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ACÓRDÃO
RELATÓRIO
É o Relatório.
VOTO
ACÓRDÃO
A C O R D A M os Desembargadores da
Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro, por unanimidade de votos, em CONHECER
OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E DAR-LHES
PARCIAL PROVIMENTO, forma do voto do Relator.
RELATÓRIO
VOTO
ACÓRDÃO
A C O R D A M os Desembargadores da
Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro, por unanimidade de votos, em CONHECER
O AGRAVO DE INSTRUMENTO E NEGAR-LHE
PROVIMENTO, forma do voto do Relator.
RELATÓRIO
“(...)
Conforme concluiu a sentença contida no index 396, transitada
em julgado (índice 780), a ré foi condenada "ao pagamento de
indenização pela utilização do sistema de esgoto da autora e da
correlata tubulação" ante à evidência de ser a parte
demandante "obrigada a arcar com os custos de uma
manutenção bastante frequente por força, em grande
parte, da utilização de seus
equipamentos pelo esgoto lançado pela favela, o que certamente
acarreta despesas maiores do que se o tratamento do esgoto
fosse apenas o do condomínio", cabendo destacar que naquela
oportunidade restou afastada a pretensão de responsabilização
do Município do Rio de Janeiro pela implantação da rede de
esgoto.
O termo de reconhecimento recíproco de obrigações foi
celebrado entre a Impugnante e o
Município do Rio de Janeiro é restrito a essas pessoas jurídicas,
de modo que não altera a coisa julgada deste processo, em que a
obrigação de fazer foi imposta a CEDAE.
Ao contrário do que alega a impugnante, não houve alteração
da matéria de fato, eis que as instalações do impugnado
continuam sendo utilizadas para o escoamento do esgoto
produzido pela comunidade Santo Amaro. Sequer houve pedido
de nova perícia para atestar a alegada alteração.
Ademais, não há controversa a ser dirimida quanto ao período a
ser considerado para fins de indenização, qual seja, julho/2021
(index 1.419) - data de elaboração da planilha cuja prévia
ciência foi dada ao executado -, admitindo o devedor que não
realiza o pagamento pela utilização do sistema de esgoto do
autor.
Em relação ao alegado excesso de execução, na sentença da
fase de conhecimento não houve a determinação de aplicação
do IGPM como índice de atualização da prestação a cargo da
CEDAE.
Não se pode utilizar índice de atualização de contratos de
locação (IGPM) para obrigação de fazer prevista em título
executivo judicial a cargo da impugnante, sem que o referido
título determine expressamente a aplicação do índice IGPM.
Ademais, o impugnado aplicou de forma cumulada o IGPM
VOTO
“(...)
Desta forma, as parcelas vencidas devem ser atualizadas pelo
índice de correção monetária adotado pelo Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro, além de juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês.
Por conseguinte, adota-se a planilha da impugnante
(indexador 1506) e fixa-se o valor da
execução em R$ 125.549,85 (cento e vinte e cinco mil,
quinhentos e quarenta e nove reais e oitenta e cinco centavos),
ou 33.883,8555 UFIRS.
Ante o exposto, acolho em parte a execução apenas para
reconhecer o excesso de execução e fixar o valor do crédito
exequendo em R$ 125.549,85 (cento e vinte e cinco mil,
planilha, contendo novo índice de correção monetária (IGPM), que sequer foi mencionado na
sentença e na decisão homologatória do laudo pericial.