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SUMARIO
Assunto página
ww.ffiffiffiffie@.m@ffi&.fuw
ProÍ. José Aroldo Filho
TERAPIA NUTRICIONAL NAS DOENçAS RENAIS goncalvesfilho@nutmed.com. br
PTI',] {s1ks} 0,5 - 0,8qlkg ).8 - 1.29/kç - 2.5g/ks' HD: 1,0 - 1.5;
1.5 0,8 - 1.0glkg Pl
catabolismo:1.0 - 1,5
l',4edio
).2 - 0,3 para comp€nsar
ls perdas na diálise l-íipercalãbólicos em HD continua
Gravê catabolismó rráximc 1 7 í24h): malmo 1 7
Chemin&Mura (2010) ) Por isso o cálculo do grau de .! 1,0 - volume de distribuição da uréia no aumento ou na
catabolismo pode ser feito através da taxa de perda de peso.
aparecimento de nitrogênio ureico (TAU).
lli
E uma infecção bacteriana do rim, gQg necessita de Ao passar do tempo, a TÊG declina e em resposta à essa
tratamento dietetico extenso. diminuição tem-se a adaptação para prevenção da falência
renal.
KRAUSE à:,Efi.,caso§,çrônico§, o uso de sueo de uva'
do-montê,pãiá;Lredüz]t',: a bacteriÚria se tornou.-êficaz, Os fatores que aumentam a pressão glomerular tendem a
devido ôs taninô§r pi'esêntes e as pró-antocianidinas em acelerar este processo, enquanto que os fatores que
frutos. O uso de mirtilos azuis parece inibir a aderência diminuem a pressão glomerular tendem a aliviá-lo.
da E. coli às células epiteliais do Trato urinário. O uso de
oxicoco (cranberry) para reduzir a bácteriúria. Sabe-se que a proteína dietética aumenta a pressâo
glomerular. E uma síndrome clÍnica decorrente de perda
D:NEf RITE INTERSTICIAL;CRONIÇA - KRAUSE lenta, progressiva e irreversível da função renal.
Pode ocorrer como resultado do âbuso de medicamentos, O quadro clínico que se desenvolve com o evoluir da
anemia falciforme, DM ou refluxo vesicoureteral, lnsuficiência Renal denomina-se síndrome urêmica ou
manifestando-se primariamente como incapacidade de uremia (retenção de escÓrias nitrogenadas, como
concentrar,ruriná como a lRA. O tratamento dietótico creatinina associada a sinais clínicos).
consiste de ingestão adequada de líquido, que pode
necessitar de yários líquidos extrás. Na IRC com a perda e redução da filtração glomerular tem-
se acúmulo no soÍo ou ptasma de produtos tÓxicos,
E.SíNDROME DE FÁNCONI- KRAUSE : principalmente uréia e creatinlna, principais
.! :r
desencadeadores da sÍndrome urêmica.
E caracterizada poi ' incupr"idade. de r*uO"orret , t*io. PRINCIPAIS CAUSAS DE IRC (CHEMIN & RA)
q u a n ti d a d e a p ro p ri ad a o é g ticose, g.ip1çog,--q,,§os,,Íodíiíioil ç. .,*l
,
.,
Puicaniite
l$113lsyql1g;a
Tremor Hioertensào arterial
rdey agglo
{1fll$!
CIisíunçâo endotelial
fieduçà9 dr reíle1os
frieyia
Fraquela mu:c.u]91 rry'lío
Neuropalia âutônoma Iqulmoses-
Câ1bras Conjuntivite
Anemia üisfpldyja
Sangramento Hipgalb_umin-egll
"._.-. "
lnflarnaçào
Tabela 6: Fatores de risco tradicionais para,doenÇa A desnutrição é um achado comum em pacientes IRC e
-
cardiovascular em pacientes IRC (GHEMIN &.MURA) eStá ássociada com perda de peso, à depleção energética
F{t$râs dS rl§êf lf*dl§í§rsÍ6 e ao hipercatabolismo protéico.
.Aumentar a síntese de vitamina D ativa no rim; DTABETES MELITO (CHÊMlN & MURA)
.Aumentar a absorção de cálcio pelo intestino;
oAumentar a reabsorção de cálcio pelos tÚbulos renais; Entre as complicações do DM encontra-se a lRC, causada
.Favorecer a eliminação de Íosfato pelos rins; principalmente pela esclerose glomerular, que, em seu§
rAumentar a atividade osteoclástica. estágios Íinais, requer terapia substitutiva renal
TRATAMENTO DA IRC
A quantidade de fósforo eliminada pelos rins é
determinada pelo equilíbrio entre os processos de
ultraíi ltração e reabsorção.
a)Avaliação da função renal ) avaliação da TFG.
Vários são os fatores que podem estar associados à .Uso de inibidores da enzima Çonversora de
redução da densidade mineral óssea em pacientes IRC:
r Fatores nutricionais;
angiotensina - reduzem a pressão intraglomerular e
a proteinúria;
.Sexo;
.Uso de heparina; .Redução do risco de agudização;
.Ação de mediadores inflamatórios;
.DesequilÍbrio ácido-básico;
rRestrição protéica (diminui a pressão intraglomerular);
.Uso prévio de corticoesteróides;
.Graus de Íunção renal residual;
.Tabagismo (associado à proteinúria mais grave).
oTipo de osteodistrofia renal.
A encefalopatia urêmica pode se manifestar por meio de .Anemia ) tratar indiví<iuos comu Hb<119/dL (CHEMIN
fadiga intensa, tendência à inversão do ciclo sono-vigília, & MURA, 2011) - meta ferritina >100n9/dl e
saturação de transferrina (CHEMIN & MNURA, A avaliação da ingestão alimentar é fundamental para
2011) >20o/{ acompanhamento nutricional, para isso, calcula-se PCR ou
taxa de catabolismo protéico.
.Osteodistrofia (restrição de fósforo para 800 a
'1000m9/dia, ajustado às necessidades dos PCR (g de proteína/dia) = 9,35 G + 11,04
pacientes e uso de quelantes, sendo que a dose
diária de cálcio elementar dos quelantes não deve Onde G a geração de uréia em mg de nitrogênio/min,
ultrapassar 1500 a 2000m9/dia); onde:
G=NuUxVu/T
.AlteraÇões de eletrólitos e acidose (a suplementação de
bicarbonato é recomendada em pacientes com NuU - nitrogênio uréico urinário em mg/ml
acidose metabólica com o objetivo de preservar Vu - volume urinário em mL
massa magra e não desenvolver doença óssea), T - tempo de coleta de urina em minutos (geralmente
1440min, ou seja,24 horas)
.SubnutriÇão (para prevenção de subnutrição o
,AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA IRC
NFK/DOQI recomenda PTN entre 0,8 a 1,0g/kg/dia
e calorias entre 30 a 35kcal/kg/dia);
Peso corporal a ser utilizado nas recomendações: segundo
o NKF/NOQl, o peso atual deve ser utilizado para cálculo
. lnfecções. das recomendaçôes apenas se o paciente estiver próximo
do peso ideal ou desejável.
d) Modificar co-morbidades
.Cardiopatia;
,GUPFARI (29.141 )
valores de IMC inferiores a23kglm2
.Vasculopatia; têfi,.,iiidô apôntados ocmo indicativos de risco
.Neuropatia; hutficional para pacientes IRC por se associarem com
.Dislipidemia; morbidade e mortalidade,
rRetinopatia
Caso a adequação do peso atual em relaçâo ao ideal seja
supêrior a 1150/o ou inferior a g5%, recomenda-se uso do
peso ajustado (Paj), onde:
8
IRC E O USO DE CETOÁCIDOS! Fiq. S:Causas de DEP em pacientes em HD.
Feü$,[T** Àllli{t}*líÁü ll{§I.,$r{ffi â{ít
Dieta muito restrita em PTn suplementada com AA
essenciais e/ouou cetoácidos: mais indicada para &nw
pacientes com TFG < 30ml/min. * âi$Íi§#êÍsffiôde
* ftr*§à#&t*tiqr
O uso de cetoácidos é viável uma vez que estes são
análogos de AA essenciais sem nitrogênio e, p-qI
transaminacão hepática incorporam o nitroqênio disponível
do olasma. sendo então convertidos no AA
correspondente.
" furds # as*k*&k§x q w:lâmifin$ *iiJâtlrl {1
.1, 4
"i* e.- "i -
"i,
DIALISE PERITONEAL
A presciiçâó de cetoácidos é de um compiímido para cada A diálise peritoneal (CAPD) remove líquidos e solutos de
Skg de pêso corporal. Aconselha-se suplementação de maneira uniforme. Não se tem alterações rápidas de
vitá náü gíi,r;,,"rà2ao Ida dieta ser müiio ,,.restrita. volume extracelular. As maiores complicações são
Recomendações dietéticas: 0,3g/kg de proteÍna, em hiperglicemia e peritonite. A desnutrição também é
especial,,pro.[§íír..üêSet=oso a 3stca/to r::,r,ii,,::.. freqüente. Na ÇAPD pode-se ter perda protéica de 5 a
24gldia. As causas de desnutrição em CAPD estão na
Pode ocorrer perda de 10 a 139 de aminoácidos e Âtlrfir,rútl h{ÉLeâs{Kl15 H§[ â!'ÂfiÁ!f âF*iül§h*i)
peptídeos pequenos por sessão, líquidos, vitaminas
hidrossolúveis (vitamina C e piridoxina) e minerais. Em diálise, a ingestão protéica pode ser calculada pela
PCR, levando-se em consideração o tempo de perÍodo
A desnutrição é um dos principais problemas associados à interdialítico, o que ocasiona modificaçÕes na variável G,
HD. As causas de desnutrição em HD estão na figura 1.
. {rng/rrrin) " Nlrnr8íénio urticr !'ari*çÍ'..r cfui
I]*.al uri:rárirr {l',luU) n T (urin)
rlo 1:r-rio<1o irrterclialítiço
Dnr qrrer: E.m diálise, a relação kcal nâo protéica / grama de
X§uL} . \,ülurr(r rlÍiÍtliri§ {1) clrr pcrÍenlc' inl*rdir- nitrogênio deve ser alta, para promover anabolismo (cerca
líticc,
" Nrrll lrng,'-I,): de 150 a 250kcal/g N2).
do fb'r/ * (SuNÍ
\Í*.riaç"{n - St"l},li) x 0.6 Pi r
{Pf -Pi} x §UNIi Em relação às vitaminas deve-se suplementar cerca de
SLJN * rritrogirriouruice si:.ico; 125m9 de vitamina C/dia, entretanto o consumo não deve
i sc rcí'cre il$ ntoúlrllltc) pas. I-tD r f ro mürnr..Íttr) ser superior a 200m9/dia (risco de toxicidade e acúmulo de
nré-Flü seguinle; oxalato em rins, coração e vasos sanguineos).
F * pcso *Íil k€ç;
'- r'çirrfic dc ágrlu cm litros" Piridoxina deve ser administrada em doses de Smg/dia ou
50mg três vezes por semana pode ser aconselhaão para
Pacientes em HD recebem cerca de 30g de glicose pacientes em CAPD.
durante cada sessão, entretanto esta carga não deve ser
computada no cálculo da necessidade energetica. Deve A reposição de riboflavina, biotina, niacina e ácido
pantotênico parece não ser necessária, uma vez que a HD
ser considerada a absorção de glicose do dialisato na
CAPD (cerca de 100 a 150g). não filtra esses elementos.
Fig. 7: Benefícios e desvantagens da absorção de Fig. 8: lndicação para diálise crônica - CHEMIN &
MURA
" Pericardit'a
. Hipenu{amia reírãffik Ê duÍêtico§
. ltiffirtsnsád *rtÊdsl rcíralár'iâ tês ÍáÍm€ds* h+otsr§or#5
' SiraB e s*nlornas d$ B*cqÍBl*Ffi{iâ
. §snEíarÍlentús alribuÍwrs à uremia
. âlticre*as e vômlkr p6rsisl4ÍrlÊs
. Hçe$a;tnmiÉ rt*o mnWada
&bÉâlLrtaã
- Ferda eampuuada da h.,rsêCI pc,{itâr*al ou mútllpt*s Me*âe*
p*rfrsns*ls
. §nc*p**idade Íi*ka ou {tpr}§l, pârá â exâü4áô dt m*iÍodo
' üorldi{ôa$ rin:pgidss fláo ffir?tg§'íBiÉ {hdrnta*, ün &h*6f8,
§â*.rrffi+llre, híÉrnk diaíraündiim, qxtmÍia vssj*â§, oÊlB.emiâsl
ffi
BeàstÍvâ*
. tue*ança d€ pôtÉsss vât.rã*ar*t S&minsia há me*os
=1,,,
ATENçÃÔ: .i. i
d* 4 itlê*§s
. Prg*sl@ de Smivaçôes rr*fiBkej,k!"pEí*tonêâl$ ísrsflÍe§
r Êpiuódio* fro6;âr!1*§ & dt?§r1ifl-{ítô
' Boamça §nftarnatôria p; ísqu+rírisã .in E§!ínâl
. Saearnsfitüs pailtrgrgsiâ
. lnlsleràrsiê á lnhtsâo de vü'|ú,rí!B nsfl*$ç*Íío pãrg â
*deoua$o oia4i$ca
l0
TABELA 11 CAUSAS DE DESNUTRTÇA0 ENERGnIC0-PRoTEICA I P0SS|VE|S TNTERVENÇ0ES
EM PACIENTES EM DIÁUSE
Dietas muito restritas 0u p0uco palatáveis Prescrever dietas mais lÍberais e adequadas
em energia e proteÍna ou instituir terapia nutÍi-
cional oral/enteral
tiigg1g19le.ici)
!!t9,Fi1 rylli9ig"rl g.y-çqirci ioiejg-
;t*" ;';;ü;i;;;{dôi;;'ã', ildã;, ;hi ; Prover suporte psicológico e social
sociais (baixa renda, desestruturação familiar, etc.)
na HD e 3 g/dia na DP)
Proteina {< 1 a 3 g/sessão na HD e 5 a i5 gldia
na DP)
Vitaminas [complexo B c vitamina C)
1l
coNStDERAÇôES SOBRE LtpiDtOS E tRC fósforo eliminada pelos rins é determinada pelo equilíbrio
entre os processos de ultrafiltração e reabsorção.
Outra causa de hipertrigliceridemia estão a diminuição da
LPL, da LCAT e reducao do clearence da LDL e da VLDL.
À medida que a função renal e a TFG entram em declínio,
Sendo o rim o maior sitio de biossÍntese de carnitina,
pacientes renais crônicos apresentam diminuição de a regulação do fósforo é mantida por uma queda
compensatória da taxa de reabsorção tubular de fósforo
carnitina livre sérica. A carnitina é hidrossolúvel e perdida
mediada pelo PTH.
em pacientes ern diálise. A utilização de carnitina tem sido
recomendada no tratamento de hipertrigliceridemia.
Entretanto, quando os nÍveis de TFG forem <25ml/min, o
PTH não consegue mais aumentar a excreção de fósforo,
O seu uso parece melhor sintomas de uremia (cansaço, estabelecendo a hiperfosfatemia, que perturba a interação
fraqueza muscular e cáimbras pós-HD). Outro ponto é o
cálcio, vitamina D e PTH.
risco de DCV de pacientes em diálise, deste modo
recomenda-se ácidos graxos saturados de, no Além disso, os baixos níveis de vitamina D ativa
máximo, 7%, diferente dos pacientes em tratamento eo
conseqüente tratamento com vitamina D têm-se estímulo
conservador.
da absorção tanto de cálcio quanto de fósforo e a
absorção de cálcio do dialisato em pacientes em diálise
CONSIDERAÇÕES SOBRE MINERAIS E IRC peritoneal, contrrbuindo para a sobrecarga de cálcio em
pacientes lRC.
Pacientes renais tem dificuldade de excretar água,
potássio, cálcio, magnésio e fósforo. EXste, tendência de Essa sobrecarga é um fator de risco para calcificação
reter fósforo, magnésio e potássio, diminuir a áUSo mêtâstáticâ e de tecido cardíacos e vasculares, o que
intestinal de cálcio e desenvolver deficiência de vitaminas
,
constitui ameaça à vida.
B, C, folato e vitamina D ativa (calcitriol). A quantidade
-r de
-.-
I
TABELA 12 PBINCIPAIS ALIMENTOS TONTTS OÊ ÊÓ5rORO E DE PROIE|NÂ
Carne de frangc Ôô
I Íile de peito I5u 23 §,5
fédio qgeihafg"
I;-
.
ffi?n
:^
Carne de porco
ôr
I pj113c1 rne!"1a-g,re j! gl a
:i: ,1 a
No tratamento pré-dialítico, a própria restrição protéica CUPPARI (2014) S O processo dê cozimento em água
leva à diminuição da ingestão de fósforo e de cálcio, sendo de frutas e hortaliças promove perda de
necessária suplementação de cálcio. A ingestão de fósforo aproximadamebte 60% do teor de potássio.
no tratamento dialítico deve variar de g - 17mglkg e seu
controle são conseguidos com uso de quelantes intestinais Recomendação prática na hiperpotassemia: consumo
de fósforo. A recomendação de ferro da dieta deve ser de máximo de 3 porções de írutas de pequena ou média
'1
0 - 1Smg/dia, independente do tratamento em vigência. quantifdade de potássio ou 1 ou 2 porçÕes do grupo com
Deve-se utilizar eritropoietina humana recombinante. elevada quantidade de potássio.
A restrição de potássio só é obrigatória na presença de Didática semelhante para hortaliças: consumo máximo de
hipercalemia (K>5,5mEq/L). Recomenda-se ingestão de 2 porções de hortaliças de pequena ou média quantidade
potássio de 40 - 70mEq/dia. de potássio ou 1 ou 2 porções do grupo com elevada
quantidade de potássio.
12
TABELA 1 3 TE0F DE P0TA5SI0 [M P0RÇ085 USUÀrS D§ AL§UNS ÂL|MENI0S
rff#Ta"ít,i
il Íli llüÍ,í#l ;j:.ê,ffiiilil r
'l
banana-maçã média = " --'i'--" ---- .--"
(iliil"*e
"l
cl,ryl tgoig
" i 2
lires iuiii"q "
Í cf9 de j3lyligaha ,l? peptno pequeno
"ry:'-{:
t fili flu1a dr ilagixi 1 pires (chá) de repolho
1 pêsseg-o médio
'I
amerxa fresca nedia
rla copo de suco de limão
V: copo rje áqua de coco , Demais horlaliças devrm ser cozidas sern casca em água, e esta
deve ser desprezarla
Energia (kcal/kg Desnutriçáo: :35kEkg Desnulriçáo: >35kg/kg 35kcaukg 30 . 35keal/kg 35kcâUkg 30 - 35kcal/kg
20"25kca1/kg p:ra
ExcEsso dê pÉso Excesso dê peso: 20 - perda de peso
2íV^lrõ
1.2 - 1,39/kg 1.2 - 1,49/k9;
ItdanutençÊo 1,29,/kg [,,1anuten9ão'1.39/kg '| 2-1 59/kg 1.2.1.39Jk9 - 1,6grkg 5g 11 '1,2gJkg 1.2 - 1-3glk9
PÍoteína {glkg) 1,! Srkg Pl 1,4
Bãjxo peso 1,2 - 1,4gJkg Baixo peso 1,3 - 1,59/kg pêíitonite
{Krause 201012013}
55$0% {considerat
cHo fÁvcT) 50 - 609',0 35% (oral) NO ND 50 - 60Yo ND ND
olicnqc :hqoruirial
30 . 35%,
LrP (!6VCT) 30 ' 359,á. AGS</% 30 - 351i. AGS<796 ND ND 30 ,35%. AGS<79â ND NO
AGS<7%
13
UTBç4o pARENTE RAL tN TRADtALiTT cR
.ry 1ru er o; - oRr,r O hidróxido de alumínio, também uma substância
WAIZTBERG,2OOg quelante, não deve ser utilizado por risco de
intoxicação.
E uma alternativa para pacientes em HD e que estão muito
desnutrldos, não alcançando as necessidades pela via oral
ou enteral ou quando estas não são efetivas.
§p0
As soluções de NPID variam de 600 - .1
OO0ml/diálise. r l"stinrula r rrre<lule (rà\f,, , pr(xln;rir hcrííicias
ldeal: mistura 3:1, sendo: í1r trtr 1,1{ flfrgen
,10-25% dextose; ' -'
§tt**nlna
:" § /tfÍrsda
: '.":',*-': ... ,.,,;
)2-5% emulsão lipídica; n Lt*çix pár" tr*têÍírü,!f rr *lrr hiprrp*r**rer:idlx*r*
à5-7,5% AA; {}ml Calcirnol {Ro*rlroli,
àoferecendo 1000-1200kcat e 1,2 * 1,4glkg/diálise. ;i*ssrs,teifrr{}l {I{*rl*r*l}
Calcrtriol (fxltriqt),
A NPID deve ser infundida durante todo o período de diálise. pmi*ot*itr*. {fr *,,,,,,,,,rlrii1 ar.1
Parece melhorar a albumina e peso de pacientes. Atentar-sê PiÍsxl*lls,t**
ao conteúdo de potássio e fósforo de alimentos e bebidas .' ,Ilri**trs*r *, r**Ix**stq*.l*ruea
consumidos pelo paciente. t*l"rr*m*i*' *tjltd**e ',
ficl*Í:iÍii üslatrrnÍmótts*n
Àrxliltrr ri* ç,{tr*kr
(hrfunrsrr$ ds À*6/fit"-
Phr*sLrr I InrLtant q*.cári*i* e *e ligx*r ir g|,furriula lmrx*rociidc tine*rk*r
l{*gn*t}i*d {Scnsigr*c7
fl*rlrc*ttn dt l*rxltirn*r &.srtyçlr
{lar}xrnrtn qf4 leng,inirr §s.alns d* ?rça* da *d{teir
Fa*rrnqI§
l Iirtrsx.ir:l<r rlrr aix*ri*irr À1rt..rna{ifil- r Ssra trrlt$.nl**lrr tk hip*rcal*.miir
Vlt*mtass {}ral nlr r*r*l §§P {K*rru"valut*}
r Neesrsidada * urn*o&dq tl* *,i*mnlnrrl hjslniÍr*ltúr,$ip L]**r:nvrÉr,ixk p,rr [:ímx ltiil{. Ítü, r'I?axn*r :tr{.:.r**yng.,rrrr, fiS*;
\§§*.â de pcrel*r ci$rirnr* a §rnh*e:t liLl*ry (xnrcrr. SetnJe, \l'rrhangt,r*" -.rJIü.
f{rr diííi*c
r Âr r{t*rni.nqs À * H lip+xsolrir.*is n:io são suplenrentsd** Llr' , (:ilt"rt . LIIÇ. mlcqrrnJ. .l)It), rne:rupxÜnr: rt*IÍ,Jq,enç:a r***j
I .{ yitamjnrr X pnxl* *er reryleraenm*t* rÍn e$ljÍdil] rcrnrtna!.. fii in$atq*r'qr; J.lI. intmr»uxrulaC ,t§f
frrll*lirrrxr
tllí*n*trr dt qrl,o
Be*nrn*ad*çSa» p.ra tlililim
llr,rnrin.r C ô0 mg {nár"r cxceel*r ?0s1 ms
prr di*) TRANSPLANTE RENAL
ÂElclr, íd{t{r, Img O cuidado nutricional visa promover suporte imunológico
I lârntn$ *tg
1,§ no período prétransplante e para rêssÍntese tecidual pôs-
Rilxrllwrina !,? r-ttg r, .: lransplante.
l\lâctÍ:3 3ü mg
:
t4
para mulheres ou 4mg/kg/dia para ambos os sexos na coleta
Tab. 16:Necessidades Nutricionais no transplante renal de urina de 24h ao acaso em pacientes com dietas não
segundo CHEMIN & MURA (20í1) restritivas.
fa§&,{*u'tíàtrri* §eco,rne*deq&r
Os pacientes podem selecionar 700 a 800m9 de cálcio de
laticÍnios e os demais, para alcançar as DRls, através de
f,.a*c,Spf*{rm iEat* alimentos não lácteos. As DRls atuais (2002) recomendam
lgld para homens e mulheres até 50 anos e 1,2gld para
ryYqYq.ry
*lllxaenaq 3§ * §5{ís&1,?* Éesü i*{!ôl
aqueles com mais de 50 anos, o que condiz com as
recomendações para os formadores de cálculos renais.
