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Disciplina: Teoria do Basquetebol

Aula 8: Preparação desportiva


Apresentação

Todo processo de preparação deve ser desenvolvido em busca de resultados reais, com objetivos bem delimitados e
evitando-se a todo custo propostas desconexas, ou seja, fora da meta principal.

Nesta aula, veremos que a otimização das condutas deve ser uma peça chave, mas não pode ser confundida com queima de
etapas. O mais importante é sempre basear nossas ações na ciência.

Objetivos

Listar os objetivos do treinamento desportivo;

Descrever meios para preparação desportiva;

Explicar como organizar uma sessão de treinamento e introduzir conceitos e fundamentos do basquetebol no âmbito
da preparação desportiva.
Introdução ao treinamento
desportivo
A nalidade precípua da preparação desportiva é desempenhar
o desporto com o máximo rendimento do atleta.

Para tal, deve-se analisar o atual nível de preparação física,


psíquica e técnico-tática em que ele se encontra e quais
ferramentas estão disponíveis.

(Fonte: Pixabay)
Dessa forma, é possível estabelecer as estratégias e os meios para seu
aprimoramento, como:

1. Aquisição da técnica.

2. Aprimoramento da cognição e conhecimentos teóricos.

3. Desenvolvimento das qualidades físicas.

4. Incremento dos sistemas funcionais.

5. Educação de qualidades morais.

6. Preparação psíquica.

(Fonte: Vecteezy)

Princípios especí cos da preparação desportiva


Como ferramentas norteadoras do planejamento, existem princípios especí cos da preparação desportiva, que
incontestavelmente são o alicerce na elaboração dos métodos que integram a base do trabalho do treinador e do atleta.

Eles são organizados com a nalidade de formar o sistema de preparação para o meio competitivo e se organizam e se
desdobram em:
Busca por resultados máximos Grande especialização desportiva

Continuidade do processo de treinamento Aumento gradual das cargas

Processo plurianual; Aumento do volume;


Equilíbrios das cargas (estímulo/recuperação); Aumento na quantidade de sessões;
Ação baseada em resultados anteriores; Aumento da atividade competitiva;
Retroalimentação do processo. Aumento na utilização de fatores auxiliares.
Caráter variável e ondulatório das cargas Caráter cíclico do processo de preparação

Princípio desenvolvido por Matveev (1977);


Necessidade de repetição sistemática de seus elementos;
Avaliação da inter-relação com os componentes da
estrutura do processo de treinamento.

Princípios didáticos da orientação desportiva

Caráter cientí co;


Acessível;
Sólido;
Coletivo, porém considerando pontos de individualização;
Relação com a prática.
Espera-se que a comissão técnica não se utilize de uma única estratégia de
intervenção. A variação do estímulo permite adequar o treinamento a diversos tipos de
atletas.

Métodos para uma boa preparação


Para uma boa preparação, recomenda-se valer-se dos seguintes métodos:

 
Verbais Visuais
Devem ser diretos e claros. Normalmente, são utilizados em São condicionantes para a e cácia da preparação.
atletas de alto rendimento em combinação com os métodos Basicamente, correspondem à execução padrão de uma
visuais. Dependem sobremaneira da capacidade do emissor. técnica e seus indicadores ( lmes, gravações de treinos,
pranchetas etc.).


Exercícios práticos
Exercícios dirigidos para o aprimoramento da técnica
desportiva e/ou qualidades motoras.

Pirâmide da aprendizagem
De acordo com a Teoria do aprendizado de William Glasser, aprendemos:
Tal conceito reforça a ideia de que, independentemente do nível do grupo, deve-se permitir a interação do praticante com o
processo de ensino. Este deve participar ativamente da construção do conhecimento, opinar, tirar dúvidas e sugerir, com
comprometimento e respeito.

Periodização da temporada

Em um planejamento podemos identi car as seguintes fases:


É a fase inicial na qual são identi cados fatores que servirão de base para a sequência do planejamento.

Nela, podemos identi car os seguintes fatores:

Filoso a de trabalho: institucional/pessoal.

Evento para o qual se planeja: características, duração, di culdades.

Material humano disponível: características individuais e do grupo, aderência, rotatividade.

Estrutura: locais, equipamentos, materiais, recursos, disponibilidade nanceira.

Tempo disponível: longo, médio, curto prazo.


 
É a fase de elaboração efetiva do planejamento, que leva em conta todos os aspectos anteriormente citados. Nesta fase são
de nidos:

Objetivos – De forma clara e realista, precisam ser possíveis de realização pelos membros do grupo.

