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Módulo
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Fanny Fravet
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
NA PREVENÇÃO DA
CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
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BPF
GMP
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B oas
Práticas de
G ood
F abricação
Manufacturing
P ractices
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BPF
Método de operação para fabricar
produtos sem perdas, com máxima
eficiência, que atendam os requisitos de
qualidade e garantam a segurança dos
consumidores e funcionários da fábrica
(exemplos: seguir corretamente os
procedimentos de higienização das linhas,
não utilizar adornos pessoais dentro da
fábrica, manter uma boa higiene
pessoal...)
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Implantar BPF = Envolvimento de Todos
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Por que implantar Boas Práticas de Fabricação?
• é Lei (Portarias: 1428/93 MS, 326/97 MS, 368/97
MAPA...)
• é pré-requisito para a implantação do APPCC
• melhoram os processos de fabricação e a qualidade
dos produtos
• contribuem sobremaneira para a segurança alimentar
• são uma exigência do consumidor
• modificam o ambiente de trabalho
• melhoram a qualidade de vida de todos
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Cenário Mundial x BPF
• as BPF são reconhecidas mundialmente
FDA – Food and Drugs Adminstration
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BPF
- surgiram em 1963 como uma recomendação do Food and Drugs Administration (FDA),
órgão responsável pelo controle sanitário nos Estados Unidos da América, e tinha caráter
de recomendação, sem efeito legal
- em 1968 a OMS aprovou documento equivalente, que se difundiu a todos os seus países
membros
- em 1973, as GMPs passaram a ter amparo legal nos Estados Unidos e as empresas
passaram a verificar seu cumprimento para se evitar punições dos órgãos de fiscalização
- desde então, a norma tem sido aperfeiçoada e atualizada, o que levou a se assumir a
sigla CGMP – Current Good Manufacturing Practices
- no Brasil, para o segmento de alimentos, as BPF´s passaram a ter amparo legal em 1993,
por meio da Portaria 1428/93 MS
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LEGISLAÇÃO
B
• Portaria n° 1428/93 MS– aprova o Regulamento técnico para a
inspeção sanitária de alimentos, as diretrizes para o
estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de
Serviços na área de Alimentos e Regulamento Técnico para o
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RESPONSABILIDADE
B
O Manual de BPF deve ser escrito
P e assinado pela administração
geral e responsável técnico da
empresa.
F
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Conteúdo Geral do Manual de BPF
1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
2 RECURSOS HUMANOS
3 CONDIÇÕES AMBIENTAIS
4 INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E SANEAMENTO
5 EQUIPAMENTOS
6 HIGIENE
7 PRODUÇÃO
8 EMBALAGEM E ROTULAGEM
9 ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO FINAL
10 CONTROLE DE QUALIDADE
11 CONTROLE NO MERCADO
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Regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas
práticas de elaboração para estabelecimentos elaboradores/
industrializadores de alimentos (Portaria 326/97 MS)
6. Controle de alimentos
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Regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas
práticas de elaboração para estabelecimentos elaboradores/
industrializadores de alimentos (Portaria 368/97 MAPA)
7. Controle de alimentos 17
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Diretrizes para o estabelecimento de Boas Práticas de
Produção e de Prestação de Serviços na área de Alimentos
(Portaria 1428/93 MS)
01. Padrão de Identidade e Qualidade - PIQ: compreende os
padrões a serem adotados pelo estabelecimento.
02. Condições Ambientais - compreende as informações das
condições internas e externas do ambiente, inclusive as
condições de trabalho, de interesse da vigilância sanitária, e
os procedimentos para controle sanitário de tais condições.
03. Instalações e Saneamento - compreende informações sobre
a planta baixa do estabelecimento, materiais de
revestimento, instalações elétricas e hidráulicas, serviços
básicos de saneamento, e os respectivos controles
sanitários.
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Diretrizes para o estabelecimento de Boas Práticas de
Produção e de Prestação de Serviços na área de Alimentos
(Portaria 1428/93 MS)
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Diretrizes para o estabelecimento de Boas Práticas de
Produção e de Prestação de Serviços na área de Alimentos
(Portaria 1428/93 MS)
10. Transporte - compreende as informações referentes ao tipo
de condições de transporte dos produtos visando garantir a
sua qualidade e os respectivos controles higiênicos
sanitários.
11. Informações ao Consumidor - compreende as informações a
serem repassadas ao Consumidor capazes de orientá-lo na
forma de utilização do produto e/ou do serviço.
12. Exposição/Comercialização - compreende as informações
sobre as normas de exposição do produto e/ou utilização
no comércio e o necessário controle higiênico sanitário.
13. Desinfecção/desinfestação - compreende o plano de
sanitização utilizado e a forma de seleção dos produtos
usados pelos estabelecimentos.
