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Coexistência dos termos de Natureza e de Meio Ambiente: percepções da

população entorno da Floresta Nacional (FLONA) de Chapecó

Bruno de Matos Casaca


Graduação em Geografia – Licenciatura / Universidade Federal da Fronteira Sul
bksaca@hotmail.com

INTRODUÇÃO

Comumente utilizada, principalmente pela mídia, o termo Natureza é posto


frente a uma sociedade, que na maioria das vezes desconhece seu significado.
Atualmente, é comum observar o uso deste termo como sinônimo da expressão Meio
Ambiente, que da mesma forma, também não possuí um significado aceito por todos os
níveis e escalas da sociedade.
O termo de Natureza tem sua origem datada na Idade Antiga, e surge no
conhecimento filosófico. Ao longo da história, outras áreas, como arte, antropologia,
ciências naturais e a geografia, apropriam-se deste termo em seus estudos, a fim de
justificar suas interpretações e análises de mundo.
Na geografia, a Natureza aparece de duas maneiras: a primeira, referindo-se a
uma categoria de análise, discutida geralmente junto aos objetos de estudo: Paisagem e
Região; e a segunda, mais utilizada, como uma relação entre a Sociedade. No entanto, a
própria relação pré-estabelecida entre Sociedade e Natureza por vezes se apresenta de
forma bastante subjetiva. Isso ocorre, pois não se sabe ao certo o que seria esta Natureza,
bem como de qual sociedade a relação trata.
Na filosofia há várias tentativas a fim de se definir o termo Natureza,
principalmente quando se analisa o termo pelas suas contradições, ou seja, por aqueles
constituintes que não fariam parte da natureza (BLACKBURN, 1997). Contudo há
sempre duas distinções básicas: a natureza do ser e a natureza geral (DUROZOI, 1993).
A primeira refere-se ao princípio de desenvolvimento de um ser, relacionado à
ideia de germinação, de nascimento, de origem. A natureza do ser seria o conjunto de
características que definem a essência de um ser, de um objeto. É nessa abordagem que
se extrai a ideia de natureza humana, proporcionando a relação entre a essência do
homem (ser humano) e suas ações (DUROZOI, 1993). Ações essas, que não são
discutidas pela Natureza do Ser, pois estão relacionadas a uma construção de atitudes e
percepções, adquiridas posteriormente ao nascimento, como a cultura (BLACKBURN,
1997; CHAUÍ, 2003).
Embora a Natureza do Ser esteja diretamente relacionada, num sentido mais
particular, às suas características individuais (diferenças entre espécies, não somente a
humana), essa abordagem está mais ligada à ideia de origem, do natural dos seres, da
origem destes.
A segunda abordagem básica se refere à Natureza Geral. É aquela que, embora
esteja ligada e definida pelo ser humano, é aquela que mais de distancia deste ser. Essa
Natureza Geral é definida como o conjunto de coisas, associadas à ideia de conjuntos
matemáticos, como o “conjunto de todos os conjuntos”. É uma definição que fornece
uma ideia que Natureza é tudo que existe (DOROZOI, 1942; JACQUARD, 1998).
No entanto, ao se analisar a primeira abordagem em relação à segunda, pode-se
perceber que se tudo que existe é a Natureza Geral, então a própria essência, discutida
pela Natureza do Ser, é uma Natureza Geral, da mesma forma que para existir uma
Natureza Geral é necessária uma essência, tornando ambas abordagens complementares.
Qualquer relação ou ideia a respeito de Natureza geralmente se apresenta como
algo óbvio, tão óbvio que se torna controverso, principalmente no senso comum,
adquirindo um aspecto polissêmico nas diferentes ciências que utilizam esse termo
como forma de representação, comumente como meio ambiente (SPRINGER, 2010).
Já a discussão de Meio Ambiente surge nas ciências naturais, mas não há uma
definição consensual dentro da esfera científica, o que dificulta seu significado e
delimitação (se é que é possível).
Ferreira (2010) relembra que o termo Meio Ambiente é uma composição de
palavras: meio e ambiente. Para tentar compreender seu significado, há a necessidade de
separar essas palavras, e analisar a origem epistemológica da cada uma.
O “meio” pode apresentar inúmeras interpretações, nas diferentes áreas que o
utilizam, como na matemática (metade, centro, mediano), na sistemática (modo,
condição, circunstância). Todavia, ela é interpretada, na maioria dos campos do
conhecimento, como um conjunto de fatores e recursos que interagem para o
desenvolvimento de elementos determinados, sejam eles individuais ou coletivos;
orgânicos, inorgânicos ou imateriais (FERREIRA, 2010). Já a palavra “ambiente”
designa aquilo que envolve ou abarca todos os corpos, por todos os lados.
O termo ganha maior destaque a partir das discussões mundiais sobre planeta e
as consequências do uso dos recursos naturais pela sociedade humana. Como afirma
Ferreira (2010)
[...] Do ponto de vista histórico, esse conceito aparece devido à constatação
de que as questões ambientais (ou ecológicas) propriamente ditas só
começaram a serem incorporadas num agenda pública global nas últimas
quatro décadas. Ou seja, o meio ambiente tornou-se um conjunto de questões
publicizadas por disputas políticas e sociais, com graus variados de
intensidade e abrangência, nas mais diversas sociedades ao redor do planeta.
Tais disputas são caracterizadas pela heterogeneidade dos grupos e processos
sociais envolvidos e por estarem definidas acerca de objetos específicos
(materiais ou imateriais) relacionados a uma mesmo esfera da vida e sua
respectiva problemática [...]

