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procedimentos
Concepção do método
Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que
marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A
escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala,
em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à
vida. (Paulo Freire, 1995).
Embora seu reconhecimento mais amplo remonte aos anos 1940, a pesquisa-ação
adquiriu contornos estáveis no Brasil a partir dos anos 1970, após disseminação e
consolidação dos trabalhos do educador Paulo Freire. O programa contribuirá com o
fortalecimento dessa perspectiva. Em suma, pretende-se disseminar a perspectiva da
educação integral e transformadora por meio de uma pesquisa-ação, que se realizará
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em amplo e contínuo debate entre pesquisadores/as da Faculdade de Educação da USP
e pesquisadores/as integrantes de organizações educativas inovadoras.
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A Equipe Global e parceiros técnicos desenvolveram conjuntos de ferramentas e formação das equipes
nacionais em Design Thinking para apoiar as equipes de escolas e organizações educativas na identificação de
seus desafios e no desenvolvimento de soluções buscando aprimoramento da aprendizagem de qualidade
para todos e todas
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avaliação2 e PROMISE33. Esses elementos serão articulados aos procedimentos desta
pesquisa-ação.
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A partir da colaboração entre Conselho Australiano de Pesquisa Educacional (ACER) e Aga Khan Foundation
(AKF), ocorrerão esforços para desenvolver e aperfeiçoar, com as organizações educativas participantes, um
conjunto de ferramentas de avaliação de aprendizado para ser apropriado no cotidiano das instituições durante
o programa. O objetivo é entender melhor o impacto prático de medir, analisar e agir sobre dados, na promoção
de uma educação integral e transformadora para todos e todas.
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Escolas2030 alavancará parceria existente com a Salesforce.org e a Vera Solutions na implantação de um
novo aplicativo de avaliação de aprendizado, chamado PROMISE3 (Sistema de informações de gerenciamento
de programas para educação de todos, em todos os lugares) que permite que as organizações educativas
coletem as informações para analisar e atuar sobre novos dados de avaliação de aprendizado.
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O programa conta, até o momento, com 15 organizações-polo. Durante 2020, procuraremos garantir, no
mínimo, uma organização-polo para o Pólo Regional de pesquisa-ação que será responsável pelo território
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abrangência, em estreita colaboração com a Equipe Coordenadora do programa e
demais parceiros regionais, como instituições de pesquisa, secretarias de educação,
sindicatos e conselhos de estudantes.
A comunicação institucional com o programa será realizada por meio da equipe gestora
e coordenadora de cada organização educativa, que se responsabilizará em
compartilhar amplamente o programa em seu território. O Escolas2030 apoiará as
equipes nessa tarefa, oferecendo apoio técnico, canais de comunicação e, o mais
importante, mediando a relação entre a organização educativa e demais integrantes do
programa, como universidades, sindicatos e poder público.
Cada organização por meio de sua equipe gestora e coordenadora, definirá uma equipe
de pesquisadores/as responsáveis, que comporão um grupo local de pesquisa. Está
previsto no orçamento do programa para o ano de 2020 um apoio financeiro como
remuneração pelo trabalho de pesquisa-ação, que poderá ser repassado diretamente à
equipe ou para a organização educativa (a decisão sobre como repassar fica a critério de
cada organização).
correspondente aos estados do Pará, Tocantins e Maranhão. Possivelmente, uma organização educativa não
escolar integrará o Pólo referente aos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
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● Promover e facilitar o diálogo entre
equipes e integrantes da pesquisa.
● Estimular estudantes de
graduação, mestrado e doutorado
a realizarem suas pesquisas sobre
temas relacionados ao Escolas
2030.
● Compartilhar produções de
pesquisadores/as da Rede de
Pesquisa com demais integrantes
da pesquisa-ação.
● Coordenar as atividades do
programa na organização
educativa.
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● Facilitar diálogo com estudantes e
ser porta-voz dos mesmos na
pesquisa-ação.
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Tabela 2: Distribuição de Pólos Regionais de pesquisa-ação, por território e
organizações-polo
Estados de Alagoas,
Ceará, Paraíba,
EE Alan Pinho Tabosa / Escola
6 Pernambuco, Piauí, Rio
Nossa Senhora do Carmo
Grande do Norte e
Sergipe6
Estados do Paraná, Santa
IFPR Campus Jacarezinho e
7 Catarina e Rio Grande do
Escola Zeferino Lopes de Castro
Sul
Estados de Goiás, Mato
8 Grosso, Mato Grosso do Escola Pluricultural Odé Kayodê
Sul e Distrito Federal
a busca pela organização-polo da
Estados do Maranhão,
9 região ocorrerá ao longo do ano
Pará e Tocantins
de 2020
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Com possibilidade de inclusão de uma organização educativa não escolar.