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PPHO X POP
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Procedimento
Padrão de
Higiene
Operacional
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PPHO
Procedimentos-Padrão de Higiene
Operacional - são procedimentos
descritos, desenvolvidos, implantados e
monitorados, visando estabelecer a forma
rotineira pela qual o estabelecimento
industrial evitará a contaminação direta ou
cruzada e a adulteração do produto,
preservando sua qualidade e integridade
por meio da higiene antes, durante e
depois das operações industriais.
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PPHO
É uma extensão do Regulamento
Técnico sobre as Condições Higiênico-
sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para estabelecimentos
elaboradores/industrializadores de
Alimentos, aprovado por meio da
Portaria nº 368/97 MAPA.
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P LEGISLAÇÃO
• Circular n° 176/2005 /CGPE/DIPOA, modifica as
instruções para a verificação dos PPHO’s, encaminhados
O • ...
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P OBJETIVO
Evitar a contaminação direta ou
P cruzada ou a adulteração dos
produtos por meio das superfícies dos
equipamentos, utensílios,
instrumentos de processo e
H manipuladores de alimentos.
O 27
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P RESPONSABILIDADE
O 28
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P CONTEÚDO
1- Objetivo
P 2-
3-
Documentos de referência
Campo de aplicação
4- Definições
5- Responsabilidades
H 6- Descrição
7- Monitoramento
8- Ação Corretiva
O 29
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P Setor de Carnes
• o DIPOA, inseriu em suas tarefas rotineiras a avaliação da
implantação e da execução, por parte da indústria inspecionada,
P
dos chamados Programas de Autocontrole
• estes programas são considerados requisitos básicos para a
garantia da inocuidade dos produtos
• os procedimentos adotados pela Inspeção Oficial para verificar a
implantação e manutenção dos Programas de Autocontrole do
H
estabelecimento foram chamados de Elementos de Inspeção
• conforme de acordos internacionais existentes, pode-se
estabelecer outros elementos de inspeção
• atualmente o DIPOA abordou apenas aqueles que são comuns às
legislações de todos os países importadores, particularmente do
O
setor de carnes
(Circular 176/2005/CGPE/DIPOA)
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P Setor de Carnes
• Os Programas de Auto Controle incluem:
O 31
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P Setor de Carnes
• Programas de Auto Controle
(1) Manutenção das instalações e equipamentos
P industriais
(2) Vestiários e sanitário
(3) Iluminação
(4) Ventilação
O PPHO 9. Registros
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P
rocedimento
O peracional
P
adronizado
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POP
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POP
É uma extensão do Regulamento
Técnico sobre as Condições
Higiênico-sanitárias e de Boas
Práticas de Fabricação para
estabelecimentos
elaboradores/industrializadores de
alimentos, aprovado por meio da
Portaria n.º 326/97 MS.
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LEGISLAÇÃO
P • Resolução – RDC nº 275, de 21 de Outubro
de 2002 dispõe sobre o Regulamento Técnico
de Procedimentos Operacionais Padronizados
O
aplicados aos Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos e
a Lista de Verificação das Boas Práticas de
Fabricação em Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos.
P • ...
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OBJETIVO
P
Estabelecer Procedimentos Operacionais
Padronizados que contribuam para a
garantia das condições higiênico-
O sanitárias necessárias
processamento/industrialização
ao
de
alimentos, complementando as Boas
Práticas de Fabricação
P
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RESPONSABILIDADE
P Os POP’s devem ser aprovados,
datados e assinados pelo
responsável técnico, responsável
O pela operação, responsável legal e
ou proprietário do estabelecimento,
firmando o compromisso de
implementação, monitoramento,
P avaliação, registro e manutenção
dos mesmos. 40
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POP´s
POP 1 Higienização das instalações, equipamentos, móveis e
utensílios
POP 2 Controle da potabilidade da água
POP 3 Higiene e saúde dos manipuladores
POP 4 Manejo dos resíduos
POP 5 Manutenção preventiva e calibração de equipamentos
POP 6 Controle integrado de vetores e pragas urbanas
POP 7 Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens
POP 8 Programa de recolhimento de alimentos
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IMPLANTAÇÃO – PPHO e POP
I. Treinamento e Capacitação de Pessoal
II. Condução dos procedimentos antes,
durante e após as operações
III. Monitoramento e avaliações rotineiras
dos procedimentos e de sua eficiência
IV. Revisão das ações corretivas e
preventivas em situações de desvios e
alterações tecnológicas dos processos
industriais
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MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA
DOS PROCESSOS DE HIGIENIZAÇÃO
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Introdução
• O monitoramento da eficiência dos processos de
higienização deve ocorrer em diferentes níveis:
1º Nível: verificação visual
2º Nível: verificação ao contato
3º Nível: verificação da carga microbiana
4º Nível: verificação dos procedimentos e operações
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Verificação visual
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Verificação ao contato
• utilizada para a verificação de locais fora do alcance
visual ou para superfícies que apresentaram-se
suspeitas na verificação visual
• pode ser conduzida passando-se um papel toalha
branco por sobre a superfície a ser verificada
• se houver sinais de gordura ou sujidades no papel, a
etapa de limpeza deverá ser repetida
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