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Cinco Competências para

atrair a atenção do
Mercado
Aimportância do desenvolvimento de competências para atuação
profissional fica cada dia mais evidente diante de um mercado de
trabalho em constante transformação, no qual as organizações são
levadas a novas tendências, estratégias e possibilidades.

A tradicional sigla CHA (conhecimento, habilidade e atitude) tão


difundida no mercado de trabalho para definir competência é
ampliada por Madruga (2018) com o acréscimo da palavra
“resultados”. Assim, CHA transforma-se em CHAR (conhecimento,
habilidade, atitude e resultado). Vale ressaltar que esses resultados
têm em vista não só a empresa, mas seus colaboradores e
sociedade como um todo.
 

Figura 01:  A evolução do CHA para o CHAR


Na atualidade de um mercado em constante transformação
precisamos compreender as competências necessárias, sejam elas
HARD SKILLS ou SOFT SKILLS e atuar de forma ativa para que
funcionários e organização mudem seu Mindset.

HARD SKILL E SOFT SKILLS


"Quando não fomos mais capazes de
mudar uma situação, somos desafiados
a mudar a nós mesmos.”

                   Viktor Frankl

Quando descrevemos habilidades e competências técnicas anotadas


com frequência no currículo e colocadas no LinkedIn, falamos de
hard skills, ou seja, certificações e aptidões técnicas que acumulamos
para realização de uma tarefa ou atribuição no ambiente corporativo
– trata-se do conhecimento adquirido através de estudo e
treinamento. Como exemplo, temos: fluência em determinado idioma,
capacidade de gerar relatórios através de determinado software,
cálculos matemáticos específicos de determinada área de atuação,
criação de site e ferramentas de relacionamento com o cliente para
determinada empresa etc.

Por outro lado, quando falamos de habilidades como trabalho em


equipe, inteligência emocional, comunicação, gestão do tempo,
resolução de problemas, liderança, entre outras, falamos de soft
skills, ou seja, as competências comportamentais que não podem ser
inseridas ou observadas em currículo, ou seja aptidões mentais,
emocionais e sociais qualificáveis, mas difíceis de quantificar
representando o que exige autoconhecimento e autopercepção e não
apenas formação.

Figura 02: Diferença entre Hard e Soft Skills


Fonte: https://caputconsultoria.com.br/hard-skills-e-soft-skills/

Existem ainda outras skills, como a deep skills: atitudes e habilidades


que farão com que tenhamos motivação (motivo para ação)
suficiente para o desenvolvimento das hard e soft skills.

Podemos concluir que as hard skills são competências técnicas que


fariam os olhos de qualquer headhunter brilhar, já soft skills englobam
as competências emocionais dos profissionais, enquanto as deep
skills são habilidades funcionais que garantem a motivação
necessária para desenvolver as anteriores.

Figura 02: Tipos de skills

Fonte: https://bensk.net/hard-x-soft-x-deep-skills-o-que-sao-e-como-
definem-a-cultura-da-empresa/
 

Vejamos agora as competências mínimas necessárias e que


certamente serão exigidas no mundo bani (quebradiço, ansioso, não-
linear e incompreensível):

Quadro 01: Competências


Fonte: PAVARINA, A.; ASSAOKA, J. A.; "Exigências e Competências
Profissionais para o Mundo do Trabalho Pós-Pandemia ", p. 184 -
199.

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

No desenvolvimento de competências profissionais, podemos


destacar:

 Estratégia

 Propósito

 Liderança

 Produtividade

 Gestão do Tempo
 
A liderança tem papel essencial visando a conexão da equipe e a
entrega de resultados. Cabe ao gestor traçar estratégias assertivas
que estejam em consonância aos propósitos organizacionais e assim
auxiliar sua equipe a reconhecer quais atividades são prioridades
para o aumento da produtividade e consequentemente aumento dos
resultados. Nesse sentido, é importante reforçar que a gestão
adequada do tempo fortalece a imagem individual e organizacional.

COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS

No desenvolvimento de competências tecnológicas, podemos


destacar:

 Adaptabilidade

 Conectividade

 Cooperação

 Inovação

 Transformação digital
A tecnologia, em constante processo de expansão, possibilita novos
caminhos, a exploração e análise de dados precisos e novos
processos e conceitos para alavancar o nível das organizações. É
possível concluir que aqueles que tiverem o domínio do digital terão
melhores recursos, rapidez e precisão para a tomada de decisão e
ações estratégicas, aumentando oportunidades de crescimento
pessoais e possibilitando resultados ágeis. Estar presente nesse
novo mundo digital significa estar conectado constantemente às
novas tendências que surgem quase que diariamente, adaptando-se
a todo instante. Não é tarefa fácil acompanhar tamanha evolução
quando falamos do digital, mas é necessário que os profissionais na
medida do possível estejam engajados e incorporem em sua atuação
melhores práticas e trabalhem conectados, para que o universo
digital chegue a toda equipe, levando a processos de adaptação,
transformação e inovação na busca de resultados e
consequentemente através da cooperação ao sucesso
organizacional.

