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OBJECTIVOS
OBJECTIVOS GERAIS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
A integração de funcionários nada mais é do que fazer com que o novo colaborador se
sinta parte da empresa. Esse processo é um dos mais importantes, pois é a partir dele que o
funcionário será alinhado à missão, visão e valores da organização. Por isso, fazer um processo
eficaz garante que o novo funcionário produza mais o quanto antes.
O processo de integração na empresa tem por objectivo facilitar a adaptação dos novos
colaboradores no ambiente de trabalho. Ela serve como um instrumento de divulgação da
cultura, missão, visão, valores, além de frisar às condutas éticas aceitas, a fim de alinhar as
expectativas da empresa e o desempenho dos colaboradores.
Este documento é muito utilizado nos Estados Unidos e, de certa forma, pouco utilizado
no Brasil. Ele serve para formalizar as condições de trabalho discutidas durante o recrutamento e
selecção da vaga.
Muitas vezes o processo de recrutamento leva semanas com várias entrevistas diferentes.
A informação básica pode se perder ao longo deste processo. Com isso, o candidato só tem
certeza da proposta de trabalho depois de entrar na empresa. Portanto, é uma política
recomendada propor a assinatura do Termo de Proposta de Trabalho. Ele deve contemplar itens
como: qual é o cargo, supervisor directo, salário, benefícios oferecidos e horário de trabalho.
É comum, e recomendável, que você divida com o novo funcionário alguns documentos
padrão da sua empresa. Por exemplo: manual de políticas e processos, código de conduta e
código de cultura da empresa. Você não conseguirá obrigar o funcionário a ler estes documentos,
mas poderá solicitar que ele assine um termo dizendo que recebeu estes documentos do RH.
2.5 COMO APRESENTAR UM NOVO FUNCIONÁRIO NA EMPRESA
Como se trata de uma prática essencial, decidimos elencar aqui quatro factores
importantes que podem potencializar o sucesso da integração de funcionários na sua empresa:
A entrada de um funcionário significa para ele uma nova etapa de sua vida. Tudo será
novo, as pessoas com quem ele trabalhará, os processos e até as nomenclaturas e jargões que
cada empresa utiliza. Portanto, neste momento de mudança e incerteza para ele, é importante
facilitar a sua entrada com um processo simples e directo.
Pesquisas demonstram que um novo colaborador leva até um ano para atingir o seu nível máximo
de produtividade no trabalho. Como acelerar isso? Fazendo um bom treinamento de integração de
funcionários.
Seleccione pessoas de cada área da empresa com boa comunicação para serem os
anfitriões dos novos colaboradores;
Organize seminários com todos estes “treinadores” para unificar a forma e a mensagem
dos treinamentos;
Faça com que o novo funcionário dê o máximo de feedbacks para acelerar o
entendimento dele sobre a sua função e processos da empresa.
No meu ponto de vista é um factor que se torna decisivo, uma vez que vai condicionar a
adaptação do novo colaborador e assim ser um elemento decisivo para a sua continuidade na
empresa. Felizmente “as empresas começam a implementar procedimentos que facilitam a
integração de novos colaboradores” (Perreti, 1998: 239).
De acordo com Polainas (2007) é necessário garantir que existe um fio condutor que
confira homogeneidade e garantia da consistência na aquisição dos conhecimentos iniciais sobre
a e organização e a função a desempenhar. Para isso é necessário responder às seguintes
questões: - Quem é o responsável pela recepção e acompanhamento dos novos empregados? -
Durante quanto tempo? - Qual o seu papel efectivo ao longo do processo, de acordo com Perreti
(1998) o acolhimento pode ser feito a dois níveis: ao nível da empresa e ao nível do local de
trabalho. O acolhimento ao nível da empresa incide na apresentação da mesma, das condições
contratuais e de suportes que contenham informações pertinentes (são exemplo disso o
organograma da empresa, o regulamento interno, entre outros). Por sua vez, o acolhimento ao
nível do local de trabalho apresenta, como o nome indica, o local em que o colaborador será
instalado assim como os principais lugares onde se poderá deslocar para exercer as suas funções.
“É fundamental que tudo esteja previsto e que estejam clarificados os distintos papéis e
momentos de intervenção de cada participante, bem como um calendário de actividades de
preparação, implementação e controlo do processo. No final do programa, cuja duração tem de
ser ponderada em função do tipo de empresa (dimensão, cultura, dispersão geográfica) e do posto
de trabalho (fabril, comercial, administrativo, financeiro…), deve ser possível obter indicadores
quanto ao grau de concretização e eficiência” (Polainas, 2007: 20).
Integração e Acolhimento
Os primeiros dias de trabalho em uma organização sempre são pontuados por momentos
de maior ou menor ansiedade. É natural que o novo colaborador necessite de algum tempo para
ambientar-se, conhecer o local de trabalho e as pessoas com quem irá conviver, as normas da
organização, etc. Assim, quando um novo colaborador ingressa em uma organização, é preciso
que se crie uma boa relação entre ambos e isso pode ser alcançado por meio acolhimento e do
processo de integração. Nesta fase de adaptação, o novato deve aprender, dentre outras coisas,
sobre os valores, a missão, a visão, a forma como deve se comportar, as rotinas de trabalho, as
tradições, a história, etc., pois absorvendo tais informações será mais bem integrado ao grupo
(Rocha, 2015). A integração é uma fase inicial de orientações e não se confunde com a
socialização, pois consiste em uma pequena parte dela (Martinho, 2015). Silva (2010, p. 16)
também faz distinção dos dois processos, e reitera que a integração é a etapa em que “ocorre a
recepção e acolhimento do novo empregado na organização e a aprendizagem à cultura e ao
funcionamento organizacional”.