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Luciana Camilo
lumcamilo@gmail.com
Reabilitação Asma
Bronquiectasia
Fibrose Cística
Caso clínico
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QUANTO MAIOR O
1. Raio
VOLUME MENOR A
RESISTENCIA
R= 8L
r4
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- -
- --
INSPIRAÇÃO:
Ação da musculatura respiratória; - -
-
Aumento do diâmetro da caixa torácica; - - 0 - --
Ppl negativa transmitida aos alvéolos; -
- - - -
Gradiente de pressão negativa - - -
(p. alvéolo < p. boca).
EXPIRAÇÂO:
Desativação da musculatura respiratória;
Retração elástica das estruturas pulmonares;
Gradiente de pressão positiva inverso (p. alvéolo > p. boca).
SCANLAN, 2000.
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aéreo? r
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Berne e Levy., 6ª ed 2009 o
Propriedades Resistiva das vias aéreas Propriedades Resistiva das vias aéreas
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o Berne e Levy., 6ª ed
Berne e Levy., 6ª ed 2009
2009
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Berne e Levy., 6ª ed
2009
Fluxo x Volume
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Fluxo x Volume
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Propriedades Resistiva das vias aéreas Propriedades Resistiva das vias aéreas
início da expiração
Berne e Levy., 6ª ed
2009
Propriedades Resistiva das vias aéreas Propriedades Resistiva das vias aéreas
Propriedades Resistiva das vias aéreas Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Berne e Levy., 6ª ed
2009
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DPOC - definição
Doença prevenível e
tratável caracterizada por
sintomas respiratórios e
limitação ao fluxo aéreo
persistente, devido a
anormalidades alveolares
ou de vias aéreas
GOLD, 2019
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Gravidade Gravidade
5 CVF 5 CVF
4 4
Volume (L)
Volume (L)
VEF1 = 4L
3 3
CVF = 5L VEF1 = 1,8L
2 2
VEF1/CVF = 0,8 CVF = 3,2L Obstrutiva
1 1 VEF1/CVF = 0,56
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Pó e gases ocupacional
Nutrição
Tabagismo passivo
Infecções
Poluição ambiental
Condição
Socioeconômica
Envelhecimento Populacional
II consenso Brasileiro de DPOC (SBPT, 2004)
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Cor pulmonale
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Área de troca
Ventilação
Espaço morto
Shunt
Hipoxemia e hipercapnia
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
As alterações do exame físico são observadas nas As alterações do exame físico são observadas nas
formas mais avançadas da doença e com predomínio formas mais avançadas da doença e com predomínio
do componente enfisematoso. do componente enfisematoso.
Inspeção Inspeção
tórax hiperinsuflado, tórax hiperinsuflado,
tempo expiratório prolongado, tempo expiratório prolongado,
respiração com lábios semicerrados, respiração com lábios semicerrados,
utilização de musculatura acessória. utilização de musculatura acessória.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
As alterações do exame físico são observadas nas As alterações do exame físico são observadas nas
formas mais avançadas da doença e com predomínio formas mais avançadas da doença e com predomínio
do componente enfisematoso. do componente enfisematoso.
Inspeção Inspeção
tórax hiperinsuflado, tórax hiperinsuflado,
tempo expiratório prolongado, tempo expiratório prolongado,
respiração com lábios semicerrados, respiração com lábios semicerrados,
utilização de musculatura acessória, utilização de musculatura acessória,
cianose, cianose,
turgência jugular. turgência jugular.
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC
Inspeção
tórax hiperinsuflado, Percussão
tempo expiratório prolongado, Timpânica.
respiração com lábios semicerrados,
utilização de musculatura acessória,
cianose,
turgência jugular.
Exame físico
Asma
Asma Epidemiologia
IV Diretrizes brasileiras para o manejo da asma IV Diretrizes brasileiras para o manejo da asma
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Asma Asma
Asma
Eventos crônicos
Inflamação
Contribui para limitações na resposta terapêutica
remodelamento
Hiperreatividade brônquica
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Asma Asma
Asma Asma
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Asma
Diagnóstico funcional
Pico de fluxo expiratório (PFE)
Importante para o diagnóstico, monitoração e controle da
asma.
Indicativos de asma:
aumento de pelo menos 15% no PFE após inalação de
broncodilatador;
variação diurna no PFE maior que 20% considerando medidas
feitas pela manhã e à tarde, ao longo de um período de duas a
três semanas.
Asma Asma
Corticosteroide inalatório
O objetivo do tratamento é
manter o controle da asma Beta-agonistas de ação prolongada (LABA)
por períodos prolongados.
Antagonistas de receptores de leucotrienos cisteínicos
Afastar-se de fatores Teofilina
desencadeadores.
Omalizumabe
Tratamento medicamentoso
Imunoterapia específica com alérgenos (IT): Consiste na
administração de doses progressivamente maiores de
alérgenos específicos em pacientes sensibilizados, não
exacerbados, buscando a indução do estado de
tolerância.
