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DEFINIÇÃO
CONDIÇÃO IA
Fator de risco importante para DM2 e Presença de 3 ou mais dos seguintes: Não medicamentoso – MEV (primeira escolha!!) DRC
DCV. TFG < 60mL/min
DM2
Adipócitos Lipotoxicidade→ R.I.→ risco de DM 2
Periféricos: Alta *IDF precisa ter obesidade central
capacidade de DCV
HAS
gordura, alta Escala de risco CV.
Deve-se considerar o tratamento farmacológico
proliferação e
da hipertensão arterial na SM quando:
diferenciação,
• PA estiver a partir de 140/90 mmHg;
pequenos em
• PA estiver a partir de 130/85 mmHg, associada
tamanho, alta
com DM.
sensibilidade à
Trata-se de
insulina, baixa
um conjunto
lipólise, típico de
de
obesidade
diagnósticos,
periférica
sinais e
sintomas que
Síndrome Adipócitos
aumento o Beta bloq. – primeira opção para pacientes com
metabólica Abdominais:
risco DC // aumento de peso e risco de DM2.
Baixa capacidade
cardiovascular. DM
de estocar
(Obesidade, Biguanidas: aumenta a sensibilidade dos tecidos
gordura, baixa
triglicerídeos, periféricos // Diminui absorção de B12
proliferação e
HDL, PA, (metformina).
diferenciação,
glicemia) Glitazona: aumenta a utilização periférica de
grandes em
tamanho, baixa glicose (pioglitazona).
sensibilidade à IDPP-4: incretinomimética (gliptinas).
insulina, alta Sulfanilureias: secretagogo (glicazida,
lipólise (que glibenclamida).
libera ácidos ISGLT2: Diminui reabsorção renal de glicose
graxos), típico de (dapaglifozina).
gordura Análago de GLP-1: incretinominético
central/visceral (laraglutida, liraglutida).
DISLIPIDEMIAA
Estatinas: primeira escolha por evidências de
redução de morbidade CV.
Fibratos: escolha em pacientes com SM e
triglicerídeos > 500 mh/dL.
Ezentimida: inibidor seletivo da absorção do
colesterol. Usado em intolerantes às estatinas
ou em associação.
PUERICULTURA
CONSULTAS AVALIAÇÕES VACINAÇÃO MARCOS DO DESENVOLVIMENTO SUPLEMENTAÇÃO DESNUTRIÇÃO INFANTIL
FORMAS
Reflexos
•Wasting (aguda) – baixo peso
Apoio plantar, sucção e preensão
Vitamina K por estatura;
palmar – desaparecem até o 6° mês.
Administrada ao nascer para prevenir a •Stunting (crônica) – baixa
Cutâneo plantar – extensão do hálux
A Caderneta de Saúde da doença hemorrágica (1 mg em IM) estatura por idade;
até 13° mês.
Criança utiliza como Vitamina D •Baixo peso por idade;
Moro – Incompleto a partir do 3°
parâmetros para a Feita desde a primeira semana até 3 •Deficiência de micronutrientes
mês e desaparece depois do 6°.
avaliação do anos de vida. 200UI/ gota – 0 a 1 ano (2 (fome oculta)
Tônico-cervical – desaparece até 3°
crescimento de crianças mês. gotas/dia) e 1 a 3 anos (3 gotas/dia).
De acordo com (menores de 10 anos) os Vitamina A CLASSIFICAÇÃO
1° mês
MS: seguintes gráficos: Administrada dos 6 meses aos 6 anos, KWASHIORKOR: edematosa
•Melhor percepção do rosto na
•1° Consulta – • Perímetro Cefálico – 0 semestralmente, em doses de • 1 a 3 anos;
distância dos seios.
Até o 5° dia aos 2 anos 100.000UI até 1 a e de 200.000UI de 1 • Mais letal;
2° mês
• 1 aos 6 meses • Peso para Idade – 0-2 aos 6 anos. • Listas brancas e horizontais
•Sorriso social;
– Mensais anos, 2-5 anos, 5-10 Ferro no cabelo (sinal da bandeira);
•Fica de bruços (levanta cabeça e
• 6 aos 12 meses anos Dos 3 meses aos 2 anos 1mg/kg/dia. • Despigmentação capilar (com
ombros);
– Trimestrais • mudança de textura; brilho);
•Segue objetos com o olhar.
