intervenção psicológica ou terapêutica, que
é auto-estima baixa. É considerado portador de multi-defeciencia motora, todo aquele que tenha
uma deficiência motora de carácter permanente ao nível dos membros inferiores e superiores.

1.1.Objectivo Geral
 Compreender a deficiência motora.

1.2.Objectivos Específicos
 Identificar os tipos de deficiência motora;
 Explicar as causas das deficiências motoras;
 Descrever as normas a serem usadas quando estamos perante um aluno com deficiência
motora.

1.3.Metodologia
 Para a efectivação deste trabalho, usou-se à consulta de várias obras bibliográficas como
SANTOS (2010), MAZZOTTA (1999) entre outros autores.
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2.Deficiência Motora
Segundo SANTOS (2010), deficiência motora é qualquer défice ou anomalia que tenha como
consequência uma dificuldade, alterações e ou não existência de um determinado movimento
considerado normal no ser humano.

As alterações dos movimentos podem ter origem em alterações dos grupos musculares da
estrutura óssea, da estrutura ossea-articular ou em anomalias do sistema nervoso central. Podem
ter um carácter definitivo (estável, isto é, que não sofre alterações ao longo do tempo), ou
evolutivo (que tem tendência a modificar ao longo do tempo).

Para MAZZOTTA (1999), deficiência motora é uma disfunção física ou motora a qual poderá
ser de carácter cógnito ou adquirido. Desta forma esta disfunção ira afectar o indivíduo no que
diz respeito a mobilidade.

É considerado indivíduo de deficiência motora, todo aquele que de carácter permanente possuem
deficiência ao nível dos membros superiores ou inferiores de grau igual ou superior a 60%. Neste
grupo compreendem indivíduos com lesão na parte inferior da coluna geralmente, as que sofrem
acidentes, artrites, insuficiência cardíaca ou problemas de locomoção.

A deficiência motora pode ser hereditária quando um dos progenitores apresenta um gene
alterado e que condicione a anomalia nos filhos.

Segundo KIRK (2000), é necessário promover modificações no ambiente considerando as


diferenças de capacidades físicas. Uma criança pode não ter um braço ou uma perna, ou até não
ter os dois, uma precisa de cadeira de roda para se locomover e ainda outra precisa de bengalas
canadenses ou muletas. O importante é que seja providenciado as adaptações necessárias às suas
necessidades e remover os obstáculos que impeçam a sua inclusão.

Muitas vezes devido à dificuldade de locomoção e/ou a fala, a criança não consegue sequer sair
de casa para a escola. Se a criança estiver muito comprometida, deverá receber atendimento
pedagógico especializado em casa pelo professor itinerante. Em geral, essas crianças são capazes
de frequentar a escola e apresentarem um rendimento muito bom, para que isso aconteça é
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necessário que as escolas se adaptem para recebê-las. Essa criança precisa de um encorajamento
para que possa enfrentar os desafios impostos pela limitação física.

2.1.Causas das deficiências motoras


“As pessoas com deficiência motora podem apresentar dificuldades ou ausência de movimentos.
Essas dificuldades podem ser causadas por distúrbios físicos de ordem motora e distúrbios
funcionais, como a poliomielite, as deformações, inclusive a ausência de algum membro
(amputação). As paralisias podem resultar de lesões cerebrais ou de lesões da medula. As causas
são variáveis e podem ser cognitivas já que algumas nascem com a pessoa e outras adquiridas”
(SANTOS 2010).

São muitas as causas de deficiência motora e normalmente dividem-se em dois (2) grupos
fundamentais, de acordo com a sua origem.

2.1.2.Deficiência motora de origem cerebral


A paralisia cerebral pode dar origem a diferentes situações clínicas que trazem muita deficiência
para a pessoa. Trata-se de alteração do movimento e da postura, que aparece no primeiro ano de
vida, devido a uma lesão não progressiva (que não evolui do cérebro).

