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INSTITUO EDUCACIONAL VERA CRUZ

CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM

ANDRÉ AUGUSTO LEANDRO BORGES


CÍNTIA ALMEIDA RODRIGUES
JÉSSICA RAMALHO SATIRO BRITO
KAMYLLA JUSTINO DE OLIVEIRA LOPES
KATTILY LAWANY FRAÇA PEREIRA
MARIA GABRIELLY LIMA DOS SANTOS
VALQUIRIA FRAGA DA SILVA
WADMAYRE BRAGA DE SANTOS NUNES
WILLIANE SOARES DIAS

A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS PARA INDIVÍDUOS COM


DOENÇAS GRAVES

PATOS – PB
2022
ADRÉ AUGUSTO LEANDRO BORGES
CÍNTIA ALMEIDA RODRIGUES
JÉSSICA RAMALHO SATIRO BRITO
KAMYLLA JUSTINO DE OLIVEIRA LOPES
KATTILY LAWANY FRAÇA PEREIRA
MARIA GABRIELLY LIMA DOS SANTOS
VALQUIRIA FRAGA DA SILVA
WADMAYRE BRAGA DE SANTOS NUNES
WILLIANE SOARES DIAS

A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS PARA INDIVÍDUOS COM


DOENÇAS GRAVES

Trabalho realizado e apresentado


dentro da disciplina de Português
Metodologia Científica, ministrada pelo Prof.
André Farias Silva. Como parte da proposta
pedagógica dentro da grade curricular da
instituição Educacional.

PATOS – PB
2022
Sumário

Resumo ...................................................................................................................... 5
Introdução .................................................................................................................. 5
Desenvolvimento ....................................................................................................... 7
Conclusão ................................................................................................................ 20
Referências .............................................................................................................. 21
RESUMO

O trabalho a seguir propõe uma análise reflexiva diante dados coletados, entre 2019
e 2021, que mostram os cuidados paliativos em doenças graves e dentre elas:
Diabetes tipo I, II e gestacional, Asma e Hipertensão. Além de explorar os impactos
que tais doenças trazem.
INTRODUÇÃO

Houve o tempo em que a medicina tratava os doentes enquanto a cura era o


principal objetivo. Hoje em dia, ela assume responsabilidades com os pacientes e
familiares até onde é possível manter a qualidade de vida. E é dentro dessa nova
concepção de atendimento que nasce e é construída dia a dia a área de atuação
multiprofissional dos Cuidados Paliativos. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
define os cuidados paliativos como uma abordagem que melhora a qualidade de vida
de adultos/crianças e seus familiares quando enfrentam problemas associados a
doenças potencialmente fatais. O objetivo principal é prevenir e aliviar o sofrimento,
por meio de identificação precoce, avaliação e tratamento correto de sintomas e outros
problemas, sejam eles físicos, psicossociais ou espirituais. Os cuidados paliativos são
apropriados em qualquer fase da doença, apesar de serem preferencialmente
aplicados desde o início. De acordo com a definição proposta pela OMS, pode-se
perceber que os cuidados paliativos não estão restritos aos pacientes considerados
“terminais”. A abrangência desse tipo de cuidado é muito mais ampla do que o senso
comum afirma ser, ainda é preciso que os cuidados paliativos sejam mais difundidos
e popularizados para que esse tipo de conotação negativa por parte da população
possa ser esclarecida e chegar ao seu fim. Com isso, os profissionais que atuam nos
cuidados paliativos têm como objetivo de seu trabalho, acima da cura, o conforto, a
dignidade, a qualidade de vida e o controle dos sintomas. Dessa forma, ao trabalhar
esses pontos com os pacientes, os paliativistas poderão influenciar positivamente no
curso da doença, fazendo com que os pacientes e sua família se sintam melhores e
amparados durante todo o acompanhamento. Por isso, o importante é que seja
iniciada a abordagem com os cuidados paliativos independentemente do estágio da
doença. A comunicação no cuidado paliativo é de extrema importância para o
estreitamento do vínculo e da relação de confiança. Quando é necessário falar a
respeito da morte, é sempre preciso que as condições emocionais sejam avaliadas e
respeitadas, de modo que haja sinceridade e acolhimento na fala do médico. Além
disso, o médico precisa manter a família informada durante todo o processo,
respeitando as crenças, rituais e espiritualidade, de modo empático.
DESENVOLVIMENTO

