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Direito

Processual Penal – João Andrade


Questões E Processos Incidentes

Olá, meus alunos! Nas próximas Unidades de Aprendizagem nós vamos tratar

sobre questões e processos incidentes.

Para a gente ter um panorama adequado sobre as matérias que nós vamos

tratar nas próximas unidades de aprendizagem, nós temos que ter uma noção

de que tanto as questões prejudicais, como as questões dos processos

incidentes tratam de temas periféricos ao processo, temas que devem

necessariamente ser enfrentados e ser resolvidos pelo juiz antes da resolução

do mérito do processo penal, e esses temas estão divididos tanto em

questões prejudiciais, como em processos incidentes.

Ao tratar deles, nós vamos aqui, por exemplo, as espécies de questões

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prejudiciais, o que a doutrina denomina como questão prejudicial, homogênea

ou questão prejudicial heterogênea.

Nós vamos ver também a diferença entre as chamadas questões prejudiciais

devolutivas, aquelas que o juiz penal, que o juiz criminal não deve conhecer e

deve obrigatoriamente remeter a solução dessa questão prejudicial ao outro

juízo.

Então nós vamos analisar aqui, de modo verticalizado, o conteúdo dos arts. 92

a 94 do Código de Processo Penal (CPP).

No que toca aos processos incidentes, nós vamos ver aqui quais são o rol de

processos incidentes, de acordo com o a nossa codificação processual penal

e vamos tratar de modo mais detido das denominadas exceções processuais.

Vamos ver aqui as exceções dilatórias e peremptórias, vamos tratar da exceção

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de coisa julgada, da exceção de ilegitimidade e da exceção de litispendência,

por exemplo, e aí traçando sempre um paralelo, uma distinção entre essas

exceções do processo penal e essas exceções no processo civil.

Trataremos, ainda, de processos incidentes sobremodo importantes no

processo penal, e eu estou a falar aqui das medidas assecuratórias, aquelas

medidas em que o juiz decide com a finalidade de garantir a reparação da

vítima, com a finalidade de acautelar o possível confisco como efeito da

sentença penal e, também, como uma possibilidade de garantir a frutuosidade

do próprio processo criminal.

Então vamos ver aqui quais são os pressupostos de cautelaridade de cada

uma das medidas assecuratórias previstas no processo penal. E veremos,

ainda, as medidas assecuratórias em espécie, e aí eu estou a falar do

sequestro, do arresto, seja o arresto prévio, seja ainda o arresto incidental, e aí

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a gente vai traçar aqui a diferença, a distinção entre essas espécies de arresto.

Vamos tratar da hipoteca legal, ou melhor dizendo, do procedimento de

especialização da hipoteca legal no processo penal e, ainda, trataremos da

figura da alienação antecipada de bens, que é uma figura relativamente nova,

que foi introduzida de forma genérica no nosso CPP, em decorrência de

alterações legislativas recentes.

No que toca, ainda, às inovações legislativas, não podemos deixar de pontuar

os impactos, as alterações que a Lei nº 13.964/2019, a lei do finalzinho do ano

de 2019, trouxe para a gente nessa matéria.

Essa lei também conhecida como Pacote Anticrime. Ela trouxe uma alteração

relevante, substancial no CPP ao permitir que os bens objeto de medidas

assecuratórias, eles possam ser utilizados por órgãos estatais.

Então a gente vai ver aqui, de maneira bastante detida, essa inovação

legislativa nas nossas próximas unidades de aprendizagem.

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