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Lição N.º 35
Sumário:
O método indutivo ou experimental e o método falsificacionista.
Objetivos a atingir:
Desenvolvimento:
O método indutivista é a forma mais habitual de fazer ciência. Trata-se de um método que se suporta
no princípio da indução, generalizar depois de observar em número significativo de casos
particulares. Assim, este método constitui-se em quatro etapas; a primeira fase consiste em
observar, registar e classificar o que se observa. É claro que esta fase de observação deve ser
exaustiva, deve observar-se um número significativo de casos que nos permita, depois, generalizar. A
segunda etapa é a formulação de hipóteses. A hipótese é uma tentativa de explicação, baseada na
observação, que propõe uma verdade provisória elaborada com base nas relações e nos dados
recolhidos. A terceira etapa é a experimentação, é o momento em que as hipóteses são
confrontadas com a experiência, trata-se de por à prova as hipótese formuladas, recorrendo, para
isso, a recursos e técnicas laboratoriais. A quarta etapa é a generalização a partir da observação
efetuada, é a constituição de leis que expressam de modo geral o que se observou.
Partindo do critério da falsificabilidade, Karl Popper propõe um método científico, que se opõe ao
indutivismo, o método falsificacionista.
Este método desenvolve-se em três etapas: a primeira é a formulação de um problema – uma teoria
científica parte sempre de um problema, um fenómeno intrigante. Algo que não encaixa muito bem
nas teorias aceites até ao momento.
A segunda etapa é a apresentação da teoria como conjetura – o cientista propõe uma teoria de
maneira a resolver o problema. A teoria tem o carácter de uma conjetura, isto é, de um simples
palpite que talvez seja verdadeiro. Popper insiste na importância de se proporem conjeturas
ousadas. Uma conjetura ousada é falsificável num grau elevado e isso significa que corre um risco
considerável de ser refutada e que é muito informativa.