No Brasil, é importante dar uma atenção ao termo Meio Ambiente, pois é esse
termo que é utilizado também pelo poder legislativo. De acordo com a Resolução nº 306,
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (BRASIL, 2002), afirma que o “Meio
Ambiente é o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física,
química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas”. Geralmente a mídia e, outros meios de comunicação, usufruem
do conceito legal para dar significado ao uso da palavra.
Antes mesmo de querer analisar ou julgar o uso correto ou não dos termos
Natureza e Meio Ambiente é necessário entendê-los primeiro, deve-se buscar o
entendimento de como conhecemos as ideias, como observamos o mundo, a fim de
conseguir realizar uma análise sobre o espaço de forma adequada (TUAN, 2013).
As pessoas percebem, conectam-se, reagem e respondem diferentemente às
ações que as envolvem. As respostas são, portanto, resultados das percepções,
julgamentos, dos processos cognitivos e expectativas de cada pessoa. Embora nem todas
as manifestações psicológicas sejam evidentes, são constantes e afetam nossa conduta,
na maioria das vezes, inconscientemente (PIAGET, 1996).
Desta forma, é importante investigar a percepção das pessoas através de um
aspecto interativo, como um campo multidisciplinar, pois o andar deste debate está
relacionado há uma multiplicidade de interesses e projetos sociais que vão disputar
diferentes interpretações sobre o ambiente.
O presente artigo remete-se a uma parte do trabalho de conclusão de curso do
autor e tem como objetivo, compreender quais são as associações que os sujeitos
possuem entre os termos de Natureza e Meio Ambiente. Verifica-se também a relação
entre a população local com uma Unidade de Conservação (UC), que geralmente é
conflituosa.

METODOLOGIA

Enquanto os objetos de pesquisa estão ligados às definições de Natureza e Meio


Ambiente, o espaço de análise destes será a Floresta Nacional de Chapecó. Dividida em
três fragmentos de floresta, nomeadas Gleba I, Gleba II e Gleba III, a FLONA de
Chapecó possui um total de 1.590,60 hectares e é uma UC de Uso Sustentável (Figura
1). A pesquisa limitou-se a ocorrer na Gleba I (sede da UC) e no distrito da Fazenda
Zandalli, população mais próxima, no período de junho a dezembro de 2013.
Figura 1: Mapa de localização da Unidade de Conservação Floresta Nacional de Chapecó:
Gleba I (Guatambu – SC) e Gleba II (Chapecó – SC). Fonte: ICMBio, 2013.

As UC permitem múltiplas interpretações, pois são áreas do território brasileiro


com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
limites demarcados, sob regime administrativo especial com normal e regras de
proteção, a fim de garantir a efetivação dos objetivos de conservação ambientes (SNUC,
2004).
Os sujeitos que participaram da pesquisa foram organizados em três eixos
diferentes (Estudantes, Moradores e Profissionais da FLONA), numa leitura baseada
nas recomendadas de Whyte (1977), na qual as técnicas de pesquisa baseiam-se em três
tipos de procedimentos: perguntando, ouvindo e observando; que juntos integram um
triângulo metodológico.
Os dados foram analisados qualitativamente, através de categorização de
proximidade nas respostas (MINAYO, 2002), e discutidos com autores que debatem os
termos de Natureza e Meio Ambiente.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Participaram da pesquisa 49 sujeitos, onde 31 são Estudantes da Escola


localizada no Distrito Fazenda Zandavalli, 16 são Moradores, do mesmo distrito, e 02
são Profissionais da FLONA de Chapecó.
Quanto a análise relação, por vezes comparativa, entre a Natureza e o Meio
Ambiente. Quando questionados, 49% dos sujeitos afirmam que ambos são sinônimos.
Ou seja, é comprovado que exista uma quantidade considerável da população que
interpreta ambos os termos como iguais.
Enquanto que 36,7% consideram como termos antônimos. Daqueles que dizem
que os termos são distintos, a Figura 2 apresenta as categorias propostas para o termo
Natureza, enquanto que a Figura 3 representa as categorias associados ao termo Meio
Ambiente.

