Você está na página 1de 1

EXMO SR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE

CORONEL FABRICIANO/MG

PROCESSO Nº 0055518-74.2019.8.13.0194

RANULFO FERNANDES MARTINS, qualificado nos autos, por meio de seu


advogado, vem perante vossa excelência apresentar A L E G A Ç Õ E S F I N
AI S aduzindo e requerendo o que se segue:

O Réu encontra-se processado perante este R. Juízo, pelo cometimento do


crime previsto no artigo 33 da lei de drogas. INSTA FRISAR QUE AGUARDOU
TODO PROCESSO EM LIBERDADE PELO FATO DE SER INICENTE, ISSO NA
VISÃO DO TRIBUNAL AD QUEM.

Durante a instrução criminal, não foram colhidas provas que autorizem um


decreto condenatório.

Existem testemunhas oculares que não corroboram com a prática da infração,


limitando-se os testemunhos de milicianos que, comprovadamente, perseguem o réu.

Resta, pois, a palavra do Réu e a dúvida, que, em casos tais, deve prevalecer,
face a ausência de outros elementos de convicção, atendendo-se ao princípio do "in
dúbio pro reo".

Não bastasse a contradição dos policiais envolvidos, o réu foi denunciado


injustamente, pois como de praxe, que não foi nesse caso, deveriam ser dadas buscas
nas residências dos envolvidos, não foi coletado material que prevalecesse a intenção
condenatória.

De outro lado os materiais apreendidos foram achado em um local de via


pública onde não se pode precisar a propriedade dos mesmos.

Isto posto, deve o Réu ser absolvido, tanto em face da precariedade das provas,
aplicando-se, no caso, a regra do "in dubio pro reo” por ser medida de inteira
JUSTIÇA !Nestes termos,

Pede deferimento.

Coronel Fabriciano, 29 de MAIO de 2020.

WALTER MAIRON SILVEIRA BARRETO


OAB/MG-154.924

Você também pode gostar