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Estão sujeitos à fiscalização prevista em lei: animais destinados à matança, seus produtos,
subprodutos e matéria prima; o pescado e seus derivados, leite e seus derivados; o mel e a cera
de abelha e seus derivados
• Desenvolver ações para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde individual ou coletiva
• Intervir nos problemas sanitários decorrentes: do meio ambiente, da produção, da
comercialização e circulação de bens, da prestação de serviços de interesse da saúde.
➢ SISP – produtos artesanais = Estabelece normas para a elaboração, sob a forma artesanal,
de produtos comestíveis de origem animal e sua comercialização no Estado de São Paulo e
dá providências correlatas. Âmbito: Estadual
➢ Decreto estadual n° 45.164, de 05 de setembro de 2000 → regulamento a lei 10.507 = A
elaboração de produtos comestíveis de origem animal, sob a forma artesanal, será permitida
exclusivamente aos produtores rurais que utilizam matéria prima de produção própria.
Matéria prima de terceiros até o limite de 50% da quantidade de matéria prima de produção
própria (com comprovação de inspeção higiênico-sanitária por órgão oficial)
Tem como objetivo atender ao pequeno produtor rural, possibilitando ganho na qualidade e
aumento da segurança alimentar
A matéria prima deverá sofrer transformação e não apenas beneficiamento (leite e ovos)
Lei n° 8208, de 30 de dezembro de 1992: dispõe sobre a previa inspeção sanitária dos produtos
de origem animal, institui taxas e dá outras providências
Noções de microbiologia
Alimentos contaminados podem ter: aparência, sabor, cor, aroma e textura normal
Principais doenças transmitidas pela carne e seus derivados: Salmonella spp; Escherichia coli;
Clostridium perfringens e Staphylococcus aereus
Higiene
Higiene ambiental
Etapas da higienização
• Limpeza: é a retirada dos restos de alimentos e sujeiras das superfícies por métodos físicos
• Desinfecção: é a retirada de microrganismos das superfícies com a ajuda de um produto
químico
Higiene operacional
LOCALIZAÇÃO
• Area livre de focos de insalubridade, ausência de lixo, abjetos em desuso, animais, insetos e
roedores
• Acesso direto e independente (não pode ser comum a habitações)
• Paredes e pisos de cores claras, de material liso, resistente e impermeável
• Ambiente bem iluminados
• Portas com molas e ajustadas aos batentes
• Ventilação adequada com janelas teladas
• Ralos sifonados que devem ser mantidos fechados
• Forros e tetos com acabamento liso, impermeável, lavável, de cores claras, sem goteiras,
vazamentos, umidade, trincas, rachaduras, bolor e descascamento
VESTIÁRIOS E SANITÁRIOS
ÁREA DE PRODUÇÃO
CONTROLE DE PRAGAS
EMBALAGEM E ROTULAGEM
TRANSPORTE
• Veículo deve ser limpo e conservado; os alimentos nunca devem ser colocados diretamente
no piso
• Não transportar substâncias estranhas junto aos alimentos
• Verificar se o produto está na temperatura correta
• O transporte deve garantir a integridade e qualidade dos alimentos
Abate de suínos
Equipamentos e instalações
Quadro de inspeção
Refrigeração
Sala de desossa
• Temperatura da sala 10°c; depois a carne pode ser congelada a -18°C ou resfriada a 5°C
Abate de aves
Manejo pré-abate
• Captura e transporte
• A captura deve ser realizada a noite, sob luz azul
• Suspender a alimentação pelo período de 6 a 8 horas
• O transporte deve ser realizado no período noturno
Recepção
• Feita de forma mais rápida possível para que o estresse pré-abate se reduza
• Ambiente deve possuir ventiladores para melhorar o microclima
• Nebulizadores devem ser acionados para que a umidade se normalize e, assim evitar que as
aves morram por sufocação
Pendura: Frangos são pendurados pelas pernas em suportes ligados à linha; manuseio deve ser
firme; estresse e injurias diminuem a qualidade da carcaça
Atordoamento ou insensibilização
• Feito por meio de eletronarcose. A cabeça da ave é mergulhada em um tanque com líquido
(salmoura) onde passa uma corrente de 28 a 50 volts
• As aves reduzem as intensas contrações musculares e adquirem um estado de
insensibilidade a dor do corte da sangria
Sangria: Deve-se evitar o corte da traqueia, a fim de que a ave continue respirando e assim,
facilite o sangramento ; deve durar 3 minutos
Depenagem: por meio da ação mecânica de “dedos” de borracha, que são presos a tambores
rotativos, asas, pernas, pescoço e corpo são depenados
Eviceração
Sequência de eviceração
Finalização
• Cortes e classificação das aves. Aves com lesão tem aproveitamento parcial para cortes
• A tipificação é realizada pelo peso ou de acordo com o desejo do comprador
• Embalagem polietileno com grampo ou com atmosfera modificada
• Resfriamento: durabilidade de 6 a 8 dias
• Congelamento: durabilidade de 8 a 18 meses
Abate de bovinos
Recepção
• Os animais devem ser conduzidos com cuidado aos bretes e corredores: reduzir o mínimo
de ferimentos e estresse
• Limpeza inicial utilizando mangueiras ou aspersores
• Os bovinos devem permanecer em repouso e em jejum antes do abate
• A dieta hídrica diminui o estresse do animal e facilita a retirada do couro
• O descanso é fundamento para diminuir o estresse gerado pelo transporte e recuperação
das taxas de glicogênio no musculo, evitando desvios de qualidade
• Na sala de matança, os bovinos devem receber um banho de aspersão com água de modo
a reduzir a excitação dos animais, promover vasoconstrição sanguínea periférica e
vasodilatação interna para facilitar o processo de sangria.
• O bovino entra na praia de “vômito”, onde é erguido pela pata traseira e passa pelos
chuveiros para retirada do conteudo que escorre da boca
• Sangria é realizada 1 minuto após insensibilização pela incisão dos grandes vasos que
emergem do coração.
• O tempo mínimo de duração da sangria é de 3 minutos
Esfola
Desarticulação da cabeça
Evisceração
• Nessa etapa ocorre o exame macroscópico das vísceras torácicas, abdominais, pélvicas, dos
lados externos e internos da parte cranial e caudal da carcaça e dos linfonodos.
• Linha A: exames dos pés/mãos) – caráter obrigatório para exportação
• Linha B: cabeça e língua, massa muscular, parótidas e linfonodos
• Linha C: cronologia dentaria (facultativo)
• Linha D: gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga, útero e linfonodos
• Linha E: fígado, são realizados exames para buscar degenerações e parasitoses
• Linha F: exame dos pulmões e coração
• Linha G: exame dos rins
• Linha H: exame dos lados internos e externos da parte caudal da meia carcaça e seus
linfonodos
• Linha I: exames dos lados internos e externos da parte cranial da meia carcaça e seus
linfonodos
• Linha J: carimbagem
Refrigeração
• Após a divisão, as meias carcaças são carimbadas, pesadas e lavadas com jatos de água à
temperatura de 38°C, com o objetivo de retirar esquírolas ósseas, excesso e manchas de
sangue e coágulos. Em seguida são encaminhadas para a refrigeração e a temperatura da
musculatura deve atingir no máximo 7°C antes de seguir para a expedição.
• De acordo com a Portaria n°304 de 22 de abril de 1996, os estabelecimentos de abate de
bovinos somente poderão entregar carnes e miúdos para comercialização, com
temperatura de até 7°C.