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Tarefa 4

Para a realização da atividade da Unidade 4, leia o caso a seguir:


J. C. G., 66 anos, divorciado, católico, deu entrada, acompanhado pela filha, em um pronto-socorro
de um hospital especializado em cardiologia no qual você é o enfermeiro plantonista. Você fará a
classificação de risco desse paciente. O Sr. J. C. G. apresenta diminuição do volume urinário
acompanhado de ganho de peso, com história de falta de ar aos pequenos esforços, com quadro
de desconforto epigástrico, tosse seca associada com dificuldade para respirar (dispneia
progressiva). Refere que desde dezembro/2019 faz caminhadas ao ar livre diariamente. Também
refere que na última semana do mês de maio/2020 sua esposa precisou ser internada na UTI devido
a uma gripe forte e colocaram um tubo para ela respirar devido à gravidade do vírus que causou a
infecção. Tabagista há 40 anos, HAS em tratamento há 5 anos, diabético tipo 2 em tratamento há
2 anos. IAM há 3 anos, doença arterial coronariana – com indicação cirúrgica – Revascularização
Miocárdica. Ao exame físico: abdome globoso, distendido, com fígado palpável a 5 cm do rebordo
costal direito (RCD) e edema importante de membros inferiores (MMII). Perfusão periférica
prejudicada. Ausculta pulmonar: ruídos adventícios, roncos e estertores em bases pulmonares,
ausculta cardíaca: bulhas arrítmicas (taquicárdicas), normofonéticas, sopro sistólico em foco mitral
e aórtico. Sem dor. Sinais vitais: PA 100x60 mmHg, P: 115 bpm, FR: 26 rpm, T: 36,9ºC
Após ler o caso acima, responda às seguintes questões:
a) Com base no histórico e nas informações colhidas, o que pode estar acontecendo com o Sr. J.
C. G.?
b) Quais os cuidados imediatos que o enfermeiro deve tomar nessa situação?
c) Realize o levantamento de problemas e cite-os.
d) Realize sete diagnósticos de enfermagem.
e) Descreva as intervenções de enfermagem.
f) Justifique as intervenções realizadas.
g) Como deve ser realizado o manejo com os familiares desse paciente?
a) O Sr. J.C.G. pode estar apresentando uma descompensação de sua insuficiência cardíaca,
caracterizada por sintomas como falta de ar aos pequenos esforços, edema importante nos
membros inferiores, tosse seca, desconforto epigástrico e diminuição do volume urinário associado
ao ganho de peso.

b) Cuidados imediatos devem incluir a monitorização contínua dos sinais vitais, administração de
oxigênio para melhorar a oxigenação, avaliação do padrão respiratório, e preparação para
intervenções emergenciais se necessário, como administração de diuréticos, entre outros.

c) Levantamento de Problemas:
1. Insuficiência cardíaca descompensada.
2. Edema importante nos membros inferiores.
3. Sintomas respiratórios (dispneia, tosse seca).
4. Diminuição do volume urinário e ganho de peso.
5. Histórico de tabagismo.
6. Antecedentes de doença arterial coronariana e revascularização miocárdica.
7. Hipertensão arterial sistêmica.
8. Diabetes tipo 2.
9. IAM prévio.

d) Diagnósticos de Enfermagem:
1. Volume de líquidos excessivo relacionado à insuficiência cardíaca.
2. Troca de gases prejudicada relacionada à insuficiência respiratória.
3. Intolerância à atividade relacionada à insuficiência cardíaca.
4. Conhecimento deficiente sobre o manejo da insuficiência cardíaca.
5. Risco de complicações relacionadas à história de tabagismo.
6. Risco de complicações cardíacas relacionado à doença arterial coronariana.
7. Risco de complicações relacionadas ao diabetes.

e) Intervenções de Enfermagem:
1. Monitorizar sinais vitais e padrão respiratório continuamente.
2. Administrar oxigênio conforme necessário.
3. Avaliar a necessidade de diuréticos para reduzir o edema.
4. Educar o paciente sobre o manejo da insuficiência cardíaca, incluindo restrição de sódio e
controle do peso.
5. Oferecer suporte emocional e informar sobre os riscos do tabagismo.
6. Monitorizar ritmo cardíaco e sinais de isquemia.
7. Monitorizar glicose e fornecer orientações sobre o controle do diabetes.

f) Justificativas:
1. Monitorização contínua é crucial para identificar mudanças no estado do paciente.
2. A administração de oxigênio visa melhorar a oxigenação e aliviar a dispneia.
3. Diuréticos podem ser necessários para reduzir o edema e a sobrecarga de fluidos.
4. A educação do paciente é essencial para o autocuidado e prevenção de complicações.
5. O suporte emocional ajuda a lidar com fatores de risco modificáveis, como o tabagismo.
6. Monitorização cardíaca é vital para avaliar a função cardíaca e identificar possíveis
complicações.
7. Controle da glicose é importante para evitar complicações relacionadas ao diabetes.

g) O manejo com os familiares deve ser realizado com empatia, fornecendo informações claras
sobre o estado do paciente, os planos de cuidados e as expectativas. Oferecer apoio emocional e
esclarecer dúvidas pode ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar a compreensão da situação.

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