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EXCELENTÍSSINO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA.

OBJETO: MANDADO DE SEGURANÇA, CONCURSO PÚ BLICO EDITAL Nº 01/2016–


SJC/SC, ATO ILEGAL, PORTARIA QUE RENOVOU O CONTRATO DOS AGENTES
TEMPORÁ RIOS, CARGOS VACANTES, LISTA DE REMANESCENTES PARA ASSUMIR
OS CARGOS VACANTES, PEDIDO DE ANULAÇÃ O DA PORTARIA E GARANTIA DE
NOMEAÇÃ O E POSSE MESMO APÓ S O TÉ RMINO DA VALIDADE DO CONCURSO.

QUALIFICAÇÃO, vem respeitosamente a presença deste Tribunal, representado


por seu procurador conforme instrumento particular de procuraçã o que segue em
anexo, com escritó rio profissional localizado na Rua General Osó rio, nº 1.155, sala
405, no centro, em Passo Fundo/RS, com fundamento Lei 12.016/2019, vem
impetrar::
MANDADO DE SEGURANÇA em face do
SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL E
SOCIOEDUCATIVA, podendo ser citado na Secretaria de Estado da Administraçã o
Prisional e Socioeducativa localizada na Rua Fú lvio Aducci, nº 1.214 - Estreito,
Florianó polis - SC, CEP XXXXX-000, pelos fatos e fundamentos adiante expostos.
1. DA LEGITIMIDADE PASSIVA
Trata-se de mandado de segurança face ao ato coator praticado pelo Secretá rio de
Estado da Administraçã o Prisional e Socioeducativa. Insurge o impetrante contra o
ato praticado pelo impetrado no exercício de suas competências delegadas.
A esse respeito, a Sú mula nº 510 do Supremo Tribunal Federal afirma que contra o
Secretá rio de Estado cabe o mandado de segurança, se o ato for praticado no
exercício da sua competência delegada [1].
Apesar do Enunciado nº 1 do Grupo de Câ maras de Direito Pú blico - TJSC [2]
definir que o Secretá rio de Estado nã o é parte legítima para responder a mandado
de segurança, entende o impetrante que sendo ele o responsá vel direto pela
prá tica do ato impugnado seria parte legítima para responder este mandado de
segurança.
Logo, o Secretá rio de Estado da Justiça e Cidadania é a parte legítima para figurar
no polo passivo deste mandado de segurança.

