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ÍNDICE:
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS 3
1§ ESTUDO DO DIREITO 3
I. PERSPETIVAS DE ANÁLISE 3
II. DISCIPLINAS JURÍDICAS 4
III. CIÊNCIA DO DIREITO 6
IV. CIÊNCIAS AUXILIARES 7
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
1§ ESTUDO DO DIREITO
I. PERSPETIVAS DE ANÁLISE
Perspetiva Estática vs Perspetiva Dinâmica:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
○ Diferentes Concepções:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
★ Correntes Filosóficas:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
Distinção:
Funções:
Construção:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
1 Prof MTS considera que, apesar da designação, não deve ser considerado um ramo do direito
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
★ Dever ser e Querer: O dever ser tem por base um querer, por sua vez, o
querer deve, ele mesmo, ter por base valores compatíveis com a
respectiva ordem normativa.
2 Kant: ainda que a experiência possa ser fonte de regras, no que toca a leis morais a experiência
não é suficiente
Poincaré: para que a conclusão fosse colocada num modo imperativo seria necessário que, pelo
menos, uma das premissas se encontrasse no modo imperativo
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RESUMOS IED I
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Interação Social:
★ Modelos de Interação:
★ Grupos e Instituições:
3 ex: convencionalismos de boa educação e cortesia que são observados pela generalidade da
população ou do convencionalismo sobre o vestuário adequado para cada ocasião
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
■ FUNÇÕES:
● Socialização ou Integração: Distribuem diferentes
papéis sociais aos seus membros
● Estabilização: Definem normas de comportamento de
acordo com valores próprios, dando a conhecer aos
seus membros esses valores e definindo os
comportamentos expectáveis, pois que quanto mais a
conduta for institucionalizada, mais ela se torna
previsível e controlada
Características do Direito:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
★ Características:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
4 exemplo:
(1) “A” vive em Lisboa e quer visitar “B” que vive no Porto
(2) Só se “A” for ao Porto consegue visitar “B”
(3) “B” tem de se deslocar ao Porto
5 exemplo:
(1) “A” deve começar a trabalhar às 9h
(2) Para isso, “A” tem de sair de casa com 1h de antecedência
(3) Logo, para cumprir a regra da entrada pontual no trabalho, “A” tem de sair de casa às 8
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
★ Envolvente do Direito: O direito não deve ser produzido e não pode ser
aplicado fora do ambiente social em que se insere, já que deve
corresponder às exigências que são colocadas pela sociedade.
★ Natureza das Coisas: O direito não pertence à ordem do ser, mas isso
não significa que ele não deva tomar em consideração a realidade ou a
natureza das coisas. A natureza das coisas refere-se a uma realidade
preexistente que o direito tem de respeitar como a que se reporta a
aspectos físicos, biológicos, sociais, psicológicos e económicos.
Subsidiariedade do Direito:
■ JUSTIFICAÇÃO:
● Eficácia: Se a regulação da conduta por uma ordem
normativa não jurídica for eficaz em termos sociais 6,
não há justificação para a tentar regular juridicamente,
já que isso seria apenas uma multiplicação de custos
sociais (produção de regras e aplicação de sanções)
● Harmonia Social: Se o direito pretender regular todas
as condutas, corre-se o risco de concorrer mais para a
desintegração social do que para a coesão e harmonia
social, devendo ser respeitado o âmbito da liberdade
pessoal, que se não reveste de carácter jurídico
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
7 Ross não reconhece esta função a algumas regras jurídicas (ex: regras de parqueamento na
rua) por serem meramente regulativas, dado que regulam uma atividade que existiria mesmo se
não houvesse regras jurídicas, atribuindo caráter constitutivo a outras regras (ex: promessas),
pois, como num jogo, sem elas nada há (sem regras do futebol não há futebol). Porém, como sem
regras jurídicas nada tem relevância jurídica, o caráter constitutivo deve ser reconhecido a todas
8 A função constitutiva do direito conjuga-se com uma orientação convencionalista - o direito é
aquilo que, por convenção, for produzido e aceite como direito; e nominalista - os conceitos
jurídicos não correspondem a nada de existente, sendo simples nomes
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RESUMOS IED I
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★ Atribuição de Razões:
Função Política:
Função Social:
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RESUMOS IED I
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★ Prof. MTS:
○ Distinção:
■ Para o direito nada é relevante antes de ser exteriorizada
uma intenção, mas, para a moral, a intenção do agente é
sempre relevante - o direito só intervém depois de ser
realizada a conduta.
