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1
Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
(Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho)
2
O estatuto próprio da função pública como organização e como relação de emprego
específica
Artigo 165.º
Reserva relativa de competência legislativa
3
Normas base definidoras do regime e âmbito do vínculo de emprego público
(artigo 3.º LTFP)
❑ Artigos 6.º a 10.º - Modalidades de vínculo e prestação de trabalho para o exercício
de funções públicas;
4
❑ Artigos 144.º a 146.º - Princípios gerais relativos às remunerações;
5
Matérias nas quais é aplicável o Código do Trabalho, independentemente da
modalidade de vínculo de emprego público (artigo 4.º LTFP)
6
❑ Trabalhador estudante
❑ Organização e tempo de trabalho (incluindo algumas noções operativas)
❑ O trabalho a tempo parcial e o teletrabalho
❑ Alteração de horários de trabalho e mapa de horário de trabalho
❑ Flexibilização dos tempos de trabalho: a adaptabilidade e o banco de horas
7
❑ Tempos de não trabalho, incluindo o desiderato do direito a férias, a aquisição do
direito a férias, o ano de gozo e a sua marcação
8
Modalidades de vínculo de emprego público e prestação de
trabalho
(artigos 6.º a 12.º LTFP)
9
O vínculo de emprego público na LTFP
Nomeação
Comissão de serviço
10
Características do contrato de trabalho em funções públicas
11
Características da nomeação (artigo 8.º LTFP)
❑ Informações de segurança;
❑ Investigação criminal;
❑ Inspeção
12
Características da comissão de serviço (artigo 9.º LTFP)
❑ O vínculo de emprego público constitui-se por comissão de serviço nos seguintes casos:
13
A formação do vínculo
(artigo 33.º e seguintes da LTFP)
14
A formação do vínculo de emprego público
15
O procedimento concursal
Artigo 33.º LTFP
16
Exigência do nível habilitacional
Artigo 34.º LTFP
17
Outros requisitos de recrutamento
Artigo 35.º LTFP
18
Determinação do posicionamento remuneratório
Artigo 38.º LTFP
Regra geral:
19
Regulamentação do procedimento concursal
20
A forma do vínculo
(artigos 40.º e seguintes da LTFP)
21
Um contrato sujeito à forma escrita (artigo 40.º LTFP)
22
Forma da nomeação, aceitação e prazo (artigos 41.º, 42.º e 43.º LTFP)
23
O conteúdo do vínculo
(artigos 70.º e seguintes da LTFP)
24
Deveres gerais do empregador público e do trabalhador (artigo 70.º LTFP)
❑ Devem agir de boa fé, no cumprimento das obrigações e no exercício dos direitos
25
Deveres do empregador público (artigo 71.º LTFP)
26
Deveres do trabalhador (artigo 73.º LTFP)
Deveres Gerais
Isenção: Não retirar vantagens, diretas ou indiretas, de qualquer natureza, para si ou terceiros, da
função que exerce
27
Deveres do trabalhador (artigo 73.º LTFP)
Deveres Gerais
Obediência: Acatar e cumprir as ordens dos legítimos superiores hierárquicos, dadas em objeto
de serviço e com a forma legal
Correção: Tratar com respeito os utentes dos órgãos e serviços e os restantes trabalhadores e
superiores hierárquicos
28
Deveres do trabalhador (artigo 73.º LTFP)
Deveres Gerais
29
Os poderes do empregador público (artigos 74.º e 76.º LTFP)
Poder de direção
Fixar os termos em que deve ser prestado o trabalho, dentro dos limites do VEP e
das normas que o regem
Poder regulamentar
30
As funções desempenhadas (artigo 79.º, n.º 1 LTFP)
Exercem funções por referência a uma categoria integrada numa carreira - Trabalhadores
com vínculo de emprego público a termo resolutivo
31
O conteúdo funcional e o exercício de funções afins (artigos 80.º e 81.º LTFP)
32
33
O período experimental
(artigos 45.º a 51.º LTFP)
34
O período experimental (artigo 45.º LTFP)
35
O período experimental (artigo 45.º LTFP)
❑ Duas modalidades:
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Concluído sem sucesso:
