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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
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PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS
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ENDOMARKETING
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RIO DE JANEIRO
2010
MANUELA SOARES FREITAS
RIO DE JANEIRO
2010
RESUMO
Para que o Endomarketing possa ser colocado em prática com êxito, naturalmente
que o Clima Organizacional da empresa deve ser condizente com isso, ou seja, é
necessário que também os empregados sejam motivados, bem tratados em suas
necessidades, etc. Dar importância à motivação significa valorizar, implantar e
manter um alto nível de criação e recriação, uma comunicação autêntica e aberta,
um trabalho integrado com méritos divididos entre todos da equipe sempre prezando
por uma atmosfera que alimente o bom e saudável relacionamento entre todos.
Somente equipes motivadas poderão exercer com qualidade e sinceridade esse
papel. Portanto, ao estudar aspectos ligados ao Endomarketing, não se pode desviar
de valores que devem ser anteriores a esse processo na empresa como uma Cultura
Organizacional que busca num primeiro momento a satisfação de seus próprios
empregados, ou seja, a sua motivação diária, para que possam assim, demonstrar o
valor do ambiente em que trabalham de seus produtos e serviços e transmitir aos
clientes a qualidade de que também dispõe em suas tarefas.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 05
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 74
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INTRODUÇÃO
diálogo, participação nas decisões. Isto tem sido focalizado em estudos nos últimos
vinte anos.
Observa-se que a teoria X e Y de McGregor descrevem que X sustenta que
as pessoas são intrinsecamente sem motivação e que o trabalho é desagradável
para a maioria delas. Y manifesta a crença de que a atividade de trabalho pode ser
tão agradável quanto às atividades de lazer, que as pessoas se encontrem
estimuladas, participantes. Já a teoria das hierarquias de necessidades elaborada
por A. Maslow, estabelece que as pessoas possuam cinco tipos de necessidades:
fisiológica, segurança, participação social, de prestígio e respeito e de auto-
realização.
Existe em qualquer organização uma dinâmica política, uma busca
constante por parte dos indivíduos e grupos de exercerem uma influencia que lhes
permitam participarem do exercício do poder. Democratização organizacional é o
clima que possibilita às pessoas e grupos a disputa de espaços de poder.
O mundo presenciou dois modelos de ação coletiva: o capitalismo industrial,
democrático ou neodemocrático, e o socialismo autoritário. O capitalismo industrial,
confiante na sua força de desenvolvimento tecnológico, que acreditava poder vir a
eliminar a miséria através dos benefícios do progresso técnico. O socialismo
autoritário, com sua mensagem humanista de distribuição mais justa dos esforços do
trabalho coletivo. No mundo capitalista, viram-se o predomínio dos administradores
científicos, teorias que hoje em dia, no trabalho são unânimes em condenar a rigidez
e injustiça do sistema taylorista. A alienação, portanto, é conseqüência de tipos de
regimes políticos e econômicos, mas, também, dos modelos de ação organizacional,
ou, em outras palavras, da dinâmica política do próprio estilo das organizações.
Recursos Humanos é, portanto, o agente que pode contribuir para a
humanização e democratização do comportamento organizacional. Naquilo que
concerne a seu cabedal de técnicas, pode, como todo conjunto de técnicas, ser
utilizado dentro de um direcionamento ético justo ou injusto. Recursos Humanos tem
sido e poderá ser crescentemente, um agente positivo para as organizações, haja
vista o seu desempenho de denúncia da célula organizacional.
A Administração dos Recursos Humanos (ARH) é uma das áreas que mais
tem sofrido mudança nos últimos anos. Essas mudanças são ocasionadas pela
variabilidade das políticas e diretrizes das empresas no que diz respeito de como
lidar com as pessoas em suas atividades e pela busca em adquirir profissionais bem
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além da pessoa ter que ser um funcionário competente, estará colocando o seu
nome em jogo pois seu chefe irá ver que tipo de pessoa seu funcionário indicou.
Já o treinamento, como melhor se verá, é uma atividade de grande
importância dentro de uma empresa, pois é a que diz respeito ao treinamento e a
qualificação de seus empregados.
Os recursos podem ser utilizados da seguinte maneira:
- Escolher empregados que desempenham funções menos qualificadas para
receber treinamento para novas funções na qual serão promovidos.