Toda a programação (cronograma dos ciclos) - O cronograma de atividades pode ser estabelecido visando toda a temporada,
um determinado período, uma determinada competição ou até mesmo ser semanal ou diário, contemplando o treinamento
estabelecido.

Métodos e conteúdos - Dependerão de fatores como o nível da equipe, a fase de treinamento ou competição em que ela se
encontra, o nível dos atletas (alto nível, formação ou iniciação), material e estrutura disponíveis.

Avaliação - Pode ser geral, especí ca individual, coletiva e processual.

 
Fase em que deve-se colocar em prática o que foi planejado.

Todos os envolvidos pela equipe devem manter contato constante


 
Esta avaliação pode ocorrer ao nal da temporada, mas é recomendável que se façam avaliações intermediárias para que se
corrijam possíveis distorções de rumo.

A avaliação deve ser feita pelo grupo que participa do processo (comissão técnica) e não somente pelo treinador.

 
Esta fase é decorrente da avaliação e pode ocorrer em qualquer momento do planejamento, a partir dos dados armazenados
pelos responsáveis de cada área de atuação.

Planejamento aplicado ao basquetebol


A formação integral de uma criança ou de um jovem, muitas vezes, é determinada pela atuação de pro ssionais nas fases iniciais
da aprendizagem desportiva, em que os conceitos de vida e do esporte são sedimentados.

Por isso, os treinadores que atuam em categorias de formação, nas fases iniciais da aprendizagem, passam a ter um papel
decisivo no futuro dos jovens praticantes.
O grande objetivo nas categorias de base não pode ser o rendimento, nem o desempenho de
alto nível, mas, sim, a sólida formação global da criança e do jovem, que implica em
desenvolver o homem e não o atleta, desenvolver a técnica, os fundamentos, e não a tática e
o individualismo.

Se o objetivo do trabalho for alicerçado por esses princípios, a consequência natural será o surgimento de talentos e de atletas
bem formados.

Entre os vários fatores que podem colaborar com o treinador, sem dúvida, o bom planejamento do trabalho é um dos principais. O
treinador deve iniciar seu planejamento pensando estrategicamente.

É preciso criar pilares sólidos para construir um ambiente favorável à aprendizagem.

Adaptação como pressuposto do treinamento desportivo


Entende-se como adaptação a reorganização orgânica e funcional do corpo em virtude de exigências internas e externas.

Tais adaptações são inerentes à evolução, sendo imprescindíveis à vida. Entretanto, são reversíveis e necessitam de constante
revalidação.
Genericamente, capacidade de adaptação ou adaptabilidade é o nome dado à diferente
assimilação dos estímulos. No âmbito desportivo, é quali cada como treinabilidade.

No esporte, devido aos múltiplos fatores de in uência, raramente o genótipo é integralmente transformado em fenótipo, mesmo
sob as mais intensas condições de treinamento.

Isso porque as fases de maior adaptabilidade são encontradas em diferentes períodos. Se essa ótima fase passar sem a devida
intervenção, a realização do potencial genético não encontrará sua melhor expressão.

No esquema a seguir, são apresentados outros fatores que podem limitar o desempenho esportivo:

Sabe-se, ainda, que:

 
Estímulos subliminares Estímulos acima do limiar
Não provocam mecanismos de adaptação. Levam a processos de adaptação biopositivos.


Estímulos fortes demais
Prejudicam o sistema e agem no sentido de processos de
adaptação bionegativos.

A característica do estímulo de treinamento in uencia diretamente a natureza das


adaptações.
Complementando esta a rmação, pode-se perceber a interferência tanto de fatores endógenos quanto de fatores exógenos no
processo de adaptação. Veja:

Endógenos 
Idade;

Sexo;

Nível de treinamento.
Exógenos 
Qualidade e quantidade de sobrecarga;

Alimentação, etc.

Assim, os diversos sistemas corporais apresentam adaptações especí cas à qualidade e quantidade de treinamento a que são
submetidos e essas adaptações variam também in uenciadas por fatores endógenos e exógenos.

Exemplo

Para entender mais sobre os processos que envolvem a musculatura, acesse este exemplo
<galeria/aula8/anexos/exemplo_musculatura.pdf> .

Organização da sessões
As primeiras pergunta que devem ser respondidas antes de realizar um planejamento
de atividades são: Para quem se destina a atividade? E quais são os objetivos?

