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Olá sejam bem-vindos PodChem seu podcast sobre ciência eu sou professora Simone

Schneider Amaral professora da UFCSPA, coordenadora desse podcast, que se atualizar


nos nossos episódios então como eu sempre digo segue a gente nas redes sociais
@podchem_ufcspa no Instagram e Podchem UFCSPA no Facebook, favorita ou se
inscreve no PodChem UFCSPA através do seu tocador de podcast favorito, hoje o
PodChem entra no tema que com certeza vai interessar aos professores e professoras de
todos os níveis de ensino e de todas as áreas o tema é pedagogia da inovação. A
pedagogia da inovação ela trata em linhas gerais sobre como podemos ensinar de forma
a desenvolver habilidades essenciais para a inovação e por que que inovar é tão
importante, porque os desafios que o século XXI tem nos trazido são difíceis de prever e
tendem a ser mais complexos do que estamos acostumados, dessa forma uma formação
que busca desenvolver profissionais e cidadãos que saibam lidar com pessoas e
problemas ainda inéditos serão essenciais para o bem-estar social e individual, bom
depois que a gente explica, entende isso fica claro que esse tema também deve
interessar todos os estudantes e também pais, pessoas que estão envolvidas de qualquer
forma no ensino das futuras gerações, então vem com a gente para entendermos melhor
sobre esse assunto. Quem vai nos ajudar nesse caminho é a professora Márcia Rosa da
Costa que é atual pró reitora de graduação da UFCSPA, nossa convidada de hoje,
professora Márcia é graduada em pedagogia pela UFRGS, mestre e doutor em educação
pela mesma universidade, trabalha na UFCSPA desde 2009 e lá conosco ministra as
disciplinas de educação em saúde em vários cursos de graduação, também vem
trabalhando em cursos de formação docente, é professora do programa de pós-
graduação no ensino em saúde e atua no projeto pedagógico do UNA-SUS que é um
projeto que se desenvolve na UFCSPA, tem experiência na área de educação no ensino
na pesquisa, principalmente dentro dos seguintes temas; infância, formação de
professores, metodologias de ensino e currículo, formação de profissionais na área da
saúde.
[Professora Simone] professora Márcia, muito obrigada por ter aceitado o nosso
convite, dividir um pouco do seu conhecimento conosco
[Professora Márcia] eu que agradeço o convite, essa oportunidade de a gente poder
conversar compartilhar esses conhecimentos
[Professora Simone] isso é legal, a gente falar que o tema da pedagogia da inovação
para nós aqui da UFCSPA tem ganhado destaque vamos dizer assim, porque a gente tem
feito curso e tem capacitado um grupo de pessoas que posteriormente serão né
multiplicadores, então para a gente divulgar esse tema é especialmente importante nesse
momento.
[Professora Márcia] eu ia dizer que essa divulgação e vocês terem tido a iniciativa de
abrir para esse tema ela é importante, porque a gente daí vai trazendo também para a
comunidade, para a comunidade acompanhar, às vezes a gente divulga, mas não o
suficiente, então é uma grande oportunidade para a gente poder ir contando isso que a
gente está fazendo os iniciativas que têm.
[Professora Simone] então para que a gente possa situar todo mundo no tema eu queria
te perguntar Márcia que que é a pedagogia da inovação e por que é importante nós
falarmos sobre esse assunto?
[Professora Márcia] bom, acho que é importante é a questão da abordagem dos
conceitos, não que sejam muito complexos, mas que traduzem na realidade um campo
que é o campo educacional que é complexo, então a gente está trabalhando com
pedagogia da inovação que é tão importante a gente dizer aqui né, é uma abordagem de
aprendizagem visando muitas questões práticas, criada e desenvolvida pela
Universidade de Ciências Aplicadas de Turku na Finlândia, então a gente tem esse
conceito. A pedagogia da inovação da universidade de Turku trabalha com um conceito
de inovação pedagógica, a UFCSPA já vem discutindo há bastante tempo e já vem
abordando há bastante tempo né, desde o nosso programa de iniciação à docência, mas
desde também o nosso próprio projeto pedagógico institucional, aonde a gente já fala de
inovação pedagógica.
[Professora Simone] certo, no nosso grupo de estudo, nós sempre comentamos sobre
uma percepção geral de que a pedagogia da inovação ela tá na convenção das pessoas
muito relacionada com a tecnologia em sala de aula, como que tu poderia explicar pra
gente Márcia qual o papel das tecnologias, softwares, aplicativos, dentro do cenário da
pedagogia da inovação.