 Paralisia cerebral: é resultado de uma lesão no sistema nervoso central, tem como principal
característica a alteração do tonos muscular, apresenta diferentes níveis de comprometimento
de acordo com a área de lesão. As pessoas com este tipo de deficiência têm limitações
específicas de origem psicomotora. Causas da paralisia cerebral são aqueles que resultam de
falta de oxigénio no cérebro (axónias) e de hemorragias celebrais.
 Pré-gestacionais: factores genéticos (o síndrome de Down) ou hereditários e, pode ocorrer
um defeito nos genes dos futuros pais.
 Pré-natais: são factores que ocorrem no útero materno, no período que vai da fecundação ao
nascimento, isto é, atingem o bebé ainda no útero. Tendo como causas, as lesões cerebrais
pré-natais ocorrem num período de (quinze dias antes do parto, e se prolonga quinze dias
após o nascimento da criança). Parece ser evidente que certas infecções como a rubéola
podem provocar ou favorecer o aparecimento de alterações circulatórios e de lesões
vasculares.
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 Causas pós-natais: as causas mais frequentes de lesões cerebrais são os traumatismos,


cranioencefalitose (é um trauma craniano, que afecta as regiões de encéfalo), infecções
como as meningites bactérias e tuberculoses entre outras.

2.1.3.Deficiência motora de origem não cerebral


Várias as deficiências de origem não cerebral, com causas também muito diferentes. Causadas
por factores externos, (como por exemplo traumatismo que é uma lesão ou ferida física mais ou
menos externa.) ou por factores internos (como por exemplo reumatismo, tuberculose óssea entre
outras). Acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, erros médicos, problemas durante o parto,
desnutrição, violência.

Um deficiente motor com problemas na linguagem considera-se multidefiente, por motivos de


alteração da estrutura óssea muscular ou articular.

2.2.Deficiências motoras temporárias

As mais frequentes são aqueles que resultam do traumatismo, especialmente os cranianos. São
frequentes durante a infância e a adolescência. Na infância são sobretudo consequência de
acidentes ocorridos no período de recreio e no período escola casa.

Na adolescência tem como causa principal a prática de desporto violentos e a utilização de


veículos de duas rodas (exemplo a bicicleta).

2.3.Classificações das NEE motoras


Quanto a natureza, podemos dividir as deficiências físicas em:

 Distúrbios ortopédicos – Referem-se a problemas originados nos músculos, ossos e


articulações.

 Distúrbios neurológicos – referem a deterioração ou lesão do sistema nervoso.

A deficiência física pode ser dividida:

 Congénita ou adquirida;

 Aguda ou crónica;
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 Permanente ou temporal;

 Progressiva ou não progressiva.

As são diversas, podendo estar ligadas a problemas genéticos, complicação na gestação ou


gravidez, doenças infantis e acidentes. São considerados factores de risco: violência urbana, uso
de drogas, acidentes desportivos e acidentes de trabalho.

2.4.Classificacão topográficas
 Monoplegia: é paralisia que afecta um único membro do corpo;
 Hemiplasia: é paralisia total das funções de um dos lados do corpo;
 Paraplegia: é paralisia da cintura para baixo, comprometendo as funções das pernas;
 Tetraplegia: é paralisia do pescoço para baixo, comprometendo as funções dos braços e das
pernas;
 Amputação: é a falta total ou parcial de um ou mais membros do corpo.

Um indivíduo paraplégico pode gerar filhos, caso o seu sistema reprodutor não seja afectado. Em
caso das mulheres podem fazer parto normal ou a cesariana

Deficiente de um olho designa-se por monocular.

2.4.1.Classificação fisiológica (tonus muscular)

 Rigidez – os músculos dos membros são tensos e se contraem fortemente quando se tenta
movimenta-los ou alonga-los, onde mesmo os reflexos exacerbados são inibidos. É uma
forma severa de espasticidade.

 Espasticidade - o termo expastico é usado para descrever o tipo de paralisia cerebral onde o
tonus muscular é muito alto (tenso).

2.4.2.Classificacao quanto ao grau de acontecimento

 Leve;

 Moderada;
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 Grave.

