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PEDAGOGIA EMPRESARIAL

Faculdade de Minas

Sumário

NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3

Pedagogia Empresarial ................................................................................... 4

Breve histórico da pedagogia empresarial ................................................... 7


O Pedagogo na Empresa ....................................................................... 12

O papel do pedagogo empresarial ............................................................. 14


Campos de atuação do Pedagogo Empresarial ..................................... 16

Atuação do pedagogo no RH das empresas ............................................. 19


Benefícios da Pedagogia Empresarial ....................................................... 25
Treinamento e Educação........................................................................ 25

Motivação e Engajamento ...................................................................... 26

Clima Organizacional ............................................................................. 27

Produtividade e Qualidade ..................................................................... 28

Produção de conhecimento .................................................................... 28

Motivação dos colaboradores ................................................................. 29

Aumento de produtividade ...................................................................... 29

REFERÊNCIAS ............................................................................................. 31
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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.
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Pedagogia Empresarial

Primeiramente é necessário entender o que é a pedagogia em si: um campo


de estudo focado no aprendizado humano e em descobrir técnicas para aprimorar a
assimilação das informações. Ao contrário do que muitos acreditam, esta área não se
restringe ao ambiente escolar, nem somente a educação infantil. Pedagogos também
podem trabalhar em outros campos, inclusive em empresas.

Ou seja, a pedagogia empresarial utiliza técnicas e métodos para aprimorar os


processos de aprendizagem dos colaboradores de uma organização. Neste sentido,
essa estratégia também trabalha para promover mudanças no comportamento dos
funcionários, melhorando assim seu desempenho na empresa.

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A pedagogia é uma área de estudo que identifica as causas do aprendizado


humano, bem como o modo de desenvolver ainda mais a capacidade do aprendizado
tanto dentro quanto fora da sala de aula.

A principal tarefa da pedagogia é elaborar métodos novos de ensino que


garantam uma boa aprendizagem. Os profissionais dessa área sempre estiveram
perto das salas de aula, estudando e pesquisando como melhorar os métodos da
educação, principalmente infantil.

Entretanto, novas oportunidades surgiram para esses profissionais: a


pedagogia empresarial. O profissional que trabalha diretamente com empresas foca
em desenvolver métodos de ensino diferentes no ambiente de trabalho, além de
analisar o comportamento dos funcionários e dos empregadores.

A ideia principal da pedagogia empresarial é ajudar os profissionais a


melhorarem suas atuações profissionais, pessoais, interpessoais e também
familiares. Isso ajuda a aumentar a eficiência dos profissionais, o que garante a
melhoria da produtividade da empresa em geral.

A pedagogia empresarial é um método que foi criado para otimizar a


produtividade e engajamento geral de uma empresa. Tudo isso focando nos seus
colaboradores. Assim, pode ser aplicada para apresentar e introduzir mudanças na
empresa e na ampliação e aquisição de conhecimento no espaço organizacional.
Também, é uma metodologia utilizada na reconstrução de conceitos como
criatividade, espírito de equipe, entre outros.

Resumidamente: treinar e capacitar os funcionários é a principal função da


pedagogia empresarial. A sua missão é designar atividades e estimular o
desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores. Cursos, palestras e
atividades lúdicas podem ser utilizados para preparar o seu colaborador para as
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atividades do dia a dia. Cursos de capacitação podem ser utilizados para aprimorar o
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desempenho e o conhecimento deles nos softwares utilizados com frequência.

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Assim sendo, a pedagogia empresarial visa mudar e condicionar o


comportamento do seu colaborador. O objetivo é melhorar a qualidade de atuação
dos funcionários.

Além disso, a pedagogia empresarial também engloba a criação de atividades


de integração – seja entre os colaboradores, seus familiares e comunidade em geral
-, o planejamento de ações para alinhar os valores da empresa com seus funcionários
e o desenvolvimento do treinamento específico para líderes, com o objetivo de
aprimorar seu trabalho com a equipe.

A pedagogia empresarial ainda é algo recente, visto que historicamente o


pedagogo sempre atuou na área da educação escolar, na qual surge para dar suporte
à ampliação e a aquisição de conhecimento no espaço organizacional, ocupando-se
com os conhecimentos e habilidades necessários para a melhoria do desempenho
profissional.

Os profissionais pedagogos que trabalham nas organizações empresariais


tratam das mudanças organizacionais dentro de uma empresa. Por conta disso, eles
são uma chave fundamental na adaptação de novos funcionários.