[Professora Márcia] é um papel muito importante, mas a gente também tem que ter
bem presente que para nós podermos utilizar estes recursos tecnológicos a gente tem
que ter uma intenção, porque a inovação ela tem uma intenção, quando a gente quer
fazer inovação pedagógica a gente tem que ter uma intenção objetivo muito claro, então
o uso dos recursos, as tecnologias digitais da informação e comunicação são recursos,
falarmos de tecnologias educacionais é anterior aos recursos da tecnologia da
informação e comunicação, antes disso a gente já falava de tecnologias educacionais
como todos aqueles recursos, ferramentas que a gente usa e prol da aprendizagem. As
tecnologias da informação e comunicação então esse mundo digital ele contribui muito
porque nós já estamos no nosso dia a dia convivendo diretamente com isso o tempo
inteiro, se a gente pensar por exemplo no o uso do celular é algo que hoje a gente tem aí
incorporado diretamente no nosso cotidiano. Utilizar esses recursos vai ajudar muito a
nós podermos aprimorar as nossas práticas pedagógicas, mas o uso em si da tecnologia
ele não traz diretamente uma inovação. O uso da tecnologia pra ser considerada e
contribuir né como uma inovação pedagógica vai depender da forma como a gente
utiliza, é o como, por isso a intenção né que a gente tem ao desenvolver uma prática
pedagógica pensar sobre qual a nossa intenção, qual o nosso objetivo é tão importante,
então se a gente quer pensar mesmo na inclusão das tecnologias e outros né, a gente
pode ver que tem uma colaboração enorme para tornar a aprendizagem mais
significativa. Então no momento que torna a aprendizagem mais significativa que
envolve mais a participação dos alunos que os alunos estão tendo né efetivamente um
papel como protagonistas do seu processo de aprendizagem ativamente interagindo com
aquilo que ele está conhecendo, a gente diz o objeto de conhecimento vamos dizer
assim, com conteúdo, com a informação, como é que ele está interagindo com aquela
informação, aquilo ele está sendo feito de uma forma que dá significado maior para a
sua aprendizagem, essa aprendizagem vai ser consolidada, melhor então a gente pode
utilizar um software por exemplo só para uma memorização, memorização também faz
parte da aprendizagem, mas hoje a gente já sabe que só a memorização ela não constitui
o processo de aprendizagem.
[Professora Simone] deixa eu te perguntar uma coisa para que todo mundo consiga
entender o bem o que está querendo dizer, quando eu pego um aplicativo por exemplo
eu utilizo um aplicativo na minha aula pra fazer um questionário por exemplo de
múltipla escolha provavelmente não estou sendo inovadora então, ou não faz muita
diferença entre fazer isso no aplicativo ou no papel é essa a nossa régua?
[Professora Márcia] exatamente, e o que é que essencialmente diferencia isso é a nossa
atitude, a nossa forma de fazer e a nossa intenção, então se eu continuo eu como
professora me colocando no papel de só quem tem o saber, de quem detém o saber, de
quem vai verificar só através né vai fazer avaliação só através de uma prova com
questões de múltipla escolha, e isso eu não vou utilizar para outra, para verificar o
quanto os meus alunos estão aprendendo, quanto está sendo significativo né, não vai
fazer diferença eu fazer através do recurso que eu usei tecnológico ou eu fazer no papel
aquela prova ela continua sendo uma prática aonde eu não mudo como a relação se dá,
aonde eu não faço com que o meu estudante, a minha estudante tenha efetivamente uma
ação sobre aquilo que ele está conhecendo. Ele até vai ter porque ele vai ele vai
aprender mas talvez ele não aprenda de forma tão significativa, talvez ele demore mais
para aprender, ele tenha que utilizar outros recursos por si só para poder consolidar a
sua aprendizagem, então se eu pensar práticas, realizar práticas com uso de recursos,
mas não visando, não pensando qual é a contribuição que esse profissional que esse
sujeito vai ter na sociedade e aí não só profissionalmente, porque a gente tem que pensar
que a educação ela é um todo, mesmo que nós estejamos na universidade formando
profissionais aí nossa educação como sujeitos ela é um todo, a gente se forma como
profissional para uma atuação por exemplo colaborativa sustentável, visando uma
sociedade diferenciada mais igualitária, né mais justa com maior bem-estar social, se a
gente não pensar que isso é o todo do sujeito ele vai agir assim profissionalmente, vai
agir assim também no nosso cotidiano né, isso é o processo educativo, então pelo curso
que a gente está fazendo, a gente já está vendo isso, tem uma intenção nos conceitos que
a gente vê de forma geral como eu disse antes né, para outras universidades, outros
sistemas educativos é a mesma coisa né, a inovação pedagógica tem uma intenção e ela
é para romper com uma prática unilateral com uma prática opressora acho que a gente
pode tranquilamente né dizer dessa forma, quer dizer se eu vou por exemplo fazer uma
formação somente técnica né pra ensinar os estudantes como profissionais a serem
somente técnicos, sem um posicionamento crítico perante a sociedade e perante o
próprio uso das tecnologias.
[Professora Simone] eu posso ser inovadora sem usar nenhum recurso digital? E outra,
o que que tu acha que seria um dos pilares para que eu pudesse me auto denominar ou
quem está nos ouvindo né, uma pessoa educadora inovadora, eu sei que a intenção você
falou, mas se puder dar algum exemplo mais concreto para quem ainda não está tão
familiarizado com o tema pudesse tentar se familiarizar.