Dentre as formas de manifestação do esporte, destacam-se:

 
Lazer Saúde

 
Competição Alto rendimento

O aprimoramento do desempenho esportivo, a saúde e a interação social também devem ser estabelecidas para que, com isso,
todos estejam inseridos no processo se envolvam em uma mesma sintonia.

Todo treinamento deve ser direcionado, levando-se em consideração os requisitos inerentes à própria atividade escolhida
(velocidade, ação muscular, grupo muscular, fonte energética), que podem ser classi cados da seguinte forma:
Cíclicos Força-velocidade
Exemplos: Corridas, ciclismo etc Exemplos: Arremessos, salto etc.

Coordenação complexa
Exemplos: ginástica artística, rítmica, nado sincronizado.
Lutas Jogos desportivos
Exemplos: boxe, esgrima, judô. Exemplos: Basquete, vôlei etc.

Desportos combinados
Exemplos: Triatlo, pentatlo etc.
A sessão de treinamento corresponde à unidade estrutural do planejamento e, independentemente, do estágio da preparação,
será composta por quatro partes:

Sessão de treinamento

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4

Unidade estrutural de Aquecimento Parte principal Atividades recreativas Desaquecimento


planejamento
Conteúdo não obrigatório.
Prepara o corpo para a Visa desacelerar o
Objetivo da sessão de Pode ser
atividade organismo e relaxar a
treinamento. utilizado para descontrair
principal musculatura.
e integrar o grupo.

A sessão de treinamento, ao ser elaborada, deve ter seus objetivos imediatos


inseridos no contexto amplo, associados às metas do planejamento do treinamento
(objetivos mediatos), com feedback constante.

Comentário

Por mais que estejamos estudando um esporte coletivo, e que inegavelmente o grupo deva atingir determinada meta, o
planejamento deve partir de uma série de análises individuais.

Não existe fórmula secreta. Logo, a partir do momento que a preparação leva em consideração questões individuais, o que é
melhor para um pode não ser o melhor para outro.

Entendendo a dinâmica do basquetebol


Como temos visto, o basquetebol:

 
É um esporte de oposição e cooperação. Envolve ações simultâneas de ataque e defesa.


Proporciona contato direto entre os participantes, a partir de
movimentos e mudanças bruscas, na direção de natureza
intermitente.
Complementando, o basquete é uma soma de habilidades individuais, exigindo que o atleta tenha:

 
Força. Velocidade e agilidade.


Capacidades técnicas, táticas e psicológicas.

A partir da análise de diversos jogos, ca clara a alta intensidade na qual as ações transcorrem. Fato que tem se tornado cada vez
mais comum, fazendo com que o basquetebol contemporâneo se apresente bem mais dinâmico e veloz.

Arremesso contestado
Quando uma equipe realiza rápidas ações defensivas impedindo a equipe adversária de efetuar um arremesso livre, sua chance
de vitória aumenta, uma vez que existe uma inversa correlação entre o percentual de acerto dos arremessos de quadra e a
proximidade do adversário no momento. No basquete, isso se chama arremesso contestado.

O raciocínio inverso também pode ser feito em relação ao comportamento de ataque, pois uma equipe que realiza rápidas ações
ofensivas consegue gerar menos situações de arremesso contestado.

Atenção

Cabe salientar que a dinâmica do jogo e, consequentemente, a velocidade de deslocamento dos jogadores nos diferentes
momentos da partida são in uenciadas, por exemplo, pela importância das mesmas.

Preparação técnica
Desenvolver a técnica desportiva é um trabalho árduo que pode ser realizado das mais diversas formas. Todavia, utilizar-se do
modelo partindo do movimento mais simples e que gradativamente evolui até a ação mais complexa parece ser a estratégia mais
e caz, sobretudo em atletas jovens.

Dentre os meios para desenvolver a técnica desportiva, pode-se citar:


 
Exercícios de aproximação Exercícios de Imitação
Inserção gradativa de ações motoras mais simples, a m de Realiza-se o gesto desportivo principal, porém em condições
garantir a realização do gesto desportivo principal. facilitadas.

Independentemente do caminho trilhado, deve-se objetivar a e cácia técnica, entendida como o gesto desportivo com:

1 2

Validade Estabilidade
deve estar dentro da regra. o praticante deve realizar a técnica seguidamente.

3 4

Variabilidade Economia
o praticante deve realizar a técnica nas mais diversas a técnica deve corresponder ao gesto desportivo que exige o
situações. menor dispêndio de energia.

