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MÉTODOS – 1

PPT 1
Enquadramento teórico das questões de investigação

Para o psicólogo, investigar ajuda a compreender a realidade humana. Começa


por usar meios de recolha de informação, reflete sobre o seu significado, avalia e chega
a uma conclusão.

Ponto de partida

A investigação procura explicar, descrever ou explorar fenómenos. Estes aspetos


são formulados sob a forma de pergunta, que irá guiar o resto da investigação.

O começo

As questões focam-se no caráter subjetivo do objeto a ser analisado, estudando-


o através das experiências pessoais, particularidades e observações.

Deve haver, no início,

• Revisão da literatura para que a ideia possa ser fundamentada e explorada


• Usar palavras-chave
• As relações entre a teoria, investigação e relações pessoais conseguem ser
explicadas

O foco da pesquisa e o começo podem ser sempre identificados no decorrer da


investigação.

O funil conceptual

Ajuda a ligar a curiosidade à questão, que está no fim do funil. Aqui vai ser
demonstrado por 3 diferentes partes porque eu não sei fazer um funil no word.
Ativismo social
Indivíduos empenhados na mudança social
Que experiências moldaram os ativistas sociais?

A conceptualização da tomada de decisão antes da


recolha dos dados

Fase teórica pessoal


Identificar o objetivo do problema

Explicar os fenómenos e assuntos que intrigam

Revisão literária – o que é


Raciocinio Prático e Teórico
que podemos aproveitar das
experiências de outros?

OS ALICERCES
QUADRO TEÓRICO

PRÁTICA Que teorias estão relacionadas?


TRABALHO ANTERIOR
Que experiência tenho com
o assunto? Quais as questões
levantadas
relacionadas à minha?

REDEFINIÇÃO DO QUADRO DE REFERÊNCIA

Definir assunções acerca das afirmações referidas e afirmá-las acerca dos tópicos a investigar.
Identificar as próprias assunções acerca dos alicerces

Determinar se tenho hipótese/questão que me guie na observação

UMA BOA ALTURA PARA COMEÇAR O DELINEAMENTO

Definir locais de observação, termos descritores; afirmar questões que outros compreendam
A escolha de uma estratégia de investigação

EXPLORATÓRIO
Objetivo de estudo Questão de investigação Estratégia de Ex de
investigação técnicas de
recolha de
dados
Investigar O que está a acontecer no Estudo de Observação
fenómenos pouco paradigma social? caso: usa Participante
compreendidos métodos
O que sobressai nos qualitativos Entrevista
Identificar/descobrir padrões/estruturas/categorias para recolher
variáveis dos participantes? Como se informação
importantes interligam? longitudinal

Gerar hipóteses Estudo de


para futuras campo:
pesquisas extrair dados e
informação
diretamente da
realidade a ser
estudada

EXPLICATIVO
Explicar as forças Que Casos Múltiplos Observação
que causam os acontecimentos, participante
fenómenos crenças, atitudes Análise histórica
políticas, estão a Entrevista
Identificar relações moldar o sistema? Estudo de campo
causais Análise
Como é que Etnografia (contacto documental
ajudam a criar o direto e prolongado
fenómeno? c/cultura) Questionários
PREDITIVO
Prever os O que é que vai Experimentação Questionários em
resultados do acontecer como larga escalha
fenómeno resultado deste Quasi-
fenómeno? experimentação Análise de
Prever (não usa conteúdo
acontecimentos Quem vai ser distribuição
resultantes do afetado? Como? aleatória)
fenómeno

DESCRITIVO
Documentar os Quais são os Estudo de campo Observação
fenómenos de comportamentos, participante
interesse acontecimentos, Estudo de caso
atitudes e Entrevista
estruturas a Etnografia
ocorrer neste Análise
fenómeno? Documental

Questionários

A INVESTIGAÇÃO: TEORIA E
MÉTODO
A construção e a testagem de teorias

Teoria – proposta do que relaciona as variáveis. Ex: condutores entre os 18 e 24


conduzem mais agressivamente com música alta. A teoria será que há uma relação entre
a idade ou a música e o estilo de condução.