[Professora Márcia] sim, então primeira questão né a gente pode ser inovador sem
utilizar nenhum recurso tecnológico pode, a gente pode pegar em termos de história da
educação o todo o século XIX ali a partir da década de 20 e 30 tem grandes educadores
que já traziam práticas inovadoras diferenciadas que vão dar origem ao que hoje a gente
chama das metodologias ativas que são práticas efetivamente que rompem né com
determinadas vamos dizer assim tradições dentro do âmbito educacional e não usam
recursos tecnológicos, então a gente pode utilizar vamos dar um exemplo de uma
metodologia, metodologia da problematização eu posso fazer né todo o percurso
metodológico sem necessariamente utilizar recursos tecnológicos e ela pode
dependendo da onde ela for ser utilizada se não é um local que está acostumado a ter
uma prática desse tipo que não nunca desenvolveram né metodologias desse tipo onde
tem que se buscar a informação na realidade, trazer informação, fazer um estudo sobre
essas informações, pensar numa contribuição daquela realidade visitada, olhada.
[Professora Simone] eu vejo, eu percebo bastante que as professoras dos anos iniciais
são muito inovadoras e não usam tecnologia muitas vezes né.
exato a gente pode ter ter muitas práticas né de inovação, utilizar vários recursos
educacionais e tecnologias educacionais sem que sejam tecnologias digitais né.
[Professora Simone] o que seriam essas tecnologias educacionais que não são digitais.
[Professora Márcia] as tecnologias educacionais são todos os recursos, as ferramentas
que a gente pode utilizar para auxiliar nesse processo de aprendizagem tá então para dar
um exemplo vamos dizer assim mais na educação básica, na educação infantil, tem um
método que se chama o cesto dos tesouros que a gente utiliza com crianças bem
pequenas, aonde a gente coloca objetos né pra trabalhar com elas, assim com crianças
de 1 ano 2 anos, para eles poderem identificar os objetos, a gente dá o nome eles estão
aprendendo a falar, então a gente fala o nome daqueles objetos e tudo, isso é uma
tecnologia educacional esse recurso que tu tá utilizando dentro de uma metodologia com
uma intenção ela é uma tecnologia educacional, porque tudo aquilo que a gente utiliza
intencionalmente com planejamento em termos de recursos, então não é só por exemplo,
esse exemplo que eu dei só o cesto com os objetos, não, é o cesto com os objetos com
uma intenção, um objetivo, então se torna uma tecnologia educacional, então a
tecnologia educacional nesse sentido né é tudo que a gente traz para a sala de aula como
uma intenção como planejamento e como uma finalidade para ter uma ideia né quando
eu fiz pedagogia que já faz muito tempo né não fazia parte aliás nem se tinha o uso do
computador, a gente começou a utilizar começou começamos a ter o computador
individualmente, quero dizer para esse uso que a gente faz cotidiano, isso começou
quando eu quando eu entrei lá pro mestrado, então quando eu comecei pedagogia a
gente tinha disciplina sobre tecnologias educacionais e não existia o uso não tinha
celular né, não tinha o computador, não tinham essas tecnologias digitais como a gente
tem hoje, e a gente já tinha disciplinas sobre tecnologias educacionais, para a gente
poder estudar os recursos, as ferramentas e a forma que era muito mais importante,
então sempre batendo muito assim né, e a gente traz muito isso não os panos nossos
cursos e nas nossas atividades de formação docente, sempre o porquê utilizar, o como
utilizar, a intenção de utilizar, isso é muito mais importante do que o recurso em si,
então é muito mais importante eu saber para que utilizar aquele software, como utilizar
aquele software, do que em si o software.
[Professora Simone] sim, então assim a gente já meio que deu um spoiler aqui da
próxima pergunta, mas como tu disse é necessário para ser uma professora inovadora ou
um professor inovador a intenção, uma visão mais holística no sentido do todo do
estudante, da formação cidadã né, senso crítico, aquelas habilidades no século XXI que
a gente sempre comenta aqui PodChem, a questão do meio ambiente né,
sustentabilidade, que a gente também vem discutindo, se é assim, qualquer nível de
ensino pode usar esses pilares para a construção do seu fazer educacional e mesmo
aquelas pessoas que não têm recursos, aquelas escolas que não têm recursos podem ser
super inovadoras.
