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Frente ao trauma há uma resposta de fuga ou luta, o corpo se mobiliza para disponibilizar
água, oxigênio e glicose.
Período pós prandial: aumenta glicemia e insulina. Se sobrar glicose começa o anabolismo, a
glicose passa a ser estocada. A insulina é o hormônio que constrói estoque, ela cai no trauma.
A construção desse estoque pode ser de duas formas: aumento do glicogênio (mobiliza e
empilha glicogênio em fígado e musculo) a segunda forma é transformar a glicose em gordura
(lipogênese).
Jejum ou trauma: cai a glicemia e a secreção da insulina. Hormônios contra insulínicos iniciam
o catabolismo (destruição do estoque).
Energéticamente para formar nova glicose é mais vantajoso quebrar proteína, mas isso não
acontece pois para quebrar proteína tem que haver quebra de músculo, mas isso não acontece
porque o organismo está se preparando para correr ou lutar.
Adaptações do jejum/trauma: reduz proteólise e prioriza a lipólise. O cérebro passa a consumir
corpos cetônicos.
Na prática: não deixa o paciente por muito tempo em jejum, para sustar esse processo de
jejum fornece soro glicosado, solução de autodestrina antes da cirurgia. Para quando o
paciente sofrer o trauma ainda não estar em catabolismo, não fazer catabolismo antes do
tempo, o que permite um pós operatório mais tranquilo.
CATABOLISMO
A adrenal libera cortisol, que é fundamental para o trauma pois ajuda na gliconeogênese e
permite ação das catecolaminas.
Adrenal também libera aldosterona, que retém Na e H2o e libera K e H+, por isso o paciente
pode ter uma oligúria pós-operatório.
O catabolismo no trauma é iniciado por dor e tamanho da lesão, então para modular o
REMIT diminuímos a dor (anestesia epidural – reduz resposta endócrina) e o tamanho da lesão
(cirurgia laparoscópica – reduz resposta imune).