2. DOS FATOS
O impetrante inscreveu-se no Concurso Pú blico Edital nº 01/2016 – SJC/SC,
convocado pela Secretá ria de Estado da Justiça e Cidadania do Estado de Santa
Catarina destinado a prover vagas para o cargo de Agente de Segurança
Socioeducativo.
O total de vagas previstas no edital foi de 255 as quais foram distribuídas de forma
regionalizada, sendo destinadas 60 vagas para Chapecó e o restante para as demais
regiõ es do estado. No ato da inscriçã o o impetrante optou por concorrer à s vagas
destinadas para a cidade de Chapecó .
O item 4.1 do Edital nº 01/2016 – SJC/SC previu a divisã o do concurso em 6 (seis)
fases, onde a ú ltima tratou do Curso de Formaçã o Profissional – CFP, sendo ela
cará ter eliminató rio e classificató rio.
Apó s efetuadas todas as fases pela banca, a homologaçã o do concurso ocorreu em
14 de novembro de 2017 [3], sendo que o item 1.4 Edital nº 01/2016 – SJC/SC
previu sua validade de 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Em 14 de junho de 2019 a banca publicou a relaçã o remanescente dos candidatos
classificados na 5ª fase [4], garantido ao impetrante a 45ª colocaçã o (excluindo-se
nessa colocaçã o os candidatos já convocados).
Esse mesmo edital publicado em 14 de junho de 2019 tornou sem efeito o item nº
15.2 do Edital 001/2016-SJS/SC, qual previa que aos candidatos nã o convocados
para participar da sexta fase do Concurso Pú blico seriam desclassificados [5]. Com
a anulaçã o desse item foi garantido ao impetrante o direito de permanecer no
cadastro reserva.
Assim, em caso de vacâ ncia de cargos, o impetrante e os demais remanescentes
possuem o direito em prosseguir na sexta fase do concurso que seria o Curso de
Formaçã o Profissional - CFP, restando resguardado o seu direito líquido e certo.
É imperioso citar que a açã o civil pú blica nº XXXXX-52.2014.8.24.0018 proposta
pelo ministério Pú blico de Santa Catarina já possui Sentença condenató ria
determinando ao Estado de Santa Catarina a nomeação dos candidatos aprovados
no concurso público lançado pelo edital 01/2016-SJC/SC para o cargo de Agente de
Segurança Socioeducativo, no mínimo em número igual aos ocupantes de cargos
temporários de agente socioeducativo, segundo a classificação final do certame (SIC)
[6].
Apesar da decisã o acima citada nã o possuir trâ nsito em julgado, apó s interposiçã o
de recurso de apelaçã o em Segunda Instâ ncia foi concedido pelo eminente Relator
do recurso, o Desembargador Moacyr de Moraes Lima Filho tã o somente o efeito
suspensivo da tutela antecipada, permanecendo ativo o efeito quanto a
determinaçã o para nomeaçã o de candidatos ao cargo de agente socioeducativo
dentro dos prazos fixados [7].
Ocorre que o Estado de Santa Catarina tem utilizado de subterfú gios para evitar
em cumprir a decisã o judicial, e consequentemente impedindo que os candidatos
remanescentes iniciem a sexta fase do concurso.
A esse respeito, posso citar a publicaçã o do edital de processo seletivo simplificado
nº 020/2016/SJC [8] ocorrida em 07 de novembro de 2016, qual abriu as
inscriçõ es para o Processo Seletivo Simplificado de contrataçã o de pessoal por
prazo determinado (Agentes temporá rios) para o Centro de Atendimento
Socioeducativo de Chapecó – CASE de Chapecó , do Departamento de
Administraçã o Socioeducativa (DEASE).
Como se nã o bastasse, com o vencimento dos contratos previstos no edital nº
020/2016/SJC já foram publicadas duas portarias de prorrogaçã o desses
contratos, sendo elas [9]:
- PORTARIA nº 127/gABSA/SJC publicada em 15/02/2019: prorrogou de
18/01/2017 a 17/01/2021 o contrato de 27 Agentes temporá rios.
- PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP publicada em 05/01/2021: prorrogou de
18/01/2021 a 17/01/2023 o contrato de 25 Agentes temporá rios.
Ora, se a PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP renovou o contrato de 25 Agentes
temporá rios, é ó bvio que existem cargos em vacâ ncia. Existindo entã o a lista de
remanescentes do concurso edital nº 01/2016 – SJC/SC, nã o poderia o Estado
realizar reiteradas renovaçõ es dos contratos temporá rios [10].
As contrataçõ es temporá rias ferem lei e a Constituiçã o da Republica, trazendo
prejuízo aos adolescentes e ao sistema socioeducativo.
Apesar do impetrante estar aguardando a convocaçã o para a sexta fase do
concurso, o Estado vem reiteradamente prorrogando os contratos temporá rios,
ofendendo os princípios da impessoalidade, eficiência e moralidade.
Conclui-se que a PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP insurgiu de um ato ilegal
praticado pelo impetrado, que haverá de ser combatido através deste remédio
constitucional a fim de ser anulada.