Muito mais que desenvolver as habilidades técnicas – hard skills – o


momento exige que se assegure o engajamento, transferência de
conhecimento e desenvolvimento de habilidades comportamentais –
soft skills e desenvolvimento de habilidades mais profundas deep
skills que trabalhadas de forma adequada geram motivação na busca
das Skills anteriores. É importante ressaltar que o fortalecimento das
relações humanas proporcionará melhor adaptação para o próximo
momento e consequentemente facilitará a busca de práticas
corporativas mais adequadas e favoráveis para o alcance de
resultados.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
No desenvolvimento de competências socioemocionais, podemos
destacar:

 Comunicação não-violenta

 Resiliência

 Proatividade

 Empatia

 Inteligência Emocional
É fato que as competências socioemocionais serão o diferencial para
que o indivíduo mantenha uma interação social e corporativa. A
comunicação não violenta é uma das competências que fortalecem
essas relações, pois através dela conseguimos nos fazer
compreendidos. Quanto mais assertiva, transparente e clara, maior
será a transformação de ideias, comportamentos e por seguinte
maior será o sucesso das negociações, liderança e trabalho em
equipe junto à organização. Quando utilizada de forma assertiva será
via para muitas oportunidades, já o inverso tende a criar muitos
obstáculos. Pessoas empáticas, que se colocam no lugar do outro,
reconhecem necessidades e sentimentos tornam a gestão mais
humana e contribuem para o crescimento organizacional.

Outra habilidade importante é a resiliência, ou seja, a capacidade


para lidar com os mais diversos problemas, tendo caminhos e visão
para solução sem deixar se abater pela pressão. Pessoas resilientes
são persistentes no alcance de suas metas e objetivos individuais e
organizacionais. A visão de um indivíduo resiliente vai além da
experiência – está na preparação, treinamentos e desenvolvimento
para acreditar em si mesmo e confiança para lidar com os desafios,
sendo maturidade e autoconhecimento aliados dessa competência.
Ser resiliente facilita a caminhada, pois quando aprendemos com as
dificuldades, temos flexibilidade para contornar as adversidades e
com criatividade e inovação podemos solucionar contratempos,
deixando a vida mais leve, o trabalho e suas relações mais
saudáveis, nos tornamos mais otimistas e seguros. Fazem parte
deste grupo, pessoas disruptivas e proativas.

Pessoas disruptivas são aquelas que estão abertas ao novo, são


integradoras, capazes de inovar de uma maneira totalmente
diferente, usam a criatividade para a reinvenção empresarial, estão
sempre à frente, em busca de novas ideias e pessoas que possam
agregar e contribuir para uma nova realidade de sucesso. A
proatividade é uma característica de quem consegue antecipar-se ao
problema, comprometer-se e ir em busca de soluções. Procuram em
sua atuação, ter uma visão do todo, usam da criatividade para o
alcance do objetivo sem que precisem ser cobradas por suas tarefas
e tendem a realizar entregas rapidamente. Dessa forma, todos são
beneficiados ajudando no equilíbrio dos resultados organizacionais.

Outra competência em destaque é a inteligência emocional,


conceituada pela área de psicologia como uma característica de
indivíduos capazes de identificar as emoções e sentimentos, tanto
dos outros como as suas. Relaciona-se ao equilíbrio entre a emoção
e a razão e é vista como essencial em um mundo em que o estresse
e a ansiedade são companheiros constantes.
A empatia compõe a inteligência emocional – afinal, do que adianta
um indivíduo ter autocontrole, ser equilibrado e não entender os
sentimentos e as dores do outro? Sem esta habilidade, não é
possível manter um ambiente social ou organizacional harmônico.

Como a empatia, a resiliência também faz parte do rol de habilidades


da inteligência emocional: administrar as emoções e adversidades,
adaptar-se às situações, encontrar estratégias e soluções para os
problemas, ter flexibilidade, visão do todo e conhecer os seus limites
são atitudes essenciais na vida pessoal e, sobretudo, na rotina das
empresas. A inteligência emocional melhora a clareza de
pensamentos, a consciência de quem você é e do outro,
influenciando positivamente na saúde mental e física.