Êíar*k|â3 {,S *ü,Sü,t'il p{§§ }Saâl
A terapia médica visa à di§§olüção do cálculo (litslrip§iâ) via, Fig, 10: Metabolismo e formação de oxalato
ondas de choque ou técnicas endóurolÓgicas.
. Allmenlos que elevam a excreção de oxalato urinário:
O cuidado nutricional visa modiíicar á f,igtà ê piômóÚer .l Ruibarbo:
ingestão de líquidos para reduzir os Íatores de ri§co'Úrinério ;l; Espinafre;
para doenças de litíase renal (lRA pós-renal etc). t Morangos;
.1. Chocolate;
Fatores de risco urinários para desenvolvimento de cálculos: .1. Farelo de trigo;
1) Risco maior: .i Nozes (amêndoas, amendoins ou noz pecã);
.! Baixo volume urinário; * Beterraba;
.i. Oxalato;
* Chá (verde, preto, gelado ou instantâneo).
.1. Acido úrico:
2) Risco menor: O suplemento de cálcio por via TGI quela-se com o oxalato
* Alto volume e fluxo urinários; dos alimentos, reduzindo a absorção do mesmo.
n Citrato;
l. Glicoproteínas;
* Magnésio. CHEMIN & MURA à Oxalato (alimentos ricos: espinafre,
beterraba, ruibarbo, germe de trlgo, nozes, amendoim,
A) Cálculos de cálcio quiabo e chocolate - oxalato mais biodisponível).
;CJ,Vltamina'C
f--f;*s,rs. #-r*»n*+'Xeú tq,cdry@-ádei#4o doses de suplementos, com 1g/dia ou superiores, nâo deve
E.D: f.il ü á';***#fli Cá&.&á*Mstodàcdkto ser recomendado.
Tab. 19:Dietas de Cinzas e formação de cálculos. Em e)Purinas ) ingestão superior a 17lmgldia pode elevar a
caso de cálculos de urato recomenda-se dieta de cinzas excreção urinária de ácido úrico;
t6
. ÂrJã*E {rw cou GnÂ$p€ 0ÂJlilR0À0É 0§, rruR$*§ Í) Líquidos ) aumentar o volume urinário promove proteção
-".
*e*§ffi
r-,ryrylqs-?rl*3q9l*.--
üseltú
à formação de cálculos, recomenda-se 30mL/kg/dia.
, I lilLr::,::.aa:.-
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t1
3) Na dieta para nefropatia diabetica associada à diálise (C)Azotemia, anemia, hipernatremia e hipofostatemia
peritoneal contínua, as recomendações nutricionais dos (D)Acidose metabólica, hipouricemia, hipercalcemia e
macronutrientes carboidratos, lipídeos e proteínas, em hiponatremia
percentuais calóricos são, respectivamente: (Residência
HUPE)
(A)35-35-20 1 1) Nos pacientes com cálculo renal de ácido úrico,
(B)40-35-25 recomenda-se as seguintes medidas terapêuticas
(c)50-35-15
(D)60-30-10
relacionadas a ingestão hídrica e tipo de dieta,
res pectivamente:
(A)Diminuição à noite - alcalina
4) Os fatores alimentares que interferem na cascata (B)Diminuição diária - neutra
litogênica, aumentando as chances de cálculos renais ou (C)Aumento diário - alcalina
atuam como protetores, diminuindo os riscos. São (D)Aumento à noite - neutra
considerados fatores alimentares inibidores da gênese da (E)Aumento diário - neutra
nefrolitíase. (Residência HUpE)
(A)lipídios e cálcio 12) Roberto tem 60 anos e diagnóstico de IRC em
(B)fibras e magnésio tratamento conservador há 3 anos. Foi encaminhado ao
(C)proteínas e vitamina C ambulatório de Nutrição por necessitar de cuidados
(D)carboidratos e potássio nutricionais especiais. O nutricionista foi informado que, no
intervalo da consulta, o paciente apresentou soluços
5) As recomendações nutricionais diárias para pacientes intercorrêntes e convulsões, sem outras alterações
adultos com síndrome nefrótica relacionadas a g ptnaikg clinicas. Ao Íazer uma anamnese alimentar, o mesmo
de peso e percentual lipídio são, respêctivamente: ôbservou que Roberto ingeriu a seguinte fruta que está
HUPE)
(Residência . : relacionada à esse quadro clínico (Residência HUpE
2008):
(B)1 a1.5t<35o/a l (A) açaí
(B) laranja
(C)jabuticaba
(D) carambola
6) No paciente renal crônico em tratamento hemodialltico,
a doença óssea metabólica é secundária ao seouinte fator: 13) Angelica tem 30 anos e recebeu diagnôstico de litiase
(Residência HUPE) renal. Após análise químíca deste cálculo, a conclusão é
que sêu principal constituinte é oxalato de cálcio. Dentre os
(B)hipercalcemia alimentos abaixo, os que apresentam maior concentração
(C)hiperíosfatemia de oxalato sâo (Residência HUPE 2008):
(Dideficiência de vitamina D (A) tomate e espinafre
(B) beterraba e quiabo
7) A síldrome de Fanconi atinge adultos e crianças e esta (C) couve e café solúvel l
18
23) A ingestão recomendada de proteina e calorias para
1 7)Assinale a alternativa que preenche correta e pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise
respectivamenie as lacunas abaixo (EAOT 2005). de manutenção é, respectivamente (INCA 2009):
No planejamento de suporte nutricional para pacientes (A)1,0 - 1,29 ptn/Kg/dia, > 35 Kcal lKgldia
em diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD), (B)0,5 - 0,69 ptn/Kg/dia, à 30 Kcal /Kg/dia
sem necessidade de repleção, as recomendações devem (C)1,5 - 29 ptn/Kg/dia, > 40 Kcal /Kgidla
ser: (D)0,69 - 0 8g ptn/Kg ldia, > 25 Kcal /Kgidia
.- VET = _Kcal / Kg de peso corpóreo ideal
proteÍnas = / Kg de peso corpÓreo ideal 24)Janete tem 65 anos, é negra e tem diagnóstico de
liqüido= ml /dia neÍropatia hipertensiva. Encontra-se em tratamento
(A)25t1,212500 dialítico há cinco anos. Durante a hemodiálise Janete
(B) 40 / 0,6 / 3000 relatou ao nutricionista perda de apetlte e constipação
(c) 35 / 1,0 /-g
1000 intestinal.
(D) 30 / 2,0 / 3000
A avallação neste dia revela:
18)Na lnsuficiência Renal Crônica (lRC), a função renal
regride gradualmente ao longo do tempo. As opções Avaliação nutricional:
de tratamento, nesse caso, vão depender do grau da Peso pré-hemodiálise: 62Kg
perda renal, podendo-se íazer, então, por restrição Peso seco: 58Kg
Glicose: 80 mg/dl
- (A) a hemodiálise é o processo dialítico mais comum, por Ureia: 82 mg/dl
Creatinina: 3,4 mg/dl
ser rápido e eficiente, entrelanto apresônta como principais
complicações a peritonite e hlperglicemla. Sódio: 133 mEq/l
.- (B) a intervenção dietética que, na fase pré-dialÍtica, Potássio: 5,8 mEq/l
previne F,9!hora a ur,$$!ca é êiJê§lilção
9!t §inlomatg.logla
Para Janete a recomendação energética (em Kcal/Kg de
(C) idE pâCiçntêô êú diatise perítoneal iêoâb ,'dietas peso) e de lÍquidos (em ml) é, respectivamente, de:
- hipoprotéicas, hipercqlóricas, hlpocalêmicas e,
freqüentemente, com restrição hídrica. (A) 251800
- (D) um paciente em tratâmento conservador, sem terapia (B) 3o/1000
dialítica, coin taxa oe Filtração Glomerulár (TFG) menor (c) 35/1200
- que 6!1Umin, deve receber uma dieta Cóm 0,6 gikg/dia
- de proteínas.
l:i!:í::i:':-,. :. :.:.:::: t.. '...;a,, ... 25) A necessidade para indivÍduos no período de 4 - 6
1,9");Fl ,bâoié.hte com 15ç foi intemado óorn potqs.pio serico semanas após transplante renal e de (kcal/kg Pl) - FESP
_ de 6,0mEq/l.Qua! dos alimentos abaixo ele poderá
âri âú.enté isM 2004f
2009:
1t41e,,11;;o !c
fl (^)20 -22
(B)Batálâ,;#liiii ._,
" ,,., :. .. . ,
(B)30 - 35
(c)25 - 30
i :i,,; i
(D)Farelo Oe aúéià (D)30 - 45
l:;7.t+
(E)Maçã , i. iiiir,i :,':,||ltti%, (E)15 - 20
1i:,,:i,?,i 6ii;i;;,;;?
20)O paci ente eutrOri côãm;,ê,i\É'b' inêoé§$ila aê umá aietá 2S) ifl;jrnportância da terapia nutricional no tratamento de
(CSM 2005)
''riiri'
i pacientbs com lnsuficiência Renal CrÔnica (lRC) e
(A)hiperPTN e com restrição de CHO reconhêCidá há várias décadas. A quantidade, o tipo e o
(B)normoPTN e sem restrição hÍdrica momento para a restrição protéica são de fundamental
(C)hiperPTN e com restrição hÍdrica importância, devendo o Nutricionista estar atento às
(D)normoPTN e com restrição calórica recomendações individuais para cada caso. Se um
(E)hiperPTN e sem restrição hídrica paciente está em fase não dialítica da doença e possui
uma taxa de filtração glomerular de 47 ml/min, a
21)Em relação à dieta indicada para pacientes com recomendação de proteÍna da dieta deve ser de (EAOT
urolitíase por oxalato de cálcio, assinale a opção 2009):
correta. A) 0,99/kg de peso idealidia,
(A)Leite e derivados devem ser evitados (CSM 2005) B) 0,69/kg de peso ideal/dia.
(B)normoPTN pobre em purinas. C) 0,49/kg de peso ideal/dia.
(C)Controle de sódio dietético é desnecessário D) 1,Ogikg de peso ideal/dia.
(D)Hipocalórica pobre em potássio
- (E)lngestão de fibras não é indicada 27) Para pacientes adultos em hemodiálise, recomenda-se
a ingestão calórica diária de quantas kcal/kg de peso?
22)A anemia presente no IRC e (CSM 2006): (A)20
-- (A)Hipocrômica microcÍtica (B)25
(c)30
(B)NormocrômiÇa normocítica
(C)Megaloblástica hipocrômica (D)s5
(D)Hipocrômica normocÍtica (E)40
l9
relatada em pacientes com insuficiência renal crônica suplementaçâo corn mistura de aminoácidos
(lRC), tanto na fase pré-dialÍtica, como na fase dialítica. essenciais e cetoácidos
Sobre a desnutrição e os déficits nutricionais relacionados (C) na faixa de 30-35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia
a essa enfermidade, e correto dizer: e 0,6 g de proteínaiKg peso corporal/dia
(A) Enfermidades agudas recorrentes não interferem no (D)acima de 35 Kcal/kg peso corporal/dia de energia e 0,3
estado nutricional por serem de rápida resolução clínica. g de proteína/Kg peso corporal/dia mais
(B) O acúmulo de ureia no sangue não interfere na suplementação com mistura de aminoácidos
desnutrição e na anorexia. essenciais e cetoácidos
(C) Existe aumento do efeito de hormônios como: insulina,
hormônio do crescimento tipo 1 semelhante à insulina e 33) (Residência INCA -2010) A insuficiência renal crônica
hormônio do crescimento. é uma síndrome clínica decorrente da perda lenta,
(D) A acidose metabólica induz ao catabolismo proteico e progressiva e irreversível das Íunções renais. Marque a
compromete a utilização do nitrogênio, afirmativa correta:
(A) A dieta hiperproteica pode contribuir para a prevenção
29) (Residência UFF - 2010) Sobre os pacientes renais e tratamento do hiperparatireoidismo secundário, da
em tratamento de hemodiálise é correto dizer: acidose metabólica e da intolerância à glicose.
(A) A recomendação de energia para repleção de peso é (B) A restrição proteica promove redução na geração de
de 35-45 kcal/kg/dia. produtos nitrogenados tóxicos e íons orgânicos
(B) Recomenda-se a ingestão de carboidratos, por via oral, responsáveis pelos distúrbios clínicos e metabólicos da
somente sob a forma de sacarose e frutose, entre 50-60% uremia.
do total de calorias oferecido. (C) A dieta hiperproteica prolonga o tempo para a entrada
(C) O volume de excreção urinária não é um bom guia em diálise, quando comparada à dieta hipoproteica.
para recomendação de ingestão hídrica. .. 1!.,i!,tttii.i... - ... (D) Paolentes crônicos necessitam de dieta hiperproteica
(D) A acidose metabótica aumenta. a sehstUiiióãilêi: t pâià manter balanço nitrogenado positivo, mesmo com
Paratormônio (PTH) e este diminui à reabsorçqo,rdBiáüiii6,
iiiÍrnã' lôgestão energética nferior às
i su as neces si d ades.
20
Prof. José Aroldo Filho
DOENÇAS DE TRATO GASTROINTESTINAL 1
goncalvesfilho@nutmed.com. br
. ' narcóticos,
Possui etiologia multiÍatorial e estão envolvidos os - sedativos;
seguintes fatóres: - tranqüilizantes.
- susceptibilidade do hosPedeiro;
- microrganismos ,'como StreptocoÇcus mutans, Existem diferentes padrões de cárie que descrevem a
Lacotbacillus caseín, Streptococcus sanguis. localização e a superfície dos dentes afetados: Mais
- presença de CHO Íer:mentáveis; comun§ são:
- tempo óara iermentação até pH <5,5. - cáries de raiz, acomete a superfície da raiz dos dentes
secundários à retração gengival, é o principal padrão de
Fatores relacionados à cariogenicidade: cárie em idosos.
. ALIMENTOS CARIOGÊNICOS ) diminuem ó pH<S;§,
produzindo ácidos. Ex: caramelos ê bâ1âÊ:: ' ,
A retração gengival é decorrente de doença periodontal.
. ALIMENTOS CARIOSTATICOS : à não , são E§sa süpêrfÍcie :radicular não possui esmalte sendo mais
metabolizados pela placa e não diminuem o pH para nÍveis vutneráveis.
<5,5. Ex.: proteínas e gorduras.
r ALIMENTOS ANTICARIOGÊNICOS ) impedem a placa - cáries linguais, acomete a superfície voltadas para a
de reconhecer o alimenio, EX.: gomas de mascar ricas em lÍngua (visto muito em pacientes com vômito induzido).
poliálcool (manitol, xilitol).
. Líquidos ) limpeza; O uso do fluoreto é o agente anticárie disponível mais
. Fibra (celulose) ) limpeza e irrigação: eÍetivo. Mecanismo de ação:
. é incorporado no esmalte e na dentina, formando a
. Consistência ) lÍquida é menos cariogênica que a
fluorapatita, junto com o cálcio e fósforo, sendo mais
normal (tempo de aderência menor);
resistente à ação ácida;
. Seqüência e combinação de alimentos;
- produz a remineralização das superfícies dentais com
. Higienização;
lesões de cáries iniciais;
. Aderência à superfÍcie dos dentes; - ajuda a deter os efeitos prejudiclais das bactérias na
. Substrato adequado e dente suscetível. cavidade oral, interferindo na ação de ácidos.
. Fatores dietéticos de prevenção
CUIDADO PREVENTIVO
A dieta deve ser normoglicídica, sem concentração de
sacarose, normolipídica, normo a hiperprotéica (0,8 - Em tratamento clínico-nutricional das cáries, e. alimentos
1,2slks). anticariogênicos, inclui-se os queijos Cheddar envelhecido,
Monterey Jack e suíço, em função da caseÍna, cálcio e
fosÍatos encontrados nos queijos. Além disso, gomas de
mascar ricas em alcoóis de cinco carbonos, como o xilitol,
também possuem efeito Protetor.
2t
volume, Temperaturas sem extrêmos. Condimentos
Oricnt'.rç'ires par* a Pre'vençâo de Cáries diminuir, inclusive sal e alimentos picantes. Ácidos e
bebidas gasosas - êvitar.
[']rrtrc tx drnres pelo íllen{ui {rü.is *,*o* poo ul;u.
prrferrnr'ialmentt' aprk ar rcfriçr'xr- vr.cARtE DE PRECOCE DA INFÂNCtA (MAMADETRA)
.\lattigur Srlflll) À'lc lrlàscâr 5$rrr "llrimr 1x>r l5 ;t 3ü nrrrrufr;r A cárie de mamadeira descreve o padrão de alimentação
aPnr refe içier c l:rlçlrm. por mamadeira, devido â alimentação prolongada, rica em
t'rg ,, li,r rl*ru*l ilu"*. lezc"t l:or tii:r açúcar, preferencialmente à noite, Acomete os dentes
lis*, ;r*rr**r{q q*enft {l*or«,rd*r. anteriores superiores de menores de 2 anos.
{"rxn bine "rlirncur:r c',rrrogéni*tr, Lr,rn .di$rrn(ryg r:;riotid$rrx.
l***t ltcs nu aíi*r<nt.rs c.lrir:**ífirnq e. .tnticur"irçênicils r.$§ln As caracterÍsticas incluem lesões de cárie e presença de
o qurilrr, r'ril;rniras" pilxr*, r hurr,rliq"rr. lesões nas superfícies dos dentes não associadas com alto
Lirtutç * ín.nett:io rJc *§jrlentr:r c hehidar dc *trlxridram* risco de cárjes. O tratamento consiste em dieta e educação
fryrmcn tir'ri* tn trc rr Ícit{rcs. nutricional de pais e provedores de cuidados.
A gengivite é uma forma precoce de inflamação e infecÇão A terapia nutricional tem como objetivo proporcionar
da gengiva ao passo que a periodontite é decorrente da consistência adequada para alimentação do paciente com
perda gradual da ligaçâo do dente ao osso. O fator ausência de dentes ou em uso de próteses removíveis, o
etiológico é a placa bacteriana. Um dos fatores,retiolóoicos .. ,:.:qll_e,,llclui alimentação de branda a pastosa.
é a presença da placa no sulco genótval, produãndo
toxinas que destroem . o tecÍdo e levam às oôràas . VIII.cÂNCER DE BoCA
dentárias. A falta de vitámina C,'iolato e tinco àurn'enta a '
permeabilidade da barreira gengival no. sulco gengival, Normalmente, a mastigação, deglutição, salivação e
aumentando a susceiibilidade pará doençaê periodontais. paladar são afetados-. Êxtensãs iáries dentárias
. (cáries de radiaÇão). necroses osseas
Tratamento dietetico: dieta hiperprotéica
- promover a cicalrizâção, âtênder às necessidades
(1 ,2 - 1,4glkg (osteorradionecrose) e
infecções por patógenos
oportunistas podem ocorrer. Quando a eT é
aumentâda! - inflamação, infecção e febre) e
normoglicídica (sem concêntracão de sacarídeos instituída como tratamento, podem ocorrer náuseas,
simples para evitar fermentaçãó e dada a sua vômitos e anorexia. Deve-se monitorar a disfagia,
cariogenicidade), lipideos normál§: .r r,, i.i dificuldades de mastigação, prevenir a desnutrição,
o Fibras modificadas pela cocção e vitaminas aumentadas
_
adaptar a díeta aos efeitos indesejáveis do
(Vitamina C, A e complexo B). tratamento QT, RT e/ou cirúrgico.
. Temperatura: morna a fria, sem extremos.
III,GTOSSITE §scornend* çôes n u frÍclonaÍsll
.
* ünntist0ncir: roni*rnrr r*ler nçir do pari*nte,
Tratamento dietetico: dieta hiperprotéica',(1 ,2glkg) e
normoglicídica (sem concentração prcfurenciaLnenr* rlixier:r$s mâi§ liquido*, li*
de sacarídeos
simples para evitar fermentaçãô:: e dada a sua quidiÍiertdos e pãsto$os.
cariogenicidade), lipídeos normais; 'i, , :i
r Fibras modificadas pela cocção e vitaminaé àumentadas
* Valor *nnrgdrii:* tçral: de ar*rt{ç Ç$r1"! * f,âtild0
,
nufriçi{}nÍ}} do p*tienre ,
. Cartmidrntos: di*ts n*rm*glicftlica,
. Evitarbebidascarbonatadas. ,I, * ., " Proteína: dict:r hiperyr*reiea {},2 a 1,4 g/kxldia).
,
,
r
" Sihr*s; *hrandrlrla; p*la e*cção.
Tratamento dietético: dieta hiperprotéica
promover a
(1 ,2glkg -
cicatrização, âtender às necessidades
" Fracin*arnefito: aur))rrlrad*, .r*íLiçô*§ meÍlorcs r
mris {:rrquentcs.
aumentadas) e normoglicídica (sem concentração de
sacarídeos simples para evitar fermentação e dadã a sua ' Ternper*tuía: fi1(lrnrl à lria, evitando-§€ extr*rnôs
cariogenicidade), lipídeos normais. dc ternperatura.
. Fibras modificadas pela cocção e vitaminas aumentadas
(complexo B). " C*ndin:*ntü§: rcdilitir r:§ irritirrrttlso inelusive ei
22
r*lrüünte Í'ro pds*üFcíÍlt$rir: pode-*e netcssi-
. lngestão de churrasco (Dan, 2009)
t';u cl* *ma diem errterirl l ia sonela. Fatores de risco não nutricionais:
tom a reintn:duçã* de via ora[ drvc-se iniciar
di*ta líquida nstriia, evoluind*-s* atÉ a dietr
. Tabagismo e alcoolisnto (Efeito Sinégico!)