A asma (também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite


alérgica”) é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação
crônica dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões). Os
conhecimentos iniciais sobre a doença eram restritos, mas com os avanços da
medicina nas últimas décadas, passou-se a conhecer melhor suas causas,
mecanismos envolvidos, surgindo novos medicamentos e tratamentos. No entanto,
apesar de todos os progressos, a asma ainda hoje é uma doença problemática e que
pode levar à morte. O número de pacientes adultos com a condição diagnosticada no
último levantamento do IBGE era 8,4 milhões e estima-se que mais de 20 milhões de
brasileiros sofrem de asma.

Sintomas:
Caracteriza-se por um processo que afeta todo o organismo e não somente as
vias aéreas inferiores, que aumentam a produção de secreções e prejudicam a
passagem de ar. O asmático tem tosse frequente, prolongada, geralmente durante a
noite, nem sempre com catarro; chiado, cansaço, opressão no peito com dificuldade
para respirar. Esses sintomas podem aparecer juntos ou ocorrer isoladamente. A
existência de tosse crônica ou falta de ar ao praticar exercícios físicos podem ser
sintomas de asma.

Diagnóstico:
Pela história que o paciente conta para o médico e por observações feitas
durante o exame clínico, tais como: chiado, tórax exageradamente cheio de ar,
presença de rinite alérgica (espirros repetidos, nariz escorrendo, entupimento e
coceira do nariz, que pode ser intensa) e existência de familiares com doenças
alérgicas e asma. Exames para alergia e provas de função respiratória auxiliam no
diagnóstico.

O que desencadeia a asma:


A asma pode ser causada por vários fatores, como:
– Alergia: poeira, ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pêlos de animais;
– Infecções: viroses, como gripes e resfriados, ou ainda as sinusites;
– Mudanças de tempo;
– Fumaças;
– Poluição;
– Cheiros fortes;
– Esforço físico;
– Aspectos emocionais;
– Exposição ao ar frio;

-Outras causas: alguns tipos


de medicamentos, alguns
alimentos, refluxo
gastroesofágico, causas
hormonais, fatores
relacionados ao trabalho ou a
escola, asma provocada por
outras doenças. FONTE:
saudebemestar.pt Tratamento:
Baseia-se nas medidas de higiene do ambiente, uso de medicamentos e
vacinas para alergia. A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de
medicação: (1) medicação chamada controladora ou de manutenção, que serve para
prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, (2) medicação de
alívio ou de resgate, que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.
As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios, diminuem o risco
de crises de asma e evita capacidade respiratória. O uso correto da medicação
controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.

Uso de “bombinhas”:
FONTE: uol.com.br
Bombinha é a maneira como as pessoas chamam todas as medicações que
devem ser inaladas (aspiradas) no tratamento da asma. Esse nome vem dos primeiros
dispositivos que surgiram e ainda existem. Na verdade, bombinha quer dizer o
recipiente que é utilizado para armazenar os diferentes tipos de medicamento.

Prevenção:
A poeira doméstica é formada por uma mistura que inclui pele morta que cai
das pessoas, fibras de carpetes e de móveis estofados, de terra trazida por sapatos,
de partículas trazidas pelo vento de fora da residência, vegetais, fungos, bactérias,
caspa humana e de animais, além de insetos e ácaros (seres microscópicos
responsáveis por sintomas alérgicos). É considerada o principal agente
desencadeador de alergia e crises asmáticas, por isso o ambiente deve ser o mais
higiênico possível, a fim de evitar que a pessoa entre em contato com esses
elementos. É recomendado que não haja fumantes no ambiente domiciliar; animais
devem ser mantidos fora de casa, ou no mínimo não entrarem nos quartos de dormir.