Didaticamente as fases da preparação técnica podem ser classi cadas da seguinte forma:

 
Aprendizado inicial Aprendizado aprofundado
Análise do mecanismo principal do movimento. Gesto mais detalhado e aprimoramento da coordenação e
estrutura rítmica.


Consolidação
Estabiliza-se o hábito e aperfeiçoa-se a variabilidade.

Mesmo em atletas experientes, o treinamento técnico é a busca constante pela excelência


do desempenho motor.
Em sentido amplo, as capacidades técnicas no basquetebol podem ser analisadas e aprimoradas em duas grandes áreas: ataque
e defesa.

A seguir, encontram-se listados os marcadores de pro ciência destas áreas:

Ataque
Movimentação do jogador sem bola;

Empunhadura, controle e proteção da bola;

Dribles;

Passes;

Arremessos;

Fintas;

Posição de tríplice ameaça;

Rebote ofensivo.

(Fonte: Pixabay)

Defesa
Posição básica de defesa;

Deslocamento do jogador;

Uso do corpo;

Roubada de bola;

Rebote defensivo.

(Fonte: Pixabay)
Preparação tática
Tem por objetivo aperfeiçoar o raciocínio tático do desportista, além de estar em concordância com os outros aspectos do estado
de preparação (físico, técnico, psicológico).

Os atletas devem ser levados à compreensão dos sistemas (jogo baseado em conceitos) e não meramente repetir movimentos
que não trazem signi cado e valor.

Na atividade competitiva e não diferente nas sessões de treinamento, os atletas deverão realizar as movimentações sob
condições de pressão de tempo, já que, por mais que tenha sido feita uma boa escolha tática, esta somente terá sucesso se for
aplicada no momento adequado.

A e cácia tática em grande medida depende de uma antecipação das situações de jogo, assim sendo, cabe ao atleta
compreender as situações típicas e particulares jogo a jogo.

Uma boa formação do atleta no que diz respeito aos fundamentos individuais de
defesa será o alicerce para uma boa tática defensiva.

O atleta executará movimentos com o objetivo de não permitir que o atacante atue livremente quando:
Sem bola Com bola
Se o adversário estiver sem a bola Se o adversário estiver com a bola
Di cultando uma melhor posição para recebimento de um Evitando/di cultando o drible, o passe ou o arremesso.
passe.

Uma vez que os jogadores tenham adquirido um bom nível nos fundamentos defensivos, o próximo passo é incorporar essas
destrezas individuais ao sistema defensivo da equipe.

Dentre os princípios para uma boa defesa, pode-se destacar:

Marcar a bola agressivamente.

Negar os passes mais próximos.

Contestar todas as nalizações do adversário.

Não permitir cortes, especialmente pelo centro.

Não permitir a 2ª chance (bloqueio de rebote).

Impedir a inversão do passe para o lado contrário.

Dica
Ofensivamente, o jogador deve procurar estar em posição de tríplice ameaça.

Para isso:

Ao receber, a bola vire-se de frente para a cesta.

Mantenha a cabeça erguida.

Os joelhos devem estar exionados, assim como o tronco.

A bola deve permanecer sempre protegida.

A partir dessas recomendações, a tática ofensiva permitirá que ocorram situações de cesta sem contestação, baseadas em:

1 Bloqueios em jogadores com a bola (pick and roll/pick and pop).

2 Bloqueios em jogadores sem a bola (screen).

Inversões rápidas da bola, permitindo arremessos equilibrados e cortes em direção à cesta, em virtude da movimentação
3 defensiva (drive and kick).

4 Trocas de marcação (mismatch).

5 Movimentação do jogador sem bola, em direção à cesta, atrás da defesa (backdoor).

Além de treinar as movimentações em quadra, é fundamental que o técnico destine um bom tempo orientando seus atletas.
Todos deverão ser capazes de extrair as informações passadas.

Dica

Dentro da preparação tática, você pode utilizar uma prancheta e nela fazer diagramas das movimentações que serão trabalhadas
e/ou utilizar a quadra para posicionar seus jogadores e treinar as jogadas.
Preparação física
Inicialmente, desenvolver sicamente um atleta requer, quando se trata de crianças e jovens, uma avaliação do estágio de
desenvolvimento de variáveis motoras e físicas, bem como dos sistemas corporais envolvidos.

Quanto aos adultos, por mais que se julgue que algumas etapas poderão ser suprimidas da preparação, não são raras as
situações nas quais os indivíduos encontram-se muito abaixo do que se esperava, seja por condições agudas de saúde ou
mesmo por uma falha no processo de formação desportiva.