• 12 aos 24 Comprimento/Estatura • Perda de apetite;
4° mês
meses – para a Idade – 0-2 anos, • Dermatoses
•Preensão voluntária das mãos;
Semestrais 2-5 anos, 5-10 anos •Segue sons;
• 3 aos 19 anos • IMC – 0-2 anos, 2-5 MARASMO: não edematosa
•Adquire noção de profundidade.
– Anuais anos, 5-10 anos • Qualquer idade (freq. <12 a);
6° mês
• Perda da massa musc. e
•Noção de permanência do objeto;
Segundo a SBP: AVALIAR: gordura subc.
•Senta-se sem apoio (7°)
• Do 5° ao 30° • Anorexia e sinais de fome;
• Ganho de peso e •Arrasta-se / Engatinha;
dia – 3 Consultas • Fácies senil;
altura •Apresenta reação aos estranhos;
• 2 a 6 meses – • Diarreia crônica.
• Alimentação e 9° mês
Mensal suplementação •Anda com apoio;
• 7meses – A TRATAMENTO
vitamínicas de rotina •Fica em pé sem apoio (10°);
cada 2 meses • Tratar ou prevenir:
• Desenvolvimento 12° mês
• 2 anos – hipoglicemia, hipotermia,
neuropsicomotor •Anda sozinho até 1 ano e meio;
Trimestral desidratação e choque;
• Imunizações •Acuidade visual de adulto;
• 6 Anos – • Corrigir distúrbios
• Funcionamento do 18° mês
hidroeletrolíticos;
Semestral
TGI e urinário •Corre ou sobre degraus (até 2 anos)
• 7 aos 19 anos • Tratar infecções;
– Anual • Qualidade do sono 2 anos
• Corrigir def. micronutrientes;
• Atividade física; •Diz o próprio nome e nomeia
• Iniciar alimentação com
tempo de telas e objetos;
cautela;
contato com a •Reconhece-se no espelho / brinca
• Progredir a oferta da dieta;
natureza de faz de conta;
• Promover estimulação
• Prevenção de •Retirada da fralda até 3 anos.
sensorial e emocional;
acidentes. 4 aos 6 anos
•3 a 4 – se veste com auxílio;
•4 a 5 – inventa/conta histórias;
•>6 – começa a pensar com lógica/
desenvolve autoimagem.
AMENORREIA E SOP
CICLO MENSTRUAL AMENORRÉIA PROPEDÊUTICA AMENORREIA SOP
FASE FOLICULAR DISMINORREIA PRIMÁRIA PATOLOGIA
• Ação do hormônio folículo PRIMÁRIA: Dor menstrual sem 1- Apresenta caracteres sexuais 2º? DIAGNÓSTICO
SHBG: Proteína produzida no fígado que
estimulante (FSH), que gera doença pélvica associada. SIM: Aguardar 1 a 2 anos // Pode ser LABORATÓRIO – para diag. diferencial
realiza o transporte da maioria dos
recrutamento e seleção dos anatômico. • BCG;
hormônios sexuais, evitando grandes
folículos. SECUNDÁRIA: Relacionada a NÃO: Falta de estrogênio → passo 2 frações hormonais livres, ou seja, • TSH e prolactina;
• Folículos liberam estrogênio e uma doença de base. sinais grandes frações hormonais atuantes. • Cortisol – cushing;
inibina B, que, cada vez mais, clínicos sugestivos são a 2- Dosar FSH e LH • 17 OHP – descartar a hiperplasia congênita da glândula
inibem FSH. dispareunia, sangramento AUMENTADAS: Problema gonadal → suprarrenal;
↑ estrogênio livre→ ↓ FSH → Não há
FASE OVULATÓRIA uterino anormal, disúria,
solicitar cariótipo estimulação folicular → Anovulação • Testosterona sérica total e livre – avaliar ingestão
• Pico de estradiol inibe FSH, ao infertilidade e eventuaisDIMINUÍDAS: Problema central → solicitar externa.
mesmo tempo que estimula o pico anormalidades no exame físico. GnRH. • DHEA-S – avaliar função suprarrenal.