'. Exposição prolongada aos raios de sol.
gcrai, con{brlne * {ol*rârrcir rlo p'ircicrrtc. Má higiene bucal (Dan, 2009)
üutrar recomen<i:lçi5e§: pür'À tiisg*itriit, r'r;iusc,**
e r.ômít*s, xersstomia, cstom:ltites e rnr.tcosite§
Fatores de Preventivos para Câncer de Cabeca e
PescoÇo:
devc*se proeecler dr mcsm;t íorma clttc se proce-
de c*xn irs üütra§ *Irm:lçÕer ra etvidndr: hitcrrl.tr iDieta rica em vitaminas A, C e E, consumo freqüente
de frutas e verduras cruas, laticínios e Óleos vegetais :
ürltros efeitss da quin'ri*tcrapí* * raeli*terapit EFEITO PROTETORI
cotnâ â diarreia p*rlem $cÍ tmta(los com re posiq âo Tratamento: Ressecção cirúrgica - preferencial,
hidr*eletro§tica ndequlr{a (bcbidas is*tôníc*r, irradiação regional ou quimioterapia,
ealdçr ds vrge{ds, sueos etr* írut*s); evitar *li- Efeitos Nutricionais dos Tratamentos:
n)§nt*s ilatulent** {ieg*rr:inosas, brrL:o}in, r»'*,
e*pinafre); *r,ir*r inge*tâo ele nlinrcnt** que Tratamentos antineoplásicos para carcinoma de cabeça e
pescoço como a radioterapia, pode promover significativa
Ç*ntetlhâm lacrose, §$c*rür§., l].hril insolúr.el * perda de
peso, com consequente má
nutrição,
*limrilt*c gurdurtosoq indiear :rlirnqntos ricos deoi-d|alaçãp, internação hospitalar, redução da eficácia do
*ni p*t{ssi*, e*m* ban*n* e lult*tr; prre}:idticos, tratamênio, redução na qualidade de vida e da sobrevida
(Dan,2009).
prtbiôtico* e xin:bidtic*ç pod*nr *u-tilim na rc-
eup*r*çS* tir fl*ra i*trstin*.}. A imunossupres*§o Estudos demonstrarâm associação entre o IMC e a
evolução clÍnica nesses pacientes. Pacientes com o IMC >
ptxle implicnr na pre*criçâ* de un:ra diera para
a 25 Kg/m? obtiveram melhor re§po§ta ao tratamento.
ner:trapênicos, c*rÍbrrN* {ün tâsem }eucotitÉri*, Portanto o IMC pode sor um importante indicador a ser
prlncipnlmer:te {Íc n*utrstllüs"$'a'r considerado na avaliação clÍnica , para determinar o
tratamento antineoplásico mais adequado gara os
,
pacientes com câncer de cabeça e pêscoço.
DOENÇAS DA eOCe E OROFARINGE
A ressecção radical e a rêconstrução cirÚrgica para
* cÂNcER DE CABEçA E PESCOÇO tratamento do câncer oral, faringe e laringe
frequentemente reduz a capacidade dos pacientes para
Tipo de câncer que é mais comum em homens (3x alimentação com ingestão oral adequada e, dependendo
mais que em mulheres) e na população asiática. Local da técnica cirúrgica utilizada, é necessário repouso oral por
mais àfetadô é a láringe, çeguidô'da cavidade oral, íaringe tempo variado, que pode chegar a 30 dias se ocorrer
e glândulas salivares (Chemin). complicações (Dan 2009)
' 0 dÍagnósticor'§éiatmentê é tardio (Dan,. 2009) A Se o paciente com câncer oral for incapaz de comer por
maioria dos pacientes já
apresenta perda de peso e períodos prolongados, o suporte nutricional pode ser
desnutriçãôl causados péla diÍiculdade de alimerilP,ção fornecido por alimentação através de sonda, se o resto do
decorrente dà,'r:mAssà tumoral, obstru$o, !ntegg-..ãô e trato Gl permanecer funcional. Alimentação por
ulceração oral, ou alcoolismo (Krause). gastrostomia pode ser utilizada se a alimentação de longo
'p.rauQ,.por sonda for necessário' Se a alimentação oral for
pos§íúef após a cirurgia, as recomendações alimentares
Pode ser classificado de acordo com"a sij4:'lQpÊlifgp$g gerais incluem alimentos liquidos e tenros, de fácil
(Chemin): mastigação e deglutição e reÍeições frequentes de
densidade calórica relativamente elevada, São preÍeríveis
Orofaringe; Base de língua, amígdalas, palato mole, úvula carboidratos complexos aos açúcares simples (Krause
e paredes da Íaringe; 201 0)
Nasofaringe: Parte posterior da cavidade nasal e as
paredes da faringe. lnferiormente, a nasoíaringe termina Devido à localização da neoplasia ocorrern problemas com
formando uma linha imaginária abaixo do palato mole. a mastigação, secreção de enzimas pelas glândulas
Hipofaringe: Menos comum a ocorrência de neoplasia, salivares e deglutição dos alimentos, associados aos
efeitos da radioterapia (cáries dentárias,
Fatores de Risco para Câncer de Cabeça e Pescoço: osteorradionecrose e inÍecções locais) e da quimioterapia
(náuseas, vômitos e anorexia).
Fatores de risco nutricionais:
Aspectos fisiopatológicos no pós -operatório:
. Alto consumo de alimentos defumados ou tratados . Resposta inflamatória, dor e imobilidade
com sal e nitritos: > relação com Ca de nasofaringe. . SubstituiÇão estrutural da mucosa
(Chemin) . Alteração da motilidade do EES
. Alto consumo de carnes vermelhas (suinas e . Redução da função motora e sensitiva da boca,
processadas), ovos, manteiga e gorduras totais: >
relação com Ca de cavidade oral, orofaringe e laringe. Objetivos da terapia Nutricional:
.
(Chemin) '. Prevenir e corrigir perda de peso e desnutrição
Uso da erva:mate (Chimarrão) ó outro fator de risco Favorecer a cicatrização da incisão cirúrgica
para câncer de orofaringe. (Chemin e Dan, 2009) . Facilitar ingestão adequada (realizar modiÍicações)
23
. Evitar broncoaspiraçã0, DOENÇAS DO ESôFAGO
Tabela 1 - lndicação e recomendações de NE no pós -
Os distúrbios do esôfago podem ser causados por
operatório de ressecções de Boca, orofaringe e esôfago do
(Dan
transtorno mecanismo de deglutição, obstrução,
inflamação ou função anormal do esfíncter. (Krause)
As doenças mais freqüentes são as doenças do
rPeriodos cwtos{menos de dois a refluxo gastroesofágico e a hérnia hiatal. (Chemin)
trôs meses): sonda nasoqásÍiü d'"
polir.irctano ou siliroqe Ivitar soqdas ry16i5 fin65 se houveí necessii1adp rje + DISFAGIA (Dan 2009 / Chemin 2011)
adnrinistrai rneCkaçoes devido ao ri:ro de ohstrucáo
r Perhdos longol: reromenda.se gastrnstúrniil Definição:
endos(ípi(a 0r raCiolóqica
Cevido à durabilidade do acesso, segurênça e maior inteçração social
Desordem na deglutiçao e/ou potencial desabilidade
oo pacícnre em deglutir com prejuízos na seguranÇa, eficiência e
. Fôrmula indicada: se 0 tÍât0 gêstrointestirral es:iver funt;onante, rJieta na oualidade de comer e beber,
polimórica (Qm 0[ sem fibra. Caso (ontrario, íórmuh semjelementar
E uma das querxas mais freqüentes dos pacientes
r furma de adminístraçâo: fracíomda com afecções do TGI alto, principalmente os cirúrgicos,
cinco a seir vezes a0 diâ, cnm volume
r
o uso de sondas passadas durante a cirurgia; à Chemin 2011 , tendo em vista gue a disfagia
A partir da possibilidade de mastigação a orofaringea afetará principalmente a ingestão de Iíquidos,a
consistência da dieta deve progredir até geral. preocupação com a oferta hídrica é um ponto importante.
A reposição via enteral ou endovenosa, deverá ser
considerada,
Deve ser avaliada a textura ea viscosidade dos
líquidos ingeridos.
24
A viscosidade é um aspecto importante da (células que recobrem a parte distal do esÔfago se tornam
alimentação oral, uma vez que expressa a resistência do anormais e pré-malignas), que é responsável pela
líquido ao fluxo. Líquidos espessados podem ser incidência crescente de Adenocarçinoma de esÔfago
utilizados, pois permitem melhor Çontrole oral sobre o bolo (Krause).
alimentar e proporcionam um tempo maior para que o
reÍlexo da deglutição seja desencadeado. Liquidos ralos A disfagia que ocorre no refluxo depende do tamanho
tendem a ser aspirados. do bolo alimentar, do diâmetro luminal, da contração
peristáltica, da inibição da deglutição e do relaxamento e
Classificação dos lÍquidos conforme viscosidade: contração do EES e EEl, e pode ser classificada como
- Ralo: líquidos regulares, sem alteração (ex: leite); orofaringeana (alteraçôes da deglutição) e esofagiana
- Néctar: lÍquidos levemente espessados, mas finos o (Tipo obstrutiva - diminuição do lúmen esofageano e tipo
suficiente para poder ser ingeridos aos goles, sem colher motora - alteração da peristalse ou no EEI). (Chemin)
(ex: leite batido com fruta e mingau ralo);
- Mel: lÍquido espessado que deverá ser consumido com Fatores çausais da esofaoite AGUDA: lngestão de
colher (ex: mingau grosso); agente corrosivo, radiação, inflamação viral e intubação. A,
- Pudim: apresentam aparência sÓlida, devem ser Krause (2010) coloca os fatores causais descrltos abaixo
consumidos com colher, mas rapidamente desíazem-se na (esofagite crônica) como fatores causais da esoÍagite
boca (ex: flan), aguda.
25
Características da Dieta:
CARACTERISTICAS RECOMENDAÇAO NUTRICIONAL
Krause )
Fase aguda, esofagite grave: evitái
Consistência da dieta Cuppari e Chemin 2011 )
Fase aguda: líquida ou semi-líquida, com evolução atê geral com melhora da disfagia
Cuppari)Suficienteparamanteropesoidea|,sé
VET Chemin)ANP,evitandoaobesidade,comointuitodeUapressâointra-abdominal e,comisso,0apressão
do EEl, que resultará em diminuição do refluxo.
Lipídios Cuppar e Chemin 2011 ) Hipolipídica (. ZOy" a
Cuppari ) Colecistoquinina e seqg,tina U pressão do EEI (Obs.:gastrina íJ pressão do EEI)
Proteínas Chemin)Hiperprotéica,emdecorrênciadaliberaçãodegastrina,qUeauXil@
cicatrizaÇâo.
Sacarídeos Unemin , Normo tendendo a hipoglicÍdica, para evitar a fermentação e o desconfortó abdorr,rnal
Vitaminas Chemin ? ANP,e âs,inteíâoôes ôorn;iarmIE6§
Minerais Chemin.9 Af!P,. dand-o importáÀ,ó.
stenla(ant!áciaós).
bvita,r medicamentos '.Íeofilitiâ :
'i:::.,
que u pressao 0o bHI p.: rehér:§icosl
- (Chemin) _, :'
pf-s"sfq,EEli,,gorduras, álcool e carminativos (hortelã e menta), refeições grandes é de atto teor de
I ljlPlll9Brq e Dan).i.Sêgundo Cuppari/ Chemin 20'11: café, mâtê, chá preio, ch-ocolate. Apenas Cuppari:
I gorgura.(Krause
têoDromtnê ê xântinas.
.l
lrritarn a mucpsá Ínflamada: Írutas cítricas, sucos cítricos, tomatê (Cuppari. Dan, Chemin 2011), refrigerantes,
condimentos (Pimenta vermelha e do reino). Em raras condiçôes: 'alià'entos ásperos (batatâs íiitas, "Uàacr,as
crocantes e cascas secas)
Estimdam se.crêcão ácid,a: caíé, bebidas alcoólicas fermentadas (cerveja e vinho). chocolatê, refeiçôes volumosas
rlcas em gordura e proteÍnas (Krause) Segundo Cuppari e Chemin. alimentos com alto teor de purinás (consome de
carne)
'Arcentuam o iefluxo (Dan): álcool, alimentos xantinados (chocolate, café, chá-mate ou preto), bebidas alcoólicas,
tic41os3s, prinpipalmente à base de menta e hortelã. alimenios e preparações gordurosas. '
OBS: Éstes alimentos devem ser eütados e quando consumidos derem áer aãompanhado de outros alimentos (Dan)
tVitarÍicardeitadoapóSasrefeições.elevaracabeceira)evita
(Cuppari/Chemin)
Elevar cabeceira da cama em 10 a 15 cm, para diminuir a probabilidade do refluxo noturno(Krause, 2O1O)
Fazer refeiçôes atél 3 a 4 horas (Krause, 2O1O)) 102 horas (Cuppari) antes de dormir (medida mais eficaz)
Evitar usar roupas apertadas )
aumêntam a pressão intra-ãbdominal e diminuem a pressão d
l (Cuppari /
Chemin)
Modificação Evitar o tabagismo (reduz a pressão do EEI) (Krause / Chemin) Chemin fala ainda que fi o refluxo, fi resposta
comportamental secretora à gastrina, U a habilidade da cimetidina e de outros fármacos usados para diminuir a secreção ácida
noturna,
Evrtar a obesidade e se apresentar excesso de peso, emagracer (cuppari e Krause, 20.í0)
Evitar atividade fÍsica vigorosa após alimentar-se )
diminui a pressão do EEI (Krause/Chemin)
Manter horários regulares de alimentasão, para não comer demais (Cuppari)
Antagonistas de receptor de histamina-2
Tratamento clínico lnibidores da bomba de prótons - (Tratamento mais eÍicaz)
(Krause) Antiácidos
Agentes pró-cinéticos - São usados em pessoas com retardo do esvaziamento qástrico
Tratamento cirúrgjco I
Fundoplicatura (Pacientes com doença grave qu
26
Resumindo, segundo KRAUSE (2013) ) Além da
a n cÂNcER DE ESÔFAGO (Dan 2009)
modificação comportamental, que inclui comer dentro de 3
a 4 horas antes de se deitar, deitar após as refeições, Pacientes com cáncer avançado de esÔfago desenvolvem
evitar roupas apertadas e evitar o tabagismo, fique atento: disÍagia progressiva e persistente e, por isso, podem
desenvolver desnutrição.
Para diminuir a EVITAR: esÔfago é a
exposição do . Refeições grandes O tratamento de eleição para câncer de
esôfago ao conteúdo . Gordura da dieta ressecção cirúrgica acompanhada, quando indicado, por
gástrico RT e QT pós - operatória. Essas terapias também podem
r Alcool ser utilizadas no pré - operatÓrio para reduzir a massa
Para diminuir a EVITAR tumoral a ser removida.
acidez das . Café
secreçÕes gástricas . Bebidas alcoólicas Tratamento cirúrqico: esofagectomia total ou distal +
oiàÍrssmo
lll'l esorauo i I
Quando o repouso da região da anastomose exigido
for superior a 10 dias:
. Realizar uma jejunostomia no ato cirúrgico.
I
27
. Utilização de mamadeira também poder ser
indicada na dependência da idade e/ou O retardo do esvaziamento gástrico e o aumento da
consêntimento do paciente; sensação de enchimento são características comuns do
Postura ereta durante a alimentação problema (Krause, 2010).
Esquema de realimentação oós esofaoectomia (Cao: Os sintomas prolongados podem estar relacionados
Repercussão Nutricional da cirurgia digestiva para o com problemas subjacentes, como o refluxo
tratamento do Câncer - Dan, 2009): gastroesofágico, gastrite, úlcera péptica, esvaziamento
1o ao 80 dia - Nutrição enteral via jejunostomia gástrico retardado, doença de vesÍcula biliar ou câncer.
80 ao ''l0o dia - Realizar deglutograma. Se liberado, iniciar
VO com dieta lÍquida ou líquida sem resíduos.
10o dia em diante (sem complicações) - Evoluir dieta para Terapia Nutricional:
papa, pastosa e
branda. Hipercalórica, hiperproteica e
suspender jejunostomia quando VO atingir necessidades Quando a dispepsia não está relacionada a um
nutricionais do paciente. processo patológico especÍÍico, alteraçÕes na dieta e no
estilo de vida podem amenizar os sintomas.
Krause adiciona: Nas cirurgias de boca e esôfago, gg3
via oral for possível após a cirurqia: . Evitar volumes excessivos de alimentos, elevado
consumo de gordura, açúcar, cafeína, especiarias
- Utilizar alimentos líquidos ou de textura macia e úmidos e álcool.
para facilitar mastigação e deglutição, . Alimentar-selentamente;
. Mastigar bem os alimentos;
- Refeições freqüentes e peq u en as, co,,!],.,:a.ltaií'9ie.f §i dííç r Não beber e comer em excesso:
calórica;
: .. Associar suporte emocional;
Limitar bebidas alcoólicas;
. Realizar refeições frugais e dietas com baixa DC,
associando com exercÍcios leves (aumentam o
movimento dos alimentos através do TGI e
aumentâ a sensação de bem-estar) (Krause,
2010).
írutas
.:. GASTRITE E ÚLCERA PÉPTICA
- Realizar bochechos com solução salina para melhorar a
múco§ite;,e ánestésicos tópicos para aliüia1a dor Rompimento da integridade da mucosa ocasionada
por anormalidades infecciosas, químicas ou neurais.
Causa mais comum: lnfecção por Heficobacter
DOENçAS DO ESTOMAGO pylori.
:
Vários elementos podem provocar danos à barreira Apenas 10 a 15% daqueles infectados pelo organismo
mucosa gástrica. Em relação aos alimentos, observa-se desenvolvem ulceraçâo sintomática.
. Pimenta preta à produz irritação gástrica, íl . Libera citotoxinas que destroem o epitélio;
. Relaciona-se com a gênese do câncer gástrico
secreção ácida e dispepsia;
. Pimenta chilli e mostarda ) produzem eritema
e lesão gástrica;
. Os fatores que afetam a ocorrência e a gravidade dos
Carboidratos concentrados ) estimulam sintomas são:
osmorreceptores, gerando retardo no . ldade do paciente no início da infecção,
esvaziamento gástrico;
. Alimentos ricos em gordura ) U Oo . Concentração dos organismos e sua cepa
específica;
esvaziamento gástrico;
. Distensão excessiva do estômago ou duodeno . Estilo de vida;
. Saúde geral do paciente.
) ocasiona inibição do esvaziamento gástrico;
. Fatores psicossomáticos ou estímulos A erradicação do organismo resulta na eliminação
ambientais ) podem diminuir ou aumentar a do estado inflamatório e dos sintomas (Krause)
motilidade gástrlca (por vias eferentes simpáticas
e parassimpáticas).
O uso crônico de aspirina ou outros AINES,
.! tNDtcESTÃO e DtSpEpStA (Krause)
esteróides, abuso de álcool, substâncias erosivas, tabaco
também podem comprometer a integridade da mucosa
gástrica. A nutrição e a saúde geral precárias podem
Definidas como desconforto do trato gastrointestinal
contribuir para o início e a gravidade dos sintomas e da
superior com sintomas de dor abdominal vaga, inchaço,
cicatrização.
náusea, regurgitação e eructaçáo.
28
Relembrando... hiperemia da mucosa, prostração e desidratação (caso
Células parietais ) Produzem HCI e Fl. grave).
Células principais ) Produzem pepsinogênio
Convertido em pepsina na presença de HCl. Tratamento: tratar as inÍecções e os distúrbios
Epitélio superficial ) Revestido de células que hidroeletrolíticos. Dieta via oral zero, até desaparecerem
secretam Muco e HÇOs os sinais agudos da dor, náuseas e vÔmitos.
Três substâncias agem sobre os receptores das o Aouda Corrosiva ) Provocada pela ingestão de
Células parietais estimulando a secreção de ácido: substâncias corrosivas como álcalis e ácidos,
ACETILCOLINA, HISTAMINA e a GASTRINA. em geral, acompanhada de esoíagite aguda
corrosiva.
Células G à Produzem gastrina. Estímulos: Aumento
do Ph Gástrico Presença de proteínas. Sintomas: dor em queimação, náuseas e vÔmitos, diarréia'
A inibição da Gastrina pelo HCI é
mediada pela rigidez abdominal, sede intensa, prostração e choque.
somatostatina - produzida pelas células D (ficam lado a
lado com as células G) Tratamento: Dieta via oral zero e, depois da fase aguda,
dieta semelhante à úlcera, hidratação venosa, analgésico,
Fatores de Defesa da Mucosa Gástrica e Duodenal: sedativo, antiácido.
MUCO )
Aumenta com a distensão gástrica
)
Contém bicarbonato e é produzido pela ação c Aquda- tóxica desencadeada pelo uso de
das prostaglandinas. drogas à base de salicilatos, barbitúricos e etc.
BICARBONATO ) Fica retido entre a mucosa e a camada
) lnflamação difusa ou parcial da mucosa
de muco. ,... .yÇrôniça
o antro sendo o local primariamente
;
A oa§tr:ite crÔnica. comum em idosos, resulta em atrofia e lEspecial ) após gastrectomia. Ocorre diminuição
peããl-ããã-Iffitas parietais do estômago, sendo da capacidade gástrica, gerando saciedade precoce,
caracterizada pela perdá do secreção de ácido clorÍdrico e perda de oeso e desnut
do fator intrínseco. Os pacientes podém apresentar bQixos
níveis de 812 e/ou altos de hgÍocisieína, devendo-se Tratamento - P4s-qa§trectomia: Alimentação em baixo
então avaliàr'.i bs nivqià.,de.-sQ{cos de 812, Considara-se volume e suplementação via parenteral (SOS) de K em
ainda, que este tipo Oe óaàirità pott, tet origem autô- solução fisiológica, vitamina A (30.000 Ul), B1 (3 mg), 82
imune, porém grande parté esteja relacionadá à infecção a (5mg), C (200mg), etc.
longo prazo por H. pylori, (Cuppari e KràuÉe) ,.,., i., ,'. r Anemip per:0iqiosa: suplementação de 812
(í 00 1ig) ii fe,.rro;(20m9).
Sintomas da qastrite: Pode apresentar váriôs"sintomas,
incluindo: náuseas, vÔmitos, mal-estar, anorexia,
hemorragia e dor epigástrica. Conduta Dietoterápica-(Chemin)
29
Os autores Ghemin (2011)/Cuppari (2014) possuêm as Os indivíduos com úlcera apresenta-se com sinais
seguintes recomendaçÕes gerais: semelhantes àqueles associados a dispepsia e gastrite. A
dor abdominal ou o desconforto são mais caracteristicos,
Esoecificacão RecomendaÇão embora a anorexia, a perda de peso, náuseas, vômitos e
VET Ajustado às necessidades do paciente azia possam ocorrer com freqüência (Krause)
íANP)
Distribuição CHO 50-60%; PTN 10-15%; LtP 25- Complicações
calórica 3Oo/" Pode complicar com peíuração e hemorragia,
Consistência Geral ou adaptada às condições da infecção, divertículos, penetração em estruturas vizinha e
cavidade oral obstrução pilorica.
Fracionamento 4-5 refeicões (evitar ieium prolonqado)
Alimentos com Fibras - agem como tampão, A melena (fezes enegrecias, tipo piche) e uma achado
efeito positivo reduzindo a concentração de ácidos comum associado à úlcera no idoso, pode ser sugestiva de
biliares no estômago e diminuindo o hemorragia gastrointestinal aguda ou crônica (Krause)
tempo de trânsito intestinal, levando a
menor distensão. Características e Comparações entre Úlceras Gástricas
. e Lruodenals (Krause, e uhemtn
Evitar
Bebidas alcoólicas - irritante de
Ulceras qástricas Ulceras duodenais
mucosa;
. CaÍé (mesmo que descafeinado) - -Mais comum na pequena - Maioria próxima ao piloro
aumenta a produção ácida curvatu ra; -Aumento da massa parietal
gástrica; - Ocorrem ao longo da grande - Secreção ácida ft;
. Refrigerantes -
da aumeoto curvatura (Krause)
-A§sociadas a gastrite diÍusa,
-Redução de bicarbonato;
produção ácida (à base de cola e -Obstrução é mais comum;
de limão); r.Ér-.oVocám distênsão inflarnaÇão das células -Pode ocorrer metaplasia
(gasosos); gástrica relacionada À
àxínticas e atrofia das células
. produtoras de ácido e infecção por H.pylori.