Figura 2: Categorização aos significados apontados pelos sujeitos para o termo Natureza.

Do conjunto de categorias que integram a Natureza segundo os sujeitos, uma


“Área”, um ambiente específico aparece em 31% dos casos. Destes considera-se que
Natureza é uma parte do meio ambiente, na maioria das vezes mais harmônica que esse.
A “Floresta” já discutida aparece com 28,6%, no entanto, entende aquela que de alguma
forma é preservada. “Paisagem” com seus 17,9% remete à ideia de uma cena com
valores estéticos bem evidentes, além de ser um dos conceitos geográficos. O termo
“Sem poluição/lixo” com 13,1% sugere que a Natureza não possuiu resíduos produzidos
pela ação antropica, um lugar com aspectos de preservação. A “Presença Humana”
somente aparece em 9,5% dos casos, remetendo a duas ideias, primeiro que o ser
humano está inserido na natureza, e segundo que somente algumas pessoas podem estar
inseridas na natureza, aquelas que procurarem manter as características do lugar.

Figura 3: Categorização aos significados apontados pelos sujeitos para o termo Meio Ambiente.

Em contrapartida, a “Presença Humana” é a principal característica que aparece


nas categorias apontadas para o Meio Ambiente com 25,9% dos apontamentos, o que
difere em muito da Natureza. A manutenção e o uso dos recursos naturais aparecem, em
segundo lugar (23,3%). O “Conjunto” aparece com 17,2%, mas como dito antes, a
Natureza seria uma parte reservada deste conjunto chamado Meio Ambiente.
Novamente em oposição a Natureza, a presença de “Poluição/Lixo” (13,8%) caracteriza
o meio ambiente. Mais um conceito da geografia aparece quando o meio ambiente é
relacionado ao “Lugar” a que as pessoas pertencem (11,2%). A categoria “Sem ser vivo”
que aparece em 8,6% dos casos remete a simples ideia que enquanto na Natureza os
seres vivos (biota) são integrados e harmônicos, no meio ambiente somente ocorre a
presença do homem, ligado à sua moradia (lugar), ou para usufruir deste (uso da terra).
Uma parte dos sujeitos apresenta uma associação quando os termos se
distinguem de que o homem usufrui o meio ambiente. Em contraponto, outros sujeitos
apresentam associações onde o Meio Ambiente e a Natureza são representados como
conjuntos, onde ora um faz parte do outro, com o homem nesta intersecção (união); ora
um termo (Natureza) englobaria o outro (Meio Ambiente), com o homem neste último,
menor. A Figura 4 demonstra a partir das abordagens do triângulo metodológica a
relação entre Natureza e Meio Ambiente.

Figura 4: Análise das diferentes relações entre Natureza e Meio Ambiente apontadas pelos sujeitos da
pesquisa.

A discussão entre o Meio Ambiente e Natureza geralmente ocorre por que as


pessoas romantizam o meio ambiente em prol de uma natureza. A partir do Século
XVIII os textos literários começam a apresentar ideias de reflexões e desejos
(imaginário) junto às analises físicas (BLACKBURN, 1997). A natureza transforma-se
em um símbolo de fértil diversidade linguística.

Essas ideias, sobretudo a dos românticos do século XIX, tiveram, portanto,


grande influência na criação de áreas naturais protegidas, consideradas como
"ilhas" de grande beleza e valor estético que conduziam o ser humano à
meditação das maravilhas da natureza intocada (DIEGUES, 2001, p.
15).
Como aponta o Sujeito A “Meio ambiente é o meio em que vivemos, que
preservamos para as gerações futuras. Natureza podemos transformar, mas com o
intuito de não afetarmos o meio ambiente, e o ser humano não está relacionando
ambiente + natureza, e não está em comunhão com o ecossistema”. Em outras palavras,
o sujeito aponta uma ideia de desarmonia entre o meio ambiente e a natureza tendo o ser
humano como eixo principal.
Segundo Tuan (2013) que aponta o meio ambiente muito mais próximo a
natureza

As pessoas sonham com lugares ideais. A Terra, devido aos seus vários
defeitos, não é vista em todas as partes como moradia final da humanidade.
Por outro lado, a nenhum meio ambiente falta poder para inspirar a devoção,
pelo menos de algumas pessoas (TUAN, 2013, p. 162).