Importante enfatizar que a inteligência emocional norteia as demais


competências. Nela estão inseridas as habilidades sociais e
emocionais, seja em contexto familiar ou organizacional, que auxiliam
a minimizar riscos de problemas futuros, com ações assertivas e
sempre com respeito ao indivíduo e em harmonia com o meio
ambiente.

Por fim, a utilização adequada das competências sejam elas


profissionais, tecnológicas e socioemocionais leva a rumos
estratégicos com decisões mais transparentes e justas e pessoas
mais completas em sua essência e isso será traduzido em sucesso
organizacional e satisfação individual.
Fonte: PAVARINA, A.; ASSAOKA, J. A.; "Exigências e Competências
Profissionais para o Mundo do Trabalho Pós-Pandemia ", p. 184 -
199.

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

No desenvolvimento de competências profissionais, podemos


destacar:

 Estratégia

 Propósito

 Liderança

 Produtividade

 Gestão do Tempo
 
A liderança tem papel essencial visando a conexão da equipe e a
entrega de resultados. Cabe ao gestor traçar estratégias assertivas
que estejam em consonância aos propósitos organizacionais e assim
auxiliar sua equipe a reconhecer quais atividades são prioridades
para o aumento da produtividade e consequentemente aumento dos
resultados. Nesse sentido, é importante reforçar que a gestão
adequada do tempo fortalece a imagem individual e organizacional.
 

COMPETÊNCIAS TECNOLÓGICAS

No desenvolvimento de competências tecnológicas, podemos


destacar:

 Adaptabilidade

 Conectividade

 Cooperação

 Inovação

 Transformação digital
A tecnologia, em constante processo de expansão, possibilita novos
caminhos, a exploração e análise de dados precisos e novos
processos e conceitos para alavancar o nível das organizações. É
possível concluir que aqueles que tiverem o domínio do digital terão
melhores recursos, rapidez e precisão para a tomada de decisão e
ações estratégicas, aumentando oportunidades de crescimento
pessoais e possibilitando resultados ágeis. Estar presente nesse
novo mundo digital significa estar conectado constantemente às
novas tendências que surgem quase que diariamente, adaptando-se
a todo instante. Não é tarefa fácil acompanhar tamanha evolução
quando falamos do digital, mas é necessário que os profissionais na
medida do possível estejam engajados e incorporem em sua atuação
melhores práticas e trabalhem conectados, para que o universo
digital chegue a toda equipe, levando a processos de adaptação,
transformação e inovação na busca de resultados e
consequentemente através da cooperação ao sucesso
organizacional.

Muito mais que desenvolver as habilidades técnicas – hard skills – o


momento exige que se assegure o engajamento, transferência de
conhecimento e desenvolvimento de habilidades comportamentais –
soft skills e desenvolvimento de habilidades mais profundas deep
skills que trabalhadas de forma adequada geram motivação na busca
das Skills anteriores. É importante ressaltar que o fortalecimento das
relações humanas proporcionará melhor adaptação para o próximo
momento e consequentemente facilitará a busca de práticas
corporativas mais adequadas e favoráveis para o alcance de
resultados.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

No desenvolvimento de competências socioemocionais, podemos


destacar:

 Comunicação não-violenta

 Resiliência

 Proatividade
 Empatia

 Inteligência Emocional
É fato que as competências socioemocionais serão o diferencial para
que o indivíduo mantenha uma interação social e corporativa. A
comunicação não violenta é uma das competências que fortalecem
essas relações, pois através dela conseguimos nos fazer
compreendidos. Quanto mais assertiva, transparente e clara, maior
será a transformação de ideias, comportamentos e por seguinte
maior será o sucesso das negociações, liderança e trabalho em
equipe junto à organização. Quando utilizada de forma assertiva será
via para muitas oportunidades, já o inverso tende a criar muitos
obstáculos. Pessoas empáticas, que se colocam no lugar do outro,
reconhecem necessidades e sentimentos tornam a gestão mais
humana e contribuem para o crescimento organizacional.