– Deixar o ambiente de convívio diário, principalmente o quarto, bem limpo e arejado;


– A limpeza deve ser diária com aspirador de pó (de preferência que tenha o Filtro
HEPA) e pano úmido, sem produtos com cheiro forte;
– Não usar vassouras nem espanadores, pois espalham a poeira fina, que ficará em
suspensão e voltará a se depositar;
– Retirar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estantes com livros, enfim, tudo que
facilite o acúmulo de pó.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados
podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações
disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Diabetes tipo 1
Doença crônica em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.

Brasil é o 5° país em incidência de diabetes no mundo com 16,8 milhões de


doentes, adulto (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e
Paquistão.

O diabetes mellitus tipo 1 assim como o tipo 2 é caracterizado pelo excesso de


glicose (açúcar) no sangue. Mas, nesse caso a doença surge em geral na infância e
adolescência, traz sintomas como vontade de urinar, perda de peso e tem origem
autoimune. Suas próprias unidades de defesa do corpo passam a destruir o pâncreas
responsável pela produção de insulina. A insulina tem a função de abrir as portas das
células para entrada da glicose, que seria convertida em energia.

A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões.

Esses dados estão no atlas do diabetes da federação internacional de diabetes (IDF).

Em 2020 calcula-se que 9,3 dos adultos entre 20 e 79 anos (assombrosos 463 milhões
de pessoas) vivem com diabetes.
Além disso 1.1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos apresentam
diabetes tipo 1.
O aumento contínuo se deve em grande parte, ao aumento de diabetes tipo 2 e dos
fatores de risco relacionados.
Complicações: lesões e placas nos vasos sanguíneos, que comprometem a
oxigenação dos órgãos e elevam o risco de infartos, e AVC’s.
Retinopatia diabética (danos à retina, o tecido no fundo do globo ocular que levam a
cegueira.
Neuropatia periférica (comprometimento dos nervos, que compromete a sensibilidade)
Amputações devido a feridas não perceptíveis na pele, que são capazes de evoluir
para gangrena.
O diabetes tipo 1 é menos comum que o tipo 2. Estima-se que cerca de 10% de todos
os casos da doença correspondam a essa versão do problema.

Sintomas do diabetes tipo 1


Sede constante
Boca seca
Vontade de urinar a toda hora
Perda de peso
Formigamento em pernas e pés
Feridas que demoram a cicatrizar
Fungos nas unhas
Fatores de risco
Predisposição genética
Casos na família
Infecções na infância
Obesidade, dietas não saudáveis e falta de exercícios

A prevenção:
Sendo uma doença causada por fatores genéticos e cujos gatilhos ainda não
são totalmente conhecidos pela ciência, não há medidas de prevenção capazes de
evitar o diabetes tipo 1.
É necessário o tratamento médico, e um estilo de vida saudável.

Diagnóstico:

Um exame de sangue que mede a glicemia, o nível de açúcar no sangue.

O teste é feito em jejum. Se o resultado dá igual ou acima de 126 mg/dl duas


vezes seguidas, a pessoa é considerada diabética. Tem também o teste oral de
tolerância a glicose, conhecido como curva glicêmica, duas horas antes da retirada da
amostra de sangue o paciente toma um copo de água com a solução açucarada.

Se a análise indicar o valor de 200 mg/dl, a doença está comprovada análise


indicar valor de 200 mg/dl, a doença está comprovada.

Sintomas diabetes tipo 2


Podem não apresentam sintomas iniciais e podem manter a doença
assintomática por muitos anos.

Fome excessiva (principalmente de doces)


Infecções frequentes (como bexiga, rins e pele)
Feridas que demoram para cicatrizar
Alteração visual (visão embaçada)
Formigamento nos pés
Furúnculos
Poliúria (urinar excessivamente, desidratada e sentindo muita sede)
Impotência sexual
Infecções fúngicas na pele e nas unhas
Distúrbios cardíacos e renais

Por não apresentar sintomas a taxa de mortalidade aumentam ano após ano.