àimenta'vermetha - capsaicina - pepsina; - Tratamento com bloq. De
irritaRte de muco§al
,'
- Êm alguns casos ocorrem receptor H2 ou inibidor da
. Mostarda em grão chili e chocolate
com baixa produção de bomba de prótons
- irritantes. ácido; suprêssãô de ácido.
Frutâs,áôid⧠RêsDsitâr alolerâheiâ,do lôâCiêntê. - secreção ácida normal ou - Mais comum em
Am!.ifntê ,0.iãl fiIox a g f â'd
4yêl;:,: rcCIffi ei::q,S,üag a r e diminuída (Chemin) Homens(3x mais)
mastiqar bem. -Hipomotilidade antral, - 4x mais comum quê a
.i. PEPTIcA '
Úlcenn
estase, e aumênto do refluxo
duodenal são comuns;
úlcera gástrica, (Chemim)
- Hemorragia e mortalidade -
Ulcera que ocorre como
,
evidências de inflamação e processo de cicatrização ao bismuto ou inibidor de bomba de prótons (ex.: Omeprazol).
redor da lesão (Krause).
/Suspender uso de tabaco, álcool , AINE e aspirina )
lnterfere na terapia e fi risco de complicações.
As causas primárias da Ulcera peptica são as
infeccões por H. pylorl, uso abusivo de aspirina e de outros
AINE's e as chamadas úlceras de estresse (Krause). . Úlcera de Estresse:
Podem ocorrer como uma complicação decorrente de
Derivados do fumo - Reduzem secreção de bicarbonato, queimaduras graves, trauma, cirurgias, choque,
diminui o fluxo de sangue da mucosa, exacerba a insuficiência renal e radioterapia. Tem ootencial
inflamação e está associado a complicações pelo H. pylori. hemorráoico significativo. A isquemia gástrica pode ser a
Excesso de etanol - Danificam a mucosa gástrica, pioram etiologia de base.
os sintomas e interferem no processo de cicatrização.
30
/ Uso de inibidores de bomba de prótons, bloq. De consumo de reÍeicÕes qrandes (Krause);
receptores H2 e antiácidos à Para prevenir a úlcera nos ) 4 a 5 refeições ao dia (evitar longos
pacientes de alto risco. períodos de ieium (CuPPari).
/ Evilar grandes doses de corticosteróides, quando Esoecificacões: Características
possível. Volume U (fase aguda) - U desconforto abd.
Normal (fase de recuperaÇão)
. Úlcera associada ao uso de AINE's: Consistência Líq. Completa - pastosa (fase aguda)
Branda-Normal (Íase de recuperação)
/ Suspensão do medicamento ou a redução da à Alterada em situações obstrutivas OU
dosagem, quando possível. na íase aquda (Dan)
/ Erradicaçáo de H. pylori ) Grande parte dos Exitantes da EVITAR: bebida alcoólica e derivados de
pacientes com este tipo de úlcera também apresentam mucosa gástrica cola, cigarro, carminativos, alim.
infecçáo por H. pylori concomitante. Flatulentos e ricos em enxofre, infusos
concentrados e alim. Fermentáveis.
Terapia Nutricional LEITE Não indicado para aliviar a dor ou
oueimacão.
Conduta dietoterápica ANTIGA: Dieta Sippy.
Constituída a base de leite, ovos e nata à Objetivava
Probióticos Tratamento e/ou prevenção da
íl actohacilos) colonizacão oor H. pvlori (Dan\.
a diluição e a neutralização dos ácidos estomacais.
Estudos posteriores mostraram o efeito lácteo de Uso regular de alimentos protetores que
da produção de ácidos incrementado pela Outros contenham antioxidantes fenÓlicos çomo
aumento
hidrólise da proteína do leite.
(Krause,2010) o mirtilo )Podem ter a capacidade de
fi teor de erradicar o H. pylori.
Problemas ocasionados pela dieta Sippy:
AçaÍrão ) Pode, também, inibir a adesão
go,o àli, alcalose
do H. pyloi ao estÔmago.
ãguda com insuficiência renaf tempoiária e hlpercal#mià,,
tãmpo lonso de traja ,ghto M o as(Ctremin,.11
".
]ro
,rr Obs: Os dados não reÍerenciados são da Chemin.
Conduta dietoterápica ATUAL:
Redução oo tempà de iiãGã-ento para no Máx, 23 dias Resumindo (KRAUSE, 2013) à lncluir o uso da curcumina
(e não apenas açafrão), como efeito protetor à adesão do
ras" rearperacaa iÓ à r5 oias H. pylori,Na terapia clÍnico-nutricional, observar os
principais pontos:
ffimendaçõps
Finattdadei. Norm al izar',ô EN do paciente,'lJ sintomato logia . Bebidas alcoólicas
Diminuir o consumo
na fase agudizada, repouso fisiológico do estÔmago, evitar
a distensão abdominal, U efeitos colaterais de fármacos e . Especiarias, especialmente
A.rtugit hábitos a|inrentares: (Chemin) , pimentas vermelhas
. Café e cafeína
ÇaiacterÍctica i oerais da dieta Ylffiln Aumentar o consumo . Acidos graxos da série W3 e
Ê;EãEIiÊã;ãããi Características W6 (observar relação e conteúdo
tljj:Y.ET ANP. de W6-GLA)
N/Hiper Até 1,29/Kg (fase aouda) . Boa nutriçâo para erradicação
ProteÍnas Até 1,Sg/Kg(Íase de recuoeracão)
10 a15% do VET (Cuppari) do H. pylori
Sacaríd&s Sêm [di] para eviiar à fermentação Comportamental r Evitar uso de tabaco
50 a 60% de HC no VET: (Çuppari)
Sem I at] Minimizar a saciedade precoce
Lipídios e a hiperlipoprotêinemia
25 a 3}o/o do VET (Cuppari) i üeite. pUnq à EstÍmulo à secreção ácida Cálcio e
vit. E Minerais ANP i :h;;peÍnâSi;o.càsionam o rebote ácido (20 a 40 minutos
Caldos lourinas lsentos ;,''áÚó§ §üà ingestão). Usar como parte integrante da dieta
àModificada por cocção - facilita o (Chemin, Dan, Cuppari).
processo digestório. (Chemim);
àRica em fibras - Evidências de um o Café (mesmo que descafeinado) ) fl produção de ácido
Fibras efeito protetor. Atuando no tempo de gástrico, resultando em irritação da mucosa (Cuppari e
esvazlamento gástrico (Dan); Krause)
)Rica em fibras - Efeltos benéÍicos: Age
como tampão, reduz a concentração de o Alcool à Aumenta a secreção ácida gástrica (Dan) e e
ácidos biliares no estômago e U o tempo irritante da mucosa Gl (Cuppari). O consumo de
de trânsito intestinal, o que leva a menor quantidade elevada pode causar, no mínimo, lesões
distensão (Cuppari). superficiais de mucosa e piorar doenças iá existentes ou
interferir no tratamento da Úlcera.
Líquidos N/Hiper
Evitar alim. Muito quente (leva a Cerveia e vinhos: fl significativamente as secreções
gástricas e dever ser EVITADOS na presença de doença
Temperatura congestão da mucosa, ll secreção ácida
sintomática.
e U temoo de esvaz. Gástrico.
1) (fase aguda)
Normal (Íase de recuperação)
: Condimentos picantes
Pimenta vermelha (possui capsaicina): lrritante Gl (Dan e
) Refeições pequenas e íreqÜentes Cuppari);
podem confortar, mas podem fi a
Pimenta greta: lrritante Gl (Cuppari)
secreção ácida. Porém, há concordância Mostarda em qLão,. Chll/l e . chocolate: são irritantes
Fracionamento oue estes oacientes devem evitar o (Cuppari).
3l
Pimentas malaoueta (chili). de caiena e oimenta preta (do
reino) - Em doses elevadas aumentam a secreção ácidà, Determinada pela localização do tumor, pelo distúrbio
causam pequenas erosões superficiais e inflamação da funcional e pelo estágio da doença.
mucosa (Krause) ./ Após tratamento cirúrgico (Gastrectomia parcial
ou total), pode ocorrer algumas complicações ou
OBS: A
Krause, coloca que, pequenas quantidade de dificuldades com a alimentação, como a
pimenta malagueta (chili) ou da sua substância cápsico, SÍndrome de Dumping .
pode aumentar a proteção da mucosa por aumentar a / No câncer avançado - O paciente deve receber
produção de muco, mas grandes quantidades podem uma dieta adaptada, observar preferências
causar dano superficial da mucosa, especialmente se alimentares, mas pode ser necessária a dieta
consumidas com álcool ou outros irritantes. líquida ou NPT.
Eêlr-re§-que AUM â
. lnfecção crônica por H. pylori;
r Fumo:
'. Abuso de álcool; ',,: ...,, ;,,:.r
lru Evidência
(evidência
U Risco
Vegetais e
frutas
Nênhuma
rêláção
ll Risco
32
Terapia Nutricional
u
Diminui secrecão ácida
JJ
Após fase inicial
Consistência branda nos próximos 15 a 30 dias;
De 3a6 meses após a cirurgia: dieta equilibrada e
individualizada;
LÍquidos: somente 30 a 60 min. antes ou depois das
refeições. Máx. '1 00 a21Amllvez
) Em casos de diarréia aumentar ingestão hídrica para
no mín 1200 ml/dia;
Comer devagar e mastigar bem os alimentos;
Permanecer em ângulo de 30 a 45" após as refeições;
Não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas;
Fig. 7 - Gastrectomia Total (Anastomose Esôfago-jejunal) Após gastrectomia total, ocorre alteração no metabolismo
protéico, mostrando: redução plasmática de AA essenciais
Terapia Nutricional no Pós - operatório (Chemin) e. da . relação AA essencial/não-essencial
.lniciar terapia nutricional o mais precocemente possível e elevação
plasmática de glutamato e citrulina. lsso é resultado na má
) Preservar ou recuperar o EN. absorção de proteínas, induzindo proteólise persistente, no
Jeiunostomia: adotada no ato cirúrgico para permitír a pós - operatório tardio de gastrectomia total (Dan, 2009).
nutrição, preservar a função intestinal e favorecer a
cicatrização, Usada em casos de cirurgias que exigirão Causas de desnutriÇão pós qastrectomia (Krause e Dan,
maior tempo para cicatrização (Krause) 2009):
. lngestão oral inadequada
ATENÇÃO! Dan recomenda utilizar dieta. nar,enteiàl âté . Estase gástrica
o retorno da mobilidade intestinal;, . Supercrescimento bacteriano
.
. Rápido trânsito intestinal(Má absorção do alimento
. Nas gastrectomias subtotais, normalmente a via oral ingerido).
é a opção de escolha; (Chemin)
ATENçÃO! Administrar 812 intramuscular a partir do
20 ou 30 mês pós - operatório.
coMPLlcAÇÕES '@:._.^__.
34
Estágio Final: Sintomas dentro de 1 a 3 horas apÓs a período de 10, 15 pq até 30 minutos apos a refeição.
refeição, Chemin não menciona fases.
Causa: Hipoglicemia reativa (alimentar). Rápida hidrólise e
absorção do carboidrato ) Produz elevação exagerada no ATENÇÃO!! Em outro capÍtulo (Repercussão Nutricional
nivel de insulina com um declÍnio subseqüente da glicose da cirurgia digestiva para o tratamento do Câncer), Dan ,
sanguínea - Sudorese, ansiedade, fraque4a. tremores, 2009 diferencia a Sd, de dumping em 2 fases;
sensacão de fome. Dumping precoce: Ocorre entre 15 a 30 rnin após a
As alterações rápidas na glicose sanguínea e a alimentação. Os sintomas estão relacionados à
secreção de peptídeos intestinais, polipeptídeo hipovolemia (desvio de líquidos). Taquicardia e tonturas.
insulinotrópico de glicose e polipeptídeo 1 semelhante ao
glucagon parecem ser, pelo meno§, parcialmente Dumping tardio; Ocorre entre 90 a 120 min após a
responsáveis pelos sintomas. sudorese. Os sintomas estão relacionados à hipoqlicemia"
Sudorese, taquicardia, desmaios.
ATENÇÃO! De acordo com o Dan o 1o Estáqio e estáqio
intermediário . compreendem uma mesma fase e ocorre no
thegada abtu$e de
alimentoE nointcstino
delgado tffi?.Tff",;Hl;i;,ftgtml
§lnaiE da
1a 3h H+POVOt§I'IBA
AIim. nral
Rápida absorçáo digeridor
&ÇHO
ftGtle*ma ISmna*dt
FÊMMEMTAÇÀÕ
Ruhot
iaquicrrda.
sensoçáod*
ffiu***
d*smnio"
sudqregs.
Hsüsrulona HrpÕüLÍtEtr*lâ
produçáo de
üm
intulina
Conduta Nutricional
Obietivo: Restabelecer o estado nutricional e a qualidade
de vida.
35
Diretrizes de cuidado nutricional para os pacientes com síndrome de dumping (Krause, Dan e Chemin)
Outr as
coMPucÀçAo, CAUSÃãMRtzrR
,'.i ', PL.RDA DE F,ESO', , : ::,' ln§êstão inadequada, sintomást
(Perda de 2040% do peso Dan)
-
OSTEOPOROSE Ráp.,ida passagem pelo duodeno ôu sua excrusáó
@
D_qÍiciência de vitamina D e cálcio (baixa inoestão e esteatorréia) íDan)
ESTEATORREIA Aum.entodavelocidadedotrânSitointeStinal,pói@
insuficiência pancreática ou biliar (Krause):
cerca de l0Topacientes após cirurgia gástrica possuem esteatorréia (Krause)
Presehte em 70 - 80% de pacientes após gastrectomia total (Dan)
Értesente em 50 - 60% após qastrectomia óarcial a Bll (Dan)
§lNDROME .DH,DUMPING ttápido esvaziamento oástrico;
INTOI.ERANOIA A: IACÍO§É;
,, ',;' : i i ,, , ,.,, iiii i :1,i,:', ii l; .
Entradadealimentosnointestinodelgadoffiento
da velocidade do tránsito intestinal,
36
Relação geral dos distúrbios do TGI superior, os sintomas típicos e as conseqüências nutricionais
38
secreções gástricas e às bactérias, A gastrite atrÓfica se 32) São cuidados nutricionais recomendados para
çaraclenza por: (Maricá -2007) pacientes com síndrome de dumpingr (Secretaria de
(A) reação inflamatória localizada e estenose do piloro Saúde do Esiado do RJ-2009)
(B) hemorragia difusa e atrofia do antro (A) reÍeições copiosas
(C) atrofia e perda das células parietais (B) ingestão de líquidos junto com as refeições
(D) hemorragia difusa e atroÍia do fundo (C) alimentos ricos em lipídios
(E) atrofia e perda das células da região do piloro (D) alimentos ricos em proteínas
(E) alimentos pobres em fibras
25) Um paciente com câncer do trato
gastrointestinal,submetido à cirurgia Billroth ll, apresenta 33) Paciente foi submetido à cirurgia gástrica devido a
uma; (Maricá -2007) câncer gástrico. No pós--operatÓrio, iniciou quadro de
(A) esôfagojelunoanastomose plenitude abdominal, náuseas, cólica abdominal, sudorese
(B) gastroduodenoanastomose e esteatorréia. A resposta fisiolÓgica apresentada e a
(C) esôfagoduodenoanastomose conduta nutricional indicada são respectivamente:
(D) gastrojejunoanastomose (Especialização INCA/2009)
(E) esôfagoileoanastomose (A) Síndrome Zollinger Ellison / Evitar líquidos durante
refeiçÕes
26) Marque a alternativa que descreve os alimentos que (B) SÍndrome de dumping / Usar Triglicerídeo de cadeia
diminuem a pressão do esfÍncter esofagiano inferior (EEl) média
e pioram os sintomas do refluxo gastroesofágico: (Maricá - (C) Ulcera de Curling / Comer em pequenas quantidades
2007) (D) Anemia Perniciosa I Fazer dieta hiperprotéica
(A) gorduras, álcool, hortelã
(B) proteínas, açúcares e café , í),4 dç.çlça do refluxo gastroesofágico apresenta como
(C) gorduras, açúcares e álcool i,qüadiií-;i ibrl; piros e, d isÍa g a, res u rg tação e d o r
i i
29) Disfagia é: (Campinas-2002) do tipo Fobbi - Capella pode apresentar. Portanto, para
(A) fluxo diminuido da saliva; i);tiii11.,.1,,1:;;;i',:.1:
evítá-lá, o cuidado nutricional para este paciente deve
contemplar uma dieta: (São Gonçalo 2010)
(C) dificuldade de mastigação;
(D) dentes perdidos; A) hiperproteica, hipoglicídica, normolipídica, com
(E) fluxo aumentado de saliva fracionamento restrito;
B) hiperproteica, rica em TCM e carboidratos simples e
30) Para diminuir a probabilidade do refluxo gástrico, o com fracionamento restrito ;
39
D) Carminativos 43) Para redução do refluxo gastroesofágico deve-se
E) Leite desnatado adotar a seguinte conduta (FIOCRUZ 2010): Houve
Recu rso !!
38) Um paciente eutrófico com diagnóstico de refluxo (A) evitar alimentos ricos em frbras.
gastroesofágico deve seguir uma dieta com as seguintes (B) comer pelo menos uma hora antes de dormir.
características: (Petrobrás 201 0) (C) consumir dieta nutricionalmente completa.
(A) normocalórica, normoproteica, normoglicidica e (D) caminhar após as refeições.
normolipÍdica, (E) usar roupas apertadas após a refeição.
(B) normocalórlca, normoproteica, hiperglicÍdica e
hipolipÍdica. 44) Nos casos de gastrite crônica, devido ao papel do
(C) normocalórica, hiperproteica, normoglicídica e ácido gástrico no aumento da disponibilidade de alguns
hipolipÍdica. nutrientes, é comum a deficiência de (FIOCRUZ 2010)a
(D) hipercalórica, hiperproteica, hipoglicídica e (A) zlnco, ferro e folato.
normolipÍdica. (B) cobalamina, piridoxina e selênio.
(E) hipercalórica, hiperproteica, normoglicídica (C) alfa-tocoferol, magnésio e cálcio.
ehipolipídica. (D) folato, manganês e iodo.
(E) vitamina Brz, ferro e cálcio.
39) O refluxo gastroesofagiano e uma queixa comum nos
consultorios de Nutricao. Assinale a alternativa que 45) Para pacientes com úlcera gástrica, é indicada dieta
descreve adequadamente as caracteristicas quimicas e (TABAS 2010):
fisicas da conduta dietetica recomendada por Reis (2003) A)Rica em lipídios
para essa patologia. (PM 2010) B)Pobre em potássio
(A) Normo tendendo a hiperglicidica; consistencia C)Branda
":
liquida completa. . ' - D)Pobre em sódio
(B) Normo a hipolipidica; tempeiaturahormal E)Rica em fibras
da preparacao
( C )' N ormoprotlOlca lft bion r*"ot.o- Oi mlotl.ro. -,,,. 1i,i 1 ;:1,, GABARITO
(D) Hipersticidiia;,glfteauh*.:rud?,',
., ...,i:,i,,,1, 1 2C 3 4 5 b 7 I o 10
40)Pacientes submetidos á gastroplaitia redutora com A B B D A A
bypass gástrico Y de Roux (Marinha,2010) 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C B U D B L. B D D
(AiDevem receber alimentação por VO, 72 horas após a 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E A D A B E B E
(B) Deúêm réceb'êr aliméntaçáb'::precoce;ri2 hôràs após a '2.4
3Z 33- J4- 35- 37- 38- 39- 40-
cirurgia através de cateter nasoenterico
-D B A A 36- E B D
ODevem iniciar dieta com ingestão
quantidade de 'l 30 a 150m1 por hora, durante o dia
de lÍquidos na ; D
41 42 43 44 45
(D)Devem recelrer diatea pastosa, sem doces e pobre em -D .B E -E
gordúra, aproximadamênte S semanas após a cirurgia U
(E)Apresentam, com freqüência, deficiêncla de viíaminas
lipossolúveis. Questâo 43) A questão acima não apresenta itens
condizentes com conduta para REDUÇÃO Oo RCf
41) n conduta nutricional pata pacientes disfágicos Apesar do item C não ser oonsideradô errôneo, ele
.
apresenta como um dos seus objetivos a alimentação apresênta uma conduta vaga, quê não especifica
segura, prevenindo a ocorrêncía de broncoarplàcàà. exatamente itens da alimentação relacionados com o
Neste sentido, é correio afirmar que: (Marinha ,20,l0) aumento/intensidade do refluxo. Uma dieta
(A)Todos os pacientes disiágicos sao iapazes dê'ingerir
líquidos com segurança. ,
'! nutricionalmente equilibrada em macro e micronutrientes,
(B)Nos casos de disfagia moderada, deverse utilizai dieta
não necessariamente está livre de alimentos (ex:
carminativos, suco de frutas cítricas, caÍé, chocolate, etc.)
líquida.
C) Os espessantes alimentares comerciais devem
ôu caractêrísticas (Ex: fracionamento, volume e
ser temperatura) que acentuam o refluxo. Desta forma, solicito
utilizados em substituição aos naturais, para alcançar a anulação da questão 47, visto. que esta apresenta
consistência desejada das preparações. NENHUMA CONDUTA ESPECíFICA d ecionada
(D)Deve-se utilizar refeições à
e bebidas frias ou quentes REDUÇÃO do refluxo,
para estimular os músculos envolvidos na deglutição.
O item A também está errado. Lembrem-se que as fibras,
(E) A ingestão de água após a alimentação deve ser de forma geral, solúveis + insolúveis, não retardam o
estimulada para facilitar o transito do bolo alimentar. transito ao ponto de aumentarem o refluxo. Se o item
mencionasse "evitar alimentos ricos em fibras solúveis,,
42) Joêto,55 anos, pardo, motorista, foi submetido há 1S (ex: pectina), este sim estaria correto.
dias à cirurgia de vagotomia mais antrectomia, devido à
úlcera peptioa, Nega tabagismo e relata etilismo(4 garrafas
de cerveja/dia - parou de beber após consulta medica). No
momento apresenta diarréia, dor abdominal e sintomas
associados com hipoglicemia. O diagnóstico e de Sd de
?,mping. Nesse caso, o controle dietoterápico será:
(Residência INCA 2010)
A) lngerir líquidos às refeições
B) Baixa osmolaridade alimentar
C) aumentar volume das refeições
D) Aumentar açúcares simples
40
NUTRrÇÃo NA sAUDE ossEA Prof. José Aroldo Filho
goncalvesíilho@nutm ed.com.br
* Modelagem óssea
Modelalem óssea é o termo aplicado o crescimento do
esqueleto-ate á àltura madura ser atingida. Por exemplo,
durante a modelagem óssea, os ossos longos alargam-se
e alonga-se por seremrsubmetidos a alteraçÕes internas
assim como a expansões externas em suas estrutuqas.