Seus portadores apresentam problemas como sialorria dificuldades para engolir, permanência de
reflexos permissivos. Podem surgir outros distúrbios associados como: distúrbio da fala,
distúrbio sensoriais (visão, audição e outros), convulsões, deficiência mental, distúrbios
percepto-motores como ocorrências mais frequentes.

2.5.Características da deficiência física motora

 Limitação do auto estima física;


 Dificuldades na relação com outras pessoas;
 Carência afectiva desde a família assim como com os seus colegas (falta de amparo);
 Imaturidade intelectual (limitações psíquicas cognitivas);
 Insegurança;
 Frequentes frustrações;
 Serias dificuldades na linguagem oral e escrita;
 Em alguns casos faltos de forca e resistência física;
 Dificuldades no auto exploração corporal.

2.6.Sinais de Alerta de NEE motoras ou motrizes


 A dificuldade em organizar a fala
 Os problemas de memória
 Os tropeços e esbarrões em objectos com frequência
 A constância em derrubar objectos no chão
 Coordenação motora ampla
 Incapacidade de auto-cuidado

4.2.Particularidades de atendimento na Escola


 Ensinar jogos e exemplificar;
 Convidar a criança para brincar;
 Fortalecer os pulsos e dedos;
 Estimular a coordenação olhos/ mãos (ex: tesouras)
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 Oferecer oportunidades para interagir com outras crianças;


 Utilizar equipamentos especiais (tesouras adaptáveis que requeiram menor força de mãos);
 Utilizar actividades variadas e multissensoriais;
 Alternância entre actividades activas e actividades passivas;
 Sempre manter a calma;
 O professor de educação especial precisa ter múltiplas funções;
 O professor de educação especial precisa ser flexível;
 Planeje aulas divertidas.

4.2.2.Normas a seguir quando estamos perante um aluno com deficiência motora

Devemos promover o máximo de independência no âmbito de capacidades e limitações do aluno,


mas atendendo sempre as necessidades inerentes a cada caso de deficiente para encontrar sempre
uma solução específica e adequada;
Se a pessoa esta na cadeira de rodas, nunca se deve segurar a ele. Pois isto pode ser
constrangedor e desconfortável para o cadeirante, porque a cadeira é uma extensão do seu corpo,
faz parte do seu espaço;
Conversar naturalmente usando os termos (pular, correr, andar, dançar,), devem ser usados com
bom incentivo porque os cadeirantes também usam estes termos;
Sempre pergunte se a pessoa precisa de ajuda e como fornecê-la;
Procure acompanhar o passo da pessoa que faz uso de muletas ou bengalas;
Não se deve fazer de conta que estas pessoas não existem, pois se o fizermos vamos estar a
ignorar uma característica importante da pessoa;
Quando se conversa com aluno em carinho de roda, devemo-nos lembrar que para ele é
extremamente incomodo conversar com cabeça levantada, por isso melhor sentarmo-nos ao seu
nível par que o aluno se sinta mais confortável;
Sempre que haja muita gente no corredor, bares, restaurantes, cantinas, de entre outros, e
estivermos a ajudar colega em cadeira de rodas, devemos avançar a cadeira com prudência, pois
a pessoa pode se sentir incomodada, sem magoar outras pessoas.
As maiores barreiras não são arquitectónicas, mas sim a falta de informação e os pré-conceitos”
(LITO 1999).
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4.3.Particularidades de atendimento na família


Segundo Paro (2000) é de suma importância a contribuição efectiva dos pais junto aos filhos de
forma qualitativa, na educação especial não é diferente, pois é em casa junto à família que a
criança recebe e engloba o desenvolvimento de estímulos para estudar, pelo gosto em aprender
coisas novas.

Dentre os tipos de atendimento podemos destacar os seguintes:

 Contratação de um terapeuta; O terapeuta vai ajudar a criança a aprender a desempenhar


muitas das actividades diárias com mais sucesso.