Mas, além de criar estratégias para a integração das pessoas no ambiente de


trabalho, os pedagogos empresariais também ajudam a identificar habilidades que
podem ser desenvolvidas ou aprimoradas, o que contribui com o crescimento
profissional de quem trabalha com você.
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Breve histórico da pedagogia empresarial

A identidade do profissional pedagogo, assim como a de qualquer outro


profissional, não é algo que poderia ser trazido aqui como uma definição pronta,
estática, intacta, desprovida de ingerências e mudanças. É como nos traz Dubar,
quando se trata do que considera ser a identidade, ele coloca que “a identidade nunca
é dada, ela sempre é construída e deverá ser (re)construída em uma incerteza maior
ou menor e mais ou menos duradoura” (2005, p. 135). E é a partir dessa afirmação
que acredito que para falarmos da identidade do pedagogo é coerente apresentar,
brevemente, a história do curso de pedagogia, de como esta se constituiu ao longo
do tempo desde sua criação oficial, dos caminhos trançados e construídos, de forma
que seja possível identificar características dessa tão complexa identidade do
profissional pedagogo.

O curso de Pedagogia no Brasil foi criado pelo Decreto-Lei nº 1.190 de 1939,


quando foi organizada a Faculdade Nacional de Filosofia pela Universidade do Brasil.
Inicialmente este curso formava “técnicos em educação”, isto porque este era
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buscado por professores experientes com a finalidade de, mediante concurso,


“assumirem funções de administração, planejamento de currículos, orientação a
professores, inspeção de escolas, avaliação do desempenho dos alunos e dos

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docentes, de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da educação, no Ministério da


Educação, nas secretarias de estado e dos municípios.” (BRITO, 2006, p. 1).

O curso criado seguia a lógica dos outros cursos de licenciatura, fazendo o


esquema “3+1”, em que o campo da ciência da Pedagogia se dissociava da Didática,
a qual era abordada em um curso distinto. Pois, quem realizasse os primeiros 3 anos
de curso era dado o título de Bacharel, e a quem realizasse mais um ano na
especialidade de Didática era dado o título de Licenciado. Com a licenciatura em
Pedagogia o professor poderia lecionar as matérias pedagógicas do Curso Normal de
nível secundário, quer no primeiro ciclo, o ginasial - normal rural -, ou no segundo.
(BRITO, 2006, p.2)

Com a Lei n°. 4024/1961 homologada e a regulamentação contida no parecer


CFE nº. 251/1962, manteve-se o esquema 3+1 para o curso de Pedagogia e foi com
a necessidade de desenvolvimento nacional e as peculiaridades do mercado de
trabalho que a Lei da Reforma Universitária número 5.540 de 1968, que a graduação
em Pedagogia passou a oferecer as habilitações em: Supervisão, Orientação,
Administração e Inspeção Educacional. Neste momento de transformações para o
curso de pedagogia, demonstrou-se a influência da lógica de mercado na educação,
conforme Saviani argumenta:

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Em 1968, no Congresso Estadual dos Estudantes de Pedagogia de São Paulo,


reivindicações no sentido da necessidade de definição da identidade desse
profissional da educação foram surgindo. Os estudantes reclamavam providências
com relação ao campo de trabalho do pedagogo licenciado.

Pode-se ver, a partir desse movimento dos estudantes, como os caminhos da


formação do profissional pedagogo foram ampliando-se. Os estudantes já sentem que
o pedagogo está apto para assumir outros papéis, trazendo a necessidade de
mudanças na formação, adequando-a para atuação em ambientes não-formais, para
outros sujeitos inseridos em ambientes além da sala de aula.

Em 1969, o Parecer CFE n°. 252 fixa a duração do curso em 4 anos e dispondo
sobre a organização e o funcionamento do curso de Pedagogia, indicou como
finalidade do curso preparar profissionais da educação e assegurou a possibilidade
de obtenção do título de especialista, mediante complementação de estudos.

A década de 80 foi marcada por movimentações importantes para o processo


de construção da identidade do pedagogo, “[...] as ações dos educadores visavam à
redefinição e à busca da identidade do curso de pedagogia no elenco dos cursos de
formação de professores” (AGUIAR et al., 2006, p.824). Em consequência disto,
muitas universidades fizeram alterações curriculares e, como sempre, com foco nos
processos de ensinar e aprender, formando professores para atuarem na educação
pré-escolar e nas séries iniciais do ensino fundamental. (BRITO, 2006, p. 2)

Na década de 90, com as demandas da época, os cursos começaram a ser


reestruturados nas universidades, incluindo as habilitações para docência em
Educação Infantil e Educação Especial. Referenciando esse período, Brito (2006)
enfatiza que com uma história construída no cotidiano das instituições de ensino
superior, não é demais enfatizar que o curso de graduação em Pedagogia, nos anos
1990, foi se constituindo como o principal locus da formação docente dos educadores
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para atuar na Educação Básica: na Educação Infantil e nos anos iniciais do ensino
fundamental. A formação dos profissionais da educação, no Curso de Pedagogia,

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passou a constituir, reconhecidamente, um dos requisitos para o desenvolvimento da


Educação Básica no País.