As variáveis, motoras e físicas consideradas básicas e especí cas na preparação para o basquetebol são divisões que visam
estabelecer claramente as valências que deverão ser priorizadas em determinados momentos da preparação.

Tal divisão visa estabelecer claramente as valências que deverão ser priorizadas em determinados momentos da preparação.
Veja os quadros a seguir:

Fase/ classi cação Valência física/ motora De nição/ descrição

Necessária a m de realizar as ações do jogo com pro ciência e


Flexibilidade segurança (saltos, giros, mudanças de direção etc.).

Capacidade de um determinado segmento corporal em sustentar


Força-resistente
uma força/tensão.

Capacidade que o sujeito tem em tolerar a fadiga induzida pelo


Potência aeróbica
exercício físico.

Capacidade que o indivíduo tem em fazer a manutenção da


Equilíbrio
projeção do seu centro de gravidade.

Básica/ Geral Divide-se em:


Descontração diferencial - descontração dos grupos musculares
que não são necessários à execução de um
Descontração gesto motor.
Descontração total - que viabiliza que o sujeito se recupere de
esforços físicos, estando
intimamente ligada a processos psicológicos.

Capacidade de realizar um movimento com o máximo de


Coordenação e ciência e economia de esforço. Tem o sistema nervoso central
como condicionante.

Capacidade máxima de gerar força durante uma contração


Força máxima
muscular voluntária.

Fase/ classi cação Valência física/ motora De nição/ descrição

Especí ca Capacidade de gerar altos índices de força no menor tempo


Força-velocidade possível.
Capacidade de sustentar uma atividade no qual o sistema não
Potência não aeróbica
aeróbio de fornecimento de energia exerce papel fundamental.

Termo que se refere a um conjunto de características associado à


realização de ações motoras em um reduzido espaço de tempo.
Divide-se em:
Velocidade Formas elementares - tempo de reação simples e complexo e
velocidade de execução de movimento.
Formas complexas - capacidade de alcançar grande velocidade
em um maior espaço de tempo.

Capacidade em realizar mudanças de direção em um menor


Agilidade
tempo possível.

Dois exemplos de rotina de exercícios físicos são compostos por:

 
Exercícios resistidos Exercícios para exibilidade
Exercícios resistidos devem compor a preparação de todo Exercícios que proporcionem bons níveis de exibilidade são
atleta de basquetebol, seja para aprimorar seu desempenho, essenciais para a saúde e desempenho do atleta.
seja para prevenção de lesões.

Atividade
1 - Detalhadamente, quais são os objetivos da preparação desportiva?

2 - A característica do estímulo de treinamento in uencia diretamente a natureza das adaptações. Complementando esta
a rmação, pode-se perceber a interferência tanto de fatores endógenos quanto de fatores exógenos no processo de adaptação.
Quais são?

3 - A sessão de treinamento corresponde à unidade estrutural do planejamento e, independentemente do estágio da preparação,


será composta por quatro partes. Quais são?

a) Aquecimento, parte principal, objetivo da sessão de treinamento, atividades recreativas e desaquecimento.


b) Aquecimento, parte inicial, objetivo da sessão de treinamento, atividades de alongamento e desaquecimento.
c) Objetivo da sessão de treinamento, atividades de alongamento, aquecimento e desaquecimento.
d) Aquecimento, atividades de alongamento e desaquecimento e de descontração.
4 - Independentemente do caminho trilhado, deve-se objetivar a e cácia técnica, entendida como o gesto desportivo com:

a) Força, estabilidade, ânimo e economia.


b) Validade, equilíbrio, variabilidade e harmonia.
c) Regularidade, instabilidade, variabilidade e reserva.
d) Validade, estabilidade, variabilidade e economia.

5 - Cite e conceitue três valências físicas/motoras básicas para o basquetebol:

6 - Cite e conceitue três valências físicas/motoras especí cas para o basquetebol:

Referências

De Rose Jr., D. Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

MARONEZE, Sergio. Basquetebol - Manual de Ensino. São Paulo: Ícone, 2013.

RIBEIRO, L. G. Metodologia do Ensino do Basquetebol. Rio de Janeiro: SESES, 2018.

Próxima aula

Vantagens e desvantagens dos diversos métodos de ensino para o basquetebol.

Explore mais

Assista aos vídeos:

Palestra do professor Diego Jeleilate <https://www.youtube.com/watch?v=4m0IHYOLq0M>

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