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nutrição esportiva
✓ Testosterona Livre
✓ Testosterona biodisponível
✓ Insulina
✓ Estradiol
✓ Ferretina
✓ Homocisteína
✓ Cortisol manhã (salivar)
Função:
Testosterona:
É um hormônio esteroide anabólico-androgênico que interage especialmente
com os receptores de androgênio no músculo esquelético, já a diidrotestosterona (DHT)
atua principalmente nos tecidos sexuais, com um provável papel secundário no músculo
esquelético. Apesar do conteúdo do músculo esquelético do DHT ter sido correlacionado
à força e potência muscular, a reposição de testosterona com e sem dutasterida ou
finasterida (inibidores da 5α-redutase) produz aumentos similares na massa de tecido
magro e na força muscular.
Nas mulheres, a produção ovariana e adrenal de andrógenos são as principais
fontes. O músculo esquelético contém as enzimas e produz pequenas quantidades de
andrógenos. A testosterona é liberada em circulação e transportada principalmente
pela globulina de ligação aos hormônios sexuais (SHBG) (44-60%) e ligada livremente à
albumina ou outras proteínas.
Insulina:
Hormônio anabólico que transporta carboidratos em conjunto a outros
nutrientes as células musculares para hipertrofia muscular, aumentando o fluxo
sanguíneo para o músculo esquelético e que ajuda a reabastecer o armazenamento de
glicogênio. É também um hormônio anti-catabólico que protege os músculos e fornece
recuperação rápida iniciando a síntese de proteínas e glicogênio nos músculos
juntamente com mais hormônios anabólicos e bloqueando o cortisol, que é um
hormônio catabólico que aumenta a absorção de aminoácidos dos músculos.
Estradiol:
Nas últimas décadas, foi evidenciado que as concentrações séricas de hormônio
luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH), estradiol (E2) e progesterona
(Prog) variam durante o ciclo menstrual e que o nível de androstenediona e testosterona
atinge seu pico antes ou no momento da ovulação. Essa variação de hormônios durante
o ciclo menstrual pode influenciar:
1) o desempenho agudo do exercício durante a respectiva fase; e
2) a capacidade de treinamento da força muscular em um período em que o
ambiente hormonal favorece o ganho de massa muscular.
Vários estudos apoiam a hipótese de que o estrogênio e a testosterona induzem
efeitos anabólicos e a progesterona tem mais efeitos catabólicos no músculo
esquelético e que o momento do treinamento de força de acordo com as concentrações
hormonais pode afetar as adaptações do músculo esquelético.
Em conclusão, um estudo de intervenção de treinamento de força descobriu que
o estradiol no período de treinamento está correlacionado positivamente com a área da
seção muscular, o estradiol antes do período de treinamento se correlaciona
positivamente com o desenvolvimento da força máxima após um ciclo menstrual, as
alterações da progesterona entre as fases lúteas são negativamente correlacionadas
com o desenvolvimento da força máxima e a testosterona no período de treinamento
estão positivamente correlacionadas com as alterações na área da seção transversal do
músculo. Embora os autores tenham resumido que a amostra era muito pequena e as
correlações não representam necessariamente relações de causa e efeito.
Ferritina:
Homocisteína:
Cortisol:
OOSTHUYSE, Tanja; BOSCH, Andrew N. The effect of the menstrual cycle on exercise
metabolism. Sports medicine, v. 40, n. 3, p. 207-227, 2010.