[Professora Márcia] com certeza, vou para exemplificar então né dentro até da minha
própria experiência, da minha própria trajetória, eu trabalhava em escola tem muito
tempo né, de docência no ensino superior, mas mais tempo ainda de docência na
educação básica, trabalhando com a educação infantil nos anos iniciais então lá no final
dos anos 90, início dos anos 2000 a gente já procurava nas escolas e já falava sobre
inovação da prática pedagógica. Então lá nos anos 2000 na escola que eu trabalhava, a
gente buscando a inovação da escola hoje foi criado um cargo que era direção de
inovação pedagógica e de tecnologias educacionais que eu ocupei por um tempo, então
fiz 2 cursos na Universidade de Santiago de Compostela com professores que faziam
parte de um centro né de pesquisa sobre inovação pedagógica, então falar de inovação
não são coisas novas no âmbito educacional desde a educação infantil, então quando eu
comecei a trabalhar no ensino superior isso também era presente no ensino superior,
isso já era falado, então a gente pensar em inovação pedagógica a gente está pensando e
podemos pensar em inovação pedagógica desde a educação infantil né, desde o trabalho
com bebês até o ensino superior e no ensino superior também trazendo a pós-graduação
né. Então agora no trabalho esse que nós temos no assessoramento e no curso com a
Universidade de Turku com a proposta deles que é o Innopeda, eles trabalham né e
mostram pra gente o que são os pilares da pedagogia da inovação, da proposta deles e
que está presente em toda educação na Finlândia desde a educação infantil, então antes
do tinha lá na pergunta anterior perguntado sobre os pilares né, em primeiro lugar essa
renovação né dos papéis do professor e do aluno que eu já tinha mencionado antes, que
relação é essa que a gente estabelece entre professor e aluno, ativando né métodos de
ensino e de aprendizagem, buscando métodos e metodologias ativas, trabalhando com
currículos flexíveis e isso é sempre, então o que a gente pode pensar, sempre eu quero
dizer desde os pequenos a gente pode pensar em um currículo flexível até o ensino
superior, até após graduação, se a gente tá trabalhando na formação profissional que
orientações para a vida profissional a gente traz, e essas orientações para a vida
profissional então não diz respeito ao conhecimento técnico, também as questões das
relações, das questões atitudinais, as competências atitudinais que são tão necessárias
né, a colaboração, a cooperação, tudo isso é fundamental, a questão do multidisciplinar
como é que a gente trabalha disciplinarmente para poder chegar ao
interdisciplinarmente, como é que a gente percorre esse caminho né, como é que a gente
pode fazer uma avaliação que seja também contribuidora, que seja orientada para o
desenvolvimento educativo seja nesse âmbito então da educação básica ou uma
educação profissional na formação dos profissionais né, e a gente poder também olhar
hoje como é que a gente se coloca perante o mundo né, hoje a gente está tão
interconectado com todos, como é que a gente faz esse processo na universidade. Hoje
então é fundamental a gente falar em todo um processo de internacionalização e olhar
para o mundo como um todo, então tu trouxeste né a questão toda da sustentabilidade,
de olhar para as questões ambientais, a gente viu bem durante a pandemia né, o quanto a
nossa vida aqui né e o modo de nós vivemos aqui altera né e afeta quem está vivendo lá
em outros continentes, a gente percebeu isso, o quanto nós estamos interligados e somos
interdependentes uns dos outros, então pensar dessa forma envolve todas essas práticas,
então se a gente está com uma intenção na hora que vai da nossa sala de aula na hora, a
gente planeja a nossa disciplina né que que é meu disciplina contribui para a formação
esse profissional há eu atuo Na Na formação do do profissional da enfermagem da
fisioterapia da química medicinal como é que a minha disciplina contribui para a
atuação desse profissional no mundo é só com o conhecimento técnico o que mais que
tem que ter como é que eu vejo a questão da da sustentabilidade como é que eu vejo a
posição crítica desse sujeito na relação com os outros como é que eu me relacionei com
meu aluno para que ele possa se posicionar criticamente e desenvolver essa
aprendizagem com significado lá na sua prática dentro do laboratório por exemplo tem
uma forma de fazer isso sim é como eu me relaciono com os meus alunos é como eu
planejo comer o diálogo com os meus alunos seu possibilitou que eles tenham outras
descobertas os eu limito que eles façam exatamente o que a gente quer e denso a
resposta que a gente quer ou a gente possibilita que eles encontrem outras respostas que
eles encontrem outros caminhos para fazer as descobertas então essa forma de se
posicionar é que faz a diferença da gente ter uma prática pedagógica inovadora ou não
sim já sinal da tua resposta que eu já falo um pouco sobre o que eu IA te perguntar logo
em seguida sobre a questão do contexto da educação em saúde preciso tem algumas
características que tu acha que seria 11 mais interessantes ainda se a gente colocasse No
No IP educação em saúde Ana off pra gente tem procurado discutir pensaram muito né
quais são os diferenciais e o que contribui para que nós tenhamos práticas inovadoras