O período experimental pode ser feito cessar antes do respetivo termo, quando o
trabalhador manifestamente revele não possuir as competências exigidas pelo posto de
trabalho que ocupa, por ato fundamentado da entidade competente
37
Denúncia pelo trabalhador durante o período experimental (artigo 47.º LTFP)
38
Tempo de serviço durante o período experimental (artigo 48.º LTFP)
39
Duração do período experimental (artigo 49.º LTFP)
40
Duração do período experimental (artigo 49.º LTFP e cláusula 6.ª do ACT n.º 1/2009)
41
Duração do período experimental (artigo 49.º LTFP e cláusula 6.ª do ACT n.º 1/2009)
42
Contagem do período experimental (artigo 50.º LTFP)
❑ Para efeitos da contagem do período experimental, não são tidos em conta os dias de
faltas, ainda que justificadas, de licença e de dispensa, bem como de suspensão do
vínculo
43
Mobilidade
(artigos 92.º a 100.º da LTFP)
44
Requisitos prévios para que os trabalhadores possam ser sujeitos a mobilidade (artigo
92.º LTFP)
45
Conceito muito amplo de mobilidade (artigo 92.º LTFP)
46
Modalidades de mobilidade (artigo 93.º LTFP)
Mobilidade na categoria
Funções inerentes à categoria, na mesma atividade ou em diferente atividade
47
Forma de concretização da mobilidade (artigos 94.º e 95.º LTFP)
48
Situações de dispensa do acordo do trabalhador (artigos 95.º e 98.º LTFP)
Quando o novo local de trabalho se situe até 60 km, do local de residência, se:
49
Situações de dispensa do acordo do trabalhador (artigos 95.º e 98.º LTFP)
50
Nos casos em que o acordo do trabalhador é dispensado, nos casos do n.º 1 do artigo
95.º, o que pode o trabalhador fazer para se opor à situação?
❑ Pode requerer, no prazo de 10 dias a contar de decisão de mobilidade, que a mesma lhe
não seja aplicável, com fundamento em prejuízo sério para a sua vida pessoal,
nomeadamente:
51
O acordo do trabalhador não pode ser dispensado (artigo 95.º LTFP)
❑ Quando a mobilidade opere para categoria inferior da mesma carreira ou para carreira de grau
de complexidade inferior
52
Dispensa do acordo do órgão ou serviço de origem para a mobilidade (artigo 96.º LTFP)
❑ A mobilidade opere para serviço ou unidade orgânica situado fora das áreas metropolitanas de
Lisboa e do Porto
❑ Tiverem decorrido seis meses sobre recusa de acordo do órgão ou serviço de origem, numa
situação de mobilidade relativa ao mesmo trabalhador, ainda que para outro serviço de
destino
Operada a mobilidade por decurso do prazo de seis meses não pode o trabalhador voltar a
beneficiar da dispensa de acordo do órgão ou serviço de origem nos três anos subsequentes
53
Qual é a duração da mobilidade (artigo 97.º LTFP)
❑ Quando haja acordo de cedência de interesse público para os órgãos e serviços da Assembleia
da República, bem como aos serviços de apoio aos grupos parlamentares
(Cedência de interesse público: ver artigo 241.º da LTFP)
❑ Quando esteja em causa órgão ou serviço, designadamente temporário, que não possa
constituir vínculo de emprego público por tempo indeterminado
54
Qual é a duração da mobilidade
Artigo 20.º
Duração da mobilidade
55
As situações excecionais de mobilidade entre unidades orgânicas desconcentradas,
sem acordo do trabalhador (artigo 98.º LTFP)
Mesmo que para posto de trabalho situado a mais de 60 Km de distância da sua residência, desde
que se verifiquem as seguintes condições cumulativas
Sejam as Sejam
A mobilidade ocorra entre mesmas as A mobilidade atribuídas
unidades orgânicas funções da tenha a duração ajudas de custo
desconcentradas de um categoria e máxima de 1 ano ao trabalhador
mesmo órgão ou serviço idêntico o
posto de
trabalho
56
❑ A mobilidade excecional depende do prévio apuramento dos trabalhadores disponíveis
na unidade ou unidades de origem e de necessidades na unidade ou unidades orgânicas
