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Pessoas em Situação de Rua
Pessoas em Situação de Rua
INCLUSÃO NA SOCIEDADE
Pessoas em Situação de Rua
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240111581535
PATRÍCIA MACIEL
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Pessoas em Situação de Rua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Decreto n. 7.053 de 23 de Dezembro de 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Anexo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Íntegra do Decreto n. 7.053 de 23 de Dezembro de 2009. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Íntegra do Decreto n. 9.894, de 27 de junho de 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
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APRESENTAÇÃO
Trataremos nessa nossa aula sobre o tema “População em Situação de Rua” cujo assunto
será abordado mediante análise dos Decretos correspondentes que tratam sobre a tema:
Decreto 9894/19 e 7.053/09.
A princípio, iremos percorrer em detalhes sobre a o Decreto 7.053/09 que institui a
Política Nacional para a População em Situação de Rua, e em seguida, abordaremos a próxima
legislação de forma sucinta que dispõe sobre o Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Importante salientar que o tema não foi tão abordado em provas de concursos, e, sendo
assim, trarei a você uma quantidade pequena de questões de diversas bancas.
Ao final da nossa aula, colaciono a integralidade dos Decretos em estudo para facilitar
seus estudos, ok?
Agora mãos à obra!!!!
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É possível que o Poder Executivo Federal firme convênios com entidades públicas
e privadas, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que
beneficiem a população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes
e objetivos que orientam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Mais uma informação importante que merece atenção: Os convênios podem ser firmados
com entidades públicas e privadas SEM FINS LUCRATIVOS!
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Tente imaginar a existência de uma sequência lógica de atos a serem pensados, de modo
que se permita a efetivação das políticas públicas envolvendo as pessoas em situação de
rua. Vejamos:
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Competência do Comitê:
• I - elaborar planos de ação periódicos com o detalhamento das estratégias de
implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua;
• II - acompanhar e monitorar o desenvolvimento da Política Nacional para a População
em Situação de Rua;
• III - desenvolver, em conjunto com os órgãos federais competentes, indicadores para
o monitoramento e avaliação das ações da Política Nacional para a População em
Situação de Rua;
• IV - propor medidas que assegurem a articulação intersetorial das políticas públicas
federais para o atendimento da população em situação de rua;
• V - propor formas e mecanismos para a divulgação da Política Nacional para a População
em Situação de Rua;
• VI - catalogar informações sobre a implementação da Política Nacional da População
em Situação de Rua nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios;
• VII - propor formas de estimular a criação, o fortalecimento e a integração entre os
comitês estaduais, distrital e municipais de acompanhamento e monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua;
• VIII - organizar, periodicamente, encontros nacionais para avaliar e formular ações
para a consolidação da Política Nacional para a População em Situação de Rua; e
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
• IX - elaborar e aprovar o seu regimento interno.
Composição do Comitê
• Onze representantes indicados pelos titulares dos seguintes órgãos:
− a) Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que o coordenará; (Redação
dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− b) Ministério da Justiça e Segurança Pública;
− c) Ministério da Educação;
− d) Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− e) Ministério da Saúde; e
− f) Ministério das Cidades; (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− g) Ministério do Trabalho e Emprego; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023
− h) Ministério da Cultura; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− i) Ministério da Igualdade Racial; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− j) Ministério das Mulheres; e (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− k) Secretaria-Geral da Presidência da República; (Incluída pelo Decreto n. 11.472,
de 2023)
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Art. 15. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República instituirá o Centro
Nacional de Defesa dos Direitos Humanos para a População em Situação de Rua, destinado a
promover e defender seus direitos, com as seguintes atribuições:
I - divulgar e incentivar a criação de serviços, programas e canais de comunicação para denúncias
de maus tratos e para o recebimento de sugestões para políticas voltadas à população em
situação de rua, garantido o anonimato dos denunciantes;
II - apoiar a criação de centros de defesa dos direitos humanos para população em situação de
rua, em âmbito local;
III - produzir e divulgar conhecimentos sobre o tema da população em situação de rua, contemplando
a diversidade humana em toda a sua amplitude étnico-racial, sexual, de gênero e geracional nas
diversas áreas;
IV - divulgar indicadores sociais, econômicos e culturais sobre a população em situação de rua
para subsidiar as políticas públicas; e
V - pesquisar e acompanhar os processos instaurados, as decisões e as punições aplicadas aos
acusados de crimes contra a população em situação de rua.
