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Conteúdo

Introdução 1
1. Análise do Projecto 2
2. Contexto do projectos 2
2.3. Objectivo do projecto 3
2.4. Resultados esperados 3
3. Descrição do Projecto 3
4. Análise de SWOT 4
5. Análise de Riscos 5
6 Análise de Stakeholders 8
7. Árvore de Problema 9

1
Introdução
O incentivo a inserção de programas de alimentação escolar suplementar nas redes
públicas de ensino tem contribuído como instrumentos positivos para os alunos
adquirirem uma rotina alimentar saudável. Um desses programas é o lanche escolar,
objecto deste projecto e o lócus é a escola, espaço privilegiado para incrementar essas
acções educativas.
Os programas de alimentação escolar são uma rede de segurança social visível usada pelos
líderes políticos em todo o mundo. As comunidades que participam nestes programas
podem ver os benefícios tangíveis para as crianças, tais como o facto de as crianças serem
alimentadas regularmente ou as famílias receberem comida adicional, e a visibilidade de
tais programas pode ser atribuída aos políticos ou ONG’s que os apoiam.
Estes programas tiveram inicio nos Estados Unidos da America na decada 1908 tendo
posteriormente se expandido pelo mundo nas decadas 1945 com o surgimento da
Organização Mundial para Agricultura FAO com objectivos de erradicação da fome, visto
que alimentação é parte importante da educação infantil, a escola foi escolhida como
sendo o ponto focal para implementação de programas sociais relacionados com
alimentação nos paises em vias de desenvolvimento em particular na Àfrica.
Em 1977 o governo de Moçambique em parceria com Programa Mundial de Alimentação
(PMA), iniciou a oferta de alimentos em escolas, e posteriormente passou a ter a adesão
de outros parceiros. Este programa teve inicio como apoio alimentar que vinha sendo
dado às escolas e lares e internatos desde 1975, enquadrado no programa de
desenvolvimento e de emergência. (MINED 2012).
No entanto o programa teve a sua expansão no Pais com apoio de parceiros de
cooperação do Ministerio de Educação e Desenvolvimento Humano MINED, tendo sido
contemplada a província de Manica no âmbito de apoio alimentar às escolas e lares de
internatos. Em 2002 o distrito de Manica foi incorporado no programa de alimentação
escolar com intuito de motivar as crianças a participar às aulas assim como aderencia à
escola.
Estes programas de alimentação escolar ou simplesmente “Comida pela Educação” são
tipicamente direccionados às populações que enfrentam a insegurança alimentar, que
residem em áreas com altas concentrações de famílias de baixo nível socioeconómico, ou
que têm baixas taxas de assiduidade e matrícula. Nos países em desenvolvimento ou seja,
Moçambique em geral o PAE não visa crianças específicas numa escola, mas sim todos os
alunos que frequentam a escola são beneficiários do programa.
Neste contexto, visto que quem está na mira destes tipos de intervenções são as crianças
em idade escolar, as crianças que estão abaixo de cinco anos de idade ficam de fora. Isto é
considerado uma das limitações dos programas CPE como redes de segurança nutricional.
Sabendo que é um facto incontestável que os primeiros mil dias da vida de uma criança, da
concepção aos dois anos de idade, são o período mais vital durante o qual a subnutrição
pode ter o seu maior impacto. As intervenções nutricionais que ocorrem dentro deste
período são muito mais poderosas em afectar a sobrevivência, saúde e desenvolvimento
da criança (Adelman et al. 2009).

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1. Análise do Projecto
Nome do Projecto Programa de Alimentação Escolar

Descrição do Projecto Melhoria de estado nutricional, assiduidade, melhoria da capacidade cognitiva e


aumento de matriculas nas escolas.

Gestor do Projecto Data de Aprovação:

Equipe de Nome Cargo ID: MMM01/20 Assinatura:


Planificação
Paulo Dengua Director do Projecto

Problema Objectivo Geral Resultados Esperados

Maior indice de desnutrição, desistência, e participação Contribuir na 1. Aumentar a taxa anual de


reduzida às aulas, de crianças da primeira a sétima melhoria do matricula de 1ª a 7ª
classe nas escolas. estado classes.
nutricional nas
2. Aliviar a fome dos alunos
crianças e
no periodo escolar
adolescentes
3. Melhorar a capacidade
cognitiva dos alunos

4. Melhorar o perfil
socioeconómico das
comunidades
beneficiárias

Grupo Alvo Crianças e adolescentes de 1ª a 7ª Classe

Local de Actuação do Distrito de Macate província de Manica


Projecto

Duração 6 anos

3
Início Agosto 2020

Término Julho 2026

2. Contexto do projectos
2.1.Denominação

NutriAgro

2.2.Apresentação do Projecto
O programa de alimentação escolar tem como objectivo incrementar o numero de
matriculados, melhorar assiduidade e o estado nutricional dos alunos, usando o lanche escolar
para motivar os pais e encarregados de educação a mandar os seus educandos a escola, assim
como as crianças e adolescentes a permanecerem na escola.