O termo Meio Ambiente poderia ser definido como o conjunto de fatores e


recursos que envolvem a abarcam todos os elementos ou coisas, interagindo para o seu
desenvolvimento (FERREIRA, 2010). Esta definição comparada à definição de
Natureza, como a natureza geral, aproxima os termos, de tal forma, que poderia ser
considerados iguais. Em outras palavras, sinônimos.
Por vezes, é apresentado nas literaturas, que o termo Natureza seria um conceito
mais amplo, que envolveria características tanto naturais, como aquelas em torno do
termo Meio Ambientes (TIDMARSH, 2008).
Quando se afirma que a expressão natureza refere-se à totalidade das coisas
existentes produzidas sem a interferência de seres humanos, desconsidera-se que entre
essas coisas está o próprio ser humano, pois, muito provavelmente, resultamos da
evolução de outros organismos não humanos. Ou seja, somos parte e produto da
natureza (CARVALHO, 2010).
As implicações de uma visão ecológica para as relações entre natureza-
sociedade-meio ambiente são fundamentais, porque os ecossistemas são compostos de
interações entre seus componentes, inclusive o ser humano. Numa visão atual, não é
possível explorar a natureza sem causar danos a outras pessoas (TIDMARSH, 2008).
A relação entre a sociedade, natureza e meio ambiente contínua se
complementar. Segundo os sujeitos, em certas situações a sociedade e o meio se
complementam, auxiliando um a outro, mas em noutros momentos é uma situação
conflituosa, ditada pelos interesses dos envolvidas na relação, principalmente quando o
poder público está presente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso dos termos de Natureza e Meio Ambiente como sinônimos desconstroem


discussões entre diversos autores do passado, cria analogias entre segmentos da
sociedade (principalmente no poder legislativo e na mídia). Considera-se que
compreender as percepções da população entorno da FLONA de Chapecó é essencial, a
fim de auxiliar na diminuição dos conflitos entre órgãos de preservação e a comunidade,
além de ajudar no processo de manutenção do lugar.
Existe uma aproximação nítida pela forma que apontam os sujeitos, de que a
Natureza estaria mais próxima a um lugar de bem-estar, enquanto que o Meio Ambiente
a um lugar de vivência e trabalho.
O uso frequente de expressões, como “Natureza e Sociedade” e “Meio Ambiente
e Sociedade”, principalmente, envolvendo atuais questões ambientes, somente reafirma
a ideia de que os dois termos, Natureza e Meio Ambiente, possam ser ditos como
sinônimos. Ou em certos casos, implica dizer que ambos coexistem num sentido de um
complementa a função do outro, em uma relação, novamente, subjetiva e complexa.

REFERÊNCIAS

BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar


Ed., 1997.

BRASIL. MMA – Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente.


Resolução CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002. Publicada no DOU nº 138, de 19
de Julho de 2002, Seção 1, páginas 75-76. Correlações: Artigo 4° e Anexo II alterados
pela Resolução CONAMA nº 381/06. Disponível
em:http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=306. Acesso em: 20 Jun.
2014.
CHAUÍ, Marilena. Natureza, cultural, patrimônio ambiental. In: LANNA, Ana Lúcia D..
Meio ambiente: patrimônio cultural da USP. EdUSP. São Paulo, 2003, 47-55p.

DIEGUES, Antonio C. S.. O mito moderna da natureza intocada. 3 ed. São Paulo:
Editora Hucitec, 2001.

DUROZOI, Gérard. Dicionário de filosofia. Campinas, SP: Papirus, 1993.

FERREIRA, Jorge B.. Meio Ambiente. In: MOTTA, Márcia (Org.). Dicionário da
terra. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 291-296.

JACQUARD, Albert. Filosofia para não-filósofos. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

MINAYO, Maria C. S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed.
Petrópolis: Vozes, 2002. 80 p.

PIAGET, Jean. A construção do real na criança. 3. ed. São Paulo: Ática, 1996. 392 p.

SNUC, Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Lei nº 9.985, 18 de


julho de 2000; decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. 5. ed. aum. Brasília:
MMA/SBF, 2004.

SPRINGER, Kalina S.. A concepção de natureza na geografia. Mercator. (Fortaleza.


Online), v. 09, p. 159-170, 2010.

TIDMARSH, Celia. Children’s perceptions of nature: are they represented in the agenda
of education for sustainable development? [online]. Geographical Association's:
GeogEd E-Journal Volume 2, Issue 2, Article 1, 2008.

TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente.


2 ed. São Paulo: DIFEL, 2013. 288 p.

WHYTE, Anne. V. T.. Guidelines for fi elds studies in environmental perception.


Paris: UNESCO, 1977.

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