O processo formal de construção de uma teoria

➢ Descrever profunda e sistematicamente os fenómenos de interesse


➢ Categorizar os fenómenos de modo a ordenar os dados e, com isso, rotular as
categorias como construtos teóricos
➢ Compreender as relações entre categorias ou fenómenos
➢ Formular princípios entre as relações dos fenómenos semelhantes para fazer a
teoria

2 tipos de explicações

Mecanicistas – A e B acontece, e depois segue-se C

Funcionais – A ocorre para que exista B

2 tipos de construção de teorias

Indução – ir do particular para o mais geral

Dedução – Ir do mais geral para o particular

Podemos testar teorias ao comparar um grupo de controlo com um grupo


experimental

Critérios de avaliação de uma teoria

Parcimónia

Uma teoria não deve incluir coisas que não ajudam na sua explicação.

Comunicação

Uma teoria deve facilitar a comunicação para a criação de novos insights

Resposta

Uma teoria deve responder às provas e ser flexível

Consistência Interna

Deve haver uma associação clara entre as variáveis

Validade Externa

Uma teoria deve poder prever um fenómeno ou ser capaz de o interpretar


Uma teoria deve estar pronta para ser refutada.

Aspetos práticos e éticos no planeamento de uma


investigação

Formulação de questões de investigação

➢ Seleção de um tópico de estudo


➢ Razões particulares, teóricas e sociais (é realista? É fiável?)

A Necessidade de Formular questões de investigação especificas

EXEMPLO – estudar a agressividade em crianças (questão geral)

Como é que o comportamento agressivo se relaciona com a idade?


(questão específica)

Como é difícil analisar todos os comportamentos em todas as idades devemos


criar contextos apropriados.

Como é que o comportamento agressivo da criança varia na escola, rua, casa ou em


função da idade? E em que idade?

Por outro lado, é necessário definir o conceito

Comportamento agressivo é infligir dano físico ou psicológico a alguém de forma


intencional

Estratégias a adotar na formulação de questões de investigação especificas

1. Articular questões de pesquisa em palavras


2. Introduzir nessa articulação especificações em relação à situação particular
3. A articulação deve ir ao encontro de um tipo específico de evidência empírica,
deve fornecer definições operacionais (processo por onde é detetado) dos
conceitos. EXEMPLO : Definição operacional do comportamento agressivo –
qualquer ato que 2 ou mais adultos independentes tivessem observado e
classificado como comportamento agressivo)
4. Reter no pensamento que o tópico deve ser empiricamente testável

A escolha de métodos de investigação possíveis

EXEMPLO – Será que as crianças de 7 anos respondem mais agressivamente no recreio


que crianças de 5 anos?
Para a definição operacional 1 escolheria a observação naturalista (espontânea,
no seu meio natural) como método apropriado.
Outros métodos
➢ Experimentação
➢ Inquérito
➢ Entrevista
➢ Observação participante
Revisão de literatura
Permite aceder a teorias e conceitos psicológicos que ajudam a estruturar a
pesquisa
Acesso a literatura relevante
➢ Bases de dados
➢ Listas de referências (livros, artigos)
➢ Descritores nas bases de dados
➢ Sites institucionais

Avaliação da Fiabilidade Prática da Pesquisa

Discernir qual o melhor método de pesquisa e pensar sistematicamente sobre o


assunto.
Os sujeitos
Disponibilidade dos sujeitos – que tipo de características necessárias, local ou contexto
físico, nº de sujeitos precisos, disponibilidade e tratamento estatístico
Sujeitos estão dispostos a participar? – Atrito descontrolado (desiste ameio), Não-
adesão (não participa)
O acesso aos sujeitos depende de uma terceira pessoa?

Equipamento e Material Necessário para a Investigação

➢ Necessários/utilizados para a investigação


➢ Pré-teste
➢ Identificação de Análise Estatística e adequação ao tamanho da amostra
➢ Estabelecimento de um tempo de investigação
➢ Conclusão da avaliação de Fiabilidade

Avaliação da Fiabilidade Ética da Pesquisa

➢ Proteção e Bem-estar dos participantes


➢ Consentimento informado
➢ Discussão dos objetivos
➢ Direito de recusar participar
➢ A invasão de privacidade numa investigação por observação
➢ Confidencialidade

A lei de Sod = Lei de Murphy

Tudo o que poder dar errado, vai.