↑ androgênio → hiperandrogenismo
de LH. TIPOS SECUNDÁRIA
FASE LÚTEA PRIMÁRIA: Ausência de1- Excluir gestação. CONSENSO DE ROTTERDAM
• Possui duração fixa de 14 dias; menarca E caracteres sexuais Dosar BHCG. Presença de 2 dos 3 critérios:
• Corpo Lúteo libera progesterona aos 14 anos. 1)USG com microfolículos (≥12 folículos em cada ovário de
(melhora circulação e OU 2- Buscar outras causas. 2 a 9 mm de diâmetro) E/OU volume ovariano aumentado
citoarquitetura do endométrio) e Ausência de menarca aos 16 Dosar TSH (TRH estimula a prolactina) e (>10 mL) em um ou em ambos os ovários.
inibina A, que inibem o LH. anos. Prolactina (inibe GnRH). RELAÇÃO COM OBESIDADE *espessura do revestimento endometrial > 5 a 7 mm
FECUNDAÇÃO *Hiperprolactinemia: medicamentos Resistência insulínica indica um espessamento endometrial.
COM: HCG sustenta o CL, que SECUNDÁRIA: Ausência de (antagonista dopaminérgicos), • Diminui a SHBG.
continua produzindo progesterona. menstruação por 3 ciclos prolactinoma (RM // dopamina) • Estimula a produção de androgênio 2) Oligo OU Anovulação.
consecutivos
nas células da teca.
SEM: Regressão do CL, com queda de OU 3 – Avaliar altos níveis de estrogênio e Colesterol 3) Hiperandrogenismo.
estrogênio, progesterona e inibina Ausência por 6 meses trato de saída.
• Precursor de hormônios androgênios
A. Após essa queda, ocorre novo consecutivos. Teste de progesterona – ofertar Hormônios – NÃO são usados para diagnóstico, mas
recrutamento folicular com o medroxiprogesterona 10 mg de 5 a 10 dias. CLÍNICA estão alterados:
aumento de FSH. COMPARTIMENTOS C/ SANG: Anovulação (pode ser SOP). • ↑Androgênios (androstenediona testosterona, S-
• Acantose nigricans;
Compartimento I – Distúrbio no S/SANG: Prosseguir investigação. DHEA?);
• Irregularida menstrual, infertilidade;
HORMÔNIOS Sistema Genital (útero, • ↑ Estrogênio; ↑ LH e ↓FSH; ↓ Progesterona; ↓SHBG;
• Acne, alopecia (calvice);
ANDRÓGENOS: ovários produzem endométrio, vagina) ou na saída 4- Avalia trato de saída. • Avaliar SM.
do fluxo menstrual (hímen Teste de estrogênio – ofertar estrogênio + • Hirsutismo – ESCALA DE FERRIMAN
principalmente a androstenediona e Presente em escore ≥ 8
a imperfurado) progesterona por 21 dias (acrescenta a TRATAMENTO
testosterona. Os principais Compartimento II – Distúrbios progesterona nos últimos 5 dias). 1)MEV (síndrome metabólica)
androgênios circulantes são: Ovarianos S/SANG: Causa anatômica.
• Dehidroepiandrosterona (DHEA), Compartimento III – Distúrbios C/ SANG: Exclui-se compartimento I. 2) QUER ENGRAVIDAR AGORA? NÃO:
• Sulfato de da Adeno Hipófise (hipófise • ACO (ex: Ciproterona – possui progestágio mais
Dehidroepiandrosterona (S-DHEA) anterior) 5- Causa GONADAL ou CENTRAL antiandrogênico) ou progesterona (ex: desogestrel)
• Androstenediona Compartimento IV – Distúrbios Dosar FSH. o Estrogênio aumenta a SHBG;
• Testosterona hipotalâmicos ou do SNC. FSH>20: Causa gonadal (comp II). o Progesterona diminui LH (age na teca convertendo
• Di-hidrotestosterona. FSH<5: Causa central (com III ou IV). colesterol em androgênio)
• + cosmético (ex; depilação à laser) SIM:
6- Diferenciar causas centrais • Clomifeno (antiestrogênico)
Teste de GnRH – administra-se o hormônio o Pode-se associar metformina
// não dosa, pois é pulsátil. • Letrozol (inibidor de aromatase)
LH/FSH↑: Causa hipotalâmica (IV)
LH/FSH↓: Causa hipofisária (III).
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
I - Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 21 (vinte e um) anos de idade ou, pelo menos, com 2 (dois) filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 (sessenta) dias entre a
manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, inclusive aconselhamento por equipe multidisciplinar, com vistas a
desencorajar a esterilização precoce;
II - Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.
§ 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos
colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes.
§ 2º A esterilização cirúrgica em mulher durante o período de parto será garantida à solicitante se observados o prazo mínimo de 60 (sessenta) dias entre a manifestação da vontade e o parto e as devidas
condições médicas.