Em um levantamento feito em 2015, aproximadamente 135.249 mortes foram


causadas por complicações da diabetes, número que deve dobrar em 2025.

Qualquer indivíduo pode manifestar diabetes, contudo, ter idade acima de 40 anos,
apresentar obesidade ou sobrepeso.
FONTE: megaimagem
Esse é um tema muito importante, já que o Diabetes Mellitus Gestacional ocorre
em cerca de 1 em cada 6 gestações em todo o mundo.1

Para manter a gravidez, a placenta além de ser responsável por fornecer


nutrientes ao feto em crescimento, produz uma variedade de hormônios. Alguns
desses hormônios, como o lactogênio placentário humano, acabam bloqueando a
ação da insulina. Com o bloqueio da insulina ocorre um aumento dos níveis de glicose
no sangue materno e essa glicose em excesso pode ter alguns efeitos não só para a
mãe, mas também para o bebê.

À medida que a placenta cresce, mais hormônios são produzidos e a resistência


à insulina aumenta. Isso fica mais evidente a partir da 20a-24a semana de gravidez.

Quando a produção de insulina pela mãe não é suficiente para superar o efeito
dos hormônios placentários, surge o diabetes mellitus gestacional. Com isso, a
gestação pode estimular uma intolerância aos carboidratos (nossa principal fonte de
energia).
Os fatores de risco para o Diabetes Gestacional são:3

Idade materna avançada;

Sobrepeso, obesidade ou ganho de peso excessivo na gestação;

Excesso de gordura na região abdominal;

Histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau;

Diabetes Gestacional em gestações anteriores ou sinais que possam indicar


que teve Diabetes Gestacional, como: crescimento excessivo do bebê, produção
excessiva de líquido amniótico, hipertensão ou pré-eclâmpsia (complicação que leva
à hipertensão e presença de proteínas na urina) na gravidez;

Histórico de abortos repetidos, malformações, morte fetal ou neonatal;

Síndrome de ovários policísticos;

Baixa estatura materna (menor que 1,5m);

Hemoglobina glicada maior ou igual a 5,9% no primeiro trimestre.

Existe uma situação diferente do Diabetes Gestacional, chamada de “diabetes


diagnosticado durante a gravidez” ou "diabetes na gravidez", que inclui mulheres com
diabetes (de acordo com os critérios padrão para diagnóstico fora da gravidez) mas
que foram diagnosticadas com diabetes pela primeira vez durante a gravidez.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DE DIABETES GESTACIONAL?


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a OMS, o diagnóstico de diabetes
mellitus gestacional pode ser realizado em qualquer momento.
O TTGO deve ser realizado pela manhã, após um jejum noturno de pelo menos
8 horas. Primeiro é feita a dosagem de glicose plasmática em jejum (glicemia de
jejum). E 1 e 2 horas após a gestante ingerir 75 g de glicose, a glicemia é dosada
novamente

Acima desses valores, a condição é considerada como “diabetes diagnosticado

durante a gravidez”.

Os valores de diabetes gestacional se aplicam a qualquer momento durante a


gravidez. No entanto, deve-se notar que em grávidas não obesas, a glicose plasmática
em jejum diminui durante a gravidez em cerca de 0,5 mmol/l (9 mg/dl) até o final do
primeiro trimestre ou no início do segundo. Consequentemente, o teste no início do
primeiro trimestre usando um ponto de corte de 5,1 mmol/l (92 mg/dl) pode
diagnosticar erroneamente diabetes gestacional em mulheres não obesas que têm
valores próximos ao ponto de corte.

TRATAMENTO

O tratamento do Diabetes Gestacional é importante por diminuir os riscos de


problemas na gravidez.

Comer alimentos saudáveis,

*Ser ativa. A atividade física regular com intensidade moderada (como uma caminhada
rápida) reduz o açúcar no sangue e melhora a ação da insulina

*Monitorar o bebê. Essa parte será realizada pelo seu médico que irá verificar o
crescimento

Estudos sugerem que 70-85% das mulheres diagnosticadas com diabetes gestacional
conseguem manter o controle do seu diabetes através das mudanças no estilo de vida.