Outra habilidade importante é a resiliência, ou seja, a capacidade


para lidar com os mais diversos problemas, tendo caminhos e visão
para solução sem deixar se abater pela pressão. Pessoas resilientes
são persistentes no alcance de suas metas e objetivos individuais e
organizacionais. A visão de um indivíduo resiliente vai além da
experiência – está na preparação, treinamentos e desenvolvimento
para acreditar em si mesmo e confiança para lidar com os desafios,
sendo maturidade e autoconhecimento aliados dessa competência.
Ser resiliente facilita a caminhada, pois quando aprendemos com as
dificuldades, temos flexibilidade para contornar as adversidades e
com criatividade e inovação podemos solucionar contratempos,
deixando a vida mais leve, o trabalho e suas relações mais
saudáveis, nos tornamos mais otimistas e seguros. Fazem parte
deste grupo, pessoas disruptivas e proativas.

Pessoas disruptivas são aquelas que estão abertas ao novo, são


integradoras, capazes de inovar de uma maneira totalmente
diferente, usam a criatividade para a reinvenção empresarial, estão
sempre à frente, em busca de novas ideias e pessoas que possam
agregar e contribuir para uma nova realidade de sucesso. A
proatividade é uma característica de quem consegue antecipar-se ao
problema, comprometer-se e ir em busca de soluções. Procuram em
sua atuação, ter uma visão do todo, usam da criatividade para o
alcance do objetivo sem que precisem ser cobradas por suas tarefas
e tendem a realizar entregas rapidamente. Dessa forma, todos são
beneficiados ajudando no equilíbrio dos resultados organizacionais.

Outra competência em destaque é a inteligência emocional,


conceituada pela área de psicologia como uma característica de
indivíduos capazes de identificar as emoções e sentimentos, tanto
dos outros como as suas. Relaciona-se ao equilíbrio entre a emoção
e a razão e é vista como essencial em um mundo em que o estresse
e a ansiedade são companheiros constantes.

A empatia compõe a inteligência emocional – afinal, do que adianta


um indivíduo ter autocontrole, ser equilibrado e não entender os
sentimentos e as dores do outro? Sem esta habilidade, não é
possível manter um ambiente social ou organizacional harmônico.

Como a empatia, a resiliência também faz parte do rol de habilidades


da inteligência emocional: administrar as emoções e adversidades,
adaptar-se às situações, encontrar estratégias e soluções para os
problemas, ter flexibilidade, visão do todo e conhecer os seus limites
são atitudes essenciais na vida pessoal e, sobretudo, na rotina das
empresas. A inteligência emocional melhora a clareza de
pensamentos, a consciência de quem você é e do outro,
influenciando positivamente na saúde mental e física.

Importante enfatizar que a inteligência emocional norteia as demais


competências. Nela estão inseridas as habilidades sociais e
emocionais, seja em contexto familiar ou organizacional, que auxiliam
a minimizar riscos de problemas futuros, com ações assertivas e
sempre com respeito ao indivíduo e em harmonia com o meio
ambiente.

Por fim, a utilização adequada das competências sejam elas


profissionais, tecnológicas e socioemocionais leva a rumos
estratégicos com decisões mais transparentes e justas e pessoas
mais completas em sua essência e isso será traduzido em sucesso
organizacional e satisfação individual.

Atividade Extra

Conheça mais sobre Competência socioemocional:


 

Link de acesso para o artigo:

http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtc/v13n2/v13n2a04.pdf

Conheça mais sobre O Profissional do Futuro 

Link de acesso para ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=9G5mS_OKT0A

Referência Bibliográfica

ALIBI NETO, J.; MAGALDI, S. O novo código da cultura. São


Paulo: Editora Gente, 2019.

AMARAL, S. A. do; SOUSA, A. J. F. P. de S. Qualidade da


informação e intuição na tomada de decisão Organizacional,
Perspectivas em Ciência da Informação, v.16, n.1, p.133-146,
jan./mar. 2011.

DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial:


como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 8 ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

MADRUGA, R. 1 .ed. Treinamento e desenvolvimento com foco


em educação corporativa – São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

PAVARINA, A. ; ASSAOKA, J. A. ; "Exigências e Competências


Profissionais para o Mundo do Trabalho Pós-Pandemia ", p. 184 -
199. In: Gestão 4.0, Disrupção e Pandemia. São Paulo: Blucher,
2021.

ROBBINS. S. Comportamento organizacional. 11 ed. Rio de


Janeiro: Pearson, 2009.

SILVA, R. Como desenvolver suas hard skills e soft skills:


Habilidades essenciais para ser um profissional completo. 1°ed.
– Sarapui, SP - Ed. do Autor – 2021.

YU, Abraham Sin Oih (coord.). Tomada de decisão nas


organizações: uma visão multidisciplinar– São Paulo: Saraiva,
2011.

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