- Contratar empregados como aprendizes ou estagiários de uma função para
o qual serão treinados em serviço.
- Manter convênio com instituições públicas ou privadas de ensino e
treinamentos como SENAI e SENAC.
- Os tipos de treinamentos são treinamentos curso formal, treinamento em
serviço onde os próprios funcionários ensinam, ou poderá assistir, ir aprendendo
tirando duvidas vendo o funcionário trabalhar para assim futuramente exercer
determinada função.
- Algumas empresas fornecem bolsas de estudo.
No Brasil somente agora as empresas começam a despertar para a
necessidade de fomentar o treinamento de sua mão-de-obra, aperfeiçoando sua
qualificação e promovendo um beneficio social ao mesmo tempo em que atendem
melhores seus interesses empresariais. Para muitos gerentes, poucas atividades
são mais degradáveis do que a de fornecer feedback de desempenho aos
funcionários. De fato, a menos que pressionados por políticas e controles
organizacionais, os gerentes tendem a ignorar essa responsabilidade.
Essa relutância em fornecer feedback ocorre por que muitas vezes os
gerentes não se sentem à vontade para discutir deficiências de desempenho como
os funcionários e receiam um confronto quando devem apresentar um feedback
negativo. O segundo motivo é que muitos funcionários tendem a fiar na defensiva
quando suas deficiências são apontadas. Em vez de aceitar o feedback como
construtivo, alguns funcionários contestam a avaliação criticando o gerente.
Finalmente, os funcionários tendem a fazer uma imagem inflada de seu
desempenho.
A solução para o problema de feedback de desempenho não é ignorá-lo,
mas treinar os gerentes para realizarem sessões de feedback construtivo. Além
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disso, a análise de desempeno deve ser concebida mais como uma atividade de
aconselhamento do que como um processo de julgamento. Ultimamente, a maioria
das empresas percebeu que estavam com excesso de pessoal. Devido a mudanças
no mercado, implementação de novas tecnologias, competição estrangeira, fusões e
outros fatores, a administração concluiu que possuía um excedente de funcionários
e precisava reduzir o estoque de mão-de-obra na organização. Precisavam dedicar-
se ao desligamento. Observa-se que desligar um funcionário não é uma tarefa
agradável para nenhum gerente. Porém, na medida em que muitas organizações
são forçadas a reduzir o tamanho de sua força de trabalho ou a reestruturar sua
composição de talentos, o desligamento está se tornando uma parte cada vez mais
importante da administração de recursos humanos.
É obvio que pessoas podem ser demitidas, mas outras escolhas podem ser
mais benéficas à organização ou ao funcionário ou a ambos: além da demissão, as
empresas têm a opção por dispensa temporária, contenção (não preencher vagas
criadas por demissões voluntárias), transferências, empréstimos externos, redução
da semana de trabalho e aposentadoria voluntária.
Observa-se que a organização precisa adaptar-se rapidamente aos novos
paradigmas do mercado e da realidade administrativa, considerando que os
recursos humanos é um conceito ultrapassado, podendo ser substituído por talentos
humanos, pessoal, potencial humano, dentre outros. Os avanços tecnológicos,
evidenciados tanto nos produtos quanto nos processos faz com que as empresas se
mobilizem em busca de um diferencial, na capacitação profissional de seus
colaboradores, seja para aumentar a produtividade seja para melhorar a qualidade.
E, o treinamento constitui-se em um instrumento adequado e de grande utilidade
neste processo. Portanto, faz-se necessário capacitar os funcionários para que
desempenhem suas tarefas de forma eficiente e criativa, motivando-os e
conhecendo-os devidamente para que isso se torne possível. Não se pode pensar
em qualidade e produtividade sem priorizar a formação profissional. Investir no
desenvolvimento das pessoas é essencial para o crescimento e competitividade das
empresas.
Segundo Chiavenato (2004, p.101), “para que seja objetiva toda avaliação
deve se basear em critérios e indicadores previamente estabelecidos”, de forma que
“a avaliação deve levar em conta as influências ambientais externas, bem como as
influências organizacionais internas”
Os critérios para avaliação da eficácia da ARH podem ser subjetivos ou
objetivos. De acordo com Chiavenato (2004, p.112-113), os principais critérios
subjetivos da avaliação da ARH são:
1. Nível de cooperação do órgão de ARH com os demais da organização.
2. Opinião dos gerentes de linha sobre a eficácia do RH.
3. Grau de abertura e disponibilidade do RH a todos funcionários para lidar
com problemas ou explicar políticas da organização.
