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para a acetilcolina: a acetilcolina é um neurotransmissor que é liberado pelo sistema nervoso

parassimpático e atua em receptores muscarínicos nos órgãos alvo. Quando a acetilcolina se liga aos
receptores muscarínicos localizados no coração, ela tem o efeito de diminuir a frequência cardíaca e
a força de contração do músculo cardíaco, o que leva à diminuição do débito cardíaco.

Além disso, a acetilcolina também pode agir sobre os receptores muscarínicos localizados nos vasos
sanguíneos, causando vasodilatação periférica. Essa vasodilatação reduz a resistência vascular
periférica total e, consequentemente, diminui a pressão arterial.

atropina: é um fármaco antagonista dos receptores muscarínicos, ou seja, ela se liga aos receptores
muscarínicos, portanto inibe as respostas fisiológicas típicas da acetilcolina.
ela aumenta a atividade do sistema nervoso simpático, responsável por aumentar a frequência
cardíaca, a força de contração do coração e a pressão arterial. Dessa forma, a administração de
atropina em uma dose de 10mg/kg em um rato leva à ativação predominante do sistema nervoso
simpático, levando ao aumento da frequência cardíaca, da força de contração do coração e da
pressão arterial

Atropina + acetilcolina: quando administrada com acetilcolina,em uma dose maior, a atropina não é
capaz de bloquear completamente todos os receptores muscarínicos, resultando em uma ativação
parcial do sistema parassimpático e uma consequente diminuição da frequência cardíaca, da força
de contração e da pressão arterial.

Atropina + acetilcolina: Quando a atropina é administrada juntamente com a acetilcolina,em dose


menor, ocorre um bloqueio maior dos efeitos parassimpáticos da acetilcolina no coração, o que
resulta em uma diminuição da frequência cardíaca, da força de contração e da pressão arterial.

Adrenalina: a adrenalina estimula principalmente os receptores beta-1 adrenérgicos no coração,


aumentando a atividade do sistema nervoso simpático e, consequentemente, a frequência cardíaca,
a força de contração do coração e a pressão arterial. Portanto, quando a adrenalina é administrada
em uma dose de 100ug/kg em um rato, ela se liga principalmente aos receptores beta-1
adrenérgicos presentes no coração, aumentando a atividade do sistema nervoso simpático e,
consequentemente, a frequência cardíaca, a força de contração do coração e a pressão arterial.

Noradrenalina: a noradrenalina estimula principalmente os receptores alfa-1 adrenérgicos nas


arteríolas, causando constrição vascular e aumento da pressão arterial, e também os receptores
beta-1 adrenérgicos no coração, aumentando a atividade do sistema nervoso simpático e,
consequentemente, a frequência cardíaca e a força de contração do coração. Nesse sentido, quando
noradrenalina é administrada em uma dose de 100ug/kg em um rato, ela se liga principalmente aos
receptores alfa-1 adrenérgicos presentes nas arteríolas, levando à constrição desses vasos
sanguíneos e, consequentemente, há um aumento na resistência vascular periférica e na pressão
arterial.

isoprenalina: estimula principalmente os receptores beta-1 adrenérgicos no coração, aumentando a


atividade do sistema nervoso simpático e, consequentemente, a frequência cardíaca e a força de
contração do coração, e também os receptores beta-2 adrenérgicos nas arteríolas, causando a
dilatação desses vasos sanguíneos e, consequentemente, uma redução na resistência vascular
periférica e na pressão arterial. É por isso que a administração de isoprenalina resulta em aumento
da frequência cardíaca e da força de contração do coração, juntamente com uma diminuição na
pressão arterial.

Fenilefrina: A fenilefrina é um agonista seletivo dos receptores alfa-1 adrenérgicos, que estão
presentes principalmente nas arteríolas e vênulas periféricas. Quando administrada em uma dose de
100ug/kg em um rato, a fenilefrina se liga principalmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos nas
arteríolas, causando vasoconstrição e aumento da resistência vascular periférica.

Prazosina: diferente da fenilfrina, ela é um antagonista seletivo dos receptores alfa-1 adrenérgicos,
que estão presentes principalmente nas arteríolas e vênulas periféricas. Quando administrada em
uma dose de 10mg/kg em um rato, a prazosina se liga aos receptores alfa-1 adrenérgicos nas
arteríolas, inibindo a ação da noradrenalina e levando à vasodilatação periférica.
Com a redução da pressao arterial, pode haver um reflexo nos barroreceptores, estimulando a
atividade simpática do corção e, assim, um aumento da frequencia cardíaca.

Propanolol + adrenalina: a administração de propranolol juntamente com adrenalina resulta em um


aumento da pressão arterial e diminuição da frequência cardíaca, devido ao efeito vasoconstritor da
adrenalina nos receptores alfa-1 adrenérgicos e à inibição da ação dos receptores beta-adrenérgicos
pelo propranolol.

Propanolol + Isoprenalina: a ação vasoconsctrictiva do propranolol é maior que o efeito


vasodilatador da isoprenalina, resultando em uma diminuição da pressão arterial. No entanto, a
estimulação dos receptores beta-adrenérgicos pela isoprenalina ainda é capaz de aumentar a
frequência cardíaca e a força de contração do coração, uma vez que seu principal efeito é no
coração, sendo um agonista adrenérgico não seletivo, o que pode explicar o aumento desses
parâmetros observado nessa combinação de fármacos.

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