de destino, por carreira, categoria e área de atuação, as quais são divulgadas na Intranet
do respetivo órgão ou serviço
57
❑ Quando não existam trabalhadores interessados em número suficiente para a satisfação
das necessidades na unidade ou unidades orgânicas de destino, são aplicados, em cada
órgão ou serviço, critérios objetivos de seleção definidos pelo respetivo dirigente máximo
e sujeitos a aprovação do membro do Governo que exerça poderes de direção,
superintendência ou tutela sobre o órgão ou serviço, sendo publicitados na Intranet do
órgão ou serviço
58
❑ Nesta situação particular, o trabalhador não pode ser novamente sujeito à mobilidade
antes de decorridos 2 anos, exceto com o seu acordo
59
Mobilidade dos trabalhadores das autarquias locais e das regiões autónomas
60
Consolidação da mobilidade na categoria (artigo 99.º LTFP)
❑ Na categoria entre dois órgãos ou serviços, por decisão do dirigente máximo do órgão ou
serviço de destino, desde que, cumulativamente:
61
Consolidação da mobilidade na categoria (artigo 99.º LTFP)
❑ Nas situações excecionais de mobilidade só pode fazer-se mediante acordo entre as partes
62
Consolidação da mobilidade intercarreiras ou intercategorias (artigo 99.º-A LTFP)
63
Consolidação da mobilidade intercarreiras ou intercategorias (artigo 99.º-A LTFP)
Na administração local:
64
Consolidação da mobilidade intercarreiras ou intercategorias (artigo 99.º-A LTFP)
Requisitos cumulativos:
65
Consolidação da mobilidade intercarreiras ou intercategorias (artigo 99.º-A LTFP)
Posicionamento remuneratório:
❑ O artigo 99.º-A da LTFP não dá resposta a esta questão, contrariamente ao que se passa
no artigo 99.º
❑ Entendimento defendido pelas Finanças:
❑ A remuneração auferida pelo trabalhador durante a mobilidade, a título transitório
(ver artigo 153.º LTFP), passa a integrar a esfera jurídica do trabalhador no momento
da consolidação e mantém-se nos seus exatos termos
❑ Os trabalhadores em mobilidade intercarreiras na carreira de técnico superior e
posicionados na 1.ª posição remuneratória da estrutura da carreira transitam para a
2.ª posição remuneratória da carreira (ver artigo 27.º da lei n.º 114/2017, de 29 de
dezembro – LOE 2018)
66
Consolidação da mobilidade intercarreiras ou intercategorias (artigo 99.º-A LTFP)
67
Remuneração do trabalhador em mobilidade (artigo 153.º LTFP)
68
Remuneração do trabalhador em mobilidade (artigo 153.º LTFP)
69
Remuneração do trabalhador em mobilidade (artigo 153.º LTFP)
70
Remuneração do trabalhador em mobilidade (artigo 153.º LTFP)
Mobilidade intercarreiras ou intercategorias
Se a 1.ª posição remuneratória da carreira / categoria de destino for superior à 1.ª posição
remuneratória da carreira / categoria de que o trabalhador é titular
71
Remuneração do trabalhador em mobilidade (artigo 153.º LTFP)
Se a 1.ª posição remuneratória da carreira / categoria de destino for superior à 1.ª posição
remuneratória da carreira / categoria de que o trabalhador é titular
72
Remuneração do trabalhador em mobilidade (artigo 153.º LTFP)
73
A organização do tempo de trabalho
(artigos 101.º a 105.º LTFP)
74
A organização do tempo de trabalho – considerações gerais
(artigos 4.º, n.º 1, alínea h) e 101.º LTFP)
75
Prestação do trabalho trabalho – limites à duração
(artigo 105.º LTFP)
❑ O período normal de trabalho (PNT) é de 7 horas por dia e 35 horas por semana,
exceto no caso dos horários flexíveis e no caso de regimes especiais de duração de
trabalho
❑ O PNT pode ser reduzido por IRCT, não podendo daí resultar diminuição da
remuneração do trabalhador (n.º 3 do artigo 105.º da LTFP e n.º 4 do 203.º do CT)
Redação da Lei n.º 18/2016, de 20 de junho, com entrada em vigor a 1 de julho de 2016.