■ Para o direito a motivação do agente que observou a conduta
não é relevante: se o agente cumpriu a regra jurídica por
receio da sanção ou outro motivo isso é, juridicamente,
irrelevante, o que importa é que a regra seja respeitada
★ Perspetivas de Análise:
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RESUMOS IED I
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Modalidades da Justiça:
★ Distributiva e Comutativa:
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RESUMOS IED I
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V. DIREITO E DEMOCRACIA
Regime Democrático: Sistema político que se caracteriza pela igualdade
política de todos os membros, pela reivindicação da soberania pela coletividade e
pelo exercício de autogoverno.
★ Elementos:
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RESUMOS IED I
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★ Direito sem Estado: Nem todo o direito é produzido pelo Estado, nem
vigora no território de um Estado
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RESUMOS IED I
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Desvalor de Atos:
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RESUMOS IED I
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9 Exemplo:
“Matar é proibido” - regra de conduta, violada por qualquer pessoa que mate
“Quem mata vai para a prisão” - regra sancionatória, pode ser violada por quem mate e por quem
aplica a pena
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RESUMOS IED I
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10 Normalmente, o direito escolhe sancionar a violação da regra jurídica porque é mais fácil e
prático punir os poucos transgressores do que premiar os muitos que respeitam o direito. Além
disso, os meios premiais distorcem o sentido do dever ser, pois é desejável que a observância da
ordem jurídica seja natural e espontânea e não provocada pela expectativa de uma recompensa
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RESUMOS IED I
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RESUMOS IED I
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Coação e Coerção:
○ Finalidade:
○ Problemas:
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RESUMOS IED I
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○ Tribunais:
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RESUMOS IED I
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★ Enquadramento:
★ Enquadramento:
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RESUMOS IED I
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★ Modalidades:
Ação Direta: Torna lícito o recurso à força com o fim de realizar ou assegurar
um direito próprio, nunca um direito de terceiro, quando ela for indispensável
pela impossibilidade de recorrer em tempo útil aos meios coercivos normais.
Sendo um sucedâneo da heterotutela, só direitos que possam ser invocados e
protegidos em juízo podem ser objeto desta ação.
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
6§ SISTEMAS DE DIREITO
I. COMPARAÇÃO JURÍDICA
Direito Comparado: Ocupa-se da comparação entre várias ordens jurídicas ou
entre institutos de diferentes ordens, servindo-se do método comparativo.
★ Âmbito:
★ Características:
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RESUMOS IED I
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★ Direitos Modernos:
Caracterísitcas:
★ Fontes:
Codificação:
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RESUMOS IED I
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★ Causas da Codificação11:
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RESUMOS IED I
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Caracterísitcas:
Características:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
15 ex: não se pode dizer que a noção legal de casamento seja verdadeira ou falsa
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RESUMOS IED I
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Modalidades:
○ Não Mediatas: São qualificadas como tal por uma fonte imediata,
retirando daí a sua juridicidade
★ Internas e Externas:
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RESUMOS IED I
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★ Simples e Complexas:
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RESUMOS IED I
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RESUMOS IED I
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Direito Europeu: Recebido na ordem jurídica portuguesa pelo art. 8/4 da CRP
★ Modalidades:
■ PRINCIPAIS FONTES
● Regulamentos: Têm um carácter geral, sendo
obrigatórios em todos os seus elementos e
diretamente aplicáveis em todos os Estados-membros
● Diretivas: Vinculam o Estado-membro destinatário
quanto ao resultado a alcançar, deixando às instâncias
nacionais a competência quanto à fonte e aos meios,
necessitando de um ato de transposição
● Decisões: Obrigatórias em todos os seus elementos
para os seus destinatários
★ Princípios Fundamentais:
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RESUMOS IED I
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★ Âmbito Territorial:
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RESUMOS IED I
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■ LEI FALSAMENTE
20 O Prof. MTS não considera a abstração uma característica essencial da lei, sendo igualmente
possível leis concretas. Nesse sentido, preconiza que, em vez de ser feita uma mera oposição
entre leis abstratas e concretas, se fale em diferentes graus de abstração e concretização.