Passando por esse momento de importante atuação no desenvolvimento da


Educação Infantil no país, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Pedagogia de 2006 vieram para trazer, após anos de luta, perspectivas de ampliação
da atuação do pedagogo no país.

Apesar do movimento pela elaboração do DCNCP (Diretrizes Curriculares


Nacionais do Curso de Pedagogia) ter tido forte apoio da ANFOPE (Associação
Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação), a qual defendia que a
identidade, não só do pedagogo, mas também de todo profissional da educação, está
na docência como base, a DCNCP se apresenta com um sentido ampliado da
docência, uma vez que se articula à ideia de trabalho pedagógico, a ser desenvolvido
em espaços escolares e não-escolares, assim sintetizado no Parecer CNE/CP n.
05/2005 (p. 7):

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As mudanças e ampliações no curso de pedagogia demonstram como a


identidade do pedagogo vêm sendo constantemente construída e adequada aos

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momentos históricos do país. Identidade esta que, para Saviani, está intimamente
relacionada com a formação profissional. E a partir do resgate da história do curso de
pedagogia ele afirma que, de um curso assim estruturado espera-se que irá formar
pedagogos com uma aguda consciência da realidade onde vão atuar, com uma
adequada fundamentação teórica que lhes permitirá uma ação coerente e com uma
satisfatória instrumentação técnica que lhes possibilitará uma ação eficaz. (SAVIANI,
2007).

Com o histórico aqui apresentado fica claro o motivo pelo qual o pedagogo é
constantemente associado apenas a educação formal, no qual é considerado que
suas habilidades profissionais aplicam-se apenas em salas de aula e com trabalhos
com crianças. No entanto, observa-se o constante movimento desses profissionais
para que essa concepção seja alterada, para que o pedagogo tenha o seu campo de
atuação expandido, pois suas competências aplicam-se a muitas mais esferas da
sociedade. Esta observação é feita por Libâneo que, levando em consideração a
conjuntura do curso de Pedagogia apresentado até meados dos anos 2000, considera
que:

Para Pimenta (2011) não é possível afirmar que o trabalho pedagógico se


reduz ao trabalho docente, pois todo educador sabe que, hoje as práticas educativas
acontecem em muitas instâncias formais e informais, e pensarmos a identificação do
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pedagogo como a docência é um equívoco lógico-conceitual.


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Dentre as características que pode-se identificar sobre o profissional pedagogo


observa-se que o mesmo atua em várias instâncias da prática educativa, diretamente
ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão de saberes

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e modos de ação. Este é o profissional mediador, entre os saberes e os sujeitos,


visando o seu desenvolvimento na dinâmica sociocultural de seu grupo. O pedagogo
é também o sujeito capaz de conciliar reflexão crítica e visão ampla sobre educação
sendo capaz de organizar e implementar ações consistentes e eficazes que garantam
aprendizagem.

Além de trabalhar com aspectos instrumentais, as ações desenvolvidas pelos


pedagogos empresariais tornam-se mais sensíveis ao movimento das relações inter
e intrapessoais, pois compreendem que o ambiente empresarial é também, um
espaço de valorização da integridade humana. Nesse sentido, Farias (2009) diz que
a empresa deixa de ser somente um lugar de produção para se tornarem, também,
um local de reflexão. Esse tipo de visão organizacional faz com que empresas se
tornem polos geradores de riqueza material e de apropriação de conhecimentos.

O Pedagogo na Empresa

A entrada do profissional pedagogo na empresa surgiu, conforme tratado mais


detalhadamente no primeiro capítulo, a partir da necessidade de mudança do perfil
do trabalhador com a transição do fordismo/taylorismo para a gestão flexível.

Frente ao desafio de preparar os colaboradores para atender as novas


exigências econômicas e sociais, o pedagogo empresarial pode ser considerado
como um mediador entre o corpo empresarial e os conhecimentos necessários para
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que haja mudanças comportamentais significativas e indispensáveis para o bom


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desenvolvimento dos recursos humanos de uma empresa. Desse modo, aos


colaboradores é possível garantir empregabilidade mediante a percepção da
importância da qualificação instrumental e, sobretudo, a qualificação intelectual.