76
O intervalo de descanso (artigo 109.º LTFP)
Intervalo de descanso
77
O descanso diário (artigo 123.º LTFP)
78
A semana de trabalho e o descanso semanal
79
O descanso semanal (artigo 124.º LTFP)
80
O descanso semanal (artigo 124.º LTFP)
81
O descanso semanal (artigo 124.º LTFP)
Quando a natureza do órgão ou serviço ou razões de interesse público o exijam, pode o dia
de descanso complementar ser gozado, segundo opção do trabalhador, do seguinte modo:
82
As várias tipologias de horários de trabalho
(artigos 110.º a 116.º LTFP)
83
O período normal de trabalho
84
A elaboração do horário de trabalho (artigo 212.º CT e 74.º LTFP)
85
Modalidades de horário de trabalho (artigo 110.º LTFP)
❑ Horários flexíveis
❑ Horários rígidos
❑ Horários desfasados
❑ Jornada contínua
❑ Meia jornada
❑ Horários específicos
86
Horário flexível (artigo 111.º LTFP)
❑ Devem observar-se plataformas fixas na parte da manhã e na parte da tarde que não
podem ter, no seu conjunto, duração inferior a 4 horas
❑ Não podem ser prestadas por dia mais de 10 horas de trabalho diárias
❑ O débito de horas no final do período de aferição dá lugar à marcação de uma falta que
deve ser justificada, nos termos da legislação aplicável, por cada período igual ou inferior à
duração média do trabalho (7 horas) e que será reportada ao último dia ou dias do período
de aferição a que respeita
87
Horário rígido (artigo 112.º LTFP)
❑ Reparte-se por dois períodos diários, com horas de entrada e de saída fixas
idênticas, separadas por um intervalo de descanso
88
Horários desfasados (artigo 113.º LTFP)
❑ São aqueles que, embora mantendo inalterado o período normal de trabalho diário,
permitem estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo de pessoal e sem
possibilidade de opção, horas fixas diferentes de entrada e de saída
89
Jornada contínua (artigo 114.º LTFP)
❑ O tempo máximo de trabalho seguido não pode ter uma duração superior a 5 horas
90
Jornada contínua (artigo 114.º LTFP)
A jornada contínua pode ser adotada nos casos de horários específicos previstos na
presente lei e em casos excecionais, devidamente fundamentados, designadamente nos
seguintes:
91
Jornada contínua (artigo 114.º LTFP)
92
Meia jornada (artigo 114.º-A LTFP)
93
Meia jornada (artigo 114.º-A LTFP)
✓Trabalhadores com 55 anos ou mais à data do requerimento que tenham netos com a
idade inferior a 12 anos
✓Trabalhadores que tenham filhos com idade inferior a 12 anos ou, independentemente da
idade, que sejam portadores de deficiência ou doença crónica
94
Trabalho por turnos (artigos 115.º e 116.º LTFP)
95
Trabalho por turnos - Regras (artigo 115.º LTFP)
❑ Os turnos são rotativos, estando o respetivo pessoal sujeito à sua variação regular
96
Tipologia dos turnos (artigo 116.º LTFP)
❑ Regime de turnos total: o trabalho é prestado em, pelo menos, três períodos de
trabalho diário
❑ Regime de turnos parcial: o trabalho é prestado em apenas dois períodos de
