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1.“As funções psicológicas têm um suporte biológico, pois são produtos da atividade
cerebral”. O cérebro é um sistema aberto, pois é mutável. Suas estruturas são moldadas ao
2.O funcionamento psicológico tem com base as relações sociais, dentro de um contexto
histórico;
4.A relação homem-mundo é uma relação mediada por sistemas simbólicos. Entre o homem
Deve-se buscar sempre o aprendizado experimental, pois as pessoas aprendem melhor aquilo que é
necessário. O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado bem sucedido. Enfatiza a
importância do aspecto interacional do aprendizado. O professor e o aluno aparecem como os
corresponsáveis pela aprendizagem.
No início dos anos oitenta, na Universidade de Harvard, Estados Unidos, o
psicólogo Howard Gardner concluiu, através de suas pesquisas, que a inteligência
humana é como um quebra-cabeça composto por nove peças, todas de mesmo valor e
importância. Segundo Gardner, são características que classificam que tipo de
inteligência cada pessoa possui, bem como quais as facilidades que essas trazem para
nossa vida.
Antes dessa descoberta, a principal teoria que tratava da inteligência era a de
Alfred Binet, que criou um teste de inteligência que media o QI (quociente de
inteligência), mas sua área de atuação se limitava apenas à matemática e linguagem.
As inteligências levantadas na pesquisa de Gardner saem dessas duas áreas e passam a
ter uma área bem mais abrangente, sendo elas: linguística, lógico-matemática, espacial, musical,
corporal-sinestésica, naturalista, interpessoal e intrapessoal, existentes no cérebro de todos os seres
humanos, sendo que cada um tem as que são mais e menos desenvolvidas.
No processo de ensino,
deve-se procurar identificar
as inteligências mais
marcantes em cada aprendiz
e tentar explorá-las para
atingir o objetivo final, que é
o aprendizado de
determinado conteúdo.
Este tópico versa tratar as diversas dimensões políticas, socioculturais e pedagógicos
envolvidas nas práticas educacional brasileira, bem como a metodologia utilizada.
O fato de que criamos e vivemos em uma sociedade que se caracteriza fundamentalmente
pela função social, em especial, a função social da escola, apesar das transformações sofridas no
decorrer da história, a escola representa uma Instituição que a humanidade elegeu para socializar o
saber.
CIDADANIA ESTUDOS
TRABALHO
A função social da escola é o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas
e afetivas do indivíduo, capacitando-o a tornar um cidadão, participativo na sociedade em que
vivem. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimento, habilidades e
valores necessários à socialização do individuo sendo necessário que a escola propicie o domínio
dos conteúdos culturais básicos da leitura, da escrita, da ciência das artes e das letras, sem estas
aprendizagens dificilmente o aluno poderá exercer seus direitos de cidadania.
➢ Para DURKHEIN a educação deve formar indivíduos que se adapte a estrutura social vigente
instituindo os caminhos e normas que cada um deve seguir, tendo sempre como horizonte a
instituição e manutenção da ordem social, a educação é um forte instrumento de coesão social
e cabe ao estado ofertá-la e supervisioná-la.
➢ Para KARL MARX a educação deve ser vista como um instrumento de transformação social e
não uma educação reprodutora dos valores do capital.
Émile Durkheim, o criador da sociologia da
educação
Para o sociólogo francês, a principal função do professor é
formar cidadãos capazes de contribuir para a harmonia
social.
Émile Durkheim
A evolução do pensamento pedagógico
Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a
educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o
processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida.
Nas palavras de Durkheim, "a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança
estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto". Tais
exigências, com forte influência no processo de ensino, estão relacionadas à religião, às normas e
sanções, à ação política, ao grau de desenvolvimento das ciências e até mesmo ao estado de
progresso da indústria local.
Se a educação for desligada das causas históricas, ela se tornará apenas exercício da vontade e do
desenvolvimento individual, o que para ele era incompreensível: "Como é que o indivíduo pode pretender
reconstruir, por meio do único esforço da sua reflexão privada, o que não é obra do pensamento individual?"
E ele mesmo respondeu: "O indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em
que está inserido, a saber, quais são suas origens e as condições de que depende. E não poderá sabê-lo
sem ir à escola, começando por observar a matéria bruta que está lá representada".
A elaboração, adoção e socialização foi uma grande conquista para a educação brasileira. Houve
padronização na indicação dos conteúdos curriculares e uma clara demonstração do que o governo espera
dos jovens que deixarão os bancos escolares nos próximos anos. Para o professor Dermeval Saviani, da
Unicamp, esse fato tem certa relação com as concepções de Durkheim. "Os currículos são sugeridos para
todos. Esses documentos mostram as necessidades da sociedade. Agora, cabe aos estabelecimentos de
ensino pegar essas indicações e moldá-las aos estudantes", explica. "A ideia de fundo é colocar as pessoas
certas nos lugares certos, onde a comunidade precisa", diz.