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Saviani observa que, na sociedade capitalista moderna, o saber é meio de


produção e, como tal, deve pertencer exclusivamente à classe dominante. Porém, na
medida em que para produzir, o trabalhador precisa dominar algum tipo de saber,
insere-se a contradição na essência do capitalismo: o trabalhador não pode ser
proprietário dos meios de produção, não pode deter o saber, mas sem o saber, ele
também não pode produzir.

Com esse novo perfil exigido e a necessidade de aprendizado contínuo na


empresa para assegurar a vantagem competitiva no mercado, um profissional como
o pedagogo fez-se e faz-se necessário no ambiente corporativo.

Para Laudares e Quirino (2008, p. 78), apesar de difundir uma concepção de


mundo compatível com a lógica capitalista, o processo pedagógico desenvolvido
pelas empresas desempenha, contraditoriamente, um papel educativo importante,
pois através dos cursos e treinamentos oferecidos o trabalhador vai estabelecendo
os seus conceitos de saber teórico e prático, o que para Küenzer (1991) desempenha
um papel muito importante no processo de sua constituição para definir seu
comportamento político, aceitando em maior ou menor grau a sua condição
subalterna, os critérios de valorização do seu trabalho, os critérios de salário e
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promoções, submetendo-se e/ou discutindo, negociando, reivindicando.


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Compreende-se nos dias de hoje, que a empresa precisa ser um espaço


educativo, um espaço que permita e proporcione ao trabalhador que ele aprenda
enquanto trabalha, um espaço de estímulo criativo, onde possa crescer como

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profissional, levando assim a uma melhoria contínua dos serviços e produtos. O


trabalho desenvolvido pelo pedagogo acontece em sua maioria no Departamento de
Recursos Humanos, sendo que atualmente este departamento tem uma visão mais
abrangente dos fenômenos organizacionais. Neste sentido, Ribeiro argumenta sobre
o departamento de Recursos Humanos:

As ações deste departamento ultrapassam os aspectos instrumentais e


tornam-se mais sensíveis à dinâmica das relações entre o indivíduo e sociedade;
compreendem que o espaço organizacional é, sobretudo, um espaço da dimensão e
da dignidade humanas.

Almeida (2006) afirma que o foco da Pedagogia Empresarial é qualificar


pedagogos e administradores para administrarem no âmbito empresarial, visando os
processos de planejamento, capacitação, treinamento, atualização e
desenvolvimento do corpo funcional da empresa. Ainda para este autor, esse tipo de
formação do pedagogo deve capacitar os profissionais para atuarem, em sintonia com
os planos estratégicos das empresas em: Consultoria educacional; Educação
continuada; Ensino a distância; Gestão de Pessoas; Treinamento empresarial.

A tarefa do Pedagogo Empresarial é, entre outras, a de ser o mediador e o


articulador de ações educacionais na administração de informações dentro do
processo contínuo de mudanças e de gestão do conhecimento. Gerenciar processos
de mudança exige novas posturas e novos valores organizacionais, características
fundamentais para empresas que pretendem se manter ativas e competitivas no
mercado.

O papel do pedagogo empresarial


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Basicamente, a pedagogia empresarial tem como responsabilidade treinar e


capacitar os colaboradores, propondo atividades e ações para o desenvolvimento
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pessoal e profissional dos funcionários. Isso inclui adotar diversas metodologias de

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aprendizado, desde os tradicionais cursos, palestras e treinamentos corporativos, a


métodos mais inovadores como dinâmicas especiais.

A atuação do Pedagogo não se restringe ao trabalho docente, desenvolvido


em escolas. Há uma diversidade de possibilidades de atuação para esse profissional.
Uma delas – e talvez a mais recente – é a Empresa. A Pedagogia aplicada à empresa,
Pedagogia Empresarial, está inserida na modalidade de educação não formal.

Ambas (Empresa e Pedagogia) visam a mudança no comportamento das


pessoas. A educação, tem por excelência o propósito de provocar a mudança de
comportamento dos indivíduos a fim de que tornem-se seres sociais, ou seja, para
que estejam preparados para uma vida em sociedade e para o convívio em grupo. A
empresa, por outro lado, pretende que seus colaboradores estejam mais próximos de
sua cultura e tenham maior identificação com a mesma, para isso é necessário
provocar algumas mudanças em seus comportamentos, hábitos e atitudes.

O papel do pedagogo é bastante amplo dentro da empresa, ele atua desde a


seleção das pessoas até a avaliação e desenvolvimento dos funcionários.

Testes de aptidão, conhecimento, capacidade e habilidades também fazem


parte do cotidiano dos pedagogos empresariais. Afinal, eles estão sempre buscando
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novas formas de melhorar o aprendizado dos funcionários, por isso é necessário


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acompanhá-los e analisar as ações adotadas diariamente.