§ 3º Não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais
alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente.
§ 4º A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada através da
histerectomia e ooforectomia.
§ 6º A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei.
IVAS
PATOLOGIA AGENTES QUADRO CLÍNICO COMPLICAÇÕES DIAGNÓSTICO TRATAMENTO EXTRA
Sintomático
Febre, tosse noturna,
coriza, obstrução Antitussígenos e anti- SINTOMAS DE ALERTA
Influenza, Coronavírus, nasal, mialgia. histamínicos via oral: uso Febre > 3 dias;
Sinusite
Vírus Sincicial desaconselhável devido à Piora do estado geral
RINOFARINGITE / RESFRIADO OMA
Respiratório, Adenovírus, Alguns casos podem Essencialmente clínico ineficácia e presença de efeitos (alimentação, sonolência)
/ RINITE VIRAL AGUDA Pneumonia (infecções
Parainfluenza, Coxakie, ter quadros de adversos. Taquidispneia
secundárias)
Rinovírus diarreia
(principalmente o Antimicrobianos: não indicados Doença autolimitada (5 a 7 dias)
Adenovírus) pois não previnem infecções
bacterianas secundárias.
A avaliação otorrinolaringológica
Sintomas de 10 dias
deve ser solicitada
ou mais
Essencialmente clínico em casos de:
Tosse diurna,
– Sinusites recorrentes (sinusites
com piora à noite e
O diagnóstico diferencial bacterianas agudas, separadas
Streptococcus pneumoniae febre, congestão.
deve ser realizado com Amoxicilina 50mg/Kg/dia por períodos assintomáticos
SINUSITE BACTERIANA Haemophilus influenzae
Celulite orbitária prolongamento da mantido até 7 dias após maiores de 10 dias);
AGUDA (<30 DIAS) não-tipável GRAVES: edema
infecção viral não melhora clínica – Sinusite crônica (episódios de
Moraxella catarrhalis. palpebral, cefaléia,
complicada, rinite inflamação dos seios paranasais
prostração,
alérgica, corpo estranho com duração maior de 90 dias);
desconforto ou dor
nasal e adenoidite. – Sinusite aguda com dor
nos seios afetados.
persistente ou outras
complicações locais.
Início súbito, com
febre alta, dor de
Para profilaxia de FR o TTO
garganta, prostração, Abscesso peritonsilar
pode ser iniciado até 9 dias.
cefaleia, calafrios, (bactérias passam para
vômitos e dor o tecido adjacente) Se não tratada adequadamente,
Teste rápido (pode haver Penicilina G benzatina:
abdominal. aumenta o risco para febre
falso negativo – pouca Doses únicas:
FARINGOAMIGDALITE Streptococcus pyogenes do Abscesso retrofaríngeo reumática e glomerulonefrite
sensibilidade): Confirma <27kg: 600.000 U, IM
ESTREPTOCÓCICA grupo A. Linfonodomegalia (cadeia de linfonodos difusa aguda
suspeita para evitar uso >27kg: 1.200.000 U, IM
cervical dolorosa que, até os 5 anos,
indevido de ATB
drenam toda a cabeça) - Ausência de coriza ou tosse
Amoxicilina: 40-50 mg/kg/dia,
Exsudato purulento e RX
VO, 8/8 horas ou 12/12 horas,
petéquias no palato
por 10 dias.
(não são obrigatórios
nem específicos)
Pródromos: coriza,
Casos leves: tratamento Epiglotite - internação
obstrução nasal, tosse
Normalmente clínico, domiciliar ou ambulatorial.
seca e febre baixa. Epiglotite (sialorreia,
LARINGITE VIRAL AGUDA / Parainfluenza 1 e 2, VSR, mas pode ser feito RX de Nos casos extremos, além de
Evolução (24 a 48h): dispneia e obstrução
CRUPE VIRAL Adenovírus, Influenza A e b cervical Casos graves: emergência intensa dispneia e agitação,
tosse rouca, disfonia, respiratória)
Inalação com surgem palidez, cianose, torpor,
afonia ou choro rouco
adrenalina/corticoide convulsões, apneia e morte.
e estridor inspiratório.
Analgésico / antipiréticos
+/- antibióticos:
Falha terapêutica:
AMOX + CLAUV
ETIOLOGIAS QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO ESTRATIFICAÇÃO DE GRAVIDADE VACINAÇÃO TRATAMENTO