trabalho diário
97
Trabalho por tunos – remuneração (artigo 161.º LTFP)
❑ O acréscimo remuneratório devido inclui o que fosse devido por trabalho noturno, mas
não afasta a remuneração por trabalho suplementar
98
Isenção de horário de trabalho (artigo 117.º LTFP)
99
Isenção de horário de trabalho (artigo 118.º LTFP)
Modalidades de isenção:
❑ Não sujeição aos limites máximos dos períodos normais de trabalho (isenção total)
100
Isenção de horário de trabalho (artigo 118.º LTFP)
101
Isenção de horário de trabalho - suplemento (artigo 164.º LTFP)
102
Não sujeição a horário de trabalho (artigo 119.º LTFP)
103
Não sujeição a horário de trabalho (artigo 119.º LTFP)
❑ Não dispensa o contacto regular com o serviço, nem a presença no local de trabalho
sempre que necessário
❑ Não autorização ao mesmo trabalhador mais do que uma vez por trimestre
104
Trabalho noturno (artigos 223.º a 225.º CT)
Trabalho prestado num período com duração mínima de 7 horas e máxima de onze,
compreendendo o intervalo entre as 0 horas e as 5 horas
Considera-se trabalhador noturno o que presta, pelo menos, três horas de trabalho
normal noturno em cada dia … ou outra definida por IRCT
105
Trabalho noturno (artigos 223.º a 225.º CT)
Cláusula 10.ª
Trabalho noturno
1 - Considera-se período de trabalho noturno o trabalho compreendido entre as 20 horas
de um dia e as 7 horas do dia seguinte para os trabalhadores inseridos nas seguintes
carreiras e afetos às seguintes atividades:
a) Carreira de assistente operacional, nas atividades de distribuição e abastecimento de
água;
b) Carreira de assistente operacional e assistente técnico, no serviço de ambulâncias e
proteção civil;
c) Carreira de assistente operacional, nas atividades de recolha de lixo e incineração.
2 - Entende-se por trabalhador noturno aquele que realize durante o período noturno
uma certa parte do seu tempo de trabalho anual, correspondente a, pelo menos, duas
horas por dia.
106
Remuneração do trabalho noturno (artigo 160.º LTFP)
❑ O acréscimo pode ser fixado em IRCT através de uma redução equivalente dos limites
máximos do períodos normais de trabalho
107
Trabalho suplementar (artigo 120.º LTFP e artigos 226.º a 231.º CT)
Aplicabilidade do artigo 226.º e ss. do CT, por via do n.º 1 do artigo 120.º da LTFP aos
trabalhadores com vínculo de emprego público:
108
Trabalho suplementar (artigo 120.º LTFP e artigos 226.º a 231.º CT)
109
Trabalho suplementar (artigo 120.º LTFP e artigos 226.º a 231.º CT)
110
Trabalho suplementar (artigo 120.º LTFP e artigos 226.º a 231.º CT)
❑ Estes limites podem ser ultrapassados desde que não impliquem uma
remuneração por trabalho suplementar superior a 60% da RB do trabalhador (1/3
para os nomeados) - motoristas, telefonistas, outro pessoal das carreiras de AT e AO
cuja manutenção ao serviço seja indispensável ou em circunstâncias excecionais e
delimitadas no tempo, mediante autorização ou confirmação do membro do
Governo competente.