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Outro papel que também pode ser atribuídos à pedagogia empresarial é o


planejamento de atividades e treinamentos empresariais. Então, de modo geral, o
pedagogo empresarial é a pessoa que cuida para que todas as pessoas estejam
preparadas para enfrentar situações diversas no ambiente de trabalho da melhor
forma possível.

Ao pedagogo empresarial cabe a importante função de provar aos


colaboradores que o investimento nessas ações são positivas para todos. Assim, fará
ações que realmente engajem os funcionários. Também, é função do pedagogo –
juntamente com o apoio do gestor – desenvolver, aprimorar e descobrir talentos dos
colaboradores que já fazem parte da empresa, mas que, até então, não haviam sido
explorados ou descobertos.
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Campos de atuação do Pedagogo Empresarial


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Os objetivos do profissional pedagogo dentro da empresa foram definidos no


tópico anterior, já as áreas de atuação deste ainda é um conceito aberto. Almeida, no
entanto, lista algumas, sendo estes:

 coordenação de ações culturais em gibitecas, brinquedotecas, parques


temáticos, fundações culturais, teatros, parques e zoológicos;
 desenvolvimento de recursos humanos em empresas;
 direção e administração de instituições de ensino;
 elaboração de políticas públicas, visando à melhoria dos serviços à
população em autarquias, hospitais e governos nas esferas municipais, estaduais e
federais;
 gestão e desenvolvimento de conselhos tutelares, centros de
convivência, abrigos e organizações não-governamentais (ALMEIDA, 2006, p. 07)

Relacionando à gestão de pessoas, o autor ainda enumera:

 coordenação de equipes multidisciplinares no desenvolvimento de


projetos;
 evidenciando formas educacionais para aprendizagem organizacional
significativa e sustentável;
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 gerando mudanças culturais no ambiente de trabalho;


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 na definição de políticas voltadas ao desenvolvimento humano


permanente;

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 prestando consultoria interna relacionada ao desenvolvimento das


pessoas na organização.

Ainda de forma geral, o pedagogo empresarial pode atuar em universidades


corporativas, seleção de pessoal, liderança e formação de equipe, e responsabilidade
social.

Para Chiavenato (2004) a seleção de pessoal, tem como tarefa básica a


escolha, dentre os candidatos recrutados, daqueles que tenham maiores
probabilidades de ajustar-se ao cargo vago e desempenhá-lo bem. A liderança e
formação de equipe, seria a realização e categorização da liderança e categorização
de equipe, pois é o líder, através de atitudes, comportamentos e ações, no dia a dia
que passa os valores da empresa à equipe, fazendo com que todos direcionem suas
competências e habilidades para o alcance dos objetivos da empresa. É aquele que
deve desenvolver a capacidade de reconhecer as diferenças individuais dos membros
que compõem a equipe, pois esta é composta por pessoas, cada uma com sua
individualidade, seus valores, seus conhecimentos, seus anseios, suas aspirações,
sentimentos, esperanças e necessidades com competências e habilidades
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diferenciadas. O líder também deve manifestar considerações pelos seus


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colaboradores, demonstrando respeito às suas diferenças.

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Já Responsabilidade Social, significa a atração responsável socialmente de


seus membros, as atividades de beneficência e os compromissos da organização
com a sociedade em geral e de forma mais intensa com aqueles grupos ou parte da
sociedade com a qual está mais em contato, de acordo com Chiavenato (2004,
p.483). A responsabilidade social está voltada para a atitude e comportamento da
organização em face das exigências sociais da sociedade em consequência das suas
atividades.
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Atuação do pedagogo no RH das empresas


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As áreas de atuação do pedagogo segundo Fontava (2005) se compreendem


no planejamento estratégico da empresa, na estrutura organizativa, seleção de
pessoal, plano de acolhimento ou integração, formação, projeto de plano e carreira,

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avaliação de desempenho, comunicação interna, prevenção de acidente de trabalho


e cultura organizativa, as quais estão descritas a seguir.

De acordo com Palmeira (1999), o planejamento estratégico está relacionado


à sobrevivência e ao sucesso da empresa. Assim, o planejamento estratégico
significa garantir que a organização se mantenha atualizada para fazer frente às
mudanças de seu meio ambiente, obtendo vantagens das oportunidades que
aparecem em seu caminho e para sobreviver aos maiores choques que atingem o
seu sistema.