4t
2: Processo de
42
. Osteopenia ) densidade mineral óssea -'1 DP a -2,5DP do
- Bicarbonato de potássio padrão da OMS.
Em mulheres pós-menopausa, uma dose oral de . Osteoporose ) densidade mineral óssea < - 2,5 DP do
de potássio para neutralizar os ácidos
bicarbonato padrão da OMS.
endógenos, melhora os equilíbrios ósseos e de cálcio,
Classificação da osteoporose:
-Dietas vegetarianas a) Tipo I
As dietas vegetarianas tendem a ser mais benéficas que A osteoporose tipo I ocorre em mulheres na pós-
as ricas em proteína animal, mas possuem pouco cálcio menopausa, aproximadamente entre os 15 - 20 anos pós-
dietético, além de proporcionar menor exposição a menopausa, envolve principalmente o osso trabecular,
estrógenos, o que poderia aumentar o risco de fraturas por Acomete estas principais áreas: rádio, vértebras lombares,
osteoporose em indivíduos vulneráveis. íêmur e pelve.
- lsoflavonas b) Tipo ll
As isoflavonas funcionam como agonistas de estrógeno e Ou osteoporose relacionada à idade. Ocorre após os 65
também como antioxidantes nas células ósseas, podendo anos, envolvendo ambos os sexos e pode envolver tanto
inibir a reabsorção óssea. osso trabecular quanto o osso cortical. Areas acometidas:
vértebras e pelve (gerando a "postura do corcunda").
- CaÍeína
A relação entre consumo moderado de cafeína e a c) ldiopática ou secundária
osteoporose ainda não foi claramente esclarecido. Acometem jovens, sendo rara ou pode ser secundária ao
usç de drogas ou doenças
- Alcool
A ingestão de etanol possui eÍeitôs adveiso"§ii ô.bi,g.i;ô,... coífiun8 qü§aum*ntâ!Ít ü pBrdâ dê
esqueleto. Vários relatos implicaram o álcool como ó
principal contribuinte para a peàu óssea.
.i,i,.l &ll*r*i.tái
frySsiflã L,l*
fl*n&$fmÍ Í*treqkt
i!::
|emárh@ideo
§ffixucxttl*m
ü§{ffi§$*ffi* Hcp*l$w
t&lstrxãíg â6{'Íysdffi de kífixi§Í§-tl
CidWrura
Fig, 3: Drogas gue aumentam a perda de cálcio e
doenças que resultam em balanço negativo de cálcio
(KRAUSE)
43
tDENTTFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO PARA 5) Moduladores seletivos de receptor estrogênico
OSTEOPOROSE - DAN WAITZBERG 2OO9 As drogas que afetam positivamente os receptores de
estrógeno-no tecido Ósseo, mas têm pouco efeito sobre os
Genéticos parentes Oe primeiro grau com relato de tecidõs reprodutivos da mama ou útero, como o Tamoxifeno
íraturas e o Raloxifeno. A genisteína pode atuar como modulador
Ambientais Tabagismo seletivo de receptor de estrÓgeno
Consumo álcool
Sedentarismo 6) Uso intermitente com PTH
Compleição f ísica Pequena
Baixa ingestão de cálcio
7) Outros tratamentos com drogas
Pouca exposiÇão ao sol
Reprodutivos Mênopausa prêcoce (antes dos 40 anos)
Amenorréia orolonqada a) calcitonina
G licocorticóides
lnibe a atividade osteoclástica e a reabsorção óssea'
Medicamentos
Anticonvulsivantes (fenitoína)
Anticoagulantes (heparina' cumarínicos) b) íluoreto de sódio
Hormônios em doses suprafisiológicos Os aumentos na massa Óssea, especialmente no osso
ndócrinos Hiperparatireoidismo Primário trabecular, ocorrem apos o tratamento com fluoreto de sÓdio'
Hipertireoidismo mas a qualidade do osso pode não ser normal'
Sindrome de Cushing
Dôên.2 de Addison
c) vitamina D
Hematológicos Mieloma múltiplo
l\rlastocistose sistêmica
Leucemia / linfoma d) calcitriol
"O.. calcitriol sem cálcio possui pouca utilidade
no
Anemia oerniciosa
: traiámento da osteoporose em razãÔ de seu potencial de
Rêumatôlógicas Àrtrite reumatóide
Esoondiliteanquilosánte., "' to*iliàaae, o uso de cálcio concomitante pode ser útil'
G a strointestin a is
e)GH e IGF-1
'Pode
Renais .hiolertáluiúíâ,i it,tr, :
melhorar o osso por seu poder anabÓlico, podendo
Pulmônares F,Oq.lirf7ii r:irá môlhorar a cômposiçâo e a densidade Óssea'
'ããffiãEiôícúicâ/;
f) Osteoorotegerina
PREVENCÃO - DAN WAIZTBERG (2009) ' 'ã;;;;õ;inà naturat secretâda pelos osteoblasios que
inúe a ação dos o§teoclastos e a reabsorção (perda) ó§sea'
tnclui medidas qerais de saúde como alequação de
consurflo de cálció e vitamlna D, além de estímulos à prática CUIDADO NUTRICIONAL NA OSTEOPOROSE
Oe ativiOaOàs fÍsicas reguláiés. ,;;r1,''r i:l'i';, ':"
A prevenção da osteoporose e Íeita com dieta regular'
Evitar tabagismo e bebidas em excesso; balanceada, com quantidades calóricas adequadas.
,
e
.
suplementação de cálcio e vitamina D,-quando necessário'
Outra estratégia inclui a prevenção de quedãs' Junto com átivioade fisica regular (4 a 5 vezes por,sêmana'
com duracão de 30min), garantindo pico máximo de massa
Diêta: óssea e, portanto, reserva suficiente para proteger o
- lngestão não lnferior a t'SOOmg Oe àafiio em mulheres esqueleto contra Perdas futuras.
na oós-menopausai
- di"t" rica em frrrtaS e em vegetais (inclusão de
A quantidade diária de cálcio depende do sexo, faixa etária e
potássio, magnésio e vitamlna K); ,. " l
características clínicas do indivíduo.
- lngestão de vitamina D adequada(400 a 800U|/diá)'
Atenção ) IMPORTANTE!
Crianças e adolescentes em fase de crescimento'
'1.,.
Prevenção secundária e tratamentà ' ;.;;!i '.
gestaÂtes, maiores de 50 anos ou com indícios de
osteoporose ) 1200 - 1 500m9/dia
1) Terapla de reposição de estrógenos Adultos.iovens saudáveis e crianças ate 10 anos ) 800 -
Tratamento anteriormente usado para reduzir a 1000m9/dia.
reabsorção óssea e deter a perda Óssea precoce pÓs-
menopausa em mulheres.
A combinação com a suplementação com cálcio pode A principal fonte de cálcio é o leite, independente do teor de
também mélhorar a doença óssea metabÓlica' gordura (1 xicara = 300mg) Pode-se complementar a
Recentemente a terapia com estrogenos foi reduzida pelo i"ngestão com o uso de suplementos à base de cálcio, como
"carbonato
aumento no risco de desenvolvimento de câncer' o de cálcio junto às refeições (alto % de cálcio
elementar) e alimentos fortificados.
2) Bifosfonatos
Os bisfosfonatos atuam sobre os osteoclastos para reduzir Em pacientes com hipocloridria ou gastrectomizados usa-se
suas atividades de reabsorção, mediada por osteoclastos' o ciirato de cálcio (não depende do meio ácido para ser
absorvido).
3) Etidronato
A administração ciclica de etiodronato em mulheres com Outras medidas de cuidado:
osteoporose na pÓs-menopausa forneceu grande aumento .Dose de reposiÇão de vltamina D )
400 a B00Ul/dia'
do conteúdo mineral ósseo vertebral e redução de fraturas' .Sódio ) <2.400m9/dia.
.Redução de bebidas alcoolicas.
4) Alendronato e risendronato .Atividáde física aerÓbica de 30min, no mínimo, de duração
Possuem mesma ação do etidronato, embora menos com freqüência de 4 a 5 vezes por semana'
eficaz,
44
Em tratamento clínico-nutricional de osteopenia e necessária a introdução gradual. Deve ser realizado o
osteoporose, a
KRAUSE (2013) recomenda cerca de combinado com calcitriol (20 - 60ng/kg/dia) para evitar
1000mg/dia de cálcio e vitamina D (800 a 1000 Ul/dia) hiperparatireodismo secundário, ou uso de calciferol 25.000
como suplementos. - 50.000Ul/dia até 100.000 - 150.000U|/dia.
Deve-se estimular exercÍcios físicos regulares de baixo RAQUTTTSMO ASSOCIADO A ACIqOSE TUBULAR
impacto. Deve-se ajustar a dieta aos fármacos em uso. RENAL
Tab. 1: Drogas utilizadas no tratamento da osteoporose Deve ser realizado o uso de alcalinizantes como bicarbonato
- DAN WATTZBERG (2009). de sódio.
Teor de cálcio elementar de su§lementos: Para evitar, esta situação, torna-§e prudente fornecer um
suplemento de, pelo menos, B00Ul de vitamina D e 1200 -
-Gluconato de calcio: 8,.9%;
1500mg de cálcio ao dia.
-Carbonato de cálôio: 40%;
-Citrato de cálcio:
24o/oi
-Cálcio M quelado :20%.
.} RÀOUITISMO E OSTEOMALÁCIA
RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO
Se a inflamação é atribuivel ao estresse das articulaçÕes Articulaçôes mais freqüentemênte afetadas : i nterfalangianas,
(osteoartrite) ou se é uma resposta imunológica (artrite polegar, joelhos, quadris, tornozelos e coluna, que
reumatóide), na maioria das formas de artrite, a reação sustentam o volume do peso do corpo.
inflamatória continua,foíê de controle, causandô dê§Éâ formá
mais dano oue rêôaro. TRATAMENTO MEDICO
As drogas comumente usadas no tratamento das'doenças De acordo com as diretrizes do American College of
reumátidâ§: Reumatology, a história médica e o nível de dor dãvem
Efôitô§rdblátêÍái§ determinar o tratamento mais apropriado e incluem: uso de
Nutriciônâis Metat)ôllüõ§ :rrReduÇão acetaminofeno ou AlNEs, injeções de corticóide intrarticular.
§alrctrãIosÉ.i ê .l N/,Vi
:. AiiJri !.conteúdo
no
A reconstrução cirúrgiôa pode ser indicada para pacientes
i {. vit c;
AlNtá,ill jÉ!i {. com osteoartríte que não estão respondendo a outras
:,* SàltrÍte; Folato.
trâuieioíáisxÍril j .t ulcê l
terapias médicas.
péptlraií !)l::
* Hêmorragia 1.1,:::. TERAPIA DE MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA
Gt.
AlNEsr'O0X2' + Éstomatite; ,
.F,,Edalriiâii}t a)Exercício
rt"rnüm&tô;
.1. úlcera da ürêiá:
.!. Ànemie..
Embora a dor seja limitante do exercício, exercício sem
duodenal; _
* Constipaçáo; ,...,,. carga (aeróbicos) como nàdar, têm mostrado reduzir os
.,,
.:. Diarréia: sintomas, aumentar a mobilidade e díminuir o dano contínuo
.! Hemor;agl61 ,,. da osteoartrite.
Gl. '
Anti-rnaláricos * Anorexiai b)Tera§ía Nutricional
.} N/V;
t Diarréia. - Kcal apropriadas para perda de peso ou manutenção;
Penrcilaminas .t Anorexial t Proteinúria; .! Zinco; - uso de W-3;
.! Estomatitei * Anemia. * Cobre; - lngestão adequada de vitamina D e cálcio,
* N/V: * Ferro.
- Altas doses de antioxidantes dietéticos, incluindo vitamina
* Diarréia;
* Paladar C, vitamina E, betacaroteno e selênio podem ser benéficos,
alterado. mas são necessários maiores estudos.
- considerar uso de glicosamrna e condroitina,
Corticóide .l Náusea; * Intolêrância * Cálcio
* Úlcera à glicose;
Em tratamento clínico-nutricional, a KRAUSE (2013) Íaz
duodenal. +BN-;
.i. K alterado; menÇão ao uso de dieta anti-inflamatória (enriquecida com
* Edema; curry, gengibre, açaÍrão/curcumina, alecrim -
anti-
.t Diminuição inflamatórios; fitoquímcos antioxidantes presentes em chás,
CTL; vegetais folhosos e crucíferos e carotenoides; rica em W3 e
.l. Aneroia. W9 e pobre em W6; cebolas e batatas - ricas em solanina,
lmunossupress .l Anorexia; * Diminuição .l Folato; potente anti-inÍlamatorio), que é semelhante à dieta
or .! Estomatite; CTL; .t Cálcio. mediterrânea e, quando associada a exercícios, parece
.i. Náusea: * Anergia. reduzlr inflamação e lesão em joelhos.
* Diarréia;
.! Paladar
alterado. Frente ao consumo de antioxidantes, por mais que a
Ouro "l Estomatite; .l Proteinúria; osteoartrite possua um componente estresse oxidativo, não
.i.Vômito; .:. BN -. foi observado benefício no uso de antioxidantes em altas
.1. Diarréia. doses (vitamina C, tocoferóis, beta-caroteno e selênio).
46
Deve ser aconselhado alcançar os níveis diários de ingestão se o uso de azeite de oliva extra virgem, entretanto deve ser
de vitamina 86, vitamina D e K, Íolato e magnésio. feito uso de antioxidantes para manter a estabilidade do Óleo
de oliva.
Uso de capsaicina tópica com nitroglicerina reduz dores
locais. O uso do SAMe (S-Adenosil-Metionina) 600 a A inclusão de alimentos íontes de W6-GLA, em associação
1200m9/dia parece promissor. O SAMe é um comsposto ao W3, permite que o corpo humano produza a PGE'1
antioxidante, melhorando a mobilidade, (potente anti-inflamatória), que aliviaria a rigidez matinal, a
sensação dolorosa articular, sem efeitos colaterais graves.
A glicosamina parece melhorar em 50% os sintomas, logo
deve ser considerado seu uso. 1500m9 diários de No campo da fitoterapia, o uso do trovão chinês da videira
glicosamina associada a 1200m9 de condroitina resultou em de Deus (Tripterygium wilfordii) na China, para tratamento de
alívio significante na dor. A dose deve ser fracionada em 3 doenças auto-imunes necessita de maiores estudos. O uso
tomadas. prolongado ou excessivo poderia suprimir o sistema imune e
reduzir a densidade óssea,
B)ARTRITE REUMAIOIDE
Os medicarnentos de uso comum são os AlNEs, salicilatos, A gota é tr:atada com drogas que inibem ou eliminam a
imunossupressores, agentes de remissão, esteróides e síntese de ácido úrico.
antimáiáncos
A probenecida e a sulfimpirazona diminuem os elevados
O,.éilotüi rnênto s 6içu 6
| 1. pode g era r vá ri as co ns eq üênc i as : nÍveis de ácido úrico no sanguê aumentando a eliminação
.:1â'óoúetimento dê,,articulações de pós e mão§, gerando através dos rins.
lirniüçAo .,§â ,,rrah,llldade de fazgr -qomplas, preparo e I
consumo de alimentos; O alopurinôl inibe a produÇão de ácido úrico.
;ô;ãil"nio'iJàporora nd bu ar q ue pod e m pactar a
i I i
""''ffill;;iii,,,,,1;=" ,,
,,.iiii.'ir,.=.
Devem-sô $bsiiruâí;ffiqúgançqs de insesl,-qg,êlp-téJj r o
O ácido úrico é derivado do metabolismo das purinas que
constituem as nucleoproteÍnas.
peso correntê,*,a de mudança de pesol
.,_h,,lff íil 4t,, Deve-se estimular o consumo de líquidos (-3L por dia) para
Discutir associação :entre uso de 'alguns alimentos
' e ,rlajudar com a excreção de ácido Úrico e minimizar a
posslbilidade de formação de cálculos.
;,,
gordüiàê dÍminuem a excreção de urato, logo, as
A associação de alimentos com crises'dá'::doença dêüê sêi.
discutida devido à possibilidade de alergias alimentares nãó
"' As
diietrizes recomendam dietas com pobre teor de lipídeos.
detectadas.
O tratamento dietético visa estimular a manter ou alcançar o
TRATAMENTO NUTRICIONAL KRAUSE (201 O): peso corpóreo ideal.
47
Alimentos a sêrêm omitidos - altos teores de purinas
(100 - 1000m9/1009 alimento) c)Esclerodermia
Anchovas Arenque Caldo
Carne de ganso Cavala Coração A esclerodermia é uma esclerose progressrva, sistêmica,
Extratos de carne Levedura Mexilhôes caracterizada pela deposição de tecido conjuntivo fibroso na
Miolos Ova Pâncreas de vitela pele e órgãos viscerais, inclusive do TGl.
Perdiz Recheio de carne Rim
(carne moida) Uma manifestação de esclerodermia éa síndrome de
Sardinhas Vieira Pão doce Raynaud (isquemia ou frio nas extremidades pequenas, com
os dedos das mãos), a qual causa dificuldade no preparo e
consumo de alimentos.
Alimentos a serem analisados - conteúdos moderados de purinas
(9 - 100m9/1009 alimento) Os sintomas Gl incluem náuseas e vômitos, azia, disfagia,
Aves Aspargos Carne diarréia, constipação e incontinência fecal. A perda de peso,
Cogumelos Ervilhas secas Espinafre disfunção renal e de múltiplos órgãos pode ocorrer.
Feijões secos Lentilhas Marisco
Peixe A disfagia pode ser um sintoma que requer intervenções
1 porção (1009) de carne, peixe e ave ou 1 porção de vegetais (45g)
nutriiconais.
deste grupo é permitido diariamente na fase de remissão.
A má absorção de lactose, ácidos graxos e minerais
Alimentos liberados - conteúdo insignificante pode causar problemas maiores e a suplementação
pode ser necessária.
doces
Açúcar e Arroz Azeitanas., .. :t,.
cereat
Bébida de ,, Bqloi Sr,ltiáó itost ,,rl
Bebidas carbonatadas,
l; .Cereais
/.U) iHritématoso Sistêmico (LES)
milho
Broa de lnfusos
Chocolate Condimenios "' Goniervas , 'Ô lúpus não possui etiologia específica clara e acredita-se
Creme Ervas Frutas que a predisposição genética, a presença de anticorpos anti-
Gorduras Leite ' Manteiga DNA e fatores ambientais possam estar envolvidos,
Margarina Molho branco Nata
Nozes óbo Ovos.
Pào branco Picles 1 Pipoca
E considerado uma doenÇa auto-imune que afeta todos os
Macarrão Pudim Queiio órgãos e sislemas, afetando o metabolismo, a necessidade
Sal Sobremesas de coalho Gelaiina e a excreÇão de nutrientes.
Sorvete Vinagre Vegetais (exceto
A função renal é desarranjada, causando dessa forma
,, ,. ,,. .
., AsPargOS,
excreção excessiva de proteínas e, com freqüência,
ç6gumêlos. ervilha,
. espinaÍre, feijoes e insuÍiciência renal.
lentilha).
:i
, ,:,' illfliirlt ;.t' Os corticóides âlteram as necessidades de proteínas, sódio,
OUTRAS DOENÇAS REUMATOLÓGICAS líquido e cálcio. Antimaláricos parecem ser eficazes no
l tratamento de lesões cutâneas de alguns indivíduos, porém
a)Síndrome de Sjôgren ', possuem vários efeitos colaterais, incluslve Gl.
48
üsral *obre a Tetapla tlín{ca Hutrtçtanat para Foenças ftaumiüticag
ou
EÍYfls qti* Fode{a
Terapia rer Cotlrlderadqs Ters#{us *sm Evld,à,ncl*
Terapl* *t&rlca Fl*rffi clenei SompltrrÍrBÍÍtsr coflt§egurança Ádsqrada
flernrr*lr tl+ p*«: ãr.rrp*rãl; rnitt* rrrr Iilx,ur *íri*r; " çimicâ:,
corrtnric tl* ingesti'r cle purinrs; etrr*{lnrx*
§{rnÍum{} t.dequ*e.lur rl* liquídn*; ;}ü'1,
rle mrlmiiJtatrr* cortrgrl.*<,s, ]fi'§ rlc
gordunr {prini:i;r;rlrnr nt* in**rura+la},
jt3% rí< pnrl+ür.rr *,:nt rsslriÇào
mtóric* moticrrda; rei*inçlr o.r
rlírrlílt;l,r u ing*.td* dr dB*r:nrÍ
lli*tr ,"rd*dr p*r* ;rs n*e*x"*id*rJm $eqrãernerrror
irldivid*tisr; tâJ,$ri.rs F er r m;!fl tdf, l1ü${} tlirtdtÍctx
r:,:rpxrra[ ide*lli rertriçâm r[* p,r*n*ft lar, rcrnftlr$§r
líqufulnu c siá'*i$ r-r** hrj,t nimexxiri* prrr*
*üsH11*{jtí!êr}rí.} r*n*l; 1x§uív*l rrin#ir rr l)RI
illr.n:r,l*rún*i* :l* g{r}tr:n ll:tr:r sm(iílxidrl fl re:.
rr.ftl:l lnge r§* *,*rq*rr.r1,r dr !ir1Lrin:lcx;;
suplemefrtr',r Irl i,lrlf,r; rl í1r{ d'Àll
*lr*rgi* çqrrt{ür1ffi e **r;r'nsá.ri*r
*[inr* n t r:rt tim irl*s; r51d] ÍIefi*sgdnrt,
eírtu*r rmcxiilic*çtkr prr* llltí; L
íhrc*:rí*i6i# fl-aq*r hui* h,ilrlrrtnt**, §iáàn*üilnt § h}*l.c i{i*, #r*,1ll*ilÀci{', rr ir rs r nÉ n x+.
49
ExERcíctos DE sAúDE oRAL, ossEA E macarronada ao sugo com refrigerante, foi ao futebol do
REUMATOLOGICA grupo de trabalho. Jogou duas partidas e bebeu várias
cervejas com azeitonas para comemorar a vitória do seu
1) O risco de desenvolver osteoporose depende do equilíbrio time. O diagnóstico de Josimar é de crise de gota provocada
entre a quantidade máxima de tecido ósseo alcançado pelo por (Residência HUPE 2009):
indivíduo (pico.de massa óssea) e a taxa de peràa óssea
subseqüente. E correto afirmar que a taxa de perda óssea (A) cerveja
após a menopausa: (Residência HUpE -2004) (B) azeitonas
(C) refrigerante
(A) apresenta uma aceleração gradativa, aumentado a cada (D) macarronada
ano, mas declinando após os 70-75 anos
(B) é acelerada nos primeiros anos, declinando em seguida,
mas podendo acelerar novamente após os 70-75 anos 4) (Residência UFF * zUA) A gota é um distúrbio do
(C) apresenta um declínio nos primeiros 6 meses, mêtabolismo de purinas, no qual os uratos de sódio são
acelerando em seguida até os 70-75 anos, quando começâ formados e acumulados nas articulações e tecidos. Durante
a declinar o estágio agudo da doença, é necessário restringir alimentos
(D) e acelerada em relação ao período pré-menopausa, ricos em purinas, dentre os quais:
mantendo-se sempre constante, porém acelerando (A) chocolate e lentilha.
novamente após os 70-75 anos. (B) espinafre e aves.
