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RESUMO
É notório que a sala de aula é um ambiente heterogêneo, sendo formado por inúmeras
pessoas em que cada uma dessas tem suas particularidades e deste modo a muito tem notado
que em um curto espaço de tempo a educação vem se modificando e ampliando para se
ajustar a essa gama de características. Para tanto este artigo pretende articular as propostas
de brincadeiras lúdicas já muito enfatizadas no âmbito acadêmico com sua importante
implementação para crianças especiais. Ao partir do fato de que a implementação de
brincadeiras lúdicas muito tem colaborado para o ensino e aprendizagem de crianças típicas,
surge então o questionamento sobre “por que não a aplicar em salas de aula com crianças
PcD?” Desta forma este artigo se pretende a relatar a compreensão sobre brincadeiras lúdicas
e sua implementação na educação especial.
ABSTRACT
It is notorious that the classroom is a heterogeneous environment, being formed by countless
people in which each one of them has their particularities and, in this way, it has been noticed
that in a short period of time, education has been modifying and expanding to adjust to this
range of features. Therefore, this article intends to articulate the ludic games proposals already
very emphasized in the academic scope with its important implementation for special children.
Based on the fact that the implementation of ludic games has greatly contributed to the teaching
and learning of typical children, the question then arises about “why not apply it in classrooms
with PwD children?” Thus, this article is intended to report the understanding of playful games
and their implementation in special education.
Os patins- Por exemplo, são indicados para crianças a partir de 6 anos. Além
de ser um exercício interessante, ajuda a desenvolver o equilíbrio, a noção de
espaço, o controle de obstáculos e outras habilidades. Caso a criança não
goste de patins, converse para saber se ela prefere skate ou outro brinquedo.
Vôlei sentado- a modalidade foi flexibilizada com o uso de uma bola diferente
e a criação de novas regras. Foi observada a necessidade de repetir o jogo
mais vezes para que dois alunos com Transtorno do Espectro Autista se
acostumassem com a participação (SOUZA, SOUZA, ARAÚJO, 2017).
3- Conclusão
Conclui-se que de modo geral o principal meio para o progresso educacional
da inclusão e fomento educacional é por vias de investimento na
aprendizagem, buscando métodos pedagógicos inovadores, além da formação
docente que é primordial. O atendimento educacional especializado (AEE)
quando é fomentado e desenvolvido do método lúdico, das vivências e
experiências dos alunos propicia uma aprendizagem contagiante e diferenciada
que transborda as barreiras da própria deficiência.
O professor/educador que trabalha de acordo com um ensino lúdico com
pessoas com necessidades especiais deve procurar dia a pós dia conhecer,
entender, compreender e trabalhar com as dificuldades encontradas no
decorrer da trajetória de ensino e aprendizagem dos alunos, o educador deve
estar sempre pronto para atualizar suas práticas pedagógicas, visando acima
de tudo oferecer uma educação de qualidade. Quando uma criança é levada a
um ambiente com inúmeras atividades lúdicas elas começam a interagir com
as atividades lúdicas de forma espontânea, assim estabelecem relações com a
realidade e o mundo em que vivem. É nítido observar, a expressão de alegria e
o envolvimento que a criança mantém durante a intervenção. Desse modo, o
professor da sala regular pode utilizar essas atividades como instrumento
pedagógico e contribuir na inserção educacional e no convívio social desses
sujeitos.
4- Referências
BRASIL. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Dispõe sobre a Lei
Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm >.
Acesso em: 02 Jul. 2018.
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