O pedagogo pode ajudar a alta direção a definir os traços gerais do ser e do


funcionamento futuro da organização. Na estrutura organizativa o pedagogo pode
auxiliar a projetar o conjunto de relações que formam a rede da organização: as áreas
funcionais, as relações hierárquicas e os sistemas de informação e decisão. Também
pode realizar uma análise organizativa com consequente estudo da descrição de
postos de trabalho, objetivando o planejamento estratégico.

De acordo com Fontava (2005) na seleção de pessoal o pedagogo pode


colaborar no processo de escolha da pessoa apta para preencher as vagas de
trabalho disponíveis na empresa. Nesse aspecto é necessário conhecer o candidato
interessado na vaga pretendida em relação ao seu conhecimento ou formação, bem
como as questões de relacionamento, emocionais, capacidade de trabalhar em
equipe, entre outras. A participação do pedagogo na equipe de seleção pode
contribuir ainda nos aspectos da escolha dos sistemas de avaliação mais pertinentes
do mercado ou idealização dos instrumentos específicos para a organização,
permitindo que os aspectos mais relevantes do candidato pretendente à vaga de
serviço da organização sejam conhecidos.

Segundo Palmeira (1999), a seleção de pessoal pode ocorrer de duas


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maneiras, interna ou externa à empresa. No primeiro caso pode destacar as seguintes


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formas de seleção: a transferência de pessoal, a promoção, a transferência com


promoção e a capacitação para o cargo por meio de desenvolvimento de pessoal e
do plano de carreiras. Para isso o gestor precisa ter um conhecimento elevado sobre

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os profissionais que atuam na empresa. Já a seleção externa é realizada por meio de


técnicas que atraem candidatos que, no momento, não atuam na empresa e estejam
disponíveis ou trabalhando em outras empresas. A seleção e a contratação do melhor
profissional para preencher a vaga de trabalho está relacionada com o profissional
capacitado para a realização do recrutamento.

Já no plano de acolhimento o profissional pode participar no projeto do


processo de socialização profissional das pessoas selecionadas de maneira que se
integrem sem dificuldades na organização. Esse plano é também conhecido com
integração do funcionário recém contratado na empresa.

Palmeira (1999) salienta que essa integração deve ter duas fases: a de curto
prazo, que se realiza no momento da contratação; a de longo prazo, com observação,
acompanhamento, aconselhamento e avaliação do novo funcionário.

O processo de formação e capacitação dos colaboradores da empresa é uma


das funções que um pedagogo pode identificar mais facilmente como própria, pois é
originário da área de educação, na qual o copedagogo geralmente tem sua formação.
As pessoas estão em processo contínuo de formação, mesmo após a obtenção de
títulos acadêmicos.

O treinamento ou capacitação é um excelente método para a mudança de


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comportamento dos empregados. O objetivo no processo de treinamento é o


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processo de transferência de conhecimento e competências definidas e mensuráveis.


Na empresa é necessário estabelecer pontos de acompanhamento, para manter o
processo de treinamento e desenvolvimento no rumo, sob controle, produzindo os

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resultados desejados. Essa verificação pode ocorrer no começo, durante e no fim do


processo. Os desvios identificados no início do processo são mais baratos e simples
de se corrigir do que aqueles encontrados no final.

Nesse contexto, o pedagogo pode encontrar meios para aperfeiçoar


continuamente esse processo, reduzindo erros e tempo de execução, entre o início e
o fim de um processo. Para que isso aconteça, é necessário acompanhar de perto o
processo e, neste momento, destaca-se a necessidade de um profissional capacitado
na equipe de Recursos Humanos e pedagogo.

Assim, busca-se uma real transformação do indivíduo, por meio da


aprendizagem nos treinamentos. Para Fontava (2005), esse processo de formação
deverá estar presente durante todo o período de atuação do colaborador em suas
atividades exercidas na empresa. O plano de carreiras ou cargos e salários é o que
pode reter talentos na empresa. O pedagogo deve atuar na orientação para conseguir
harmonizar os interesses, as aspirações e os objetivos pessoais do indivíduo com os
objetivos da empresa. É no plano de carreira que os funcionários conseguem
perceber quais são suas chances de crescimento dentro da carreira, com isso se
motivam a buscar conhecimento, capacitação e aperfeiçoamento.
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Outro ponto importante é a avaliação do desempenho dos funcionários. O


pedagogo colabora no projeto, na implementação e na avaliação do procedimento
contínuo, sistemático, de expressão de juízos construtivos sobre como o pessoal da

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organização desempenha o seu trabalho habitual. Para Chiavenato (1995), a


avaliação de desempenho é uma sistemática apreciação do desempenho do indivíduo
no cargo de seu potencial de desenvolvimento. É por meio dela que é possível uma
melhor adequação do indivíduo ao cargo, determinar mais claramente as carências
que indicam necessidades de treinamento, identificar o potencial humano dos
empregados e facilitar as ações de promoções, transferências, dispensas, entre
outros (PALMEIRA, 1999). Essa é uma das ferramentas mais importantes para o
desenvolvimento profissional de Recursos Humanos da empresa, portanto é
necessário que esteja bem estruturada numa série de técnicas e métodos para que
atinja os objetivos institucionais.