(C) carne moÍda e pão doce.
(D) leite e chá.
i).:!,,iatl?:ti
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,ii.ii
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,,,.,i|iii,
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50
Prof. José Aroldo Filho
TERAPIA NUTRICIONAL NAS PATOLOGIAS PULMONARES goncalvesfilho@nutmed.com,br
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M4fi}Sr{üê
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52
* Taquipnéia *Para manter o equilíbrio hídrico pode ser necessário:
* Dispnéia restrição de líquidos, restrição de sódio e uso de diuréticos;
.l lnfecções respiratórias recorrentes .lNa restrição hídrica - Oferecer lipídeos parenterais ou
.l Cor pulmonale alimentação com alta densidade - Garantir o VEL
.i. Radiografia dos pulmões característica da doença.
Vitaminas e Minerais:
Fisiopatolooia - Não é bem conhecida
* Suprimento adequado de todas as vitaminas e minerais;
Terapia Nutricional * Vitamina K - Essencial para desenvolvimento Ósseo e
deve ser monitorada, pp quando a flora colÔnica é
E necessária uma avaliação nutricional cuidadosa, devido a insuÍiciente para sua síntese,
sua Íragilidade. A avaliação do crescimento é importante, iá * Suprimento adequado das vitaminas A, C, E e inositol,
que o tamanho do pulmão é dependente da estatura, porém AG livres e selênio - antioxidantes e mantém integridade da
esses bebês crescem com mais lentidão, devido: membrana celular- Estão implicados na prevenção ou
.:. Aumento das necessidades energéticas; tratamento da DBP;
.i. Vit. A - manutenção e desenvolvimento adequados das
.:. lngestáo dietética inadequada;
n Refluxo gastroesofágico; células epiteliais do traio respiratÓrio; diminui a permanência
{. PrivaÇão emocional; na UTI neonatal
.t Medicamentos utilizados como:
.l Hipóxia crônica,
diuréticos,
broncodilatadores, antibloticos, antiarrítimicos e costicÓides
Os componentes da avaliação nutricional deve incluir: - Depleção de cloreto, potássio e cálcio,
Def de cloreto (acidose) ou potássio - fraqueza muscular
, ' á crescimento-prejudicado.
.. . ,,..:r.
'l- Histórico: Peso ao nascimento,,.j,Eqde gê§iJ[l[hü[i' ;:r. Ôs lactentes com DBP estão em risco de osteopenia,
história clínica, história nr.ltricional ê pêdlãCI. de,
crescimento. ,r, , §§v16r, ingestão limitada de nutrientes, reservas
2- Gtínico: Estado r"e§piiatO,|Ila., sa1H,[.?ção oe Qxisê ioi '" inadequadas de cálcio e fósforo, acidose respiratória, uso de
medicações e inatividade física.
ãIm-eo carôê* iffi à9, p adráô à ãi tezes,
urina.
i
ileúil §.,
3- Nutricional: Estratéqias Alimentares
Para atender as necessidades pode ser preciso:
ri'i;,,PerÍmetroCeÍállcó ., '' , * Fórmulas de alta densidade çalÓrica (>24kcall30m1
e.l-têmatócrito., ,. .1
:
-sequndoa@-
...i'.
i., lgm_oslobina
Eletrólitos séricos
,
monitoração da ingestão de lÍquidos e débito
* Testes bioquímicos. *
urinário
Alimentação pequena e freqüente;
4- História alimentar: Volume da ingestão, freqüência .!. Uso de bico macio;
das atil1re"taçÕes" comporiamentõ nas reíerções,
composição das fórmt-rlas. * Uso de sonda nasogástrica ou gastrostomia.
5- Ambiental: Relacionamento entre pais e filhos,
facilidades domesticas e recursos domésticos e No caso de refluxo gastroesofágico a doença pulmonar
econômicos.
pode piorar devido à aspiração. O tratamento inclui:
.:. Alimentação espessa (112 a 1 colher de cereais
para cada 30ml da fórmula);
obieM dâ ::iiiiá iâ r hütijcjbFglj': §upiimenlo,de,.ingçstões .:' lnclinaçãoelevada;
adequadas de nutrientes, promoção do crescimenlo linear,
manutenção do equilíbrio hídrico e desenvolvimento'de t Antiácidos ou bloqueadores H2,
habilidades alimentaies apróÉriadas à idade * Casos graves - fundoplicatura.
Abordagens úteis para facilitar a aceitação da alimentação;
.! do gasto dé,energia em repouso;
Aumento de 25 a 50b/o 'lr Ambiente calmo e agradável;
,;t;-,:|;Í.1 11,,
53
-diminuição da força muscular;
Geralmente pacientes com peso normal ou excesso -fadiga;
de peso, hipoxemia proeminente e o desenvolvimento -lMM diminuído;
N do cor pulmonale ocorre precocemente. -Alterações de marcadores inflamatórios (lL-6 >4pglmL;
PTN C-reativa >Smg/L; Hb <129/dL; Albumina <3,2gldl),
Cor pulmonale - condiçâo caracterizada pelo aumento do A Cuppari (2014) adiciona ainda anorexia (consumo
ventrículo direito e insuÍiciência que surge devido ao inferior a 20kcal/kg/dia)
aumento da pressão das arterias pulmonares.
Conduta Nutricional - Objetivos:
Fator causal mais imoortante - Fumo do tabaco. * Facilitar o bem estar nutricional;
Terapia nutricional
* Manter boa relaçâo entre massa magra e gordura;
* Corrigir desequilíbrio hídrico;
De acordo com KRAUSE, a depleção nutricional pode ser
* Controlar interaÇões droga x nutrientes
evidenciada pelo baixo peso corporal para altura e medidas
* lmpedir a osteoporose
de dobra triciptal reduzidas.
ATENÇÃO-CHEM|N&MURA
A desnutrição é um indicador de mau prognóstico e parece Recomendacão clássica: dieta hiperlipÍdica. hipoqlicídica e
relacionar-se com as complicações pulmonares: grau de nomoprotéica. O alto teor de qordura e baixo em carboidrato
obstrução, capacidade de difusão do gás, retenção de CO2, tem por obietivo minimizar a produÇão de COe e também pode
força respiratória e dos músculos respiratórios e inflamação ser útil naqueles com desenvolvimento de hiperglicemia
respiratória ou mediadores bioquímicos,oomó:hormônios e induzida pelo estresse.
citocinas. ,:;.,
.:i.iy;;;;r:
CALORIAS
As causas da perda de peso sâo (KRAUSE):
. Aumento das necessidades hlpermetabolismo É Oiticit atingir as necessidades de energia, entretanto a
-
. Diminuiçáo do consumo alimentar; manutenção do equilíbrio energético é essencial para
presêrvãr as proteínas viscerais e somáticas (KRAUSE).
. Flatulência, saciedade precoce, dificuldade de mastigação
Foram observadas necessidades calóricas que variam de 94
e degluiição (dispnéia), anorexia; a 146% do previsto.
. Tosse, secreÇáo, dispneia, fadiga.
. Aumento do TNF-a - Liberação de ciiocinas ll:;'l , lL-2 -
Aumento do gasto energético.
*CHEMIN & MURA (2011) ) não estabelece valores,
podendo-se utilizar a calorimetria indireta ou a equação de
A perda de peso nesses pacientes'é
Harris&*Benedict, com distribuição normal dos
multifatorial como macronutrientes, sem a necessidade de aumentai o teôr de
acabamos de ver, para entendermos melhor o mecanismo lipídios, cômpãrativamênte com o de carboidratos.
de perda dà peso, observe o esquema abalxo:
54
Nutrientes Necessidades Entretanto, a terapia prolongada com andrógenos pode
CHO - 50 a 60% VET - CHEMIN & MURA i CUPPARI aumentar os riscos de eventos cardiovasculares em virtude
(2014l. da diminuição do HDL-colesterol.
- 40 a 55% VET - importante para preservar o QR
_ KRAUSE MANTFESTAÇOES SrSrÊH/l|CAS NA DPOC - CHEMIN &
Proteína - 1,2 a 1,7 gikg peso seco - KRAUSE MURA
- 15 a 20o/o VET - KRAUSE / CHEMIN & MURA /
cuPPARr(2014) Pacientes com DPOC apresentam baixa capacidade
- 1,5 g/kg / CUPPARI (2014) oxidativa, capacidade glicolítica normal ou aumentada e
- 1,5 - 2,09/kg - CHEMIN & MURA (20111 - metabolismo aláctico diminuído.
mantém o catabolismo estável
Lipídeo .25 - 30% VET - CHEMIN & MURA / CUPPARI Os pacientes DPOC apresentam alterações no peíil de
(2014) aminoácidos no plasma e nos músculos esquelético, com
- 30 a 45% VET - KRAUSE diminuição dos níveis plasmáticos de glutamato, glutamina e
alanina, em especial em enfisematosos com depleção
MICRONUTRIENTES nutricional.
.i. Pacientes Íumantes precisam de vitamina C A depleção de alanina afeta uma série de reações
adicional, de acordo com estudos: metabólicas, como interíerência na gliconeogênese e
- Fumante de 1 maço/dia - +16m9/ac. Ascórbico/dia fornecimento de energia para leucócitos e fibroblastos.
- Fumante de 2 maços/dia - +32mg/ac. Ascórbico/dia
FrBBqsE (FC) ou MUcovlsclDosE
.l Maqnésio e - importantes nr.,DpQÇ',nà
cálcio Íís1tce
contração e relaxarnento ,g1usêu!ar,.;: - lngerin Ér',.'l':'-- :doença hereditária (autossômica recessiva),
q u a nti d ad es adequádãs;r(ff,0âi, Alli i
1,1t;:;,,i.
:,:.1::,;,;, 1
cômplêxa, caracterizada por doença pulmonar supurativa
:::: crônica, insuficiência pancreática e aumento dos níveis de
Pacientes com suporte nútriciónat agressivo monitorar esse sódio e cloro no suoÍ; que incide em crianças e adultos
minerais, eo»:,tã de ArP
t:,'.'j;,,.,'_:;,'.,, JOVenS.
flouÍ19r.:
Foi obser:vádó nUsses Éacieí§9-,diminuiçãb da,rnâssá.ossea Ocorre mutaçôes no gene localizado no braço longo do
- Cuidado com osteoporose Podem ser necessárias * cromossoma 7, codifica uma proteína associada a
vitaminas K e:, d adicionais.
l):r:..t,.
membrana chamada regulador transmembrana de fibrose
:rit:'il:rt : .i '
cisÍrca que regula o transporte de íons nas membranas de
l,il, i i Fa0jênteq :corrt.E ar p u [tri1"Qnalel .Rêqú e rêm restri ção células epiteliais, ocasionando distÚrbio no transporte
de sódio e lÍquido. eletrolítico.
A secreção de muco anormalmente espesso aÍeta quase
todas as'glândulas exócrinas e ductos, obstruindo-os.
Ocorre o comprometimento do trato respiratório, glândulas
sudorÍparas e salivares, intestino, pâncreas, fÍgado e trato
reprodutivo.
.l
densidade; Pâncreas - 85% dos pacientes com FC tem insuíiciência
Fazer uso das medicações fora das refeiçÕes; pancreática
* Assistência na Çompra e preparação dos alimentos,
Tampões de muco espessc)
Terapia nutricional enteral:
55
.i. Diminuição de bicarbonato * diminui atividade lndivíduos de alto risco: bebês, crianças, adolescentes,
enzimática, mulheres grávidas e lactantes.
..'. Diminuição da reabsorção de ácido biliar - Má
absorção de gordura: Terapia de reposiÇão de enzimas pancreáticas:
{. Complicações: Fezes volumosas e fétidas, cólicas,
* '1 o passo para corrigir má digestão e absorÇão;
obstrução intestinal, prolapso retal e envolvimento
* Objetivo é controlar sintomas Gl, esteatorréia e
promôver crescimento adequado;
hepático. .i. São microesferas com revestimento entérico com
dosagem de enzimas - limitadas a 2500 unidades
de lipase/kg/reÍeição (controle empírico);
t Quantidade de enzimas depende:
Terapia nutricional r Grau de insuficiência pancreática e
quantidade de alimentos ingeridos;
Avaliação . Conteúdo de gordura, proteína e carboidrato
Pacientes com FC tem um alto risco de cursar com do alimento;
desnutrição, devido à má digestão, absorção e as . fipo de enzima usada.
complicações. .t A gordura fecal ou os estudos de balanço
nitrogenado podem ajudar a avaliar a adequação
- Fatores oue interferem na inqestão e retencão de da suplementação de enzima;
nutrientes: t Bebês e crianÇas - abrir a cápsula e misturar com
alimentos macios, como: comoota de maÇã;
.1. Dispneia, tosse, vômitos (tosse), desconfo(o Gl, As microesferas não devem ser misturadas com
anorexia (infecções) e possível perda do ólfato e ,' ,,.11.
.; , r;1 rali;rlentos com pH>6, como, PRôDUTOS
paladar e glicosúria. i,' .,,.. , r; ' LAÇTEOS (leite. oudim. creme e sorvete) pois o
pes* idesl
Uso d§
Os fatores a serem considerados são: sexo, idade, TMB, 2- Multiplicar a TMB por 2 fatores
atividade física, infecção respiratória, gravidade da doença
pulmonar e da má absorção.
GED= TMB x (CA+CD)
O cálculo das necessidades energéticas inclui:
56
CoeÍiciente da doença (CD): OBS: Os bebês necessitam de sódio, pois o leite humano e
.l Normal * VEFl > 80% = 0 alimentos para esta idade possuem baixos teores de sodio.
* Moderada-VEF1 40-79%=0,2
* Doença Pulmonar - VEFl < 40% = 0,3
§ódio Behês:
n Doença Pulmonar muito grave- VEFI < 40% = 0,4-
0,5 ^ 118 aYd de colher de chá de sal/ dia
Crianças e âdulto$ (-í )
3 - Avaliar o grau de esteatorréia (CAG)
.!. lnsuficiência pancreática:
- 250mg. 2g * 2"3 í dia
57
Estudos demonstraram associação entre a baixa ingestão A Terapia Nutricional é utilizada nos pacientes gravemente
de alimentos e níveis séricos de carotenóides ou retinoides enfermos, nos intubados e 2 grupos com lR parecem
com o aumento da incidência do CA de pulmão. enquadrar-se (DAN WATTZBERG):
Não é recomendada a suplementação de p-caroteno para .Doente hipercatabólico com infecção associada a uma
prevenção deste câncer. Mas parece que a ingestão de doença clínica importante (SARA)
frutas e verduras e benefica!
'Pacientes com falências respiratórias.
Para minimizar a aspiração durante a TNE algumas
O tratamento inclui quimioterapia, radioterapia e cirurgia. medidas podem ser tomadas, como (KRAUSE):
Esse tipo de câncer é altamente consuptivo levando a {. Alimentaçãocontínua;
desnutrição, alem de possuir estresse adicional da fadiga
respiratória e diminuição da capacidade residual.
* Sonda posicionada no duodeno;
* Elevação do tórax a 4S";
A busca e preparação da alimentaçáo podem se tornar * Avaliação freqüente do resíduo gástrico;
tareÍas muito difíceis para estes [acientes, portanto é
t lnflar o cuff da sonda endotraqueal.
essencial a oferta de alimentos, bebidas e suplementos nas
formas e horários melhor tolerados. podendo ser utilizado CALORIAS
suplementos de alta densidade calórica.
As necessidades estão aumentadas, porém não devem ser
!919ggiu9oe enersética e p@ ofertadas calorias em excesso e nem insuficientes e sim
gdegua&s pols: Excesso de calorias - retenção hídrica,
CHEMIN & MURA 2011
Eutrofia ENERGIA: 25 - 3Skcal/kg intoleráncia a glicose, esteatose hepática, diarréÍa, aumento
da.produção de CO2 e aumento da TMB (pelo aumento da
EfN, 1 - 1,5s/ks ,têrmogênese induzida pelos alimentos).
Reposição ENERGIA: 35 - sOkcatlkg
Falta de calorias - balanço nitrogenado negativo, proteólise
e necessidade de ventilação mecânica.
58
As terapias nutricionais atuais para o tratamento da LPA e Necessidades de água - lndividualizadas, baseadas no
SARA envolvem a redução dos mediadores pró- método de administração de oxigênio e fatores ambientais
inflamatórios responsáveis pela injúria pulmonar, através (KRAUSE)
da utilização de lipídios com propriedades anti-inflamatórias.
A quantidade adequada de glicose tem o QR .=1 , se a
Consideracões nutricionais no tratamento da oferta for excessiva vai ocorrer llpogênese e seu QR > 1, já
lnsuficiência Respiratória Aquda o QR da proteÍna é de 0,8, dos lipídeos 0,7 e da dieta mista
0,85. O QR (quociente respiratório) é a proporção entre o
Considera-se o uso de dietas que modulem o Quociente volume de dióxido de carbono expirado e o volume de
Respiratório (QR) isto é, que promovam menor produção de oxiqênio insoirado (COZI A2\.
CO2, uma vez que pacientes com LPA ou SARA possuem
hipercapnia (retenção de CO2).
MICRONUTRIENTES:
O QR para os CHO e de 1,0, para proteínas é 0,82 e para
lipídios é 0,71. lsso significa que dietas ricas em CHO Efeito colateral das medicações - Perda de potássio, cálcio
produzem mais CO2, e magnésio na urina.
Devido ao fato que pacientes com SARA tem risco de Durante o anabolismo o balanço de minerais deve ser
retenção de CO2, um dos objetivos seria produzir a queda monitorado de maneira antecipatÓria para impedir a
na produção de CO2, logo, uma dieta pobre em CHO e rica sÍndrome da realimentação
em lipidios, produziria queda do QR e traria benefícios para
pacientes com SARA, em especial naqueles em y,entilaÇãg, TUBEECULOSE (KRAUSE)
mecânica. ,.
. j
A terapia com EPA e GLA e Íundamental no manejo da Conduta: Recomenda-se reduzir de 500 - 1000kcal/dia e
LPA e SARA. manter pelo menos 120Okcal/dia ou utilizar 20kcal/kg/dia, o
que pode levar a uma perda de peso de até 9009 por
Dietas formuladas com lipídios anti-inflamatórios e não semana.
enriquecidas com arginina: Dietas moduladoras de
inflamação.
59
TERAPIA NUTRICIONAL NAS NEUROPATIAS Prof. José Aroldo Filho
goncalvesfilho@nutmed.com.br
Questões alimentares
60
A disfagia é um problema comum nesses paÇientes e tem ATENçÃO: Condutas da KRAUSE para líquidos e textura
sintomas associados como: babar, sufocar ou tossir apÓs ou para pacientes com dificuldades de deglutição.
durante as refeições, incapacidade de sugar, reflexo de
vômito ausente, infecções respiratórias crÔnicas, perda de Líquidos
peso e anorexia. . Sáo facilmente aspirados para os pulmÕes - Pneumonia
. Engrossamento de líquidos (leite em pÓ magro, maisena,
DeqlutiÇãp suplementos modulares de CHO ou engrossadores
contendo maisena modificada);
O processo de deglutição pode ser dividido em 3 fases: . Preferir liquidos Çom alto percentual de água;
1- Fase oral = O alimento combinado com a saliva é . Picolés, gelo e frutas frescas - Fonte adicional de água;
mastigado (se necessário) e um bolo é formado pela língua . Estimular Íontes não cafeinadas - CaÍeína tem efeito
que empurra o alimento para trás da cavidade oral diurético;
espremendo-o contra o palato mole e duro. . Leite - Associado a sintomas de produção excessiva de
muco (Não tem comprovação) - Não retirar da alimentação!
Na Pressão lntracraniana aumentada ou lesão do nervo . Encorajar o uso com espessantes;
craniano ocorre enfraquecimento dos movimentos linguais e . Bexiga neurogênica Distribuir Iíquidos uniformemente;
do músculo labial, levando a dificuldade de formar o bolo e OBS: Para diminuir -a freqüência da ITU - Aumentar a
movê-lo. ingestão de suco de uva do monte.
2- Fase Faringea =
Esta fase ocorre em eventos4 Textura
consecutivos: . Progressáo da doença - disfagia e eliminação de grupos
* Palato mole eleva-se fechando a nasoÍaringe; allmentares inteiros.
.:.Hió de e a laringe se elevam e as cordas vocais n ica pode ser neces sá ri a
i.$ir'p.,1ernqp1açêo vitam Í ;
protegemaviaaérea;..;;:1.]],:;,.::.i.:i]
'rarinle !êiar á consistência para mole ou purê,
.:. se contái * o à riràe1çrrcofaríngêo.1g.là64, 'lnôentivar refeiçÕes pequenas e freqüentes;
permitindo a p..a§fa§em dqalllento Pafa 9,êsôÍagoi . A deglutição pode ser melhorada acentuando o paladar,
* Reinicia-se a respiração textura e temperatura dos alimentos;
. Substituir água por sucos;
os sintorll§s.,de lndoôrdgnação nest4 fase incluefi vOmito, . Temperatura fria é melhor tolerada;
asfixia e regurgitação nasoÍaríngea. . Carbonaçáo * Pode ser bem tolerada pela modificação da
textura;
3- Faee,ês.ôltá,gica á'A polo prossegue pelo esôfflgo até o . Molhos e condimentos - Facilitam a deglutição;
estômago. Esta fase é completamente involuntária. . Massas úmidas, ensopados e ovos - Bem tolerados
AVALTAÇÃO NUTRICIONAL
§.uadrc 1. Àxribulç$ex des pr*llsoi*nais r*rcrrneldsvcís Êara llisfitrir de iticr*§ rsí]l ruscrl
*ulrisi*nrl n d* distaçia.
t-
l
G"ffi;;;ffi;"1
!.5.
.un!u,*o rúen!;1tài.1.1{+
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Yl',::_'i""tl'-::
I
. l
62
A simpliíicação do processo de triagem de risco nutricional RISCO DE DISFAGIA
pode acontecer por meio da aplicação da forma resumida da
MAN (MNA-SF@ - short form). A detecção do risco de disfagia e multiprofissional e pode ter
como pilar a identificação de alguns componentes, como:
Para triagem de risco nutricional, o consenso recomenda a . doença de base, antecedentes e comorbidades;
aplicação, pelo enfermeiro, da MNA@ resumida, garantindo a ' sinais clínicos de aspiraçáo;
identificação dos idosos em risco e a possibilidade de . complicaçóes pulmonares;
indicação quando o escore for menor ou igual a 12 para . funcionalidade da alimentação.
avaliação específica com nutricionista.
Irie:rrllrs dr: i,.lrse, ât1lsiÊíiíirtlâs t 0ii;íilr;a *eLrr*li!nira. Á!tã, TCl, dr:ettç;l dri Patkins*n.
ú irJtr íJrÍ id iíili:là ll*mÀrri:1as. ELÂ. El',1,ILttn*tns cirt Sírl[, tlistrnlii:s il1i:§Í1]iêr{it.