21 No entanto, pode haver casos, mais raros, em que a lei pode ser concreta e geral (ex: lei de
aprovação do Orçamento de Estado), ou em que a lei pode ser concreta e individual (ex: lei de
autorização ou delegação de poderes)
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
Costume: Uso que é assumido pelo agente com a convicção da sua juridicidade
★ Formação:
22 A convicção de obrigatoriedade não basta para a formação da respectiva regra, mas esta
convicção pode ser suficiente noutras ordens normativas (como a social e a moral) - ex: pode
haver uma convicção arreigada de que, quando se é convidado para ir jantar a casa de alguém, se
deve levar um presente, todavia, a violação desta regra jamais deve corresponder à aplicação de
uma sanção jurídica.
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
★ Modalidades:
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
★ Uso e Costume: O uso não possui nenhum valor próprio, só podendo ser
fonte de direito quando uma fonte imediata lhe atribuir essa qualidade. Já
o costume conjuga o uso e a convicção de juridicidade, sendo esta
imanente ao costume.
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RESUMOS IED I
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★ Desvalores:
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RESUMOS IED I
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Rectificação da Publicação:
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RESUMOS IED I
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★ Prazos de Vacatio:
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RESUMOS IED I
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★ Contagem do Prazo:
Vigência Imediata: O art. 2/1 LF exclui que início de vigência da lei possa
ocorrer no próprio dia da sua publicação. Todavia, este preceito pode ser
postergado por uma lei de igual hierarquia, como é o caso de uma lei da
Assembleia da República ou de um decreto-lei do Governo.
Proteção de Interesses:
25 ex:
data de publicação da lei - 10/02
prazo de vacatio - 1 mês a contar da data de publicação
termo da vacatio - 24h de dia 10/02
entrada em vigor da lei - 0h do dia 11/03
26 ex:
data de publicação da lei - 31/03
prazo de vacatio - 1 mês a contar da data de publicação
termo da vacatio - 24h de dia 30/04
entrada em vigor da lei - 0h do dia 01/05
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RESUMOS IED I
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RESUMOS IED I
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○ Modalidades da Revogação:
■ ATENDENDO À FORMA:
● Expressa: Resulta de uma declaração do legislador
(art. 7/2, 1ª Parte, CC). Pode tanto ser uma revogação
substitutiva como simples.
● Tácita: Resulta da incompatibilidade da lei revogada
com a nova lei (art. 7/2, 2ª Parte, CC). É
necessariamente uma revogação substitutiva.
○ Regras de preferência
- Prevalência da fonte posterior sobre a
fonte anterior (art. 7/1 CC)
- Prevalência da fonte de hierarquia
superior sobre a fonte de hierarquia
inferior
- Prevalência da fonte especial sobre a
fonte geral (art. 7/3 CC) - a lei geral não
deixa de vigorar, contudo o seu âmbito de
aplicação é restringido, dado que deixa de
ser aplicável aos casos abrangidos pela lei
especial, não chegando a haver um
conflito normativo
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
■ ATENDENDO AO OBJETO:
● Individualizada: Atinge apenas uma lei ou algumas
regras jurídicas dessa lei.
● Global: Recai sobre um instituto jurídico ou um ramo
do direito. É tácita quando decorre da circunstância da
nova lei regular toda a matéria da lei anterior (art.
7/2, in fine, CC).
■ ATENDENDO AO ÂMBITO:
● Total: A lei anterior é revogada no seu todo. Também
pode ser designada por ab-rogação
● Parcial: São apenas revogadas algumas regras da lei
anterior. Também se pode chamar derrogação.
○ Efeitos Sistémicos:
27 O Prof. MTS entende que a revogação não implica a cessação da vigência da lei, mas sim uma
restrição do seu âmbito de aplicação, passando a lei revogada a ser aplicada apenas aos factos
praticados ou às situações já existentes durante a sua vigência. No entanto, a sobrevigência da lei
antiga não é uma consequência da revogação, mas sim do regime da aplicação da lei no tempo.
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RESUMOS IED I
Luísa Braz Teixeira
○ Remissões: Quando a lei para a qual uma outra lei realizou uma
remissão é revogada por uma lei posterior, no caso de:
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