Hipertensão
FONTE: medmais
26 de abril, é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial,
data para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e
do tratamento da doença, que mata mais de 10 milhões de pessoas por ano no mundo.
Entre os idosos, a hipertensão atinge 60%. A doença é responsável, direta ou
indiretamente, por metade das mortes por doenças cardiovasculares, cerca de 200 mil
todos os anos, informa a Socesp. A hipertensão não tratada está associada a eventos
como morte súbita, acidente vascular cerebral (derrame), infarto agudo do miocárdio,
insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica. Cerca de 30%
dos brasileiros são hipertensos, aponta a Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC). A hipertensão arterial é uma doença crônica não transmissível
(DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não
medicamentoso e/ou medicamentoso) superam os riscos. É caracterizada pela
elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140/90 mmHg
(milímetros de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se
refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o
segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a hipertensão costuma


evoluir com alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos alvo, como coração,
cérebro, rins e vasos. Ela é o principal fator de risco modificável com associação
independente, linear e contínua para doenças cardiovasculares, entre elas o infarto
agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC), doença renal crônica
e morte prematura. Associa-se a fatores de risco metabólicos para as doenças dos
sistemas cardiocirculatório e renal, como dislipidemia, obesidade abdominal,
intolerância à glicose e diabetes. A identificação e o tratamento precoces reduzem a
mortalidade por causas cardiovasculares. Pode estar relacionada a 80% dos casos de
AVC e 60% dos casos de infarto. Hipertensos, assim como outros cardiopatas e
portadores de doenças crônicas têm possibilidade de maiores complicações pela
covid-19.

O cardiologista apontou obesidade, tabagismo, sedentarismo, histórico familiar,


estresse e envelhecimento como fatores de risco para o desenvolvimento da
hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o
aparecimento da doença, assim como o consumo exagerado de sal, que associado a
hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da doença.
O cardiologista orienta que uma alimentação balanceada, com baixo consumo de sal,
também é crucial. A Socesp recomenda até 5 gramas de sal por dia, ou uma colher
de chá.

Fatores de risco e prevenção


A hipertensão tem fatores de risco que são modificáveis e outros não
modificáveis, como predisposição genética e envelhecimento. Por isso é fundamental
trabalhar aqueles que são passíveis de mudança, como manter uma rotina saudável,
tendo uma alimentação balanceada e evitando o sedentarismo e consequentemente
o sobrepeso e a obesidade.
O hábito de fumar, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, diabetes e outras
doenças com causa cardíaca juntam-se aos fatores de risco. Já os hábitos de vida
saudáveis ajudam a prevenir a doença, completa a médica cardiologista da Clínica
Buchler e diretora da reabilitação cardíaca do Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia, Rica Buchler.
Além do sal, os fatores de risco para hipertensão arterial são a idade, excesso
de peso e obesidade, sedentarismo, fatores socioeconômicos e genéticos. A
hipertensão é um dos principais fatores de risco para as doenças do coração. Segundo
a entidade, 36 milhões de adultos brasileiros têm pressão alta. Hipertensão e covid-
19
No contexto de pandemia de covid-19, hipertensos precisam, de maneira ainda
mais contundente, manter a pressão arterial controlada. “Isso porque o risco da
hipertensão no indivíduo com diagnóstico positivo para o novo coronavírus se dá
porque a covid-19 provoca uma intensa reação inflamatória que atinge diferentes
territórios vasculares do organismo, vasos esses que já apresentam alterações na sua
estrutura e função decorrente da hipertensão arterial não controlada, fazendo com que
essa pessoa tenha mais risco de complicações”, explica o presidente da Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC), Celso Amodeo.
A pandemia fez com que muitas pessoas deixassem de ir ao médico por medo
de sair à rua, o que aumenta o risco de hipertensão arterial não controlada. É
imprescindível que o indivíduo mantenha sua pressão controlada, evitando assim
complicações mais graves em caso de covid-19, recomenda a SBC.
Os 10 mandamentos para prevenção e controle da pressão alta, segundo a
cardiologista Rica Buchler:
1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
2. Pratique atividades físicas 5 vezes por semana.
3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
4. Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e
legumes.
5. Reduza o consumo de álcool. Beba com moderação.
6. Abandone o cigarro.
7. Nunca pare ou mude seu tratamento sem orientação médica.
8. Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
9. Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
10. Ame e seja amado.
CONCLUSÃO