A comunicação interna na empresa precisa ser dinâmica e precisa. Assim, o


pedagogo poderá colaborar na criação de fluxos de informação e ponto de encontro
entre as diferentes áreas de trabalho e níveis hierárquicos com fim de estabelecer
sinergias, análises e soluções de problemas comuns ou análogos. Ele poderá analisar
a comunicação formal que flui na empresa, por meio dos diferentes canais de
comunicação, como boletins da empresa, memória, intranet corporativa, etc. Nesse
sentido, poderá melhorar, corrigir esses planos, bem como propor outros planos de
comunicação complementares para novos programas, como melhoria da qualidade,
mudança cultural, mudanças organizativas devido às transformações, fusões,
aquisições, controle de emprego, entre outras. Apesar de ser uma atuação direta do
técnico de segurança do trabalho, a prevenção de acidentes está muito relacionada
com o conhecimento e habilidade que o funcionário tem para executar suas tarefas.
Assim o pedagogo pode colaborar no levantamento de aspectos que possam
prejudicar física ou psiquicamente os trabalhadores e propor as medidas corretivas
correspondentes. Para tanto ele trabalha em conjunto com o técnico de segurança no
trabalho.
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De acordo com Fontava (2005), esse setor está se desenvolvendo muito


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atualmente e está muito próximo do psicopedagogo. Muitos dos acidentes estão


ligados ao estresse profissional, sendo que o pedagogo pode atuar na prevenção e
abordagem desse problema. Assim ele deve analisar o ambiente físico do trabalho, o

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conteúdo necessário para desenvolver a atividade, sobrecarga em certas situações,


grau de insalubridade e periculosidade, o grau de autonomia para desenvolver as
atividades, margem de decisão, entre outros. Poderá ainda analisar as relações
interpessoais e de grupo, a repercussão das condições de trabalho nas relações
trabalho-família e os mecanismos de participação dos trabalhadores. A partir dessas
análises poderá fazer propostas de prevenção e abordagem dos problemas
detectados, através de formação, adequação pessoa-vaga, proposta de
esclarecimento de papeis, entre outros.

Por fim, Fontava (2005) informa que o pedagogo pode auxiliar nos estudos da
cultura organizativa. Ele poderá propor uma série de funções não ativadas ainda na
organização. Nas organizações, existe um contexto cultural que dá sentido ao
passado e ao futuro da própria instituição e de seus membros, por meio do estudo
dessa cultura, bem como de sua influência na eficiência da empresa, o pedagogo
poderá propor mudanças ou adequações dessas influências para que a empresa
possa manter-se a longo prazo e ainda obter melhores resultados.

Fontava (2005) ainda recomenda uma formação complementar para que o


pedagogo possa desenvolver, com níveis satisfatórios, essas funções, como
conhecimento dos processos de trabalho da empresa, noções fundamentais de
recursos humanos, criação e utilização de recursos tecnológicos, gestão do
conhecimento, projeto de sistema de comunicação, liderança, função gerencial,
gestão de mudanças, métodos e técnicas de pesquisa sociológica, entre outros.
Percebe-se que a atuação do pedagogo na empresa ainda é incipiente no Brasil,
porém com grande potencial.

Segundo Silva (2010) o pedagogo está assumindo junto às empresas uma


responsabilidade essencial, de um lado atuando nos processos de mudanças quanto
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a sustentação da empresa no meio da concorrência. De outro lado buscando a


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valorização e a qualidade de vida dos colaboradores.

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Benefícios da Pedagogia Empresarial

Adotar essa estratégia faz diferença no dia a dia de uma companhia. Investir
no desenvolvimento dos colaboradores significa investir no sucesso da própria
empresa: são seus funcionários que garantem a qualidade dos serviços, produtos,
processos e relacionamento com o cliente, concretizando as vendas e, assim,
fazendo a companhia lucrar. Atualmente as organizações mais competitivas estão
dando maior valor a gestão de pessoas, pois sabem como o capital humano é
fundamental para seu resultado.

