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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
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2020
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
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2020
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Índice
1.Introdução...................................................................................................................................................3
1.1.Objectivo Geral.....................................................................................................................................3
1.2.Objectivos Específicos..........................................................................................................................3
1.3.Metodologia..........................................................................................................................................3
2.Deficiência Motora...................................................................................................................................4
2.4.Classificacão topográficas.....................................................................................................................7
6.Conclusão...............................................................................................................................................15
7.Bibliografia.............................................................................................................................................16
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1.Introdução
As pessoas com deficiência motora deparam-se com muitas e diferentes barreiras como acontece
com qualquer deficiente. Para o deficiente motor as barreiras arquitectónicas são consideradas as
piores, porque não apenas dificultam, mas muitas vezes impedem completamente sua inserção na
sociedade. As deficiências motoras severas podem afectar a aparência física da pessoa,
ocasionando um problema secundário que precisa de intervenção psicológica ou terapêutica, que
é auto-estima baixa. É considerado portador de multi-defeciencia motora, todo aquele que tenha
uma deficiência motora de carácter permanente ao nível dos membros inferiores e superiores.
1.1.Objectivo Geral
Compreender a deficiência motora.
1.2.Objectivos Específicos
Identificar os tipos de deficiência motora;
Explicar as causas das deficiências motoras;
Descrever as normas a serem usadas quando estamos perante um aluno com deficiência
motora.
1.3.Metodologia
Para a efectivação deste trabalho, usou-se à consulta de várias obras bibliográficas como
SANTOS (2010), MAZZOTTA (1999) entre outros autores.
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2.Deficiência Motora
Segundo SANTOS (2010), deficiência motora é qualquer défice ou anomalia que tenha como
consequência uma dificuldade, alterações e ou não existência de um determinado movimento
considerado normal no ser humano.
As alterações dos movimentos podem ter origem em alterações dos grupos musculares da
estrutura óssea, da estrutura ossea-articular ou em anomalias do sistema nervoso central. Podem
ter um carácter definitivo (estável, isto é, que não sofre alterações ao longo do tempo), ou
evolutivo (que tem tendência a modificar ao longo do tempo).
Para MAZZOTTA (1999), deficiência motora é uma disfunção física ou motora a qual poderá
ser de carácter cógnito ou adquirido. Desta forma esta disfunção ira afectar o indivíduo no que
diz respeito a mobilidade.
É considerado indivíduo de deficiência motora, todo aquele que de carácter permanente possuem
deficiência ao nível dos membros superiores ou inferiores de grau igual ou superior a 60%. Neste
grupo compreendem indivíduos com lesão na parte inferior da coluna geralmente, as que sofrem
acidentes, artrites, insuficiência cardíaca ou problemas de locomoção.
A deficiência motora pode ser hereditária quando um dos progenitores apresenta um gene
alterado e que condicione a anomalia nos filhos.
Muitas vezes devido à dificuldade de locomoção e/ou a fala, a criança não consegue sequer sair
de casa para a escola. Se a criança estiver muito comprometida, deverá receber atendimento
pedagógico especializado em casa pelo professor itinerante. Em geral, essas crianças são capazes
de frequentar a escola e apresentarem um rendimento muito bom, para que isso aconteça é
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necessário que as escolas se adaptem para recebê-las. Essa criança precisa de um encorajamento
para que possa enfrentar os desafios impostos pela limitação física.
São muitas as causas de deficiência motora e normalmente dividem-se em dois (2) grupos
fundamentais, de acordo com a sua origem.
Paralisia cerebral: é resultado de uma lesão no sistema nervoso central, tem como principal
característica a alteração do tonos muscular, apresenta diferentes níveis de comprometimento
de acordo com a área de lesão. As pessoas com este tipo de deficiência têm limitações
específicas de origem psicomotora. Causas da paralisia cerebral são aqueles que resultam de
falta de oxigénio no cérebro (axónias) e de hemorragias celebrais.
Pré-gestacionais: factores genéticos (o síndrome de Down) ou hereditários e, pode ocorrer
um defeito nos genes dos futuros pais.
Pré-natais: são factores que ocorrem no útero materno, no período que vai da fecundação ao
nascimento, isto é, atingem o bebé ainda no útero. Tendo como causas, as lesões cerebrais
pré-natais ocorrem num período de (quinze dias antes do parto, e se prolonga quinze dias
após o nascimento da criança). Parece ser evidente que certas infecções como a rubéola
podem provocar ou favorecer o aparecimento de alterações circulatórios e de lesões
vasculares.
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As mais frequentes são aqueles que resultam do traumatismo, especialmente os cranianos. São
frequentes durante a infância e a adolescência. Na infância são sobretudo consequência de
acidentes ocorridos no período de recreio e no período escola casa.
