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A IMPORTÂNCIA DA VERACIDADE

Isabelly Cristine Ferreira Barbosa


isabelly.barbosa@ichca.ufal.br
Disciplina: Introdução à filosofia
Professor: Marcos José

Sobre um Suposto Direito de Mentir por Amor à Humanidade


Immanuel Kant
Immanuel Kant foi um filósofo prussiano. Nascido de uma modesta família de artesãos,
depois de um longo período como professor secundário de geografia, Kant veio a
estudar filosofia, física e matemática na Universidade de Königsberg e em 1755
começou a lecionar ensinando Ciências Naturais. Em 1770 foi nomeado professor
catedrático da Universidade de Königsberg, cidade da qual nunca saiu, levando uma
vida monotonamente pontual e só dedicada aos estudos filosóficos. A filosofia da
natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes
fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX.

O QUE SERIA SER ÉTICO?


A Ética é responsável por desenvolver o comportamento das pessoas na sociedade; à
busca por problemas relacionados ao costume e à moral, sem recorrer ao senso comum.
O pensamento kantiano a respeito da ética moral é que um indivíduo não deve mentir
em hipótese alguma; pois a mentira é a declaração falsa em prejuízo de outrem, gerando
efeitos prejudiciais sobre todos e não apenas individualmente; um ato que não é
necessariamente doloso aos outros para ser prejudicial. Kant acredita no dever de fazer
o que é certo porque é certo; ele utiliza três formas categóricas para realizar esta
idealização moral ao qual devemos ter uma ação que gera uma máxima universal para a
natureza humana. Deve-se seguir um tratamento conjunto e não individualista até o fim
e nunca como um meio a ser utilizado; e por último deve agir como se sua ação fosse
uma lei universal para todos os seres racionais. Forma de embasamento ao introduzir o
pensar e julgar na capacidade humana, para conseguir agir de forma ética.
A visão utilitarista de Jeremy Bentham, uma ação é considerada correta se proporciona
felicidade e o bem estar para o indivíduo. Diferente de Kant que promove o benefício
universal para ser considerado correto; de forma um tanto individualista veremos a
versão ética de Bentham; apesar de ser agradável realizar algo para o próprio bem, a
moral ética de Kant crê em uma idealização maior do que maximizar a felicidade.
Sendo assim, o indivíduo que usa o utilitários só irá ver o bem individual, não
importando as consequências em relação à sociedade. O ser humano busca o prazer em
tudo, pensando sempre no bem próprio e correndo de tudo que possa prejudicar o seu
bem estar e causar dor; se apoia naquilo em que acredita ser certo; ao qual seria o seu
bem individual como se a humanidade basear se apenas nisso para viver. Essa
idealização cria uma certa limitação de movimentos igualitários, quando tudo se torna
pessoal.
Agir corretamente é e sempre será uma questão de caráter, pode ser que um se
identifique mais com o utilitarismo por favorecer o bem próprio e outros com o kant
sobre ser sempre verídico não importa as consequências; pois tudo se resume no
totalitarismo. O William Golding em seu livro - o senhor das moscas - mostrou uma
visão diferente sobre a natureza humana escassa; o homem é naturalmente mal
principalmente em situações de sobrevivência; é uma atitude que Bentham concordaria,
pois para ele a ética seria exatamente fazer o que for necessário para a sua felicidade e a
deles é exatamente se manter vivo… o que maximiza uma violência acerca dessas
atitudes já que todos também querem viver. Mostra o quanto a prática utilitarista é
realizada; o filme mostra essa veracidade sombria sobre essa prática e deve ser
considerado todos esses pontos para melhor fazer uso desta. Irá haver erro em todas as
possíveis leis de ética; afinal nem todos pensam igual. O que acontece verdadeiramente
é qual forma seria mais sensata; cabe a cada um ser humanamente capaz de diferenciar e
agir corretamente.

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