O direito à educação e a obrigação do Estado em preservá-lo estão presentes no
texto da Constituição Federal de 1988.
No artigo 205, a constituição afirma que “A educação, direito de todos e dever do
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.”
"A Didática tradicional se resume em dois aspectos: dar a lição e tomar a lição.” Mizukami (1986)
TENDÊNCIA TECNICISTA
A abordagem ou pedagogia tecnicista “advoga a reordenação do processo educativo de
maneira a torná-lo objetivo e operacional” (Saviani, 1984), tendo presente o pressuposto da
neutralidade científica e inspirada nos princípios da racionalidade, eficiência e produtividade.
Essa tendência (que será apresentada/estudada, incorporando os princípios e/ou
fundamentos da abordagem comportamental) considera que o conhecimento é a descoberta da
realidade exterior que é dada como existente e independente do indivíduo. Desse modo, o
conhecimento é o resultado da experiência ou da experimentação planejada.
A abordagem ou pedagogia tecnicista/comportamental considera que o ser humano é
produto do mundo exterior. Governado pelo meio ambiente, o ser humano é reativo às estimulações
externas. Em outras palavras, o ser humano é “construído” a partir das influências ou forças
existentes no meio ambiente.
Skinner (1980), um dos representantes da abordagem comportamental mais conhecido no
Brasil, entende que o comportamento do ser humano pode ser ordenado e determinado, permitindo a
aplicação dos métodos científicos na pesquisa dos atos humanos.
- MERCADO DE TRABALHO
- FINALIDADE = PRODUZIR MÃO-
DE-OBRA
- MANUAIS, APOSTILAS, LIVROS =
CONTEÚDOS TÉCNICOS
- OBJETIVIDADE
- PROFESSOR = TRANSMISSOR DE
CONTEÚDO CIENTÍFICO
- BRASIL ANOS 60 E 70 = ATENDER
A NECESSIDADE INDUSTRIAL –
FORMAR O PROLETARIADO
ABORDAGEM ESCOLANOVISTA
Um movimento amplo e diversificado de reforma ou renovação da escola, em que
cada fase da vida do ser humano é completa e importante em si mesma.
O indivíduo deve ser respeitado como sujeito e o ensino orientado no sentido de
desenvolver suas aptidões ou capacidades. Isso quer dizer que cada educando se desenvolve
segundo suas aptidões e recursos, de acordo com suas próprias ações e seu esforço
individual.
A escola nova enfatiza o caráter dinâmico do conhecimento que se constrói a partir
da atividade humana, ou seja, a partir da experiência do ser humano em contato direto com as
coisas, com a natureza. Nesse sentido, o mundo deve ser transformado pela ação do sujeito e
é algo a ser dominado pela ciência e tecnologia criadas pela atividade humana.
Se o importante é aprender a aprender, a finalidade da educação é a de
desenvolver os dotes inatos e talentos de cada um, educando na e para a liberdade.
De acordo com Libâneo (1983), à escola, na versão renovada “cabe suprir as experiências que
permitam ao aluno educar-se num processo ativo de construção e reconstrução do objeto,
numa interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente”.
Na abordagem escolanovista, a educação é a própria vida e a escola deve se organizar
para retratá-la. Ou seja, se aprende a fazer fazendo e se aprende a pensar pensando
em situações reais. Dessa forma, enfatiza-se o aprender fazendo, valorizando-se a
experiência, a pesquisa, o estudo do meio. É dada ênfase ao caráter dinâmico do
conhecimento, que se constrói a partir do contato direto dos sujeitos com as coisas,
com a natureza.
Você conhece as características da prática pedagógica renovada? São elas:
➢ Valorização das descobertas,
➢ das experimentações,
➢ das pesquisas,
➢ das atividades lúdicas, ativas e variadas;
➢ Reconhecimento da iniciativa da criança;
➢ Estímulo do ensino individualizado para atender o ritmo de cada educando, levando-
se em conta, desse modo, as suas diferenças individuais, prioritariamente, as de
cunho psicológico.
Professor é o orientador
A prática pedagógica, orientada pela abordagem escolanovista, tem no professor um auxiliar
para o desenvolvimento livre e espontâneo da criança. O professor deve organizar, estimular
e orientar as atividades infantis. O clima de camaradagem e afeto entre professor e aluno
deve gerar um clima harmonioso dentro de sala de aula, além de estimular o diálogo e
a constante participação dos alunos em todo o processo de aprendizagem.