3. DOS FUNDAMENTOS
A fundamentaçã o do impetrante está consubstanciada em garantir a proteçã o do
seu direito individual, possuindo certeza e liquidez, nã o possível de ser amparado
por habeas corpus ou habeas data, e tratando-se o responsá vel pela ilegalidade ser
autoridade pú blica, a medida constitucional cabível será a impetraçã o deste
mandado de segurança [11].
O direito líquido e certo resta demonstrado que com a anulaçã o do item nº 15.2 do
edital 001/2016-SJS/SC, bem como a homologaçã o do concurso com o impetrante
classificado até a 5ª fase, a ele e os demais remanescentes lhes foi garantido o
direito de figurar no cadastro reserva.
Já o ato ilegal encontra-se caracterizado pela portaria Nº 1585/GABSA/SAP qual
prorrogou o contrato de 25 agentes temporá rios de 18/01/2021 a 17/01/2023.
A PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP vai de encontro com o §Ú do artigo 1º da Lei
Complementar 260/2004 [12], qual permite tã o somente que a contrataçã o em
cará ter temporá rio será possível se ficar comprovada a impossibilidade de suprir a
necessidade temporá ria com o pessoal do pró prio quadro e desde que nã o reste
candidato aprovado em concurso pú blico aguardando nomeaçã o.
Objetivando garantir a sua tutela jurisdicional, o impetrante discorda da
prorrogaçã o dos contratos dos agentes temporá rios. Entende que o ato praticado
pelo impetrado é ilegal e que viola o seu direito líquido e certo.
A prorrogaçã o dos contratos temporá rios com a existência de cadastro reserva,
fere os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade [13].
O inciso IX do art. 37 da Constituiçã o de Repú blica define que a contrataçã o
temporá ria somente deverá ocorrer para suprimir a necessidade temporá ria de
excepcional interesse pú blico [14]. Ora, se os cargos temporá rios já estã o sendo
mantidos há anos, é evidente que essas contrataçõ es nã o sã o nem temporá ria e
nem excepcional.
Além de tudo, a Sentença do processo nº XXXXX-52.2014.8.24.0018 já determinou
a nomeaçã o dos candidatos aprovados no concurso pú blico regido pelo Edital nº
01/2016- SJC/SC para o cargo de Agente de Segurança Socioeducativo, no mínimo
em igual nú mero aos ocupantes de cargos temporá rios, e o Estado por sua vez, vem
reiteradamente descumprindo com a determinaçã o judicial.
Veja que essas prorrogaçõ es dos contratos temporá rios têm prejudicado os
candidatos que estã o no cadastro reserva, e ainda está em desacordo com a Lei
Complementar 260/2004 que nã o permite que as vagas sejam completadas por
Agentes temporá rios por todo esse período contido nas renovaçõ es dos seus
contratos. Necessá rio entã o seja resguardado o direito a posse e nomeaçã o dos
cargos mesmo apó s o decurso do prazo de validade do concurso, uma vez que a
postergaçã o dos cargos temporá rios ocorreu unicamente por culpa exclusiva do
Estado.
Dito isso, requer o impetrante seja anulada a PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP por
insurgir de um ato ilegal.
4. DO PEDIDO LIMINAR
Nos termos do artigo 300 do CPC a tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o
perigo de dano ou o risco ao resultado ú til do processo (periculum in mora) [15].
O fumus boni iuris resta presente com a publicaçã o da PORTARIA Nº
1585/GABSA/SAP que prorrogou os contratos de Agentes temporá rios mesmo
existindo candidatos remanescentes.
Já a periculum in mora consubstancia em que, caso a portaria mantenha-se ativa, o
impetrante corre o sério risco do concurso vencer sem a garantia de posse e
nomeaçã o.
A lei 12.016/09 legisla especificamente sobre o mandado de segurança,
reproduzindo na íntegra alguns textos contidos Constituiçã o da Republica [16],
além de prever a medida para que seja concedido liminar em casos específicos [17]
como a suspensã o do ato que deu motivo ao pedido.
Restando presentes os requisitos para a concessã o da tutela de urgência, requer o
impetrante seja lhe garantido de modo liminar, que o impetrado realize a ú ltima
etapa do Concurso Pú blico Edital nº 01/2016 – SJC/SC para os candidatos
remanescentes, e tã o logo seja concluída essa fase, que a PORTARIA Nº
1585/GABSA/SAP seja anulada e ocorra a substituiçã o dos Agentes temporá rios
para os agentes permanentes.
5. DOS PEDIDOS
Diante o exposto requer:
a) O recebimento do presente mandado de segurança e documentos que instruem;
b) Que seja concedido o pedido liminar que o impetrado realize a ú ltima etapa do
Concurso Pú blico Edital nº 01/2016 – SJC/SC para os candidatos remanescentes, e
tã o logo seja concluída essa fase que a PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP seja
anulada;
c) Ainda em sede de liminar, que seja garantida a nomeaçã o e posse do impetrante
mesmo apó s o término da validade do concurso, caso esteja apto na sexta fase;
d) Quando do término da sexta fase do Concurso Pú blico Edital nº 01/2016 –
SJC/SC que ocorra a substituiçã o dos agentes temporá rios para os Agentes
definitivos;
e) Que o impetrado acoste aos autos a relaçã o completa das vagas existentes para
Chapecó , contendo o nú mero de cargos em vacâ ncia, e o nú mero de cargos
preenchidos pelos Agentes temporá rios;
f) A notificaçã o da autoridade coatora nos ternos do art. 7º, I da Lei 12.060/09
[18];
g) A intimaçã o do Ilustre representante do Ministério Pú blico [19];
h) Que ao final seja concedida definitivamente a segurança para anular a
PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP, e determinado que o impetrado substitua de
forma definitiva os Agentes temporá rios pelos Agentes permanentes;
i) Que seja garantido de forma definitiva ao impetrante sua nomeaçã o e posse do
cargo mesmo apó s o término da validade do concurso caso reste classificado na
sexta fase.
Dá -se a causa o valor de R$ 1.157,43 (um mil, cento e cinquenta e sete reais e
quarenta e três centavos) ref. ao vencimento da classe inicial do cargo de Agente de
Segurança Socioeducativo [20].
Sã o os termos em que pede deferimento.
Passo Fundo/RS, 18 de janeiro de 2021.
JANQUIEL DOS SANTOS
OAB/RS 104.298-B

Rol de documentos
- Procuraçã o (assinado digitalmente por Clicksign);
- Identidade;
- Edital 01/2016 SJC/SC;
- Relaçã o dos candidatos remanescentes classificados na 5ª fase;
- Edital de homologaçã o do concurso;
- Sentença da Açã o Civil Pú blica nº XXXXX-52.2014.8.24.0018;
- Decisã o monocrá tica XXXXX-52.2014.8.24.0018;
- Edital de processo seletivo simplificado Nº 020/2016/SJC;
- PORTARIA Nº 127/gABSA/SJC;
- PORTARIA Nº 1585/GABSA/SAP (ATO ILEGAL).