pedagogicamente no ensino na saúde nós estamos voltados para essas relações que se
estabelecem no âmbito da saúde aí vendo a saúde também em toda a sua complexidade
em todas suas relações né desde as questões ambientais né a nossa relação a relação do
homem né com as questões ambientais em relação do homem no mundo com todos os
seres vivos né como é que é que a gente se coloca então isso é importante que esteja
presente no ensino porque se a gente não colocar isso presente no ensino da saúde como
é que a gente vai querer num resultado de uma abordagem diferente da saúde no âmbito
social se a gente não trabalha para que os profissionais tenham uma visão diferente
depois na sua atuação na sociedade então por isso a gente pensar refletir e fazer uma
prática pedagógica diferente na formação desses profissionais é o que nós acreditamos
que vai diferenciar também essa prática depois na sociedade no âmbito da saúde em si
né e da contribuição da saúde tudo que na realidade nem é uma contribuição porque ela
já faz parte do nosso dia a dia do nosso cotidiano de nós como seres Na Na Na sua vida
não é privada não inclui exato bom e assim agora vou para chegar ao momento da
polêmica que pode quem se quem polêmica então assim ó do ponto de vista dos
docentes agora quem é que deveria considerar empregar os pilares é e as estratégias da
pedagogia da inovação e assim que eu tiver essa pergunta porque será que eu posso me
considerar talvez maravilhosa eu atingi todos os meus objetivos na minha disciplina no
método clássico e será que eu preciso me modificar será que eu preciso modificar a
minha prática docente se não quais os indícios que um docente deve considerar mais
relevantes na sua percepção para modificar sua prática pedagógica é que daí a gente vai
ver assim que nem sempre só o resultado é que nos nos dias isso porque pode ter bons
resultados mas não necessariamente o processo foi feito diferente como é que a gente
estabelece esse processo então Oo um dos pontos fundamentais denovo né é como é que
a gente estabelece essa relação como é que eu me relacionei com os alunos e como é
que eu me relaciono com o conhecimento é uma questão com certeza muito mais
atitudinal então eu me relaciono de uma forma diferente e o assim relacionar de uma
forma diferente com os estudantes isso não significa que a gente não tenha objetivos que
a gente não tenha diretrizes e que a gente não tenha um caminho definido a percorrer
significa como nós vamos fazer esse caminho nós vamos percorrer esse caminho com os
estudantes para que essa aprendizagem seja construída com significado com respeito
com relações diferenciadas de cooperação de colaboração para efetivamente ele ser um
profissional lá na ponta que sabe se colocar que sabe se posicionar criticamente sabe se
relacionar com os outros de forma respeitosa e colaborativa ou não é esse é um dos
pontos que fazem um dos principais pontos que fazem a diferença porque essa própria
questão de relações de respeito de colaboração de cooperação também é o que vai
permitir que a gente veja com a sociedade uma prática com maior sustentabilidade ou
não porque quando a gente fala em práticas sustentáveis eu implica essas atitudes
diferenciadas então é isso eu extraio do outro o que eu quero e me utilizo dele esse outro
pode ser meu colega esse outro pode ser a natureza esse outro pode ser os animais eu
faço isso nessa relação que é de um superior vamos dizer assim entre aspas com inferior
ou eu estabeleço relações mais diretas e que sejam de troca e de colaboração essa visão
é que vai contribuir para que a gente veja isso de outra forma ou não sim sem falar
talvez assim para para bater uma bolinha contigo de que AA faz são meus objetivos
meus objetivos são que eles atinjam certo conhecimento técnico tudo bem mas será que
isso vai ser suficiente para o profissional e cidadão do século 21 então os estudos da
Finlândia que são muito mais avançados em termos avançados não sei se é a palavra
mas enfim já pegou percorreram uma trilha avançados nesse sentido o que eu queria
dizer é nessa educação do século 21 é estudos da da própria nesse relatório da unesco
vem mostrando isso será que isso é suficiente porque a gente vai chegar num momento
isso vai para os profissionais da saúde e não ao meu ver também que a gente tem óbvio
a técnica extremamente importante não vai deixar de ser nós não vamos abrir mão disso
mas que as as questões de colaboração comunicação meio ambiente vão ganhar uma
relevância muito maior uma vez que a gente quer estar lidando por exemplo com
problemas extremamente complexos que sozinhos a gente não vai conseguir resolver
então se a gente não souber colaborar não souber conversar não souber trabalhar em
equipe a gente não vai conseguir resolver os problemas foco então dele sempre a do do
e no pé da e do dos professores então e da prática educativa na Finlândia né eles vão
falar e não só eles mas eles fazem isso muito presente então desde os pequenos e a gente
viu isso quando a gente foi fazer a visita de imersão lá que era poder entender a cultura
deles e daí entender o que que eles falam de inovação pedagógica eles vão trazer a
importância né o foco no desenvolvimento de competências de inovação então o esse
desenvolvimento de competências de inovação é justamente para nós podermos ter no