Segundo Libâneo (1983), até mesmo a disciplina deve ser obtida a partir de um processo de
conscientização: “o aluno disciplinado é aquele que é solidário, participante, respeitador das
regras do grupo”.
➢ Na tendência escolanovista, a avaliação enfatiza o esforço e o êxito de cada aluno,
devendo estar o professor sempre pronto para reconhecê-los.
➢ O processo é mais importante do que o produto da aprendizagem.
TENDÊNCIA LIBERTADORA
A tendência libertadora se inspira no pensamento pedagógico de Paulo Freire.
Segundo Libâneo (1983), a pedagogia libertadora dá ênfase a uma
educação em que professor e alunos “mediatizados pela realidade que
aprendem e da qual extraem o conteúdo da aprendizagem, atingem um
nível de conscientização dessa mesma realidade, a fim de nela atuarem,
no sentido da transformação social”.
➢ A tendência libertária, por sua vez, dá ênfase à vivência grupal na forma da autogestão, todo o
interesse pedagógico e também didático depende de suas necessidades. Elimina-se qualquer forma de
direção do grupo, valorizando-se, inicialmente, oportunidades de contatos, relações informais entre os
alunos, de modo que os grupos possam evoluir, no sentido de organizarem-se em cooperativas,
assembleias para decidir e executar trabalhos em conjunto. A relação professor-aluno é regida pelos
princípios DA NÃO DIRETIVIDADE, sendo o professor um orientador ou catalizador que deve refletir
com o grupo.
Quanto à concepção libertária, a avaliação da aprendizagem de conteúdos não tem
sentido, na medida em que o critério de relevância do saber sistematizado está em
função do seu possível uso prático (LIBÂNEO, 1983).
Esta avaliação é usada para “diagnosticar” o que um aluno sabe e o que não sabe. A
avaliação diagnóstica normalmente acontece no início de uma nova fase da educação e
abrange tópicos que serão ensinados aos alunos nas próximas aulas.
Esse tipo de avaliação é usada para medir a aprendizagem do aluno durante a aula.
Ela é informal, vale pouca nota, é utilizada ao longo de uma palestra e é desenvolvida
Avaliação comparativa:
avaliação comparativa é aplicada durante ou depois de uma aula e abrange uma parte
Esta avaliação é utilizada como uma forma de controle no final do ano ou do curso
para avaliar quantos conteúdos os alunos aprenderam no geral. Esse tipo de avaliação é
semelhante à avaliação comparativa, mas abrange tudo o que os alunos aprenderam ao
longo do ano. Elas são aplicadas para todos os alunos em sala de aula, para que todos
tenham uma oportunidade igual de demonstrarem o que sabem. Os alunos demonstram
sua capacidade de desempenho em um nível prescrito como padrão para o teste de
proficiência.
Uma vez que as avaliações somativas abrangem uma ampla variedade de conceitos
de um determinado nível, elas não são capazes de avaliar nenhum conceito de maneira
profunda. As avaliações somativas uma confirmação daquilo que eu já sabemos sobre o
desempenho dos alunos. Não há “surpresas” com os resultados que recebo
do feedback das avaliações diagnósticas, formativas e comparativas.
Antes, nós tínhamos a escola regular e a escola especial,
separadamente. A educação inclusiva aparece para acabar com essa
separação. Ela é a educação especial dentro da escola regular com o
objetivo de permitir a convivência e a integração social dos alunos com
deficiência, favorecendo a diversidade. Por meio dela, é possível
educar crianças e jovens dentro do mesmo contexto escolar, concedendo a
eles o pleno direito à escolarização.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A EDUCAÇÃO ESPECIAL é uma modalidade de ensino que tem a função de
promover o desenvolvimento das habilidades das pessoas com deficiência, e que
abrange todos os níveis do sistema de ensino, desde a educação infantil até a formação
superior.
Ela é responsável pelo atendimento especializado ao aluno e seu público-alvo
são os alunos com algum tipo de deficiência (auditiva, visual, intelectual, física ou
múltipla), com distúrbios de aprendizagem ou com altas habilidades (superdotados).
Já a EDUCAÇÃO INCLUSIVA é uma modalidade de ensino na qual o processo
educativo deve ser considerado como um processo social em que todas as pessoas, com
deficiência ou não, têm o direito à escolarização.
É uma educação voltada para a formação completa e livre de preconceitos que
reconhece as diferenças e dá a elas seu devido valor. Para que ela aconteça, é
fundamental a criação de redes de apoio aos educadores.