[1] Sú mula5100 do STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de


competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida
judicial.
[2] Enunciado nº111 do Grupo de Câ maras de Direito Pú blico – TJSC: Governador,
Secretá rio de Estado ou qualquer outra autoridade detentora de prerrogativa de
foro, nã o é parte legítima para responder a mandado de segurança quando nã o for
responsá vel direto pela prá tica do ato impugnado ou por sua correçã o.
[3] Edital de homologaçã o do concurso anexo (EVENTO 01, doc. 06).
[4] A relaçã o dos candidatos remanescentes classificados na 5ª fase segue em
anexo (EVENTO 01, doc. 05), bem como está disponível em:
http://2016secjustica.fepese.org.br/
[5] Assim é na íntegra o item15.22 do edital011/2016 SJC/SC: Os candidatos nã o
convocados para participar da sexta fase do Concurso Pú blico, o Curso de
Formaçã o Profissional, serã o desclassificados. (EVENTO 01, doc. 04)
[6] A sentença da Açã o Civil Pú blica nº XXXXX-52.2014.8.24.0018 segue em anexo
a esta inicial. (EVENTO 01, doc 07)
[7] A da decisã o monocrá tica citada segue em anexo a inicial. (EVENTO 01, doc 08)
[8] O edital de processo seletivo simplificado Nº02000/2016/SJC segue em anexo a
inicial. (EVENTO 01, doc 09)
[9] As portarias Nº12777/gABSA/SJC e Nº 1585/GABSA/SAP na íntegra seguem
em anexo a inicial. (EVENTO 01, doc. 10 e 11)
[10] Findo o prazo contido na PORTARIA Nº158555/GABSA/SAP transcorrer-se-á
6 (seis) anos desde a publicaçã o do edital de processo seletivo simplificado
Nº02000/2016/SJC para a contrataçã o dos agentes temporá rios.
[11] Constituiçã o Federal l l - Art 5ªª LXIX - conceder-se-á mandado de segurança
para proteger direito líquido e certo, nã o amparado por habeas corpus ou habeas
data, quando o responsá vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pú blica ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuiçõ es do Poder Pú blico;
[12] Lei complementar 260 000/2004:
Art. 1º Para atender a necessidade temporá ria de excepcional interesse pú blico, os
ó rgã os da Administraçã o Pú blica Estadual Direta e Indireta poderã o contratar
pessoal por tempo determinado, nas condiçõ es previstas nesta Lei Complementar.
Pará grafo ú nico. A contrataçã o a que se refere este artigo somente será possível se
ficar comprovada a impossibilidade de suprir a necessidade temporá ria com o
pessoal do pró prio quadro e desde que nã o reste candidato aprovado em concurso
pú blico aguardando nomeaçã o.
[13] Constituiçã o Federal l l – Art 37 7 7 - A administraçã o pú blica direta e indireta
de qualquer dos Poderes da Uniã o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
[14] Constituiçã o Federal l l, art. 37 7 7, IX - a lei estabelecerá os casos de
contrataçã o por tempo determinado para atender a necessidade temporá ria de
excepcional interesse pú blico;
[15] CPC C C - Art. 300 0 0. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado ú til do processo.
[16] Lei 12.016 666/09 - Art.1oo o Conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, nã o amparado por habeas corpus ou habeas data,
sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica
sofrer violaçã o ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de
que categoria for e sejam quais forem as funçõ es que exerça.
[17] Lei 12.016 666/09 - Art.7oo o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará :
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficá cia da medida, caso seja
finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante cauçã o, fiança ou
depó sito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
[18] Lei 12.016 666/09 Art.7oo o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará :
I - que se notifique o coator do conteú do da petiçã o inicial, enviando-lhe a segunda
via apresentada com as có pias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez)
dias, preste as informaçõ es;
[19] Lei 12.016 666/09 - Art.122 2. Findo o prazo a que se refere o inciso I do
caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério Pú blico, que
opinará , dentro do prazo improrrogá vel de 10 (dez) dias.
[20] O vencimento mensal é fixado conforme de acordo com o anexo V da Lei
complementar6755/2016.

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