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FÍSTULAS DIGESTIVAS
Turrentine et al, J
AmColl Surg 220:
195-206, 2015.
Ocorrem em 3.5 a 37% das operações abdominais eletivas Goligher, 1980; Bursch et al, 1991
Consequências para o Paciente
Tempo de internação Possível necessidade de
reoperação Risco de complicações e óbito
Sofrimento Custo
Importante Impacto Familiar e Social
Consequências para o Cirurgião:
• Incômoda sensação de frustração •
Questionamentos íntimos: - Técnica e tática
adequadas? -Avaliação pré e perioperatória
correta? - Preparo pré-operatório satisfatório?
Fortes Pressões Médico-Legais
Uma comunicação anormal entre o
tubo digestivo e qualquer outra víscera
oca intra-abdominal ou em cavidade
livre, ou ainda com superfície cutânea,
através da qual ocorre drenagem de
secreção digestiva.
Alto ≥ 500mL/24horas ou ≥
Quanto ao 200mL/24horas (pancreática)
débito:
Congênitas ou adquiridas
• Primária (processos patológicos
Quanto a intestinais
origem: • ou Secundária (injúria cirúrgica)
Causas da desnutrição
Ingestão
inadequada de
nutrientes
Perda
hidroeletrolítica
e proteica pelas
Causas da fístulas
desnutrição
Hipercatabolis
mo associado à
sepse
Intervenção
Corpos
cirúrgica sobre o estranhos
Etiologia Ressecções
intestinais
sendo
tubo digestivo em
locais com processo
inflamatório ou
deixados na
cavidade
neoplásico, acidentalmen
previamente irrigação precária te ou de
irradiados. ou tensão em
anastomose.
forma
intencional.
Doença de
Crohn
operado em
vigência de
uso de
corticóide.
Fisiopatologia
Lesão proteolítica na
Qualidade do ferida: favorece a
líquido drenado: infecção e a
determinado pela deiscência da parede
localização abdominal com alto
anatômica da risco de evisceração.
fístula. A pele em contato
Perda de direto com estes
eletrólitos e líquidos sofre
proteínas queimadura química:
espoliadas. pode gerar processo
Ação lesiva infeccioso grave.
direta dos
líquidos
digestivos sobre
os tecidos.
Todo liquido fistuloso tem ação proteolítica
Fisiopat
ologia
FISIOPATOLOGIA
Infecção intra-abdominal
Distúrbios foi a principal
hidroeletrolíticos, infecçãocausa de morte nas são os
e desnutrição,
fístulas gástricas
principais e duodenais.
responsáveis por óbitos.
Rigorosa avaliação
pós-operatória ;
• Jejum pode
Não há qualquer ser
tipo de bloqueio ; instituído
FÍSTULAS JEJUNO-
FÍSTULAS ILEAIS
GÁSTRICAS Podem ser complicações
de uma operação prévia
Cerca de 85 a 90% ou mais raramente
são complicações espontânea como
cirúrgicas; doença de crohn,
enterite actínica ou
corrosão pela presença
de corpos estranhos;
Manejo nutricional
Perda Perda
Hipercata de
de
bolismo proteína
apetite
Octreotide : usado no
controle do débito das
Reação adversa: formação de
fístulas
gastrointestinais. colelitíase e lama biliar.
Avaliação nutricional é
importante para assegurar o
suporte nutricional adequado e
monitorar a resposta do
paciente à terapia nutricional.
A escolha do suporte depende da localização da fístula.
TNE Esofágica, gástrica, de íleo distal e
DECISÃO DE cólon.
TNP Gastroduodenais, pancreática e jejuno-
SUPORTE ileal.
FÍSTULAS DE ALIMENTAÇÃO
ALTO DÉBITO
ORAL
CAMPOS et al., 2007;
GOMES et al., 2004
www.hcpa.ufrgs.br
www.hcpa.ufrgs.br
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Proteínas:
- 1,2 a 1,5 g/Kg/dia (manutenção)
- 1,5 a 1,8 g/Kg/dia (repleção)
- Até 2,0 g/Kg/dia (pacientes com perdas
severas)
CAMPOS et al., 2007; GOMES et al., 2004
Lipídios:
O uso de lipídios é fundamental para prevenção de
NECESSIDA deficiências de AGE.
DES A adição de lipídios à NP (sistema 3:1) pode atingir
NUTRICION anabolismo poupando proteína, sem os riscos de
hiperglicemia e com o benefício de aportar os AGE.
AIS
Nesses casos, emulsões lipídicas devem
corresponder 20 a 30% do total de calorias.
ITOS
Peso diário;
Medidas antropométricas semanalmente;
Análise bioquímica do sangue e da urina;
Monitoramento do débito da fístula.
CAMPOS et al.,
2007
FÍSTULAS DO TRATO GASTROINTESTINAL.
Disponível em:
<www.hcpa.ufrgs.br/downloads/Nutrologia/dicas/p
REFERÊNCIA rofissionais/pacientes_com_fistula.pdf> Acesso em:
30.10.2009
S CAMPOS, A. C. L. et al. Fístulas digestivas e
BIBLIOGRÁF terapia nutricional. Acta Gastroenterol Latinoam.
v. 37, n. 2, 2007.
ICAS
GOMES, C. H. R. et al. Fístulas digestivas –
Revisão de literatura. Unimontes cietífica. v. 6, n.
2, Montes Claros, 2004