nosso caso falamos de universidade profissionais que possam fazer diferença em termos
de descobertas em termos de se colocar de fazer sociedade avançar até em termos
científicos a gente também forma cientistas então como é que a gente vai querer formar
cientistas se a gente não trabalhar isso na forma como eles aprendem eles têm que
aprender eles têm que desenvolver as competências para poder encontrar coisas
diferentes para poder fazer descobertas para poderem estar inst ligados a descobrir isso
para poderem estar instiga a resolver problemas se a gente faz uma prática pedagógica
aonde a gente só quer que o aluno responda da forma como a gente espera ou quer ou
quer seja a única resposta certa de competência a gente está desenvolvendo para ele
encontrar outras respostas para ele criar outra forma de responder ou para ele encontrar
outro caminho talvez para atingir o mesmo resultado mas através de outro caminho se a
gente não considerar que existem diferentes caminhos para chegar no mesmo resultado
a gente não está desenvolvendo essas competências para inovação então isso é que é
importante né o professor poder pensar no que a gente está falando bastante assim da da
atitude né do professor mas é Oo processo de ensino aprendizagem né e essa relação
como eu dizia antes essa relação então professor e aluno depende dos 2 querendo
percorrer esses caminhos diferentes né porque o professor também pode chegar com
uma proposta super diferente querendo desenvolver as competências na inovadoras e os
estudantes as estudantes não não estarem querendo aprender através de uma
metodologia diferente por exemplo então a isso também é a gente buscar o
desenvolvimento de todos né por isso é importante para a gente falar para a comunidade
sobre a inovação pedagógica dentro de um espaço educativo como a universidade todos
nós temos um papel educativo todos nós temos um momento que nós somos ou
educadores ou educandos ou até as 2 coisas ao mesmo tempo dizia lá o Paulo Freire nas
suas escritas né os seus livros tão bem citado ao mesmo tempo que a gente ensina a
gente também aprende então quando a gente estabelece a relação dessa forma entre
todos né todos nós estamos assumindo a nossa responsabilidade como sujeitos no
mundo e como sujeitos que têm uma responsabilidade garante esse mundo né
compromisso de de sermos e buscarmos uma sociedade mais sustentável é de cada um
mas como o resto o profissional que sai da universidade se ele sair com essa formação
diferenciada né de como é que ele aprende e como ele estabelece essa relação um
mundo do conhecimento ele pode exercer um papel diferente sim bom e que que tu
pensa assim né que poderia comentar a partir desse teu olhar prático e também do
científico é uma estudiosa né do tema da educação sobre a afirmação de que o quadro e
o giz ou caneta de quadro branco ainda são a melhor estratégia de ensino e que inovar
demais só atrapalha um só serve como estratégia teatral utilizada por alguns docinhos
moderninhos e que não impactarão positivamente na qualidade do ensino bom primeiro
que é muito difícil hoje a gente usar só o quadro e o giz né ou a gente poderia até dizer
aquele professor que substitui o quadro giz pelo PowerPoint vou trazer de novo aqui o
que eu já tinha citado forma como ele estabelecer essa relação com os alunos é que vai
in com conhecimento é que vai fazer a diferença então pode até utilizar os teus
moderninhos né que estão utilizando vários recursos e se a gente utilizar os vários
recursos sim é uma interação e uma intervenção por exemplo a gente também pode cair
no extremo oposto que é à toa que todos os materiais daqui tudo num rudo ter citado o
software que é para vocês usarem os vídeos pra vocês assistirem os artigos para vocês
lerem é claro que vocês podem aprenderem vários recursos tecnologias para vocês
aprenderem então agora mais ou menos assim se virem né isso também não não garante
nenhum tipo de aprendizagem assim como usar só o quadro giz e usar só o Power aula
expositivo com o PowerPoint se a gente só usar aula expositiva com o PowerPoint
sempre é nessa posição né eu detenho saber eu passo aqui o meu saber o meu
conhecimento para os alunos a gente também não vai ter resultados tão efetivos a gente
tem evidências na educação de trabalho também bom então é quando a gente consegue
efetivamente ver se esse processo que o aluno percorreu que o forro o profissional
informação percorreu se tem significado lá quando ele está na prática se ele consegue
colocar esses conhecimentos em prática aí a gente vê o resultado se efetivo mesmo por
isso é tão complicado fazer avaliação por isso conhecimento não é medido não a gente
não pode emitir o conhecimento por isso só um pré-teste pós teste não dá a uma resposta
efetiva porque tu pode aplicar o pré-teste algo que ele sabia antes aí desenvolveu as
aulas agora aplica um pós teste pra ver se ele aprendeu até com softwares né muitas
vezes faz isso funcionou tem uma resposta bem positiva no pós teste bom mas o quanto
ele vai conseguir colocar desse conhecimento na prática é isso que efetivamente vai dar
a resposta e aí é o que nos diferencia se somos professores ou se são estratégias que
contribuíram para a aprendizagem e não adianta só então utilizar as estratégias teatrais
