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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA

CÍVEL DA COMARCA (OU FORO) DE _____________ - UF.

                              ________________________________________________
____, brasileiro(a), casado(a), aposentado(a), portador(a) da Carteira de
Identidade n° ____________________________ - (órgão emissor), inscrito no
CPF/MF sob o nº _____________________, residente e domiciliado no(a)
(endereço completo), vem, por seu advogado,
___________________________________, portador da OAB/SP
_____________, devidamente constituído na forma do mandato incluso, vem,
respeitosamente, diante de V. Exa. propor a presente 

AÇÃO DE COBRANÇA DE COMISSÃO

                              com fundamentos no Código de Processo Civil, dentre


outras disposições legais aplicáveis à espécie em face de (Nome completo,
nacionalidade, estado civil, profissão, RG), inscrito no CPF/MF sob nº
_________________, residente e domiciliado na ( dados completos do
endereço do requerido), pelos seguintes razões de fato e de direito que a
seguir se expõe:

DOS FATOS

                              A ora REQUERENTE é pessoa jurídica do ramo imobiliário


inscrita no CRECI ......, e celebrou em ....../....../........., conforme Instrumento
Particular de Compromisso de Venda e Compra, anexo, a intermediação da
venda do imóvel situado à Rua .........................., nº ....., Estado
de ......................... - UF, devidamente registrado sob nº ............., na matrícula
n° ............, Contribuinte .............. Com registro junto ao .....º Cartório de
Registro de Imóveis da Capital, matricula nº ............, de propriedade na época
do ora REQUERIDO.

                              Ocorre que, para total surpresa da REQUERENTE, ao


entrar em contato com a compradora, obteve a informação, que já havia
realizado este ato, inclusive com o pagamento integral do preço combinado.

                              Entretanto, o requerido sequer informou a requerente sobre


o ocorrido, que tomou conhecimento após dar prosseguimento ao tramite
regular do instrumento particular de compra e venda, que seria a assinatura da
escritura.

                              Posteriormente e até o presente momento, embora


contatado, o requerido não apresentou justificativa, ou declinou desejo de
tentativa de um possível acordo.

                              Diante de todo o exposto, não restou outra alternativa a


requerente, senão a busca jurisdicional desse juízo, para resolver a questão
em tela.

                             Aconselha que os contratos sejam feitos em documentos


timbrados com o logo da imobiliária ou o nome do corretor, com o número de
CRECI, endereço e telefones, pois assim não haverá dúvidas  de que foi
através do corretor ou da imobiliária que o negócio se aperfeiçoou.

DO DIREITO

                              No Instrumento Particular de compromisso de venda e


compra, ficou firmado entre as partes, em sua cláusula (...) que:

                              “Os VENDEDORES reconhecem que a intermediação do


negócio ora pactuado foi feita pela Imobiliária .............. – Creci ......, com sede a
Rua ......., e em razão disso, assumem a exclusiva responsabilidade pelo
pagamento de R$ ......., que serão pagos no cumprimento integral da
cláusula ...., deste Instrumento Particular de Venda e Compra.

                              A jurisprudência é pacífica no sentido de que:

                              (Anexar, se for o caso, a jurisprudência correspondente)

                              1. Corretor de Imóveis. O intermediário, profissional de


corretagem imobiliária, faz jus a comissão, ainda que vencido o prazo de
opção, se comprovado que o negócio se realizou entre as partes que ele
aproximou, e consoante as condições expostas no contrato de intermediário de
venda.

                              2. Princípio do ônus da prova. Incumbe ao autor da ação o


ônus do alegado fato constitutivo do seu direito - art. 373, do, Código de
Processo Civil.

                              3. Princípio da livre apreciação da prova. Na analise do


conjunto probatório, o magistrado, atento ao princípio da livre apreciação da
prova - art. 371 do Código de Processo Civil, fundamentou adequadamente sua
decisão, considerando a lei e os elementos constantes dos autos. 
                              4. O serviço de corretagem somente se tem como
aperfeiçoado quando o negócio imobiliário se concretiza, posto que o risco é da
sua essência.

                              5. Celebrado entre vendedor e comprador recibo de sinal e


princípio de pagamento, com cláusula vedatória de arrependimento, tem-se
que, naquele momento, no que toca aos serviços de intermediação prestados
pela empresa corretora, o negócio terminou, sendo devida a comissão
respectiva, que não pode ser afastada ao argumento de que o comprador, a
quem fora atribuído o ônus da corretagem, desistira da aquisição, celebrando
distrato com o vendedor, que a aceitou.

                              6. Prevê ainda, no artigo 725 do Código Civil Brasileiro que:


“A remuneração do corretor é devida ao corretor uma vez que tenha
conseguido o resultado previsto no contrato de mediação ou ainda que este
não efetive em virtude de arrependimento das partes”. Assim, ficou
comprovado que o requerido esta se eximindo de sua responsabilidade, visto
que contatado, não entrou em contato para um eventual acordo para a solução
da pendência. Uma vez caracterizado que o requerido descumpriu com sua
obrigação, em relação ao que determinou a cláusula ......, do contratado, fica
demonstrado o direito da requerente em receber a comissão, nos termos
firmados. Esgotados todos os meios para o recebimento da referida
importância o ora requerente vê-se compelido a ingressar com a presente.

                              7. O requerente da ação demonstra o suporte jurídico de


seu pedido, fundamentando a ação nos artigos das legislações aplicáveis a
cobrança da comissão, trazer julgados de casos semelhantes e liquidar o valor
pretendido para o recebimento através da ação judicial. O requerente para
fundamentar o seu direito trás aos autos o contrato que culminou com a venda
do imóvel, que não houve o pagamento da comissão correspondente.

DO PEDIDO

               Diante do exposto, requer-se à V. Exa. que:

               a) Digne-se determinar a citação do requerido para que contestem a


presente, sob pena de revelia e confissão.

               b) Seja a ação julgada procedente em todos os seus termos, para


condenar o Réu no pagamento do principal devidamente corrigido.

               c) Sejam o requerido condenado a pagar a despesa, custa


processuais e honorários advocatícios, no montante de 20% (vinte por cento).

               Protesta desde já e requer pela produção de todos os meios de prova


em direito admitidos, sem exceção, depoimento pessoal dos Réus, oitiva de
testemunhas.
Dá-se a causa o valor de R$ ......................

Nestes termos,

pede deferimento.

Cidade, __ de _______  de 2_____

Nome do(a) advogado(a)

OAB/UF __________________
 

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