ü iri pneia:Í
üc*rrí:nria Íli? üüÍirpliüü {íü§ 11,,,e r.;ti(*r;l írcúíi'ilritifi dt í1Í)!isádiü$ (Íe pn+tilntor;a *;;t
63
A identificação precoce do estado nutricional e a sanadas, prevenindo o aparecimento de outras alterações e
subsequente intervenção em idosos disfágicos podem garantindo um envelhecímento ativo.
amenizar os efeitos deletérios da desnutrição, necessitando
da atuação conjunta de médicos, nutricionistas e No Quadro 4, são destacadas as evidências da triagem de
fonoaudiólogos, para que as dificuldades presentes sejam risco nutricional e de disfagia recomendadas neste
consenso.
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6
A avaliação antropometrica é o método mais utilizado para a A triagem nutricional é considerada o processo de
avaliaçáo do,gstqdg nuricionál e foi:r,Oôfinida por Jelliffe identificação das características associadas a problemas
como 'la medida das veriações.dâs dimênsÕes fÍsicas e da dietéticos ou nutricionais, diferenciando indivíduos em risco
composição total do corpo humano nas.diferentes idades e daqueles com comprometimento nutricional estabelecido,
nos diferentes níveis de nutriçá0". promovendo, portanto, a determinação de prioridades de
assistência.
Apresenta
.como vantagens o baixocusto, a utilização de
técnicas não invasivas e g Íalo de ser segura e possuir Já a avaliação nutricional consiste na avaliação minuciosa,
equipamento portátil, o que facilita o trabalho à beira do leito, desencadeada pela triagem nutricional e caracterizada pela
Além disso, esse tipo de avaliação é precisa t"* nou medida dos indicadores relacionados à dieta ou à nutrição,
" como
exatidão, possibilitando identificar os agravos à saúde, identificando a presença, a origem e a extensão do estado
desnutrição e obesidáde, e àvatiar as múdançaá do estado nutricional e dir:ecionando a lntervenção, o planejamento e a
nutricional.
do estado nutricional.
,,rg,lhori,
Algumas das medidas o"orn'"narOàs na Apésar de a MNA@ fazer detecção de risco nutricional,
"ntroporetri"r"
avaliação nutricional do idoso são: pêso, estatura, âl§uns autôies a definem como capaz de avaliar o estado
circunferência do braço (CB), dobra cutânea do trÍceps nutricional de idosos, considerando os parámetros
(DCT), dobra cutânea subescapular (DCSE) e circunferência
da panturrilha (CP). Essas medidas permiiem predizer, de
englobados no instrumento e os pilares paru sua
estruturação, baseados no conceito da AGA. Dessa forma, a
forma operacional, a quantidade de tecido adiposo e MNA@ pode ser utilizada no rastreio e/ou na avaliação do
muscular. Ern geral, a literatura é concordante com a estado nutrlcional, podendo ser absorvida nos protocolos de
hipótese de que o estado nutricional é responsável pela
perda de função do músculo esquelético e, por
assistência nutricional a idosos, conforme as
particularidades de cada instituição.
consequência, pela redução na força dos membros
superiores (braços e mãos), afetando diretamente a medida Em unidades hospitalares de geriatria, ressalta-se a
da força de preensão palmar. Desde 2000, a medida da importância de a MNA@ ter aplicação precoce (primeiras 4g
força de preensão palmar vem sendo discutida como horas) e ser utilizada como instrumento de avaliação do
instrumento adequado nas avaliações clínicas como preditor estado nutricional ou de triagem, não jsoladamente, mas
de força total do corpo. como parte de um protocolo de assistência nutrrcional
sistematizado e adaptado:
Avaliação nutricional na assistência hospitalar . ao perfil do público: caracterizado por idosos desnutridos,
com necessidade de rastreio, vigilância nutricional e
A hospitalizaçã0, por si só, deve ser considerada uma intervenção precoce;
situação de risco nutricional para qualquer faixa etária. . à equiper disponibilidade de equipe multidisciplinar atuando
Contudo, deve-se dar atenção especial aos individuos de forma interdisciplinar, com presença de nutricionista;
idosos, os quais apresentam diversas comorbidades que . aos recursos disponíveis.
impõem restrições alimentares, grande número de
64
A aplicação da MNA@ encontra algumas dificuldades, uma coleta das informações e as medidas necessárias, na
vez que o público avaliado gera um panorama peculiar de tentativa de viabilizar a aplicação e garantir que o escore
avaliação, sendo importante detectar os pontos de obtido seja o mais fidedigno possível (Quadro 5).
dificuldade do instrumento e padronizar as alternativas de
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65
Avaliação antropométrica Homem:
(0,98 x CP) + (1,16 x comprimento da perna) + (1,73 x CB)
As medidas e os indicadores recomendados para a + (0,37 x DCSE)* 81,69
avaliação do estado nutricional hospitalar são: peso,
estatura, DCT, DCSE, circunferência da panturrilha (Cp), Estatura
força de preensão palmar, velocidade de perda de peso
(VPP) e lMC. Para a estimativa da estatura, será necessária a medida do
comprimento da perna, que deve ser realizada na perna
Peso esquerda formando um ângulo de 90o com o joelho. O
instrumento utilizado para a realização dessa medida pode
Na impossibilidade da aplicação da técnica para coleta do ser o antropômetro infantil ou um broad-blade caliper,
peso real, estimativas podem ser realizadas por melo de desenvolvido por Chumlea et al.
fórmulas de predição:
A base da régua deve ser posicionada embaixo do calcanhar
Mulher: do pé esquerdo, e a haste deve pressionar a cabeça da
(1 ,Zl " CP) + (0,87 x comprimento da perna) + (0,98 x CB) patela. A leitura deve ser Íetta quando a régua estiver
+ (0,4 xDCSE)- 62,35 exatamente paralela à toda extensão do perônio (fíbula).
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Outras medidas em clínica:
IMC<2Zkgl m2 * des n utrição
IMC entre 22 a 27 kglm2 - eutrofia .Circunferência do braço (CB)
IMC >27k9lm2 - obesidade
.Dobra cutânea do tríceps (DCT)
Circunferência da pânturrilha (CP)
.Dobra cutânea subescapular (DCSE)
Deve-se considerar adequada a circunferência igual ou
superior a 31 cm para homens e mulheres.
66
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Força de preensão palmar (FPP) - quadro Figueiredo et al. sugere a utilização das seguintes equações
na predição de valores normais para a medida de FPP:
Os resultados de Força de preensão palmar (FPP)
indicaram que ocorre um decréscimo da força com a tdade, Mão direita = (idade x 0,18)+ (sexo x 16,90)+ (|MC,0,23)
mas que os homens são consistentemente mais fortes que + 31,33
as mulheres.
Mão esquerds = (idade x 0,16)+ (sexo x 16,68) + (lMC x
0,29) + 26,69
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Avaliação bioquímica
Sugere-se considerar, na interpretação, as doenças de base
Os principais marcadores bioquímicos do estado nutricional e os marcadores inflamatórios, como proteÍna C-reativa e
seriam a pré-albumina, a albumina, a transferrina e o velocidade de hemossedimentação, No Quadro 11,
colesterol total. encontram-se os valores de referência dos marcadores
Contudo, o envelhecimento, as doenças crÔnicas, o estresse citados.
e as medicações podem comprometer a fidedignidade da
avaliação.
69
No Quadro 12, são destacadas as evidêncías da avaliação do estado nutricional e da disíagia recomendadas nesse
consenso.
Pry)1í;í:Ç\.1r,3**"t)****.{rüti,§i:,íít!:t
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TRATAMENTO
l.lntervenção fonoaudiológica
A abordagem da disfagia em idosos desnutridos deve ser
baseada na melhora do estado nutricional, na reabilitação 2.lntervenção nutricional
fonoaudiológica, na condiÇão bucal e na higiene oral.
70
Hábito alimentar e estado nutricional da população Vários fatores contribuem para o desequilíbrio energético,
idosa como o prejuízo na habilidade de controlar a ingestão
calorica após perÍodos de excessos ou de falta de
Várias alterações afetam o hábito alimentar do idoso de nutrientes, a presenÇa de doenças crônicas, a dificuldade de
maneira significativa. O declínio da ingestão alimentar mastigação, o uso de polifarmácia e o fato de morar sozinho.
oÇorre, em parte, pela perda da qualidade dos sentidos
(olfato e paladar), da mastigação, da deglutição e por Avaliação da porcentagem de aceitação alimentar e
comprometimento da Íunção gastrointestinal. balanço calórico
A mastigação, a deglutição, a digestão e a absorção podem O balanço calórico é definido como a diÍerença entre a
estar prejudicadas por vários motivos, como saúde buçal, necessidade energética total e a quantidade de calorias
ausência de dentes, próteses dentárias mal adaptadas e ingeridas durante um período de 24 horas.
lesões na cavidade oral que inteíerem no consumo de
dietas balanceadas e na ingestão suíiciente para atingir as A avaliação do consumo alimentar é um dos aspectos mais
necessidades nutricionais. difíceis a serem considerados na avaliação nutricional, em
razáo da dificuldade em quantificar e detalhar os alimentos
A prevenção desnutrição pode ser realizada pela
da consumidos. No caso do uso do método de inquérito do
avaliação nutricional periódica do apetite e da aceitação recordatório de 24 horas, devem-se considerar os possíveis
alimentar. deÍicits de memória que ocorrem para indivÍduos idosos,
Schuman relata que algumas modificações dietéticas na A análise da aceitação alimentar auxilia na avaliação
alimentação dos idosos podem ser necessárias em razão nutricional mediante registros diários preenchidos por 3 a 7
das mudanças fisiológicas que podem aÍetar, a, habilida!ç d.ias.r p-.,glos , .pacientes eiou por seus cuidadores
para digerir e absorver alimeltos,. os quafs devem sêr hospitalizados.
nutritivos e saboro$os- Mudanças simplê§, , como
planejamento de cg.1dáqios que contemplem as preferências Considera-se adequada a ingestão mínima diária de 75%
alimentares dos idosos e atendam às suas necessidades das refeições oferecidas. Aqueles que não atingirem
es$a recomendação por 7 dias consecutivos deverão ser
avaliados quanto ao tipo de terapia nutricional (TN) a ser
Os nutrientes não são adequadamente absorvidos e indicada, sela oral, enteral ou parenteral.
digeridos na presençá de gastrite atrófica, deCréscimo na
produção de hormônios e enzimas, mudança§ nas células Definição e indicação dos tipos de TN
localizadas na super{icie do intestino e intera$es entre
droga e nutrientes. A TN deve ser indicada em caso de desnutrição ou em
risco de desenvolvê-la, ingestão oral inferior a 75% da
Dentre as alterações normais que ocorrem com a idade e oferta alimentar, dÍsfagial do""çuu catabólicas e/ou
interferem no estado nutricional, uma das mais significativas perda de peso involuntária superlor a 5% em 3 meses ou
o à 4pinuLeao da,.lqxa de metáboJismo,S-ááát deêorrente da maior que 10% em 6 meses.
diminuiçáo du ,utt, muscular e da atividade fisica e da
perdã dâ mobilidade. Os objetivos da TN em geriatria são:
,. . oferecer energia, proteÍna e micronutrientes em
quantidades suficientes;
. manter ou melhorar o estado nutricional;
As DRI para pjoleína rêcomêndam 0,8 g/kg/dia pâra ádultos . proporcionar condições para a melhor reabilitação;
. promover a qualidade de vida:
I
. reduzir a morbidade e a mortalidade.
'il .':', :'.'
Evidências indicam qqe:,a ingestão, de protêlna§: s vâ!ôr
superior às Recommendrid Dietary.Alowaqce (RDA) pode TERAPIA NUTRICIONAL ORAL
melhorar a massa muscular, d'.farça e a Íu11ci§palidade,:,o . ':,':
estado imunológico, a cicatrização, a pressâo sanguineA e a Íem. óórno,ifinâlidade complementar ou suplementar as
saúde óssea. necessidades nutricionais e não deve ser utilizada como
substituta das refeições ou como única fonte alimentar. Pode
Os potenciais efeitos negativos do aumento da ingestão ser caseira ou industrializada, sendo esta última classificada
proteica sobre a saúde óssea e as Íunções renal, em especializada ou padrão, sob a forma de pó ou líquido.
neurológica e cardiovascular não foram encontrados.
Quando a TNO é bem indicada e utilizada, torna-se
Para idosos, Wolfe et al. recomendam o consumo de 1,5 g altamente especializada, contribuindo para o tratamento
de proteínas/kg/dia ou em torno de 15 a 20o/o do valor clínico e a recuperaÇão e/ou manutenção do estado
calórico total (VCT) ingerido, a íim de melhorar a nutricional do paciente.
funcionalidade.
A definição sobre a quantidade, a qualidade, a composição e
Na presença de situações como úlcera por pressão, a consistência da TNO deve ser individualizada segundo a
infecções, fraturas, imobilidade, doenças, desnutrição, morbidade, o estado nutricional, a aceitação alimentar e o
fragilidade e estresse hospitalar, os idosos necessitam grau de disfagia de cada paciente.
de no mínimo 1 g de proteÍna/kg/dia e em torno de 32 a
38 de calorias/kg/dia para idosos desnutridos. O guideline da ESPEN de 2004 sugere o fluxograma de
avaliação de TN, dependendo do grau de disfagia,
apresentado na Figura 4.
7l
figura 4. F,iuxnçrar*n d* avilliuçfr* eie Tf{ il*1londsndrr rJ* çrar.r d* dixfu6i;l
Para os líquidos, mantêm-se as consistências propostas pela National Dysphagia Diet: Standardization for
Optimal Care, conforme
descrito no Quadro í 5.
72
Algumas ressalvas devem ser feitas em relação ao Estudos confirmam que, se balanceada e bem preparada, a
espessamento do liquido de acordo com o tipo de dieta adaptada à disfagia pode substituir a dieta usual
preparação: sem impacto no estado nutricional, proporcionando
. preparaçÕes lácteas: a temperatura influencia na diluiçáo, refeições seguras e prazerosas.
devendo-se liquidificar as
resfriadas (1OoC) para
homogeneização; Com o objetivo de Íacilitar a prescrição da dieta ao idoso
. sucos; ácidos dificilmente formam grumos, ao contrário disÍágico, foi criado um roteiro com as possibilidades de
dos alcalinos, que, por vezes, precisam ser liquidificados" çondutas.
u
,{ xrrg**r§* ii* eli*t* *n,gurn *lnte}nqii* íls i'qrtsi$t*lrc"ias l:e"íere-s*" &pertls itr>
§tc}l}rorx{* ixtr.râ-}i * devqr:á srir rer-isr* pe.lo trl:**nueildkrgo,{ntddieo que *cnnrplr'
nhar o pa*:ie"rre *ptXs *xante"r dtt*t:iott*l cltt iltlliíür* .r pr()rsliÍiô i:rll'§1Ér.lrico'
ÀnrbÉqurtr*
P$"tiqi:l*r' p**{rlrit
t I iltrç* §nlil liü$iq;iil tl -*" trri'ullr [rt]hr':], t:r:itri*l * tr:ltttilt iqtx*{lirw
tr$r3 dr)
t)uttos cLriçlrtcL:s
( ) {,isr a viilvull <1r: tirln ratttbón't Êiuit !{j *linttnttu (tluttcn se es<1Lteça dt
riçsinsuílar anie"c.i
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l.rlrittl.rirltrra} tlii:rt:irutltt:tt.t.rr ilpds as tt:li:içíit:l;
73
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL A terapia nutricional enteral (TNE) deve ser indicada
quando a ingestão alimentar não atingir as
Nutrição enteral prêcoce (NEp) pode ser denominada necessidades nutricionais e houver perda de peso e/ou
quando seu início ocorre nas primeiras 4g a 12 horas da presença de doenças/cirurgias que impossibilitem a
internação hospitalar. alimentação via oral, devendo estar o trato gastrointestinal
íntegro ou parcialmente funcionante.
E importante, ao optar por NEp, a garantia de que o trato
digestivo está com perfusão preservada e não desencadeará Ressalta-se que a TNE deve ser iniciada somente em
necrôse intestinal avascular por desequilíbrio entre a pacientes hemodinamicamente estáveis e desde que seja
demanda e a oferta do oxigênio tecidual. utilizada por um período mínimo de 5 a 7 dias. euando
houver uso de sonda nasoenteral por mais de 4
Os benefícios da NEP ao organismo e à evolução clÍnica semanas, há indicação de realização de gastrostomia
incluem melhora da imunidade intestinal, prevenção da endoscópica percutânea (GEp).
translocação bacteriana, melhora do balanço nitrogenado,
prevençâo da atrofia do tecido intestinal e diminuição da Paillaud et al. sugerem que a realização da GEp seja feita
incidência de complicaçôes infecciosas e da permanência antes da ocorrência de complicações graves, como
hospitalar, otimizando os custos. pneumonia, úlceras por pressão e infecções, As principais
recomendações de TNO e TNE para idosos, segundo a
ESPEN, estão no Quadro 16.
lxdirnçúes §,n í:a*i**illtl tt*xnultirjou uu *m ríçncl ll* rlt*nlt*riçiín, r r;so t1r Yir.i|} rr:rr.t ,X
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I maqtrim orr mrilr*rn â âât*rÍâ *illriíinnsl s m*l,i*Í--a * e*hr*!.i.ia
I fm rtlü$r,s lriis*i*" ltr;lr ?$l(I çrr* rneltr*rtlr *rl ntílt1*í í] *ílad* nitltiti$t1,)lt À
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I liJosils lraflciâ p$d*r.* r*r l:e n*{i»i;l**x rr:lt ij,lutlr§[ f,úr:;$fi*g, ,1*sli,; q** ü
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astrbtáíl) {ú{,r $*t} #stn{Ío g*r*! **t,:hlir;*tiü ln*ü s*} Íáír,ô 1*rr1:i1;s5 rl* <lrr**5*l
$m ilaei*xlrs çari*lrÍc*x ttr*çt:it Llq k;itilrâ Íir) r*|: ri* ffin:rir g t:il;ríiir Â
arirprtilirr;, :;silr Tl:J{} p.ara urrirínr:lr aíi flcmpli{,1{*ú5
lir d*pr8stà0,,* lt{rlrliâa ei:,tllr;rl J:iliJt s*r xt;iilarln ylar*::,*yter»r .\ .lh*11 ü
lgr:*ra llrr lrt*rgxill e »*rtln rir flr,iivii*â*
[ni iC'osos cnnr rjunrôncia lçrr*] or nra,ltr*da. rr l§* rj* Íl{rl »L: rit rrulri,lrá* C
§rft paciertlr:s çariáríe n.s rnnt disla6ia neuroió1i*;1, ;* nctiçârr ent*rilí rjaue {:
s*r ac*mpunhada dr: torapia int*nsir;,a dr dealutiçár atú qus süf* pn*siv*l a
rntlstà0 913 I gi:qurít t: rírrtr-.rtr.
ly1]c1u1 11ur1iÇau
*»ierai3 hi:rat apírs ;i ruaÍ;roçâu dir qâsir*61úr1?rír &
74
Via Eírx íí{it}ril(1 *rlr*ir:r,t:l cÕrri drrí$çi1iÍ trour*}úr;ica, rjar prritr,iniia á 6íP &
Éilr ví!í iJfl íil,.,iü p*r* lli lrrr;ít*Seda, pilis * llâtá ilslii i1*:§$üjfidã ü fiân*í
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75
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Tf,d§. e r;uand* n pari*nte ;llinçrr inçlestsn rri*troduçoo da
alim*ntor rla aprcxinarlêÍ,1üy1íÊ .§fl a 7Íl'?ú alimtntaçá* l'i*
d*s *e**ssídad#$ ítiltrir:isnâis, ptde-u* nri*l
iniciar ri desm*nnçr rÍa TN[" [*nfürnral n
oRTENTAÇOES DE ALTA HOSPTTALAR Os profissionais devem estar seguros de que o idoso e/ou
seu cuidador estão aptos a realizar ou garantir a deglutição
A orientação de alta hospitalar é um processo contínuo eficiente, que mantenha e/ou melhore o estado nutricional e
reailzado durante todo o período de internação. No momento a hidratação e diminua o risco de aspiração.
da alta, o idoso e/ou seu cuidador deverão receber
informações práticas e formais, compatíveis com seu nível E importante que a equipe oriente de forma clara e objetiva,
socioeconômico, cultural, educacional e cognitivo. no caso de alta hospitalar, os itens descritos a seguir.
76
'!,
rr:l:centraqíu: r-r. rt:n: çnhrl*. ,.:tt:r'er".r' lltr(prenãs r.1*r*nt.irlarles rie alirrielrtos qJt:
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. o 1.rncicu.!:r."engol.ir toci* rr *i.inrento çutrlicio rifl hrlril ittltits q{.tu
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pürient* r.$ur a3ipr$§illtrrs eiu s<rflu*rio ul itrttlitqiiu rJ* li:i*oatuiiól$So;
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tlarit) ttr.tr:'l:ssi'rrÍo pll;r rlur:r *[i:l i:;io stlb$riri.rí) () lrillor: cn.hir:i*t; t.:ltts ttrf*íqiitlst
c irrll!tí:tltA! il rL:ltvillarlr: rit]út'iur;
r çltrçs vçgútitis * nar,'i[cs: *cl*$r'*{ltflr' I calherr tlc solrlelttesa tta prfilo firotl-
to. rtas refiriqrrr:s plinr:ÍpaiÍ;;
. r'ruttparilr*i irt:rr:s{lE5r}t11t I çollr*l ç1* rilli rto lei{r::
. aqli*irr; rrirl, luite rutrclrnsíreilr +j *utfíJs: t rr:ltrer ele s<rbrellres* ruis ítutál§,
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' l*itu rr1r pú: ii{}eiid,'rtrtilt'2 *r:1}r*r'*s rlr* s*p;r fu} ?{)l"l r:ll dt leirt 11uictr*;
' üLttlü, Çojrtplrrníillt()s aliniertfrucs püdr'fío :;ct !"ltilizados &i)g stt{ú§. n17
{ írh:rr:.};
77
l.DoENçAS NEU ROLOGTCAS DE ETIOLOG|A tecidual. A deficiência está associada ao beribéri,
NUTRICIONAL síndrome de Wernicke-Korsakoff, degeneração cerebelar
cortical e síndrome de Stracham.
As enfermidades sistêmicas como
alcoolismo,
incapacidade de ingestão de alimentos, síndromes de má- O beribéri caracteriza-se como neuropatia periférica e
absorção, sÍndromes paraneoplásicas, hipotireoidismo, parestesias dolorosas que progridem dos segmentos
insuficiência renal, SIDA, gastrectomia, cirurgia bariátrica, distais para proximais, déficit muscular distal e simétrico,
dentre outras, podem causar DEP e/ou desnutrição amiotrofia, cãibras, atrofia tegumentar além de
vitamínica. insuficiôncia cardíaca.
O alcoolismo éa causa mais comum relaciona às A sindrome de Wernicke-Korsakoff é gerada pela
polineuropatias por deficiências nutricionais.
deficiência vitamínica B1 e desencadeada pela
administração de glicose, inÍecção e traumatismo.
I.AMBIOPIA NUTRICIONAL ) causada por deficiência
de B12, tiamina, riboflavina e piridoxina. KTause . SÍNDRaME DE WERNI1KÊ-K)RSAK)FF
. Resulta da deficiência crônica de Tiamina (81);
2.DEGENERAçÃO CEREBELAR ) retacionada ao . Ocorre com maior freqüência nos alcoólatras.
alcoolismo, mas também pode estar relacionada a outras
causas de desnutriçâo (CA TGI ou anorexia nervosa). Etiologia e fisiopatologia
. A deficiência de B1 e a causa e sua depleçáo ocorre em
3,PELAGRA ) a deficiência de niacina também pode 7a8sem;
afetar o SNC.