111
Como é pago o trabalho suplementar (artigo 162.º LTFP)
a) 25% na 1.ª hora ou fração desta e 37,5% por hora ou fração subsequente, em dia
normal de trabalho
b) 50% por cada hora ou fração, em dia de descanso semanal, obrigatório ou
complementar, ou em feriado
c) A compensação horária que serve de base ao trabalho suplementar é calculado
segundo a fórmula prevista no artigo 155.º da LTFP
112
Como é pago o trabalho suplementar (artigo 162.º LTFP)
Por acordo entre empregador público e trabalhador a remuneração por trabalho suplementar
pode ser substituída por descanso compensatório.
113
Como é pago o trabalho suplementar (artigo 162.º LTFP)
114
Como é pago o trabalho suplementar (artigo 162.º LTFP)
115
Descanso compensatório (artigo 229.º CT)
❑ O trabalhador que presta trabalho em dia de descanso semanal obrigatório (em regra
domingo) tem direito a um dia de descanso compensatório remunerado a gozar num dos
3 dias úteis seguintes
116
Trabalho a tempo parcial (artigos 150.º a 156.º CT e artigo 68.º LTFP)
Artigo 68.º
Remissão
1 - Sem prejuízo do disposto na presente lei, é aplicável aos trabalhadores titulares de um
vínculo de emprego público o regime previsto no Código do Trabalho em matéria de
trabalho a tempo parcial e de teletrabalho.
2 - O empregador público não pode excluir o recurso ao trabalho a tempo parcial por
regulamento.
117
Trabalho a tempo parcial (artigos 150.º a 156.º CT e artigo 68.º LTFP)
Noção:
Formalidades:
118
Trabalho a tempo parcial (artigos 150.º a 156.º CT e artigo 68.º LTFP)
❑ Não pode ter um tratamento menos favorável do que o trabalhador a tempo completo
em situação comparável, a menos que a diferença de tratamento seja justificada por
razões objetivas, que podem ser definidas por IRCT.
119
Trabalho a tempo parcial (artigos 150.º a 156.º CT e artigo 68.º LTFP)
120
Trabalho a tempo parcial (artigos 150.º a 156.º CT e artigo 68.º LTFP)
❑O trabalhador pode fazer cessar o acordo por meio de comunicação escrita enviada ao
empregador público até ao sétimo dia seguinte à celebração
121
Trabalho a tempo parcial (artigos 150.º a 156.º CT e artigo 68.º LTFP)
122
Teletrabalho (artigo 165.º CT)
Noção
123
Teletrabalho
❑ Exceções:
✓ O trabalhador, mediante certificação médica, se encontrar abrangido pelo regime
excecional de proteção de imunodeprimidos e doentes crónicos, nos termos do artigo
25.º-A do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual.
124
Teletrabalho
Artigo 25.º-A
Regime excecional de proteção de imunodeprimidos e doentes crónicos
125
Teletrabalho
Modalidades
▪ A tempo completo
ou
▪ A tempo parcial
❑ Móvel – aquele que é realizado de forma itinerante, com recurso a computador portátil,
telemóvel ou a outras tecnologias, permitindo ao trabalhador estar em contacto com o seu
empregador sem qualquer balizamento espacial.
126
Teletrabalho
Modalidades
127
Teletrabalho
Modalidades
128
Teletrabalho (artigo 166.º CT)
129
Teletrabalho (artigo 166.º CT)
Acordo para prestação de teletrabalho
❑ O contrato de teletrabalho depende sempre de acordo escrito, que pode constar do contrato de
trabalho inicial ou ser autónomo em relação;
❑ O local de trabalho previsto no acordo de teletrabalho pode ser alterado pelo trabalhador,
mediante acordo escrito com o empregador.