2.3. Objectivo do projecto

Contribuir na melhoria do estado nutricional nas crianças e adolescentes

2.4. Resultados esperados

● Aumento a taxa anual de matricula de 1ª a 7ª classes.


● Alivio a fome dos alunos no período escolar
● Melhoria da capacidade cognitiva dos alunos
● Melhoria do perfil socioeconómico das comunidades beneficiárias

3. Descrição do Projecto

Descrição Produto

Grupo Alvo Crianças adolescentes 1ª a 7ª classe

Local Província de Manica, distrito de Macate

Duração do projecto 6 anos

4
3.1. Parceiros
⮚ MINEDH
⮚ DPEDH
⮚ SDJDH
⮚ PMA
⮚ DPS
⮚ SDSMAS
⮚ Associação de Pais e professores e encarregados de educação
⮚ Líderes comunitários
⮚ IFP’s
⮚ SDAE
⮚ Provedores de serviços
⮚ Doadores
⮚ Alunos
⮚ Comunidade

4. Análise de SWOT

AMEAÇAS
FRAQUEZAS Falta de acesso
Falta de recursos época chuvosa
suficientes Roubos de
Falta de voluntários inssumos pelos
Falta de colaboração gestores
de pais e encarregados de comunitários
educação
Aumento
massivo de
beneficiários

FORÇAS

Experiencia OPORTUNIDADES
profissional
5 Qualidade nutricional Melhoria da vida das
do CSB e seu sabor comunidades
OPORTUNIDADE
atractivo Crescimento da
Compromisso do organização
5. Análise de Riscos

ERA Nível 0 ERA Nível 1 ERA Nível 2

1.1. Definição de escopo

1.2. Definição de Requisitos

1. Riscos 1.3. Estimativas, Premissas, e Restrições


Técnicos
1.4. Processos Técnicos

1.5. Tecnologia

1.6. Interface

2.1. Gerenciamento de projectos

2.2. Gerenciamento do Projecto

2.3. Gerenciamento do Portfólio/Programa

2. Riscos de 2.4. Gerenciamento de Operações

6
Gerenciament 2.5. Organização
o
2.6. Recursos

0. Fontes de 2.7. Comunicação


Riscos do
Projecto 3.1. Termos e condições de contrato

3.2. Aquisição interna

3.3. Fornecedores e prestadores de serviços

3. Riscos 3.4. Subcontratos


Comerciais
3.5. Parceria e Joint-ventures

4.1. Legislação

4.2. Taxas de câmbio

4.3. Local/Instalações

4. Riscos 4.4. Meio ambiente/clima


Externos
4.5. Concorrências

4.6. Regulamentação

Tipo de Risco Área de Risco Medidas

7
1.1. Definição de trabalho para
Definição de escopo entrega de produto, serviço
ou resultado.
1. Riscos Técnicos
1.2. Realização e definição de
Definição de Requisitos estudo de viabilidade.

1.3. Estimativas, Premissas, e Definição de pressupostos,


Restrições os seus registos e a sua
documentação para
alinhamento do projecto.

1.4. Processos Técnicos Definição de parâmetros


técnicos correctos para o
Pronae.

1.5. Tecnologia Definição de uso de


tecnologias adequadas para a
execução do projecto.

1.6. Interface

2.1. Gerenciamento de projectos Definição de recursos


humanos

Para gestão do projecto.

2.2. Definição de regulamentos


2. Riscos de
Gerenciamento do de gerenciamento do
Gerenciament
Portfólio/Programa portfólio.
o
2.3. Definição de regulamento de
Gerenciamento de Operações gestão de operações.

2.4. Definição de organigrama e


Organização fluxogramas de gestão.

2.5. Definição de gestão,


Recursos angariação e controle de
recursos.

2.6. Definição do fluxograma de


Comunicação comunicação com
stakeholders

3.1. Definição de termos e

8
Termos e condições de contrato condições observando as
questões o que, quem, onde,
3. Riscos como e quando…
Comerciais
3.2. Definição de termos e
Aquisição interna condições para aquisições

3.3. Definição de métodos de


Fornecedores e prestadores de selecção de provedores de
serviços serviços idóneos.

3.4. Regulamentação de
Subcontratos subcontratos

3.5. Avaliação cuidadosa de


Parceria e Joint-ventures parceiros.

4.1. Avaliar as limitações


Legislação burocráticas

4.2. Definir os limites percentuais


4. Riscos
Taxas de câmbio da taxa de câmbio
Externos
4.3. Definir localização das
Local/Instalações instalações que sejam
seguras económicas e
assáveis.

4.4. Definição de planos de


Meio ambiente/clima operações independentes do
clima e meio ambiente.

4.5. Definição de políticas para


Concorrências suportar a concorrência.

4.6. Definição de regulamentos


Regulamentação internos para todas áreas
operativas.

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6 Análise de Stakeholders

SDJDH

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7. Árvore de Problema

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