4. Atitude e confiança dos funcionários do RH.
5. Rapidez e eficácia das respostas para as questões encaminhadas ao RH.
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Por outro lado, como comenta Bitencourt (2004, p. 240), “no fim da Idade
Média, a expressão competência já era associada à linguagem jurídica”. Onde,
naquela época, “dizia respeito à faculdade atribuída a alguém ou a uma instituição
para apreciar e julgar certas questões.”
Esta mesma autora define competências como:
A liderança das organizações modernas não está mais voltada para o todo
da empresa, ela refere-se ao desenvolvimento de competências humanas. Hoje, não
mais se fala em Recursos Humanos e sim em Talentos Humanos. Neste sentido o
objetivo do líder na gestão de pessoas por competências é implementar ações que
permitam conhecer, potencializar, integrar e subsidiar a gestão das competências
individuais visando a auto-realização das pessoas e a excelência no cumprimento da
missão institucional. O foco neste momento é o desenvolvimento de habilidades
individuais, incentivo ao diálogo e ao constante aperfeiçoamento. Depreende-se
então que os ambientes criativos são fundamentais no processo de liderança.
As competências individuais, de acordo com Ribeiro (2006) ganham
destaque no mundo moderno e passam a ser tratadas como um processo de
aprendizagem contínua, em constante evolução, tendo por objetivo obter melhor
desempenho, fundamentado em propósitos pessoais aliados aos organizacionais de
forma responsável. Os novos cenários passaram a promover mudanças de
paradigmas, viabilizando novas contribuições às dimensões do conhecimento, das
habilidades, e, principalmente, do comportamento humano.
Neste contexto, enfrentar riscos, ser persistente para alcançar resultados
desafiadores, ter coragem e ética, construir sempre novos valores para a
administração, fazer com que os recursos humanos da empresa se desenvolvam
auxiliar as pessoas conscientizando-as da nova realidade e impulsioná-las para que
busquem transformações que agreguem valor à Empresa, são algumas das muitas
responsabilidades do líder de hoje, que difere de tudo o que se postulou e esperou
dos líderes do passado. O líder deixou de gerenciar pessoas, passando a gerenciar
talentos.
As organizações modernas necessitam de maior velocidade e menor custo
nas soluções de seus problemas. Estes aspectos relacionam-se, principalmente,
com a necessidade de se estabelecer vínculos expressivos no relacionamento,
cooperação e aprendizagem entre talentos humanos, facilitando, desta forma, o
desenvolvimento da criatividade, senso de inovação e eficiência, diferenciais de
suma importância para o sucesso organizacional.
Segundo Chiavenato, (2001, p.137) “a liderança é uma influência
interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida através do processo de
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[...] existe uma grande diferença entre gerenciar pessoas e gerenciar com
pessoas. No primeiro caso, as pessoas são o objeto da gerência, são
guiadas e controladas para alcançar determinados objetivos. No segundo
caso, as mesmas são o sujeito ativo da gerência, são elas que guiam e
controlam para atingir os objetivos da organização e os objetivos pessoais.
de uma equipe eficiente e motivada, liderada por um gestor que tenha como meta os
seguintes desafios estratégicos, propostos por Chiavenato (2001, p.146):
Mezomo (1995, p.59) cita que a qualidade de vida no trabalho o deixa mais
humanizado, e tem como objetivo satisfazer as aspirações e necessidades do
indivíduo aproveitando suas mais ricas habilidades para proporcionar um ambiente
que seja facilitador do desenvolvimento de suas capacidades. Nos séculos XVIII e
XIX, com a sistematização de métodos de produção as preocupações referentes às
condições de trabalho e suas influências em questões morais do trabalhador
iniciaram-se.
Conforme Mezomo (1995):
Muitas vezes não se tem total controle sobre as variáveis envolvidas nas
condições de trabalho. É preciso monitorar aquelas passíveis de controle,
como o clima organizacional, o entendimento do trabalhador como ser
integral (biopsicossocial), bem como a qualidade das relações que se
estabelecem entre pares e superiores hierárquicos, a garantia da
capacitação, treinamento e desenvolvimento de todos os colaboradores na
sua função, para que possam desempenhá-las com segurança.