né moderninhas assim como eu vou dizer também não vai adiantar só dá aula expositiva
mesmo que seja dialogada e como é que vai só aprender com a aula expositiva
dialogada e a importância da gente poder utilizar metodologias diferentes não fazer
sempre mesma coisa então nem só uma coisa nem só outra mas poder usar as
metodologias com uma relação estabelecida com o entre os alunos né com os alunos
então entre os sujeitos e com o conhecimento de outra forma é isso que vai diferenciar
isso é super importante da gente poder pensar porque a gente não vai conseguir ter
também uma prática inovadora se a gente não conseguir descolar de determinadas
coisas que a gente sempre fez sim e às vezes também acho que uma coisa é importante
dizer o que eu tenho aprendido uma das coisas que eu tenho aprendido agora é que a
várias coisas né mas o que eu gostaria de destacar uma é que a gente não perde o
controle porque os alunos estão aprendendo e pelo contrário a gente passa a acompanhar
melhor começa a ter mais domínio sobre o que está acontecendo e começa a também
conseguir trabalhar de maneira que evite que eles terminem a disciplina sem aprender o
que precisam saber né e a segunda coisa que eu acho importante é que a gente não
precisa fazer grandes mudanças mudanças muito radicais na nossa disciplina pode ser
uma mudança que vai aumentando ou ela pode ser uma pequena mudança que na
verdade vai fazer toda a diferença no caminho da inovação então acho que isso é
importante deixar claro porque às vezes as pessoas estão sobrecarregadas então é difícil
ser professor ou professora de todo mundo quem trabalha com isso sabe então às vezes
ai mas eu já estou com tanta coisa eu já estou tão desgastada né mas eu digo assim do
meu depoimento que eu acho que vale a pena começar com incrementos pequenos EE
sabe se acostumando EE ficando mais à vontade nesse nesse caminho para quem tem
essa abertura né porque pra mim tem sido bem bem recompensadora é eu acho que essa
é uma das principais sentimentos assim que eu já observei né vivenciei então com tanto
tempo de prática e falando né de é de inovação de inovação curricular de inovação
dentro da inovação curricular das metodologias é a gente vê que muitas vezes o
professor fica angustiado porque ele disse assim ai mas como é que eu vou saber que eu
consegui trabalhar todo o conteúdo ou como é que eu vou acompanhar seus alunos estão
aprendendo ou não então é OA forma como a gente faz isso como acompanha esse
processo de aprendizagem então essa essa mudança na forma de olhar que implica em a
gente pensar sobre bem eu como professora como é que Eu Acredito que meus alunos as
minhas alunas aprendem aprendem então a partir dessa pergunta é que a gente consegue
ver assim bom se se eu penso que eles aprendem é eles pensando interagindo
pesquisando buscando né dialogando trazendo a resposta escrevendo construindo eu vou
conseguir acompanhá-los de outras formas e aí eu vou ver que efetivamente não tá
como tu disse né perdendo esse controle eu não tô deixando de acompanhar mas se eu
achar que eu vou fazer tudo isso que eu só vou conseguir fazer o acompanhamento
dessa aprendizagem através de uma prova de múltipla escolha bem daí vai ficar difícil
né porque daí eu estou abrindo possibilidades de aprendizagem para que eles realmente
construíram um caminho de aprendizagem mas eu vou estar tentando olhar para essa
forma como eles construíram aprendizagem com os olhos né ou com os óculos que eu
usava antes então é às vezes até como a gente fala Na Na própria pesquisa usa uma
determinada teoria como se aquela teoria fosse o teu óculos e tu olha para as coisas
através daquele óculos esse tom mudou o teu aspecto teórico né a tua teoria a tua forma
de ver o mundo nesse caso que a gente está vendo das relações de aprendizagem de
ensino aprendizagem eu troquei óculos como é que eu vou ver tudo desde as relações
entre todas as pessoas que estão ali as relações com o conhecimento mas eles podem
encontrar muitas outras respostas além da resposta que está no artigo que eu disse para
você é lindo quem sabe se eles buscarem outros artigos eles não encontrem outras
respostas ou até as mesmas respostas mas eles fizeram a busca eles encontraram de
outra forma né e que a gente possa discutir isso bem então eu estou olhando através
deste óculos eu também vou poder olhar como é que eles estão aprendendo e o resultado
que eles estão dando também de outra forma então eu acho que é isso que a gente tem
que pensar assim bom eu posso usar o óculos para todas essas coisas comprar de com
algumas pequenas práticas diferentes como tu disseste né pois um momento que eu
mudei o óculos é mesmo essas pequenas práticas vão fazer grande diferença porque eu
estou usando outro óculos para ver se as relações eu estou usando outro óculos para ver
como é que se ensina e se aprende eu estou outro usando outro óculos para acompanhar
os meus estudantes né para acompanhar os resultados por isso né os objetivos são tão
importantes de saber onde a gente quer chegar as metodologias né que caminho a gente
vai percorrer para chegar no na construção do conhecimento é esse como elas não são as
milagrosas onde anta só usar a metodologia diferente é como eu estabeleço uma relação
essa metodologia diferente aí eu também não estou fazendo uma avaliação diferente