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Com possibilidade de desdobrar em dois pólos, a depender das organizações que comporão o programa, o
engajamento das secretarias e as identidades territoriais que ultrapassam as fronteiras estaduais.
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Tabela 3: Localização e etapas de ensino das organizações-polo
EMEF Desembargador
São Paulo SP Fund I e II
Amorim Lima
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Tabela 4: Potenciais Instituições de Pesquisa Parceiras7.
PÓLOS REGIONAIS
INSTITUIÇÃO
DE TERRITÓRIO RESPONSÁVEL
PARCEIRA
PESQUISA-AÇÃO
Estados do Acre, Escola Normal
Amapá, Amazonas, Superior da
1 Ceane Andrade Simões
Rondônia e Universidade do
Roraima. Estado do Amazonas
Faculdade de Elie Ghanem
Educação da
Universidade de São
Paulo
Estado de São
2
Paulo
Faculdade Sumaré
Faculdade de
Sueli de Lima Moreira e
Formação de
André Lázaro
Professores da
Estados do Rio de Universidade Estadual
3 Janeiro e Espírito do Rio de Janeiro
Santo
Eliana Sousa Silva
UFRJ
Faculdade de
Estado de Minas Educação da
4 Lucinha Araújo (Teia)
Gerais Universidade Federal
de Minas Gerais
Faculdade de
Educação da
Universidade Federal
da Bahia Cybele Amado
5 Estado da Bahia
Instituto Anísio
Teixeira
Estados de
Alagoas, Ceará,
PRECE da
Paraíba,
6 Universidade Federal Manoel Andrade Neto
Pernambuco, Piauí,
do Ceará
Rio Grande do
Norte e Sergipe
Estados do Paraná, Universidade Federal Valdo Cavalet
7 Santa Catarina e do Paraná campus
Rio Grande do Sul Litoral
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Vale lembrar que ainda não iniciamos o diálogo com esses parceiros, trata-se somente de uma sugestão
preliminar.
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Universidade Federal
do Pampa Elena Brito
Faculdade de
Estados de Goiás,
Educação da
Mato Grosso, Mato
8 Universidade de Simone G. de Lima
Grosso do Sul e
Brasília - Projeto
Distrito Federal
Autonomia
Estados do
Universidade Federal Lucineide Gonçalves
9 Maranhão, Pará e
do Oeste do Pará Pinheiro
Tocantins
Objetivos
A pesquisa-ação se ocupará de dois objetivos complementares. O primeiro consiste em
caracterizar o que cada organização educativa desenvolve nos seus contextos em
relação a0s os cinco critérios do Movimento de Inovação na Educação. Esse
procedimento reflexivo ajudará as organizações a se entenderem melhor como
participantes do movimento.
● Colaboração
● Empatia
● Criatividade
● Protagonismo
● Autoconhecimento
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2. Identificando e aprimorando práticas de aprendizagem existentes nas organizações
educativas participantes. A abordagem do Design Thinking poderá nos auxiliar nessa
tarefa.
3. Apropriando-se de ferramentas de avaliação dessas práticas de aprendizagem,
tomando a ideia de avaliação como processo de aprendizagem e, por esse motivo,
fator essencial de fortalecimento do projeto da organização educativa. A frente de
atuação da Equipe Global que elabora instrumentos de avaliação pode ser
apropriada para esse ponto.
4. Situando os resultados desses procedimentos avaliativos em cinco conjuntos;
5. Criando indicadores para os cinco conjuntos de aprendizagens.
6. Disseminando os conhecimentos produzidos em meios digitais, em encontros
nacionais e internacionais, nos processos de formação inicial e continuada de
profissionais da educação e em temas de pesquisa básica em educação.
Leituras recomendadas
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https://forum.lasaweb.org/files/vol38/LASAForum-Vol38-Issue4.pdf . Acesso em: 15 abr.
2020.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educ. Pesqui., São Paulo , v.
31, n. 3, p. 443-466, Dec. 2005 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300009&lng
=en&nrm=iso>. access on 15 Apr. 2020.
https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300009.
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