Dejours (1994, p.43) cita alguns fatores que diferenciam as empresas que se
preocupam com estas questões, daquelas que as ignoram:
a) Maior compromisso da direção e gerências com os programas de
segurança; Enfoque humanista na relação com trabalhadores visando à integração;
b) participação mais freqüente de trabalhadores líderes para treinar, ensinar,
orientar seus colegas;
c) canais de comunicação desobstruídos, possibilitando a expressão de
todos;
d) engenharia de segurança atuante em relação aos problemas no local de
trabalho;
e) treinamento constante para minimizar o desconhecimento, a pouca
experiência, as aptidões não desenvolvidas e a falta de conscientização;
f) empresa como espaço de promoção de cidadania.
Hoje em dia, o maior diferencial das organizações está voltado à qualidade
pessoal e ao desempenho profissional, já que além da tecnologia e das máquinas,
as empresas são compostas por pessoas únicas e com histórias próprias. Então, é
necessário um processo educativo enfocando um trabalho responsável,
comprometido, com qualidades e com o objetivo de satisfazer as necessidades do
cliente. O mesmo autor refere que é um processo que também envolve lealdade,
dedicação e solidariedade, buscando como recompensa o reconhecimento,
delegação de autoridade, educação, ambiente harmonioso ou até busca de
sentimentos de liberdade, criatividade e entrosamento nos objetivos pessoais e da
organização.
Esta nova filosofia e percepção do homem buscam atingir a melhoria e
privilegiar, estimulando o trabalho em equipe, a confiança nas pessoas e em sua
capacidade produtiva, a responsabilidade do grupo, evolução no pensamento e
percepção, redução da rotatividade de funcionários, respeito e valorização de quem
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Alvarães (apud Dias, 2006) explica que “a motivação é uma das grandes
forças impulsionadoras do comportamento humano”. Entende-se que “é ela quem irá
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muitas instituições privadas têm buscado na abordagem foresight uma opção para
reformar seus processos decisórios objetivando a inovação. Essa visão busca
identificar tecnologias e áreas de pesquisas estratégicas através do uso desse
processo sistemático, o que se opõe a pretensão de prever o futuro.
aspectos materiais, como também a higiene, que está inserida na medicina, a qual
se divide em higiene do ambiente e higiene do trabalhador. Assim, “a primeira
refere-se ao local do trabalho e a segunda, aos aspectos pessoais do trabalhador”
(NASCIMENTO, 2003, p.435).
No tocante aos aspectos pessoais, deve-se abranger a proteção à saúde do
empregado, que segundo Oliveira (2002, p.81), diz respeito “não apenas à qualidade
de vida do trabalhador, mas também à sua integridade física e bem-estar, sobretudo
no local de trabalho”. Por conseguinte, o tratamento da saúde do empregado,
objetiva seu bem-estar físico e mental, dentro e fora do ambiente laboral, abrangido
pela qualidade de vida do homem no aspecto geral e no trabalho.
Nesse sentido, explicita Oliveira (2002, p.81) que “pretende-se avançar além
da saúde do trabalhador: busca-se a integração deste como homem, o ser humano
dignificado e satisfeito com a sua atividade, que tem a vida dentro e fora do
ambiente de trabalho, que pretende, enfim, qualidade de vida”. Portanto, os
cuidados com a saúde do obreiro é essencial à sua qualidade de vida, à valorização
de seu trabalho, ao respeito à sua dignidade e cidadania, inserem-se em seu bem-
estar, físico, mental e social.
Observa-se, ainda, que a relação entre possuir saúde e capacidade de
trabalho, produção desenvolveu-se a partir da Revolução Industrial, sendo a doença
vista como um desvio da normalidade e a saúde como a simples ausência de
sintomas, um conceito limitado que tinha no homem uma máquina cujas peças
poderiam ser reparadas ou substituídas.
Foram nesse período que tiveram origem os primeiros serviços médicos de
empresas, bem como leis acerca da regulamentação da higiene ocupacional, sendo
esses serviços médicos, contudo, muito mais um meio de controle social e da
qualidade da força de trabalho, procurando evitar a admissão de trabalhadores que
não apresentassem condições de trabalho satisfatórias. Desta forma, a saúde, o
equilíbrio e a normalidade faziam parte do racional, do social; enquanto que a
doença, a patologia, o desvio apresentavam-se como elementos perturbadores da
ordem.
