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ALTAYR CHAGAS
ANA JULIA AMALCABURIO
ÉRICA IZADORA DE MEDEIROS GONÇALVES
EMANUELLY PAVAN DA SILVA
SAMANTHA MAFRA
WILLANNA CRISTINA GOMES CORDEIRO
Itajaí
2022
CONCEITUANDO AS CATEGORIAS ESCOLHIDAS DO ACÓRDÃO
(PARTE 01)
"Os vícios redibitórios, por definição, são defeitos ocultos que diminuem o valor
ou prejudicam a utilização da coisa recebida por força de um contrato comutativo
(art. 441 do CC/2002). O principal aspecto a ser considerado é, precisamente,
portanto, o fato de este vício ser oculto, recôndito, ou seja, não aparente. Se for
aparente, não se tratará de vício redibitório." (FILHO, 2022, p.355)
SÍNTESE DO ACÓRDÃO
(PARTE 02)
Requerido recurso de apelação pela parte condenada, alega que não houve
relação de causalidade pelo fato do veículo já possuir tempo de compra pelo
autor, considerando-se inviável a presunção do vício oculto, visto que o mesmo
tinha condições de produzir provas dos defeitos na caixa de transmissão. Vale
ressaltar que o ônus probatório é do autor, ou seja, há necessidade de produzir
provas da alegação. O autor já possuía a ciência do tempo de uso do veículo,
além de, não poder ser utilizado nas normas protetivas do código de defesa do
consumidor, pelo autor não ser parte consumidora e sim utilizar o bem para
revenda.
Em segunda instância foi julgado por acórdão, cujo relator LUIZ FELIPE
SCHUCH, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, improcedente os pedidos
iniciais do autor e o mesmo foi condenado ao pagamento das despesas
processuais e honorários advocatícios.
OPINIÃO DO GRUPO
(PARTE 03)
Em 1ª instância o caso foi totalmente mal analisado pelo juiz, considerando que
a base legal do processo foi usada erroneamente, levando em consideração que
o caso não se trata de consumidor final e sim de um revendedor. Em 2ª instância
foi verificado a ausência de vontade do autor em levantar provas e que o vício
oculto não foi evidenciado em razão do tempo entre a compra e a reclamação,
podendo ser confundindo com desgastes naturais.