É importante cuidarmos da saúde, fazer exames de rotina, termos uma


alimentação saudável, fazer exercícios físicos para evitar o desenvolvimento de
doenças paliativas como (asma, hipertensão, diabetes I e II e gestacional). Fazer os
exames de rotina também é importante para evitar o descobrimento da doença
precoce. Na asma por exemplo podemos evitar a doença mantendo o ambiente limpo,
pois, a poeira é considerada o principal agente desencadeador de alergias e crises
asmáticas. Já a diabete é uma doença causada por fatores genéticos e cujo gatilhos
ainda não são totalmente conhecidos pela ciência. Na hipertensão tem fatores de
riscos que são modificáveis e outros não modificáveis, como predisposição genética e
envelhecimento, sendo o sal o principal fator da pressão alta é importante ingerir
menos sal nas alimentações.
REFERÊNCIAS

Referência de artigo e/ou matéria de site em ABNT.

Com autor: SOBRENOME, Nome. Título da matéria. Nome do site, ano. Disponível
em: <URL>. Acesso em: dia, mês e ano.
Sem autor: título da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: <URL>. Acesso em:
dia, mês e ano.

TENORIO, Goretti e PINHEIRO, Chlóe. Oque é diabetes tipo 1: sintomas,


tratamentos, exames, e complicações, Veja saúde, 2019. Disponível em:
https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-diabetes-tipo-1-
sintomastratamento-exames-e-
complicacoes/#:~:text=O%20diabetes%20mellitus%20tipo%201,peso%20e%20t
em%20origem%20autoimune. 06/02/2022

Asma, Ministério da saúde Biblioteca virtual em saúde, 2019.


https://bvsms.saude.gov.br/ , 04/02/2022

Conhecido como ATIVADOR da Insulina! Composto é capaz de COMBATER


DIABETES, Bem Estar, https://saudevigormais.online/portal-abs/ . 07/02/2022

O que eu preciso saber sobre diabetes gestacional? IBTED, 2021,


https://www.ibted.com/post/o-que-preciso-saber-sobre-o-
diabetesgestacional#:~:text=COMO%20%C3%89%20FEITO%20O%20DIAGN%C
3%93STI
CO%20DE%20DIABETES%20GESTACIONAL%3F&text=*%20O%20TTGO%20de
ve%20ser%20realizado,a%20glicemia%20%C3%A9%20dosada%20novamente.
08/02/2022

SOUZA, Ludmilla. Hoje é dia nacional da hipertensão arterial. 2021,


https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-04/cerca-de-
30dosbrasileiros-sao-hipertensos-aponta-
sbc#:~:text=Cerca%20de%2030%25%20dos%20brasileiros%20s%C3%A3o%20
hipertensos%2C%20aponta%20a%20Sociedade,ou%20medicamentoso)%20su
peram%20os%20riscos. 08/02/2022
A hipertensão atinge 60% dos idosos e mata 200 mil brasileiros por ano, Viva
bem uol,2020, ,
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/04/26/hipertensaoatinge -
60-dos-idosos-e-mata-200-mil-brasileiros-por-ano.htm 08/02/2022

A importância dos cuidados paliativos para indivíduos com doenças grave,


imagine,2021, 08/02/2022,
https://www.imaginie.com.br/temas/a-importancia-dos-cuidados-paliativos-
paraindividuos-com-doencas-graves/

Resumo: cuidados paliativos e suas abordagens, sanar, 2021, 08/02/2022,


https://www.sanarmed.com/resumo-cuidados-paliativos-e-suas-abordagensligas

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