No século XX a saúde passa a adquirir novos significados, passando a
abranger um completo bem-estar físico, mental e social e não mais somente a
ausência de distúrbios e doenças o que resultou em uma redefinição da relação
entre a saúde e o trabalho. O significado do trabalho passa a se vincular ao ato de
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ficar reservado apenas para a equipe que foi designada especificamente para isso,
um evento realizada uma vez, dado esporadicamente ou conduzida fora do contexto.
Um dos elementos mais importantes do GQT (Gestão pela Qualidade Total)
é o envolvimento do funcionário. Um programa de envolvimento do funcionário inclui
a mudança da cultura organizacional e o incentivo do trabalho em equipe. O desafio
do gerenciamento da qualidade consiste em conscientizar todos os funcionários
quanto à importância da qualidade e motivá-los a melhorar a qualidade do produto.
Com o GQT, espera-se que todos contribuam para a melhoria geral da qualidade do
administrador, que identifica medidas de economia de custo, ao vendedor, que toma
conhecimento de uma nova necessidade do cliente, ao engenheiro, que projeta um
produto com um menor número de peças, ao gerente, que se comunica com outros
chefes de departamento. O GQT envolve todas as funções relacionadas a um
produto ou serviço.
Um dos principais desafios para o desenvolvimento de uma cultura
adequada para o GQT consiste em definir cliente para cada funcionário. Em geral,
os clientes são internos ou externos. Clientes externos são as pessoas ou empresas
que adquirem o produto ou serviço. A empresa toda é uma unidade única que
precisa realizar o melhor para satisfazer os clientes externos, mas também aos
internos. É difícil transmitir as preocupações dos clientes para todos na organização.
Alguns funcionários, especialmente, aqueles que possuem pouco contato
com clientes externos, podem ter dificuldade para ver como suas funções
contribuem para o esforço geral. Cada funcionário possui um ou mais clientes
internos – funcionários na empresa que dependem da produção de outros
funcionários. Todos os funcionários devem prestar um bom atendimento a seus
clientes internos, para que no final os clientes externos fiquem satisfeitos. O conceito
de clientes internos dá resultado se cada cliente interno exigir somente atividades
com valor agregado de seus fornecedores internos – isto é, as atividades que o
cliente externo reconhecerá e pagará por elas. A noção de clientes internos aplica-
se a todas as áreas de uma empresa e ressalta a coordenação interfuncional.
No GQT, todos na organização precisam partilhar a visão de que o controle
de qualidade é um fim em si mesmo. Erros ou defeitos devem ser identificados e
corrigidos na fonte e não transferidos a um cliente interno. Essa filosofia é
denominada qualidade na fonte. As empresas devem evitar tentar “inspecionar
qualidade no produto”, empregando inspetores para eliminar produtos defeituosos
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CONCLUSÃO
fundamental para as empresas nos dias atuais, não se podendo mais fabricar uma
imagem falsa sobre qualquer coisa.
Nesse sentido, analisa-se que o marketing pode se basear numa
comunicação aberta, de confiança, porém com tanta oferta, para um relacionamento
empresa/consumidor ser duradouro é necessário que o cliente esteja satisfeito com
o produto oferecido. Analisa-se ainda que com a alta competição por espaço no
mercado, atrair novos clientes se tornou mais caro e mais difícil, de forma que para
manter o cliente leal é essencial buscar informações, manter relacionamentos com
esses clientes, inovar, superar as expectativas, proporcionar experiências
agradáveis, para o cliente retornar e sempre se sentir satisfeito com sua escolha. Se
esse cliente não se sentir satisfeito facilmente encontrará outra empresa que fará
com que essa satisfação seja encontrada. Assim, pode-se ver que o marketing é
muito importante para uma empresa, para o seu crescimento e posicionamento no
mercado. É através de suas ferramentas, como o merchandising, que se podem
tomar decisões a favor das empresas e em prol dos consumidores interessados em
seus produtos e serviços. Além disso, é também com o marketing que se obtém
informações necessárias dos clientes e da concorrência, para assim se melhorar e
saber o que o mercado esta querendo e que os clientes desejam em um serviço.
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