NÍVEIS DE MEDIDA
Variáveis nominais (atributos ou categorias dos
participantes)

➢ Refletem diferenças qualitativas (sim/não ou homem/mulher) sem melhor ou pior


qualidade
➢ Devem ter exclusividade mútua – cada observação não pode ter mais do que
uma categoria
➢ Devem ser exaustivas (categorias suficientes para todas as observações)
➢ CODIFICAÇÃO DAS RESPOSTAS – atribuem-se números às observações
para melhor análise
➢ Não podem refletir uma dimensão subjetiva (ex: jovem/idoso)
Variáveis ordinais

Categorias ordenadas por um critério externo – ex: habilidade para estatística –


excelente médio, bom, mau. Segue sempre uma ordem estabelecida.
Uma vez que a maioria dos construtos psicológicos não pode ser observado
diretamente, usa-se muito medidas ordinais. Atitudes, intenções, opiniões,
características de personalidade, bem-estar, depressão, etc, variam entre os indivíduos,
mas só permitem uma medida ordinal para as analisar.

Escalas de intervalo

Os mesmos números associados a uma medida intervalar refletem distâncias


equivalentes na escala referente à dimensão em estudo.
EXEMPLO – 2ºC de diferença entre 5 e 7 vão ser os mesmos entre 30 e 32

Escala de razão

Pode ter o valor de 0


EXEMPLO – comprimento, tempo, temperatura

Variáveis discretas VS continuas

Variáveis discretas
Só podem ter um número inteiro (15.5 arredondado para 16)
Variáveis contínuas
Pode ser dividida em unidades com medidas mais pequenas como a altura, peso
e tempo. Diz respeito a um intervalo numa escala de medida.

Limite real

Nº sem arredondamentos. Numa cronometragem registamos 1min, 17 segundos


e 5 centésimos de segundo, mas vamos apenas representar 1min e 17 segundos.

Erros de Medida

Erros sistemáticos
Causas definidas, reproduzíveis
Erros aleatórios
Causas indefinidas, não reproduzível

Não podemos ter a certeza de que o grau de concordância numa resposta seja
igual para todos só porque a maioria a selecionou.

AS VARIÁVEIS
São características que variam nas pessoas ou situações, com vários níveis e tipos.
Podem ser dependentes (efeito) ou independentes (causa).

Variáveis independentes (causa)

A que conseguimos manipular ou controlar, os seus efeitos são se interesse. É


proposto que esta provoque mudanças no comportamento a medir, tendo a sua
existência (ou falta dela) uma grande influência.
Algumas são fixas, como o sexo e a idade, pois não se conseguem manipular.
Ao determinar um nível ou quantidade de uma variável podemos classificar como
independente.
Variáveis independentes que diferem são categóricas com a raça, sexo, tipo de
fármaco ou instrução.

Variáveis dependentes - efeitos

Resultado do que foi previsto.


A maioria das investigações em psicologia está interessada em resultados que não
foram diretamente observados.
Definições observacionais das variáveis independentes – afirmações explicitas
acerca do modo preciso como o comportamento observado vai cotado ou categorizado
como variável independente.
O MÉTODO EXPERIMENTAL
A experimentação e o Método Científico

“A psicologia deve estudar apenas os casos observáveis” - Skinner


No entanto, a maioria dos psicólogos que usam métodos experimentais estudam
os casos não-observáveis
➢ Observação
➢ Formulação do problema
➢ Colheita de dados
➢ Cria-se a hipótese
➢ Experimentação
➢ Observação
➢ A hipótese está correta? (se não estiver cria-se um novo problema e voltamos
para a colheita de dados)

O que é uma experiência?