então está tudo junto é o todo desse processo sim é verdade Márcia para finalizar o
nosso bate-papo a gente gostaria de te pedir uma dica cultural seja relacionada ou não o
tema do episódio um bom tem alguns documentários assim que eu acho
Superinteressante assim que a gente quando é professor pode olhar e nos levar várias
reflexões mas em um documentário que apesar de não falar diretamente de ensino
superior eu acho que para qualquer professor toca bastante é um documentário brasileiro
que se chama quando sinto que já sei que fala de práticas diferentes em escolas no pelo
Brasil acho que é bem legal assim tem um outro que acho muito interessante que é um
documentário também é um documentário argentino que se chama educação proibida
que fala assim de como é que a gente sobre as práticas escolares né práticas escolares
muito duras práticas escolares mais flexíveis acho que os 2 tem a ver com questões de
inovação porque trazem práticas diferentes mas tem um filme que eu acho fantástico eu
já vi várias vezes assim e sempre indico também nas disciplinas quando eu trabalho
tanto na graduação quanto na pós-graduação né se chama língua das mariposas é um
filme espanhol muito interessante que mostra também a relação dos professores com
seus estudantes eu acho que é um filme muito bonito assim tem outros tantos né você
está esse estresse de livros assim eu acho que isso é sabe o que eu acho legal a gente já
tem em português 2 livros que falam da experiência da Finlândia eu escritos
organizados pelos professores da universidade de Turku que foram publicados pela pela
editora da Universidade de Caxias do Sul aí eu acho que é bem legal assim pra quem
quiser né ler e saber sobre o que a gente tem trabalhado está utilizando agora eu não
curto e que a gente vai começar a falar mais não nesse ano pedagogia da inovação né e o
outro é a tendência finlandesa e o outro é pedagogia da inovação preparando instituições
de ensino superior para os desafios futuros que são 2 assim bem legais assim eu acho de
da gente ler entender a cultura da Finlândia porque é que tem uma coisa bem importante
de falar assim nessas indicações como em quaisquer outras Oo bom da da gente poder
interagir né hoje a gente tem tantos recursos né para poder interagir conhecer outras
experiências pelo mundo afora é que a gente pode fazer as trocas e nos inspirarmos
nessas outras práticas nenhuma prática funciona quando a gente replica exatamente o
que aconteceu em outro lugar numa cultura diferente e até tem que ser assim né para
poder ser coerente com o que a gente estava falando no sentido de conceito de inovação
pedagógica a gente não poderia falar de inovação pedagógica e dizer que é muito
interessante se copiar né uma pedagogia de um outro lugar bom currículo de outro lugar
um cara exato da nossa realidade não faz sentido exato então esse a gente tem outras
experiências que são positivas de sociedades que já tem outros tipos de relações sociais
culturais econômicas diferentes por que que por que não nos inspirarmos a ontem as
pessoas vivem melhor para buscarmos as nossas soluções Cynthia Márcia olha muito
obrigada mais uma vez eu sei que a tua agenda super concorrida né mas acho que era
importante tanto a gente falar com a nossa comunidade como também com todos os
professores e professoras do nosso país especialmente num momento delicado talvez
desde sempre mas especialmente nos últimos tempos é que a posição de professor e
professora passou a ter inclusive uma periculosidade maior é importante a gente
também trazer coisas positivas e inspiradoras para essas pessoas que estão aí pensando
sempre no futuro da nossa sociedade e do nosso país né muito obrigada mais uma vez
por essa aula e pela uma excelente conversa e pela abertura de sempre não imagina eu
que agradeço não me dizia assim né que todo todos estão convidados AA inovar não
precisa ser só quem passou pelo bem-estar nesse grupo A gente vai começar aí nesse
ano a fazer várias atividades mas a gente sabe de muitos colegas que já tem práticas
super inovadoras no seu dia a dia e os estudantes a gente está sempre também aberto a
escutar e temos procurado cada vez mais trazer também né os nossos colegas técnicos
para estarem juntos nessa estamos todos juntos nessa caminhada pensando as práticas
pedagógicas da ufcspa verdade tá bom marcinha obrigada um beijão te agradeço muito
mesmo então é isso pessoal a gente espera que vocês tenham curtido esse episódio não
se esqueçam de seguir a gente nas redes sociais e se inscreveram pode quem entra
suspenso través da sua plataforma de áudio favorita estamos no Google podcast Spotify
cat box Deezer e Apple podcast os novos episódios pode quem são as coisas de lizados
mensalmente no primeiro sábado de cada mês obrigada por nos ouvirem não
esquecendo que nesse episódio nós falamos sobre pedagogia o ensino ensino em saúde
metodologia de ensino pedagogia da da inovação entre outros assuntos estou músicos
importantes do episódio vão estar na discussão especial o pó de quem o é um podcast
sobre ciência que traz temas de interesse de toda a sociedade de forma simples e
acessível e que valoriza a diversidade dos conhecimentos das estás conheça nossa
equipe e nosso trabalho nossas redes sociais então tá galera obrigada até mais tchau

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