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Na emergência:
80 : 20
Nitrogen Air Helium Oxygen Heliox* Misturas 79 : 21
60 : 40
* 79% helium and 21% oxygen, commonly known as 80 /20 heliox
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Doenças de
pequenas e
médias vias aéreas
Bronquiectasia
Reduzindo o trabalho
respiratório e a pressão
intratorácica
Melhorando hemodinâmica e a
tolerância ao exercício Mutlu & Budinger, 2010;
Coleborn et al, 2007; Chiappa et
al, 2009; Lee et al, 2005; Eves et
al, 2006
Bronquiectasia
Definição Histórico
Broncografia (1922)
Bronquiectasias são dilatações e distorções irreversíveis
dos brônquios, que acontecem como consequência de O avanço no diagnóstico e
agressão infecciosa e deficiência na depuração de tratamento veio em 1922 com a
secreções brônquicas. introdução da broncografia.
A via aérea afetada torna-se frouxa, tortuosa, com Permitiu, pela primeira vez, o
obstrução e fibrose. exame in vivo de lobos afetados
e ajudou o planejamento
cirúrgico, assim como o
tratamento conservador.
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Bronquiectasia Bronquiectasia
Etiologia Etiologia
Bronquiectasia Bronquiectasia
Etiologia Fisiopatologia
São causadas principalmente por infecções da infância
(sarampo e coqueluche), as bacterianas (Staphylococcus Existem três teorias que poderiam estar associadas a este
aureaus, Klebsiella pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis) processo:
e virais (influenza, herpes simples).
Outras causas
O aumento da pressão pulmonar (obstrução por secreção);
Fibrose cística;
Deficiência de alfa -1- antitripsina; Aumento da tração pleural (pressão pleural mais negativa) e;
Sarcoidose; A fraqueza da parede brônquica.
DPOC e asma;
Doenças imunológicas;
Neolplasias;
Transplante cardioplumonar;
Bronquiectasia Bronquiectasia
Fisiopatologia Fisiopatologia
Fase inicial
Áreas alternadas de dilatação e constrição
(bronquiectasias varicosas) Brônquio normal Bronquiectasias
Fase tardia
Dilatações saculares e perda progressiva do
brônquio envolvido espessamento pleural e
aderências
Brônquios: dilatados tortuosos, parede
espessada com líquido mucopurulento e
hemorrágico. Mucosa edemaciada,
necrótica e ulcerada
Atelectasia parcial ou total do lobo
acometido e faixas atelectasicas
Pequenas VAs: obliteração por material
necrótico, substituição progressiva por
tecido fibroso
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Bronquiectasia Bronquiectasia
Bronquiectasia Bronquiectasia
Diagnóstico Diagnóstico
Radiografia de tórax
Baixa sensibilidade
Broncoscopia
identificar BQ de causa obstrutiva (corpo estranho, tumor, compressão
extrínseca, mal formações)
Cultura de Escarro
Identificar patógenos: S.pneumoniae, H. Influenzae não tipo B, S.aureus,
M.catarrhallis, P .Aeruginosa (pior qualidade de vida)
Bronquiectasia Bronquiectasia
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Fibrose cística
Definição
Epidemiologia Fisiopatologia
- - - -
A incidência estimada é de 1:3.000 nascidos vivos entre Redução da excreção de cloro e aumento da - Cl- -
caucasianos, caindo para 1:17.000 entre afroamericanos eletronegatividade Intracelular;
e para 1:90.000 entre asiáticos. Na+
Resultando maior influxo de Na para preservar
Apresenta morbimortalidade muito elevada, com o equilíbrio eletroquímico e secundariamente - - - -
- -
apenas 34% dos pacientes chegando à idade adulta e de água para a célula por ação osmótica; Cl-
menos de 10% ultrapassando os 30 anos de idade.
Ocorre: desidratação das secreções mucosas H2O
Sobrevida média é de 28 anos. e aumento da viscosidade e tubulopatia
obstrutiva, com reação inflamatória e posterior + - + -
- Cl- Na+ +
fibrose nos órgãos acometidos.
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Diminuição na CR e VEF1
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Manifestações nutricionais e
metabólicas
Tratamento
Suplementação vitamínica;
Outras manifestações incluem atraso puberal,
Suplementação de micronutrientes;
esterelidade, osteopatia hipertrófica, suor salgado e
vasculite.
Caso clínico
Paciente 69 anos, internado há 12h por piora da falta de ar, febre e anúria.
Historia de gold IV D, em VMI iniciada logo na internação.
Ajuste do VM VCV VC 550ml, R I:E 1:2, FR= 20, PEEP= 8 cmH2O, FiO2= 70%,
em RASS - 5, sem drive.
Dados gerais:
Idade: 69 anos
Peso atual: 85 Kg
Altura: 1, 70m
Caso clínico Gasometria atual : PH= 7,50 , PCO2= 45 cmH2O, HCO3= 31 mEq/L, BE= 4
SaO2= 97%, PaO2= 180 mmHg.
Caso clínico
Obrigada!
Luciana Camilo
lumcamilo@gmail.com
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