Testa a relação causa-efeito, procurando algo que prove a evidência de uma


variável noutra.
Deve ser criado um grupo experimental e um de controlo para verificar se as
diferenças/influências são significativas.
A experiência procura responder a questões de investigação, testar hipóteses e
fazer previsões. Quando construímos hipóteses estamos a afirmar ou prever relações
entre as variáveis.
EXEMPLO – Ver programas agressivos aumenta a agressividade

CAUSALIDADE E EXPERIMENTAÇÃO
Causalidade é diferente de correlação (que pode ser negativa, positiva ou não
existir)
A causalidade tem de ser estabelecida antes de investigar a relação entre variáveis
através do método da diferença (testar 2 grupos que têm 1 diferença no tratamento e,
se houverem observações diferentes, culpá-las no tratamento)
QUALQUER EXPLICAÇÃO ATUAL ESTÁ ABERTA A UMA
DESCONFIRMAÇÃO

Delineamentos Experimentais básicos

Entre sujeitos independentes


Designados aleatoriamente para participar no tratamento.
É o mais usado, mas põe em risco a eficácia da investigação pois as diferentes
características dentro dos grupos logo no início podem afetar a performance.
A aleatorização
Aleatoriamente selecionados da população. Assim, todos conseguem ser
amostrados, havendo uma maior representatividade
O emparelhamento
Reforça o poder na experiência através da variável independente
EXEMPLO – nas técnicas de ensino emparelhar os sujeitos pela idade

Delineamento entre sujeitos dependentes

Não há emparelhamentos, podendo dar origem a efeitos de ordem onde tarefas


seguidas podem influenciar a performance. Também pode dar origem a efeitos de
arrastamento quando a performance de uma condição depende das anteriores.

AVALIAÇÃO DO MÉTODO EXPERIMENTAL


➢ Será que o método experimental é o mais importante na pesquisa psicológica?
➢ Será que permite a combinação de metodologias diferentes?

Permite responder a questões causais, mas falta na validade ecológica (resultados


são generalizados)

INQUÉRITOS E MÉTODO DE
AMOSTRAGEM
Amostragem
Uma amostra é um conjunto de unidades retirado de uma dada população
(desejavelmente representativa) usada para determinar verdades acerca dessa população
Porquê amostrar?
➢ Poupar recursos (Tempo, dinheiro) e volume de trabalho)
➢ Obter resultados com precisão que podem ser calculados matematicamente
Qual a população de interesse?
Ou seja, aquela que em que queremos generalizar os resultados.
EXEMPLO – crianças em idade escolar, mulheres entre 15-45, imigrantes
3 fatores de influenciam a representatividade da amostra
➢ Método de amostragem (experimentação, entrevista, inquéritos)
➢ Dimensão da amostra
➢ Taxa de participação
Quando é que se pode inquirir toda a população?
Quando a população é pequena
Quando se tem muitos recursos disponíveis
Quando não se espera uma taxa de resposta muito elevada

Estratégias de amostragem
A escolha de uma amostra depende de:
➢ Tipo de medida que pretendemos
➢ Natureza da população em estudo
➢ A complexidade do inquérito
1º Passo
Definir a população a partir do qual se quer tirar uma amostra. Deve basear-se
em considerações teóricas. EXEMPLO – saber os efeitos do desemprego juvenil
no bem-estar psicológico
2º Passo
Considerar um quadro de amostragem. Uma lista dos membros da população
que queremos retirar a amostra
3º Passo
Considerar uma eventual restrição da amplitude de população do estudo. Esta
restrição vai ter consequência ao generalizar-mos os dados.

Amostragem Aleatória Simples


O objetivo é obter uma amostra onde cada pessoa tenha a mesma oportunidade
de pertencer a um Quadro de Amostragem de modo a ser selecionada para o inquérito.
Há que garantir que a amostragem aleatória simples não seleciona sujeitos
repetidos. Por isso, diz-se que é uma amostragem sem substituição.
Vantagem – permite o uso de todas as técnicas estatísticas
Desvantagem – é incoerente, por exemplo, ter um entrevistador em todos os pontos
do país

Amostragem aleatória estratificada


Divide-se a inicial em subpopulações separadas. Por exemplo, nos censos, a
população está de acordo com o estatuto socioeconómico. A partir daqui fazem
amostragens aleatórias simples em cada um dos estratos.
Vantagem – aumenta a probabilidade de haver grupos-chave na amostra final, mantendo
o mesmo número de elementos aleatórios desejáveis para a estimativa de parâmetros.
Desvantagem – difícil obter informação para proceder à estratificação