O terapeuta ocupacional também pode fazer recomendações aos pais a participação da criança
com NEEM em casa, e nas actividades de lazer na comunidade;

 Os pais devem acompanhar a rotina da criança;


 Incentivar e motivar a criança, uma criança incentivada diminuirá a trauma, uma vez que ele
se sente especial;
 Conversar sempre com acriança, faz com que a criança se sinta igual quanto as outras;
 Fortalecer os pulsos e dedos; faz com que a motricidade da criança responda o mais rápido
possível
 A família precisa participar de forma activa na educação de seus filhos orientando as tarefas
de casa, impondo limites, e regras, ensinado valores como respeito e reconhecimento da
autoridade da escola.
Atitude que a família deve tomar para facilitar a inclusão do deficiente
As atitudes do grupo social onde essas pessoas e suas famílias convivem, muitas vezes,
colaboram para dificultar a inclusão, assumindo posturas indesejáveis e excludentes como. A
curiosidade das pessoas ditas "normais" e as dificuldades que tais pessoas sentem em conviver
com algo que não conhecem e não conseguem controlar, podem levar as pessoas que apresentem
determinadas deficiências motoras a buscar isolamento.
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A não-aceitação por parte da família quando ocorrem alterações motoras no corpo da pessoa
pode ocasionar problemas de auto-estima. O desgaste e o cansaço para a pessoa com deficiência
e para a família, provocadas das abordagens de reabilitação múltiplas e constantes.

A família deve desenvolver acções que levem a comunidade a aceitar acriança e sua
deficiência sem proteccionismos.

Proporcionar à família e à comunidade acções que favorecerem a convivência e estimulem a


confiança através da actividade que possam gerar auto-suficiência e a inclusão;

Estimular a família a participar da vida da criança, de forma que a sua intervenção seja sempre
segura e eficaz, nas fases mais críticas de hospitalização e reabilitação;

Levar a criança a conhecer e valorizar a reabilitação, para que reconheça a importância de


manutenção contínua do próprio processo de reabilitação. É necessário que a criança aprenda a
ser cúmplice e aliada a si no processo da inclusão.

4.4.Particularidades de atendimento na Comunidade


A sociedade ainda engatinha no que se refere à inclusão. Devido à falta de informação e ao
preconceito, todos os indivíduos passam por dificuldades. O deficiente sente-se excluído porque
o tratam como incapaz. Os pais, por sua vez, infantilizam ou superprotegem os filhos. E o
professor que recebe um aluno com esse histórico teme fracassar na tentativa de integrá-lo à
sociedade, principalmente se não tiver orientação sistematizada. (CAVALCANTE, 2004, p.32)

Dentre os atendimentos na comunidade podemos destacar os seguintes:

 Incluir a criança em actividades com as outras crianças;

 Aceitar a criança como portadora da deficiência;

 Respeitar a criança;

 Auxiliar a família da criança com baixa renda;

 Ajudar na sua rotina;


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 Oferecer oportunidades iguais a criança.


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2.7.A escola inclusiva e sua importância


Segundo FRIEND & BURSUCK (1996) citado por CORREIA (2006), a inclusão significa
atender aluno com necessidade educativa especial, incluindo aquele com necessidades educativas
especiais severas, na classe regular com apoio dos serviços da educação especial.

A escola inclusiva é escola que inclui a prestação de serviços educacionais apropriadas para toda
criança com necessidades educacionais significativas na classe regular.

No nosso Pais existe várias escolas inclusivas, que atendem todo tipo de aluno quer com
necessidades especiais como os considerados normais.

A importância da escola inclusiva está ligada á medida que tem a inserir todos os alunos, sejam
quais forem as suas características e necessidades.

A escola inclusiva deverá adaptar-se para acolher alunos com deficiência motora. Criar sistemas
alternativos de comunicação adaptados às possibilidades do aluno impedido de falar, sistemas de
símbolos (baseados em elementos representativos, em desenhos lineares, sistemas que combinam
símbolos, pictográficos, ideográficos e arbitrários;

Usar sistemas baseados na ortografia tradicional, linguagem codificada); auxílios físicos ou


técnicos (tabuleiros de comunicação ou sinalizadores mecânicos, tecnologia microeletrónica);

Fornecer adaptação dos elementos matérias: edifício escolar (rampa deslizante, elevador
banheiro, pátio de recreio, barra de apoio, alargamento de portas, etc.); mobiliário: (cadeiras,
mesas e carteiras); materiais de apoio como andador, coletes; abdutor de pernas (material usado
para manter as pernas afastadas), faixas restringidoras (faixas que inibem postura e movimentos
inadequados); materiais de apoio pedagógico (tesouras, ponteiras, computadores que funcionam
por contacto, por pressão ou por outros tipos de adaptações);

Facilitar o deslocamento de alunos que usam cadeiras de rodas ou outros equipamentos,


facilitado pela remoção de barreiras arquitectónicas.

Utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis, presilha de
braço, cobertura de teclado;
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Usar textos escritos complementados com elementos de outras linguagens e sistemas de


comunicação.

3.Vantagens da escola inclusiva


Proporcionar a educação especial que é um aspecto essencial de um bom sistema publico de
educação, pois verifica-se uma aprendizagem de mudança que se opera num aluno através do
ensino e de quais quer experiencia a que ele é exposto nos ambientes onde interage.

3.1.Desvantagens de escola inclusivas


Exige muitos recursos e técnicas adaptar no processo de ensino e aprendizagem;

4. Aluno portador de deficiência motora dentro da sala de aula


 Deverão ocupar um lugar mais próximo do professor;
 Aqueles que necessitarem de usar cadeiras de molas, devem ter mesas adaptativas mais altas
que as colegas;
 A incontinência é um dos obstáculos mais desagradáveis, o professor deverá estar a par do
problema e explicar os outros alunos a situação.

4.1.O papel do professor


 O professor deverá, portanto, ter atenção os horários de evacuação da criança que não surjam
situações desagradáveis;
 Estar ciente da importância da integridade, de fazer aquilo que é eticamente certo, sentir se
responsável pelos seus próprios actos e entender as implicações dos seus próprios actos para
com os outros;
 Sentir que tem capacidades para determinar, até um certo ponto o que será no futuro.
 Especialização por parte do professor;
 Pesquisa intensiva;
 Esclarecimento dos problemas do aluno;
 Estimular o aluno;
 Lutar pelos direitos do deficiente é uma forma de superar as nossas próprias deficiências.
O estimulo que o professor deve fornecer a um aluno deficiente motor: criar ambiente de
diálogo com o aluno;
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Fazer questões na sala de aula, mas as questões devem ser objectivas e claras tendo em
consideração que o aluno é deficiente;
Criar oportunidades do aluno falar dentro da sala de aula sem considerar as suas limitações.
Estratégias a usar para ultrapassar as limitações específicas, atender o aluno consoante o tipo de
deficiência que apresenta.
O papel do professor nas pesquisas intensivas para enquadramento do deficiente motor é fazer o
diagnóstico e posteriormente o uso de vários métodos que estimulem a aprendizagem do aluno.
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6.Conclusão
Em síntese do trabalho feito, importa-nos referir que a deficiência é impedimentos, falta ou
ausência de um órgão em indivíduo que tem como consequência alteração dos processos
fisiológicos, anatómicos ou psíquicos. Entre tanto As pessoas com deficiência motoras devem ser
garantidas o direito de ir a escola, e sempre devem ter alguém que os acompanhe no processo de
ida a escola e volta a casa, por tanto a família deve participar da vida da criança, de forma que a
sua intervenção seja sempre segura e eficaz, nas fases mais críticas de hospitalização e
reabilitação como também na inclusão social e escolar.
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7.Bibliografia
CORREIA, L. M. Inclusão e Necessidades Educativas Especiais; 2ªed; Porto editora; Porto;
2006.

LITO, F. Educação em função de mudanças sócias; 2ªed; Editora Senac; São Paulo; 1999.

KIRK, S. A. Educação da criança excepcional; 3ªed; Martins Fontes; São Paulo; 2000.

MAZZOTTA, M. J. S; Educação Especial; 2ªed; Cortez; Brasília; 1999.

SANTOS, M. da G. S; Educação Especial; 2ªed; vol 2; Fundação CECIERJ; Rio de Janeiro;


2010.

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