Nesse sentido, a pedagogia empresarial traz diversos benefícios:

 Desenvolve novas competências para compreender o negócio e as


causas e os efeitos de certas decisões estratégicas.
 Permite adquirir novos insights sobre como a missão organizacional
influencia as decisões cotidianas na organização.
 Visualiza novos horizontes combinando os novos insights e
competências para ajudar aos colaboradores a verem mais claramente o que devem
alcançar e como fazer isto.
 O colaborador se sente recompensada em seu trabalho, pois
aprendendo e desenvolvendo habilidades e competências, as pessoas se sentem
mais satisfeitas e realizadas com aquilo que fazem.

Treinamento e Educação

Como dito, a pedagogia empresarial é encarregada dos processos


educacionais dentro da organização. Promover atividades dessa categoria – como
treinamentos corporativos, dinâmicas, entre outros – é fundamental para melhorar
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constantemente o trabalho dos colaboradores.


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Investir na educação dos seus funcionários permite que eles se atualizem nos
conhecimentos de sua área de atuação, descobrindo novidades e boas práticas e
aprimorando as técnicas do seu trabalho. Tudo isso traz mais qualidade e inovação
ao seu serviço e, consequentemente, beneficia a organização.

Além disso, desenvolver o lado pessoal e profissional deste empregado ajuda


a aumentar sua gama de habilidades e a mudar positivamente alguns de seus
comportamentos.

Motivação e Engajamento

Ao investir no desenvolvimento pessoal e profissional do funcionário, ele


poderá se destacar em seu trabalho e render mais – o que pode aumentar sua
motivação. Além disso, o fato de a empresa ter esse cuidado faz com que o
colaborador se sinta valorizado, ajudando ainda mais nesta postura e fortalecendo
seu engajamento na organização.
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A pedagogia empresarial também serve para alinhar os valores da empresa


com sua equipe, contribuindo ainda mais nesses dois pontos, pois o empregado irá
entender melhor o porquê de seu trabalho e da atividade da organização, sentindo-
se parte de algo maior do que apenas a fabricação de itens, a venda de produtos ou
a prestação de serviços.

Clima Organizacional

A valorização dos profissionais, o incentivo ao desenvolvimento pessoal e


profissional, o estímulo a motivação e ao engajamento: tudo isso impacta
positivamente o ambiente de trabalho em geral, tornando o clima organizacional e os
relacionamentos internos mais saudáveis e harmoniosos.
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A partir da compreensão da cultura organizacional, podemos avançar para o


entendimento de um novo e básico conceito, quando pretendemos analisar uma
realidade organizacional, trata-se do clima organizacional. O clima organizacional diz
respeito às formas de interação social existentes, às relações interpessoais, à
comunicação estabelecida, bem como ao tratamento dado a cada pessoa presente
nesse espaço. Esses elementos compõem, em última análise, o que é conhecido e
investigado como clima organizacional.

Produtividade e Qualidade

Por ter uma equipe motivada, em constante aprimoramento e um clima


saudável na companhia, consequentemente o trabalho dos colaboradores irá
melhorar, tanto quantitativa quanto qualitativamente. Os funcionários serão mais
proativos, engajados e focados, trazendo bons resultados e, assim, lucro para o
negócio.
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Produção de conhecimento
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A Pedagogia Empresarial utiliza de metodologias específicas para melhorar os


processos educacionais dentro de uma empresa, seja através de cursos,

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treinamentos ou dinâmicas, o objetivo é que os colaboradores produzam e acumulem


conhecimento.

Quando se investe na educação dos funcionários, eles atualizam seus


conhecimentos em suas áreas de atuação, trazendo novidades para as funções que
executam, podendo, inclusive, melhorar o desempenho e gerando inovação para as
organizações.

Motivação dos colaboradores

Outra grande benefício da Pedagogia Empresarial é a capacidade de motivar


os colaboradores. A motivação acontece ao seu oferecer oportunidades dos
colaboradores aprenderem, se desenvolverem e, então, se destacarem dentro de
suas áreas de atuação.

É importante lembrar que ao dedicar um tempo ao colaborador, mostrando que


ele possui valor para a empresa, o funcionários se sentirá mais valorizado, o que o
motiva a se engajar ainda mais com a organização da qual faz parte.
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Aumento de produtividade

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Quando se tem uma empresa que investe nos seus funcionários, gera
conhecimento, motiva os seus colaboradores e consegue com tudo isso gerar um
bom clima de trabalho na organização, com certeza o impacto na produtividade será
positivo.

É possível perceber que proporcionando um bom lugar para o funcionário


trabalhar, se cria colaboradores que possuem um comportamento mais proativo com
os objetivos da empresa, se mostrando engajados com o seu trabalho e focados a
desempenhar suas funções em busca de melhores resultados.

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