Amostragem por aglomerados


Seleciona-se um número reduzido de unidades de conglomeração.
EXEMPLO – estudar as atitudes de estudantes em relação aos exames.
Selecionam-se escolas da mesma área geográfica, escolhendo depois as mais
representativas. Preferível mais unidades com poucos sujeitos.
Vantagem – ajuda a estudar grandes áreas sem deslocações. Mais fácil de aceder a listas
de unidades
Desvantagem – sujeitos pertencentes ao mesmo aglomerado são semelhantes

Amostragem por quotas


Tenta criar uma amostra representativa da população, especificando quotas, alvos
ou tipos particulares de pessoas que têm que ser incluídas no estudo para representarem
a população.
EXEMPLO – em 100 pessoas onde 14% são mulheres canhotas temos de
estabelecer quotas para haver representatividade
Vantagem – só é necessário ter informações sobre características da população para
definir a quota
Desvantagem – risco de não representatividade por influência de uma série de
enviesamentos
Amostragem Teórica ou por Conveniência
Quando o objetivo é apenas desenvolver uma teoria vai ser mais adequado reunir
um grupo de pessoas que transmitam insights mais teóricos.
EXEMPLO – estudar o impacto da gravidez não desejada na disfunção familiar,
recorrendo a mulheres consultadas numa maternidade ou clinica
Vantagens – falar com aqueles que nos darão mais informação para a pesquisa, viagens e
custos reduzidos
Desvantagens – não há refutação da teoria

Outras estratégias
➢ Digitação aleatória
➢ Bola-de-Neve

A taxa de resposta
➢ Base atingível
➢ Desvio da não-resposta
➢ Estimativa da prevalência de fraca ligação

Inquéritos
Podem ser feitos através de questionários ou entrevistas, estando dentro dos
limites éticos.
Inquéritos transversais
Mais simples e envolve uma abordagem a uma amostra de sujeitos apenas uma
vez. Permite recolher um olhar sobre o comportamento da população de estudo,
possibilitando comparações entre subgrupos e observação das relações entre as
variáveis.
Vantagens – baixo custo, alta taxa de resposta, baixo tempo útil de tratamento dos
dados, rapidez nas conclusões
Desvantagens – sujeitos a tempos de medida (Ex: eventos históricos imediatos)
EXEMPLO – estudar os efeitos da atenção nas telenovelas (nem toda a gente vê
televisão)
Inquéritos de séries temporais
Estabelece o tempo após o qual se recolhe a nova amostra. O objetivo principal
é medir o impacto do tempo nos efeitos de medida.
EXEMPLO – sondagens de opinião com avaliações mensais sobre os partidos políticos
Vantagens – permite pesquisar a influência de certos acontecimentos sobre as respostas
Desvantagens – os estudos são dispendiosos dado que precisam de escolhas múltiplas.
Os efeitos de coorte podem ser confundidos com os de medida

Delineamentos Longitudinais
Envolve o estabelecimento de uma única amostra, medindo as suas respostas em
mais do que uma ocasião. É particularmente útil na pesquisa sobre o desenvolvimento
ou impacto de certos acontecimentos.
Vantagens – permite seguir os indivíduos e monitorar o impacto dos acontecimentos
nas respostas e estudar o desenvolvimento etário pois as mudanças são cotadas
individualmente
Desvantagens – mudanças no desenvolvimento podem ser confundidas com efeitos de
tempo de medida

ATRITO DE AMOSTRAGEM – em cada leva de inquérito, alguns desistem e os


restantes podem tornar-se uma amostra prejudicada. Os que ficam podem ser muito
diferentes do que eram quando havia os restantes. É difícil angariar sujeitos para o
estudo, especialmente quando houve contacto posterior e regular
CONDICIONAMENTO DA AMOSTRAGEM – pessoas que são estudadas muitas
vezes tornam-se “respondedores” intencionais

Delineamentos Longitudinais de coorte sequencial


Este tipo de delineamento tenta ultrapassar as desvantagens dos outros,
combinando elementos dos 3 delineamentos anteriores num maior.
EXEMPLO – implicações sociais e psicológicas da SIDA em estudantes dos 16 aos 21

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