130
Teletrabalho (artigo 166.º CT)
Acordo para prestação de teletrabalho
131
Teletrabalho (artigo 166.º CT)
Acordo para prestação de teletrabalho
132
Teletrabalho (artigo 166.º-A CT)
Têm direito a passar a exercer funções em regime de teletrabalho, desde que tal seja
compatível com a atividade desempenhada:
133
Teletrabalho (artigo 166.º-A CT)
Este direito pode ser estendido aos trabalhadores com filhos com idade até aos 8 anos de
idade, desde que:
Verificados estes requisitos o empregador público não pode opor-se à prestação de trabalho
em regime de teletrabalho.
134
Teletrabalho (artigo 166.º-A CT)
135
Teletrabalho (artigo 167.º CT)
Regime/Duração
❑ Reveste caráter voluntário tanto para o empregador público, como para o trabalhador,
salvo algumas situações de obrigatoriedade;
❑ O trabalhador não pode ser prejudicado pela sua não aceitação de acordo de
teletrabalho, nem pelo exercício do direito à reversibilidade do acordo de teletrabalho;
❑ O acordo de teletrabalho pode ser celebrado com duração determinada ou
indeterminada;
136
Teletrabalho (artigo 167.º CT)
Regime/Duração
❑ Reveste caráter voluntário tanto para o empregador público, como para o trabalhador,
salvo algumas situações de obrigatoriedade;
❑ O trabalhador não pode ser prejudicado pela sua não aceitação de acordo de
teletrabalho, nem pelo exercício do direito à reversibilidade do acordo de teletrabalho;
❑ O acordo de teletrabalho pode ser celebrado com duração determinada ou
indeterminada;
❑ Sendo o acordo de teletrabalho celebrado com duração determinada, este não pode
exceder seis meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos, se nenhuma das
partes declarar por escrito, até 15 dias antes do seu término, que não pretende a
renovação;
137
Teletrabalho (artigo 167.º CT)
Regime/Duração
138
Teletrabalho (artigo 167.º CT)
Regime/Duração
❑ Qualquer das partes pode denunciar o contrato durante os primeiros 30 dias da sua
execução;
❑ Cessando o acordo de teletrabalho no âmbito de um contrato de trabalho de duração
indeterminada, ou cujo termo não tenha sido atingido, o trabalhador retoma a atividade
em regime presencial, sem prejuízo da sua categoria, antiguidade e quaisquer outros
direitos reconhecidos aos trabalhadores em regime presencial com funções e duração do
trabalho idênticas.
139
Teletrabalho (artigo 168.º CT)
Equipamentos e sistemas
140
Teletrabalho (artigo 168.º CT)
Equipamentos e sistemas
141
Teletrabalho (artigo 168.º CT)
Equipamentos e sistemas
142
Teletrabalho
143
Teletrabalho
❑ Nas situações em que não seja fixada uma modalidade de horário de trabalho, deve
ser contratualmente estabelecido um determinado período em que o empregador
público pode contactar o trabalhador (o trabalhador pode não estar a trabalhar naquele
intervalo de tempo, mas tem de estar disponível);
144
Teletrabalho
145
Teletrabalho (artigo 169.º CT)
Igualdade de direitos e deveres
146
Teletrabalho (artigo 169.º CT)
Igualdade de direitos e deveres
147
Teletrabalho (artigo 169.º-A CT)
❑ As reuniões de trabalho à distância e as tarefas que, pela sua natureza, devem ser
realizadas em tempos precisos e em articulação com outros trabalhadores, devem ter
lugar dentro do horário de trabalho e ser agendadas preferencialmente com 24 horas de
antecedência;
❑ O trabalhador é obrigado a comparecer no serviço ou noutro local designado pelo
empregador público, para reuniões, ações de formação e outras situações que exijam
presença física, para as quais tenha sido convocado com, pelo menos, 24 horas de
antecedência;
148
Teletrabalho (artigo 169.º-A CT)
149
Teletrabalho (artigo 169.º-A CT)
150
Teletrabalho (artigo 169.º-B CT)
151
Teletrabalho (artigo 169.º-B CT)
152
Teletrabalho (artigo 169.º-B CT)
153
Obrigada!
154