Congénita ou adquirida;
Aguda ou crónica;
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Permanente ou temporal;
2.4.Classificacão topográficas
Monoplegia: é paralisia que afecta um único membro do corpo;
Hemiplasia: é paralisia total das funções de um dos lados do corpo;
Paraplegia: é paralisia da cintura para baixo, comprometendo as funções das pernas;
Tetraplegia: é paralisia do pescoço para baixo, comprometendo as funções dos braços e das
pernas;
Amputação: é a falta total ou parcial de um ou mais membros do corpo.
Um indivíduo paraplégico pode gerar filhos, caso o seu sistema reprodutor não seja afectado. Em
caso das mulheres podem fazer parto normal ou a cesariana
Rigidez – os músculos dos membros são tensos e se contraem fortemente quando se tenta
movimenta-los ou alonga-los, onde mesmo os reflexos exacerbados são inibidos. É uma
forma severa de espasticidade.
Espasticidade - o termo expastico é usado para descrever o tipo de paralisia cerebral onde o
tonus muscular é muito alto (tenso).
Leve;
Moderada;
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Grave.
Seus portadores apresentam problemas como sialorria dificuldades para engolir, permanência de
reflexos permissivos. Podem surgir outros distúrbios associados como: distúrbio da fala,
distúrbio sensoriais (visão, audição e outros), convulsões, deficiência mental, distúrbios
percepto-motores como ocorrências mais frequentes.
O terapeuta ocupacional também pode fazer recomendações aos pais a participação da criança
com NEEM em casa, e nas actividades de lazer na comunidade;
A não-aceitação por parte da família quando ocorrem alterações motoras no corpo da pessoa
pode ocasionar problemas de auto-estima. O desgaste e o cansaço para a pessoa com deficiência
e para a família, provocadas das abordagens de reabilitação múltiplas e constantes.
A família deve desenvolver acções que levem a comunidade a aceitar acriança e sua
deficiência sem proteccionismos.
Estimular a família a participar da vida da criança, de forma que a sua intervenção seja sempre
segura e eficaz, nas fases mais críticas de hospitalização e reabilitação;
Respeitar a criança;
A escola inclusiva é escola que inclui a prestação de serviços educacionais apropriadas para toda
criança com necessidades educacionais significativas na classe regular.
No nosso Pais existe várias escolas inclusivas, que atendem todo tipo de aluno quer com
necessidades especiais como os considerados normais.
A importância da escola inclusiva está ligada á medida que tem a inserir todos os alunos, sejam
quais forem as suas características e necessidades.
A escola inclusiva deverá adaptar-se para acolher alunos com deficiência motora. Criar sistemas
alternativos de comunicação adaptados às possibilidades do aluno impedido de falar, sistemas de
símbolos (baseados em elementos representativos, em desenhos lineares, sistemas que combinam
símbolos, pictográficos, ideográficos e arbitrários;
Fornecer adaptação dos elementos matérias: edifício escolar (rampa deslizante, elevador
banheiro, pátio de recreio, barra de apoio, alargamento de portas, etc.); mobiliário: (cadeiras,
mesas e carteiras); materiais de apoio como andador, coletes; abdutor de pernas (material usado
para manter as pernas afastadas), faixas restringidoras (faixas que inibem postura e movimentos
inadequados); materiais de apoio pedagógico (tesouras, ponteiras, computadores que funcionam
por contacto, por pressão ou por outros tipos de adaptações);
Utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis, presilha de
braço, cobertura de teclado;
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Fazer questões na sala de aula, mas as questões devem ser objectivas e claras tendo em
consideração que o aluno é deficiente;
Criar oportunidades do aluno falar dentro da sala de aula sem considerar as suas limitações.
Estratégias a usar para ultrapassar as limitações específicas, atender o aluno consoante o tipo de
deficiência que apresenta.
O papel do professor nas pesquisas intensivas para enquadramento do deficiente motor é fazer o
diagnóstico e posteriormente o uso de vários métodos que estimulem a aprendizagem do aluno.
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6.Conclusão
Em síntese do trabalho feito, importa-nos referir que a deficiência é impedimentos, falta ou
ausência de um órgão em indivíduo que tem como consequência alteração dos processos
fisiológicos, anatómicos ou psíquicos. Entre tanto As pessoas com deficiência motoras devem ser
garantidas o direito de ir a escola, e sempre devem ter alguém que os acompanhe no processo de
ida a escola e volta a casa, por tanto a família deve participar da vida da criança, de forma que a
sua intervenção seja sempre segura e eficaz, nas fases mais críticas de hospitalização e
reabilitação como também na inclusão social e escolar.
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7.Bibliografia
CORREIA, L. M. Inclusão e Necessidades Educativas Especiais; 2ªed; Porto editora; Porto;
2006.
LITO, F. Educação em função de mudanças sócias; 2ªed; Editora Senac; São Paulo; 1999.
KIRK, S. A. Educação da criança excepcional; 3ªed; Martins Fontes; São Paulo; 2000.