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Além da notificação extrajudicial que fazem parte dos autos, houve diversas
reclamações do servidor da Secretaria de Educação, Sr. Marlon Martins Freitas que,
após comparecimento neste setor jurídico que subscreve, salientou verbalmente o
descaso da empresa para o fornecimento dos itens solicitados e a manutenção da
sua afirmativa quanto ao prejuízo à administração ante a entrega em atraso dos
produtos.
É, em síntese, o relato.
Passamos a análise.
Nessa seara tem-se o princípio do devido processo legal que deve ser
interpretado à luz da Constituição de 1988, principalmente com supedâneo no art.
5º, incisos LIV e LV, os quais consagram a exigência de um processo formal regular
antes de a administração tomar decisões que tragam gravame e possam atingir a
liberdade e a propriedade. Ou seja, a Administração não pode proceder diretamente
a uma decisão que entenda cabível sem antes garantir o contraditório e a ampla
defesa, com os meios e os recursos a ela inerentes.
É o parecer, s.m.j.
DECIDO:
a) Primeiramente, seja aplicada multa prevista no Artigo 87, inciso II, da Lei nº
8.666/93 c/c cláusula 11ª – Das Penalidades e Das Multas, de 10% sobre o valor
total dos itens entregues em atrasa, devendo o Setor de Tributação emitir a guia
para pagamento da penalidade. Portanto a penalidade será de R$ 208,25 (duzentos
e oito reais e vinte e cinco centavos);