..:r.,.,, ,Açlra$§ Clíniços e tratamento
ncet*opâtia, Nistagmo, Ataxia da marcha (wernicke).
4.DEFrcrÊNctA DE vtrAMtNA àni'+- iiâ'"i.à; ,i;',..
mielopatia combinada subaguda, degeneraçQo de ;nervos Tratamento:
ópticos e dos nervos per-iféricos, ãfOfn á,; ,substância . D;aá, á0 ; 100 mg/B1 via parenterat por vános dias.
branca encefálica" 'j
. Nunca administrar glicose antes da B1:
. Hepatopatas- resposta pode ser demorada.
Krause: ANEMTAPERN/C/OSÁ (81 2)
A trÍade clássica: anemia, deficits neurolóoicos e atrofia Considerações Nutricionais
epitelial da lingua. . Suplementaçáo de B1;
, . lngerir alimentos: grãos integrais, pâes e cereais
Etiologia à fisiopatologi a enriquecidos;
. As lesÕes ocorrêm inicialmente nas báinhas mielínicas . Eliminar o uso do álcool.
dos nervos opticos, substância branca e nervos periféricos. . Em casos de encefalopatia - verificar a necessidade de
. A inserçáo de ácidos graxos irregulaies nas bainhas restrição de proteínas.
mielínicas.
T.TOXICIDADE POR VITAMINA A ) A hipervitaminose A
acentua a permeabilidade dos plexos coróides, óausando
. Anemia macrocítica; aumento de liquido céfalo-raquidiano e hipertensão
. Fraqueza geral e parestesias,
intracraniana.
. Náo tratado: disgeusia, marcha deficiente; espasticidade.
contraturas, irritàbilidade, apatia, §ônolência. insiabilidade
emocio na l, coniu§ào, aêéntuada- dàp;gssão e- dpJl ü á[,.rr,,
S.TOXICIDADE POR VITAMINA 86 ) pode desêncadear
neuropatia sensorial.
l.ADRENOMIELOLEUCODISTROFIA à E UMA
ajffi a,mántêr a integridade e a instabilidade genÔ mica.
deficiência congênita de enzimas que afeta o metabolismo Embora exista dofesa AO enzimática endÓgena é plausível
dos ácidos graxos de cadeia muito longa, acarretando seu o uso de AO exógenos,
acúmulo no cérebro e glândulas supra-renais.
F.a+xr r*,lrçí{:r${'$ia ,
Sl*rxrr qt**r,r*rÍa
as placas neuríticas.
craniàno consistem uú forte grnpo de fatôres relacionados
com a doença , de .Alzheimer '(DA). Outros incluem TERAPIA NUTRICIONAL
exposÍçâo a metais pesados (alumÍnio), em conjunto com
apredisposiçãogenetica.: 0,. ' , O paciente portador torna-se incapaz de alimentar-se por
consequência das limitações cognitivas e íísicas. Alem
disso, devem-se considerár a perãa de peso u
" "uqrárià
que são achados clínícos frequentes relacionados com um
elevado risco de infecções, úlceras da derme e queda de
temperatura, com consequente redução da qualidade de
vida.
A dieta também é considerada uÀ fator de risco, àevido a
uma demonstração de forte correlafáo positiva entre á ÀtgünS'fát6 "poJ", contribuir para a redução do peso
ingestão de gorduras e de calorias totais, ôo, a corporal, como a atrofia do córtex temporal, a diminuição
prevalência de doença de Alzheimer. A ingestão adequada
de vitaminas C, E, 86, 812 e folato, bóm como
do NPY, o aumento da TMB e o processo de
ácidos envelhecimento. Mesmo diante dessas alteracões não
graxos insaturados, diminui o risco de Alzheimer.
existem recomendações específicas para a ãvaliação
nutricional dos pacientes com DA, sendo seguidas as
QUADRO CLÍNICO diretrizes de avaliação de pacientes idosos.
A. doença de Alzheimer associa-se a uma redução dos Para a DA ainda não existem recomendaçôes específicas,
níveis corticais de acetilcolina, colina-acetiltransfãrase e uma vez que as DRls foram desenhadas para indivíduos
norepinefrina, ressaltando-se a diminuiçâo de acetilcolina e saudáveis. A prática da alimentação saudável a partir de
degeneração neuronal. princípios nutricionais ameniza as alterações fisiológicas
do envelhecimento e as metabólicas desenvolvidas nã OR,
O processo neurodegenerativo é atribuído à proporcionando melhor qualidade de vida.
hiperfosforilação da proteína tau, com consequente
80
ürientaço*s
luilÀr r r{r:* ;à,lir?}ârtltrlq };}r.,t ,.}lt, t{., rt1}1 }3i{{i*tit.*r {.#yrí ,itJ7,}líri.rll*"r:!.íl
* *fi:rrcr:}i x.lLyrr*rçqrt* tlqrr, ajíÍrrrr:ltt*c ffir!Àlr;É rrÍ'r 1{r}{.l*'{s l1$ txJ'rrit**g;
ll.I\lí }'qntl Érrí!srr.irr.r:rrlÔ qrr* .l {l'is'fl;iqi;i i: {"rríril!l!r ttll í"ilr: itrtr:rmerJiár'á* **ô. rltrrrrq:t;
ü lllât'ril irltltflà {l* lt?.tn,§!r.r §{":.rl:;ic;lte" h;tttlt::ie f HeIrr}efi <it'L"rígo; fçrntqx <!r'rit;as}'litur S,*: nii+Irr:+
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n no,prepaig das refei§ôgs deVe estar,associada maior conforto na realizaÇão das tarefas domésticas e
?.!ê;"1çêo
a uma melhor adaptaçâo do ambiente para promover evitar acidentes.
''ffii,,i,i ii.,i.,'
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8l
3.ESCLEROSE LATERAL AMTOTROFTCA (ELA) ) Atrofia . Ausência de deglutição Ventilação mecânica
progressiva dos nervos motores e fraqueza muscular -
. Alimentaçáo por sonda é permanente
Fisiopatologia
. 4. EPILEPSIA ) Distúrbio intermitente do sistema nervoso
Neurodegeneraçáo na substáncia cinzenta da medula decorrente de descarga repentina, excessiva, desordenada
espinhal e córtex cerebral; de neurônios.
. Mutaçoes na superóxido dismutase cobre-zinco;
. Estresse oxidativo - proposta para a perda de neurônios; Achados clínicos e tratamento
. Defeito no transporte do glutamato. . Convulsôes generalizadas - Envolve todo o córtex
cerebral;
Achados clínicos e tratamento . Convulsoes parciais
. Diagnóstico é clínico 95% casos; - Envolve um foco isolado.
-
. Fraqueza muscular Pernas, mãos, braços e orofaringe;
-
. Perda dos neurônios motores Perda da mobilidade;
As Medicações utilizadas podem alterar o estado nutricional:
. - - Fenobarbital, fenitoína e primrdona: lnterfere na absorção
Perdà de neurônios corticais - Disartria e disfagia intestinal de Ca - Osteomalácia/ raquitismo - Recomenda-
(insidiosa); se suplementação de vitamina D, suplementação de ácido
. Perda de funçáo dos músculos bulbares e respiratórios, fólico interfere no metabolismo da fenitoína;
disfagia oral e faríngea - Pode ser necessário suporte
nutricional; - Fenobarbital, Íenitoína: Redução de albumina - aumento da
. Náo existe terapia - Medidas de suporte concentração da droga livre e possível toxicidade.
82
. Sintomas: arreflexia, fraqueza dos membros proximais, Os vasos sanguíneos durais estão dilatados e o fluxo de
Íraqueza dos nervos cranianos e insuficiência resptratÓria. sangue pulsátil através desses vasos Íaz com que ele
. Diagnostico é clínico; distenda e irrite a dura-máter sensível a dor.
. A capacidade vital e a deglutiçáo podem deteriorar-se
rapidamente - cuidado intensivo; Pacientes com enxaqueca apresentam hiperagregabilidade
. Tratamento. plasmaferese, imunoglobulina venosa, plaquetária, decorrente do aumento de serotonina,
esteroides. diminuição da atividade da MonoAminoOxidase (MAO) e
sensibilidade a PGl2.
Tratamento nutricional
A SGB tem uma evolução rápida e durante a fase aguda é Objetivos da Terapia Nutricional: diminuir a agregação
semelhante ao neurotrauma. plaquetária e inibir neurotransmissores inflamatórios.
. Suporte nutrrcional por sonda - ajudar a restabelecer um
equilíbrio positivo de nitrogênio e atenuar o consumo Formas de enxaqueca: sem aura (cefaléia unilateral, latejo,
muscular. fotofobia, náuseas e vÔmitos) e com aura (adicionam-se
üEnergia: 40 a 45kcal/kg não protéicas; alterações visuais como o escotoma (ponto cego).
lProteínas: 2aZ,5glkg
Diagnóstico:
6. ENXAQUECA à Patologia do sistema
neurológico 1.Sem aura: > 5 episódios de cefaléia de 4-72h de duração,
caracterizada por dor, fotofobia, náuseas e vÔmitos. Tem-se unilateral, latejante, de intensidade moderada a grave,
liberação de substância P e neurotransmissores associada a náuseas e vÔmitos ou foto/fonofobial
inflamatorios em resposta ao estresse que afetam o fluxo 2.Com aura: > 2 ataques de 4-72h de duração, pontos cegos
sanguíneo cerebral. A síndrome é definida como uma e não atribuÍvel a outras patologias.
cefaléi a ntensa, episod ca, ateja nte, ge ral p,,,e,,.g!g g,m gfil,lFdE
i i l
l . não alimentares
'"'
Fisiopatoloqia j,;
S*rto .*Jlsrs$És ns p#*s d{t $§üô str,* eilt i$üç*§§*, $s114 rfls#B*effÉ; c*títilo$
lia*ru*njoo Á,àêâê@ * les*q$Ê$ rns *ireiv d* *sBfuem *icl* nrc*«nml, ij*§ w ry*s{}§tp{ieí}s,â, ltrãBa dâ mSS@ hoÍ#§nü},
p€{H$Ên@3usi il:sr.0*girsA" s/iJlaçto
Á$*iri1t* *lenô §tersÇ**-6 r.{ tüí}Vsra&xa {d* go ca}çr s.rr&n+s, umld&*, êlte{ôÉüâ §â pe**o
k*** b4r*$*treü
§sr$ [#j§*s tylÍhi#tàs, *hra*a#a*, *«or*em4l*a §*e*ntu* *u $i*
Oüoro* $sns â'103
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' §§S'We aa*rrrlr*ir lri§lara ir{**sa. Tanto es§§§§s po$I&o cüslô í1ê*ãii}§ p§d*tvÍ P*r
Emc$es rep*r*gs dâgúf*ádeafrlú& À ,orma 68 tsâsrÍ â s4u#&§ [nde $esef$sdêar ô €r]xêQ*e,o§
íAdas e *tEades sslír}ssê*Bs
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r4€,rán s,}t"3 ÂieMol. c§íelna {u§§ cff #jÍasa}, fimü;M" &na..ol. fidç&naco" M$esd§í§§
do,ce«plweE & lr§rç96*6- tri*4a*ne; ir**nçtmin*, nl**ip*ra,
*{rotqrwaüàq- *ilrç*ttçqr*u, re**ryhs
tisd;$ lir*imiáo fr8r{ieo êm €*ffissô, 6$r tâ,lor inbírsô. nxu]s$w {§ry «omfio, nrrôltnà}
!§*el$ fuq*r a vi**, m{a* A ffi"çrütrl*+r, *l&e
- alimentares: para ser desencadeado por alimento deve Alimento rico em feniletilamina ) chocolate.
ocorrer após 6h da ingestão alimentar, efeito reproduzível e
a retirada do alimento leva à melhora da cefaléia, b)Cafeína.
84
. Usar alimentos prontos, pré-embalados, porções O GEB geralmente é bastante elevado e varia de 75 a 250%
individuais ou alimentos de conveniência. do BEG (media 140%), dependendo:
- gravidade do trauma;
9. DOENçA DE PARKINSON (DP) à E uma doença - lesÕes encefálicas secundárias (ex.: crise epileptica);
progressiva e incapacitante devido a diminuição de - morbidades associadas (ex.: desnutriÇão pré-existente); e
transmissão de dopamina - uso de medicações.
2- Piridoxina e o aspartame O cálculo das necessidades energéticas deve ser feito por
. A descarboxilase é dependente de piridoxina, quantidade Harris-benedict e Íator estresse. Recomenda-se relgçêQ
excessiva desta vitamina rygg levar a metabolização da L-
dopa na periferia e não no SNC;
. Fenilalanina compete com a L-dopa pela captação. ADEQUADAS.
. Feijóes de fava ; ricos em L-dopa, pode ser utilizado
substituindo outros alimentos nlot$jcg's1 Após a fase aguda, o cálculo das necessidades calóricas
,. pode ser realizado de acordo com as seguintes fórmulas:
ilt. DoENÇAS NEUROIOGTCÁ§JGUDA§ :, : .:; .:..: ...
C.LESOES CRANIANAS
Reação metabólica ao jejum em pacientes normais e
em doentes neurolóqicos aqudos
PACIENTE DOENTE l,Avaliar a deglutição e presença de disfagia.
NORMAL NEUROLOGICO
GEB J lnicialmente / ] 2.Avaliação do estado nutricional
posteríormente 1
Uso de glicose limitado a.Peso
Uso de lipídeos t O peso pode ser estimado com base na altura do indivíduo,
onde:
Uso de cetonas i
Gliconeogênese lnicialmente
Catabolismo
1
Peso desejável = [A (cm) - 100] - {[A (cm) - 150] / 5] t5
Japós5a7dias 1
mr rqnr rlar
(+) skg para compleição física grande
(-) 5kg para compleição física pequena
A.TRAUMATISMO CRANIOENCEFALICO (TCE)
A compleição física é dada pela determinação da medtda do
perímetro do pulso (PP) e da estatura (E), onde:
85
(D) apenas as afirmativas lll e lV estão corretas;
Compleição física (CF) : E (cm)/ pp (cm) (E) todas as alternatlvas estão corretas.
86
8) (Residência HUPE-2000) Pacientes com fibrose cística a)
necessitam de cuidados especiais na tentativa de redução 15)O OR acima de 1,0 durante a Terapia Nutricional refere-
dos sintomas caracterÍsticos da doença. Objetivando isso, se a (CSM 2005):
utilizam-se no tratamento cápsulas contendo enzimas (A)Baixa oferta de glicose.
pancreáticas. Nas crianças, estas são abertas e seu (B)Excessiva oferta de glicose.
conteúdo misturado ao alimento. (C)Maior consumo de o2 em relação ao co2 produzido.
(D)Excessiva oferta de lipídeos.
A alternativa que indica um alimento próprio para esta (E)Excessiva oferta de proteínas.
utilização e a respectiva razáo é: a)
16)A nutrição enteral está indicada em crianças com fibrose
(A) leite, devido ao seu odor; cística quando (CSM 2006):
(B) maçã, devido ao seu pH, (A)Se encontra em risco de desequilÍbrio energético.
(C) pudim, devido a sua consistência; (B)Estão em crescimento rápido.
(D) sorvete, devido a sua temperatura; (C)Há diminuição na velocidade de ganho de peso.
(E) vitamina, devido a sua solubilidade, (D)Relação P/A e de 85 - 90% do peso ideal.
(E)Relação P/A é menor que 75% do peso ideal.
9) (NutMed) A utilização de uma dieta com baixa
concentração de hidrato de carbono, com intuito de reduzir a '1
7)A SÍndrome de Wernicke-Korsakofí é uma doença do
produção de dióxido de carbono, deve ser instituída na cerebelo e tronco cerebral que ocorre mais
seguinte contexto clínico: comumente em alcoólatras, sendo uma das mais
(A) Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, graves conseqüências do alcoolismo. Tal patologia
(B) lnfecção pulmonar; resulta da deficiência da vitamina (EAOT 2009):
(C) Edema pulmonar:
(D) Bronquite crônica; (A) 812
' ,,a,,,,'t,,',
(B)86
1O) (Residência HUPE-2006) Juliána, 22 anos, êm (c)81
acompanhamentq;.nutriicional a nível ambulatoria!,,ipo§§ui (D)82
disgnóstico de,Íib e cistlca e faz us_o regular dê e$imàs
pa n creáticas ; F.êra',eSta páoiente, u ma das reoômenda$es
,
18)A esclerose lateral amiotróÍica ( ELA ) é uma patologia
nutricionals deverá ser: que ênvolve a atrofia progressiva dos nervos motores e
Íraqueza muscular em processo irreversível. O tratamento
(A) s,ü,p nrbntâr vitaminas hldrossolúyeis- . :,i nutricional está relacionado principalmente a (EAOT 2003)
(e) suptementar vitaminas lipossolúveis
(C) restringir ingestão de lipideos (A) disfagia progressiva.
(D) restringir íngestão de sódio (B) alta demanda energética.
(C) perda acentuada de proteínas.
ttj;,ô Residente de Nutrição, da área de pneumologia, (D) alteração grave da absorção intestinal;
apiesentará úm caso clínico sobre mucoviscidose. Alem da a)
evolução clínica e dietoterápica de seu paciente ela deverá 19) Na fase inicial da alimentação para pacientes com
apresentar a fisiopato.logia da doença. Sua exposição disfagia e alto risco de broncoaspiração, NAO deve ser
iniciará esclarecendo Que á Causa da mucoviscidose e suas oferecido o seguinte alirnento (CSM 2005)
implicaçôê# na.üis i'dádê das secreções muÇÇ$âs são, a)
(A) FIan
(B) Sopa liguidificada espessada
(B) idiopática / hiperidratação e redução (C)Vitamina de frutas grossa
(C) hereditária / désidrataÇão e aumento (D)Gelatina
(D)transmissível/hipêridrataçãoeaumento.],i (E) Purê de legumes
a)
12) Na DPOC estável, a ingestáo. protéíêâ, dever §ai. de 20)A consiÊlência de dieta mais adequada para um paciente
(FESP 2009) por kg de peso seco: com disfa§ià é (CSM 2006):
(A)1,0 - 1,5 a)
(B)1,0 - 2,0 (A) LÍquida espessada ou pastosa lisa
(c)1,5 - 2,0 (B) Branda ou normal abrandada
(D)2,0 * 2,5 (C) Líquida de prova ou líquida clara
(E)0,6 - 1,0 (D) Semilíquida ou pastosa
(E) Semipastosa ou branda liquidificada
13)O cálculo de necessidades energéticas (Kcal/Kg
peso/dia), proposto por Deitel e cols para pacientes com 21) Ém relação a disfagia, podemos afirmar que (NutMed):
insuficiência respiratória na fase catabólica e de (EAOT (A) Os líquidos de consistência fina como a água e reÍrescos
2002) são melhor deglutidos do que os espessados;
(A)35 a 40. (B) O leite é considerado um lÍquido extremamente nutritivo,
(B)20 a25. não devendo ser retirado da dieta de pacientes disfágicos;
(C) 25 a 35, (C) A nutrição parenteral é sempre necessária nos primeiros
(D)40 a 45. 7 dias de tratamento, evitando assim o declínio da saúde
a) nutricional;
14\ Com relação ao QR, assinale a opção INCORRETA (D) O suporte nutricional em pacientes disfágicos ajuda a
(csM 2004): evitar complicações como broncoaspiração, pneumonia,
(A)Dletas ricas em CHO aumentam o QR. flebite e sepse relacionadas às doenças neurologicas;
(B)E a razão CO2 produzido por 02 consumido.
(C)QR = '1 ,0 reflete a oxidação de lipídeos. 22) Não é fator de risco de acidente vascular cerebral
(D)A produção de co2 é maior em hipercatabólicos que em (NutMed):
desnutridos. (A) lndice de massa corporal >27kglm2 em mulheres;
87
(B) Ganho de peso > 1 'lkg em mulheres acima de 16 anos;
(C) Proporçâo tórax-quadril >0,7 em homens;
(D)Diabetes mellitus:
(E) Hipertensão.
mastigação e v
(D) Na ênxaqueÇa
88
ESTAGIOS DA ULCERA DE PRESSAO E RECOMENDAçOES NUTRICTONAIS
KRAUSE (2013)
89
E*tágicr da úl*era de pre*§ão e Recomrndação t{utrtciona (cont,)
I
fi,*t{.gio W
linergia: de 3 § s 4# calorias/hg dr peso corporal
Perdt d* àifussrlrü «rtal rio rccido com rr:trxrsiçto th*a,
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A profutdidacie de.uura ú!çcra de pru*n$o
mr'Igio [V v*ria co,ry d"en]e+!_o de protcÍna ger*lmenre nio pod+rn $rÉubtlfimr
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do noriz, qrclha,
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occtÍ,ltíl c maléolo não pocrucm cccido sub,cutànÊÇ, c rsrxs _ mlis {q ! g/kg Ce prso corporal por dir}.
Fluidor ]0 a 33 coíkg de pcro'c.orporal..
utceras potkm srr superÍiciais. ú[ccr", Êorsivelmenr* mr.r*n;
do está*io I!" fluido grer* pacientes cr:rn doedça rmal grrr.c eiu iruutci8*rei*
cstrnclcr parn r: rnüsmlc, e *rftrrur.**dr supomc
lod**::
(como f.imia, rendàri tnr cipsula
esnlisc"§ rr:rrgcs*ir*" & fluidas adiç!çnai:i sfio necessáriar p*r*
arricular), postibilitandr: paciente* car frràdss de drcnagem, ícbre e ourrts perdrs ^
s osreomielirc, Erposlçâo risrea ou
do ,*áliu e r'*iof ds Ílrrido. ()s ryrerenres enr lejros dc ar fluidir.atltx i*dem frc*r
ou dlrerâmÉnrc palpr:ivel.
desidratrdús ern tieeorrênsia dü quilento da pexlrde águ*
por. erraporugo; *dic[+n*l de l0-15 nrl-/ftg d* pcs* eorporal
poçie ser necç*sáriç.
[.Írn-ruplenrenro multjvitamÍnico Êorn Isrng de ri*co,/dia eer,,É
udequada pera * maior:i* dor parielrte*; rígrrns r*qurrrm
m*is r.Ínm"
Sem classificaqxo rlc e*ágio
F*rda dc rccido d"e e*peouk toml Ém qu* r haee dn
F"requrn*r,entq é rret*dl como de estágio í!i
úlceru exd
coberrâ po-r esfnreln (*rrr,lrelo, b*ge, rinzs, uerrle ou rnorrom)
o$ e${Í-rí {.}rrmrnada. urarrnru kitr rlr f*ride_ ,{rC
o,,, }rtt*} no
qu* ru6ci*nt* es&erlo ou esÊnra seja rc.nro"ido pn* **pr.
a lr,rse rh fçrida, a psrdsdeirr profurrdirl:rrie *, yu'r.rrnrnr,
o e*r*gio, não prxlern sl:r derenninad*. À çrçara es(álel
{s+câ,
Euefente, lntacf*, s*m criternr ou flururç.âo) nrr caleenhar
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como 'ocobertura narural (hiológica) do corpcr' e não deve
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