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MONOGRAFIA Direito
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Ao falar sobre velhice lidamos com um tema até certo ponto controverso, uma
vez que saber ao certo quando uma pessoa é realmente idosa, para isto temos como
referencia a definição do Estatuto do Idoso (2003) que tratando da idade cronológica
define que a pessoa é idosa com idade igual ou superior a 60 anos.
Não se pode, entretanto, definir a velhice apenas sob um aspecto e sim verificar
as várias mudanças que acontecem ao longo dos anos, segundo SCHNEIDER e
IRIGARAY, (2008 p.585) a velhice pode ser compreendida a partir da relação que se
estabelece entre os diferentes aspectos, biológicos, psicológicos e sociais. Dos quais
serão abordados aqui os itens.
3.1 Elementos para compreensão do processo de envelhecimento
Definido por SCHNEIDER E IRIGARAY (2008 p.590) como idade biológica, está
ligada as transformações corporais e mentais que ocorrem ao longo do processo de
envelhecimento, tempo como base, lógico, o passar dos anos. Os autores ainda
apresentam alguns outros fatores externos de caráter biológico que segundo eles,
inicia-se desde o nascimento e perdura por toda existência;
A partir dos 40 anos, a estatura do indivíduo diminui cerca de um centímetro por
década, principalmente devido à diminuição da altura vertebral ocasionada pela
redução da massa óssea e outras alterações degenerativas da coluna vertebral.
A pele fica mais fina e friável, menos elástica e com menos oleosidade. A visão
também declina, principalmente para objetos próximos. A audição diminui ao
longo dos anos, porém normalmente não interfere no dia-a-dia.
Os aspectos psicológicos, nesta etapa da vida, são muitos e por vezes difíceis
de se lidar. A emoção torna-se mais complicada de gerir, a motivação que em
alguns casos deixa de existir e é substituída por desilusão e a própria
personalidade das pessoas Idosas se altera porque há um desfasamento entre
o ritmo e ao estilo da vida passada e o presente.
É claro que neste sentido está incluso a aceitação das mudanças biológicas já
citadas anteriormente que influenciam no psicológico do idoso, por perceber suas
limitações ao realizar pequenas tarefas, vem com isso a dificuldade de adaptar-se a
novas realidades.
Ainda assevera a autora que é preciso levar em conta todas estas manifestações
uma vez que podem transformar-se em graves patologias, impedindo o Idoso de viver a
sua vida de maneira independente. Também é importante saber quais os aspectos
psicológicos de risco no Idoso. RODRIGUES (2012 p. 42).
BIBLIOGRAFIA
BEAUVOIR, Simone de. A Velhice, Tradução de Maria Helena Franco Monteiro. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira,1990.