Importante: Não sei se estará na sua prova, mas vale a pena complementar nosso estudo
com uma decisão do STF em sede de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF 976), na qual o tribunal decidiu por unanimidade que foi proposta perante o STF,
cuja decisão tornou obrigatória a observância, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios,
imediata e independentemente de adesão formal, das diretrizes contidas no Decreto Federal
n. 7.053/2009, que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Como não custa pecar pelo excesso, e apesar de a decisão ser bem extensa, vou transcrever
aqui para você outras determinações fixadas pelo STF:
JURISPRUDÊNCIA
I – A formulação pelo PODER EXECUTIVO FEDERAL, no prazo de 120 (cento e vinte)
dias, do PLANO DE AÇÃO E MONITORAMENTO PARA A EFETIVA IMPLEMENTAÇÃO DA
POLÍTICA NACIONAL PARA A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA, com a participação,
dentre outros órgãos, do Comitê intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para População em Situação de Rua (CIAMP-Rua), do Conselho
Nacional de Direitos Humanos (CNDH), da Defensoria Pública da União (DPU) e do
Movimento Nacional da População em Situação de Rua. O plano deverá, no mínimo,
conter os seguintes tópicos:
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II – 1) Efetivem medidas que garantam a segurança pessoal e dos bens das pessoas
em situação de rua dentro dos abrigos institucionais existentes;
II – 2) Disponibilizem o apoio das vigilâncias sanitárias para garantir abrigo aos animais
de pessoas em situação de rua;
II – 3) Proíbam o recolhimento forçado de bens e pertences, assim como a remoção e
o transporte compulsório de pessoas em situação de rua;
II – 4) Vedem o emprego de técnicas de arquitetura hostil contra as populações em
situação de rua, bem como efetivem o levantamento das barreiras e equipamentos
que dificultam o acesso a políticas e serviços públicos, assim como mecanismos para
superá-las;
II – 5) No âmbito das zeladorias urbanas:
II – 5.1) Divulguem previamente o dia, o horário e o local das ações de zeladoria urbana
nos seus respectivos sites, nos abrigos, e outros meios em atendimento ao princípio da
transparência dos atos da administração pública permitindo assim que a pessoa em
situação de rua recolha seus pertences e que haja a limpeza do espaço sem conflitos;
II – 5.2) Prestem informações claras sobre a destinação de bens porventura apreendidos,
o local de armazenamento dos itens e o procedimento de recuperação do bem;
II – 5.3) Promovam a capacitação dos agentes com vistas ao tratamento digno da
população em situação de rua, informando-os sobre as instâncias de responsabilização
penal e administrativa;
II – 5.4) Garantam a existência de bagageiros para as pessoas em situação de rua
guardarem seus pertences;
II – 5.5) Determinem a participação de agentes de serviço social e saúde em ações de
grande porte;
II – 5.6) Disponibilizem bebedouros, banheiros públicos e lavanderias sociais de fácil
acesso para população em situação de rua;
II – 5.7) Realizem de inspeção periódica dos centros de acolhimento para garantir,
entre outros, sua salubridade e sua segurança;
II – 6) Realização periódica de mutirões da cidadania para a regularização de documentação,
inscrição em cadastros governamentais e inclusão em políticas públicas existentes;
II – 7) Criação de um programa de enfrentamentoe prevenção à violência que atinge
a população em situação de rua;
II – 8) Formulação de um protocolo intersetorial de atendimento na rede pública de
saúde para a população em situação de rua;
II – 9) Ampla disponibilização e divulgação de alertas meteorológicos, por parte das
Defesas Civis de todos os entes federativos, para que se possam prever as ondas
de frio com a máxima antecedência e prevenir os seus impactos na população em
situação de rua;
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RESUMO
Agora para finalizar e permitir maior absorção da matéria, vamos trazer o resumo de
alguns tópicos importante para sua prova.
Importante lembrar que o Decreto que trata sobre o assunto traz princípios, diretrizes
e objetivos para concretização da política!!!!!
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Trecho da decisão:
I – A formulação pelo PODER EXECUTIVO FEDERAL, no prazo de 120 (cento e vinte)
dias, do PLANO DE AÇÃO E MONITORAMENTO PARA A EFETIVA IMPLEMENTAÇÃO DA
POLÍTICA NACIONAL PARA A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA, com a participação,
dentre outros órgãos, do Comitê intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para População em Situação de Rua (CIAMP-Rua), do Conselho
Nacional de Direitos Humanos (CNDH), da Defensoria Pública da União (DPU) e do
Movimento Nacional da População em Situação de Rua. O plano deverá, no mínimo,
conter os seguintes tópicos: (...)
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QUESTÕES DE CONCURSO
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006. (VUNESP/ SAEG/2016) O Decreto n. 7.053, de dezembro/2009, no seu artigo 1º, institui
a Política Nacional para a População em Situação de Rua e prevê sua implementação de
acordo com os princípios, diretrizes e objetivos nela definidos. Além da igualdade e da
equidade, dentre os princípios previstos no referido decreto, destaca(m)-se a
a) renda mínima que garanta sua subsistência.
b) valorização e o respeito à vida e à cidadania.
c) obrigatoriedade de acompanhamento familiar.
d) imediata internação para recuperação de sua saúde.
e) priorização de atendimento àqueles com 60 anos ou mais.
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GABARITO
1. d
2. b
3. d
4. a
5. d
6. b
7. d
8. d
9. b
10. b
11. E
12. E
13. E
14. e
15. d
16. e
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GABARITO COMENTADO
Letra d.
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Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua(...) III - instituir
a contagem oficial da população em situação de rua;
Letra d.
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c) tem como um dos objetivos garantir o retorno compulsório das pessoas em situação de
rua ao mercado de trabalho.
d) prevê o recolhimento de objetos que caracterizem estabelecimento permanente em
local público, quando impedirem a livre circulação de pedestres e veículos.
e) elenca como uma das características da população em situação de rua a utilização de
logradouros públicos e áreas degradadas, sempre de forma permanente.
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.
Letra a.
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III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;
IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo;
V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;
VI - participação da sociedade civil, por meio de entidades, fóruns e organizações da população
em situação de rua, na elaboração, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas;
VII - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação nas
diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das políticas
públicas;
VIII - respeito às singularidades de cada território e ao aproveitamento das potencialidades e
recursos locais e regionais na elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e monitoramento
das políticas públicas;
IX - implantação e ampliação das ações educativas destinadas à superação do preconceito, e
de capacitação dos servidores públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento
deste grupo populacional; e
X - democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços públicos.
Letra d.
006. (VUNESP/ SAEG/2016) O Decreto n. 7.053, de dezembro/2009, no seu artigo 1º, institui
a Política Nacional para a População em Situação de Rua e prevê sua implementação de
acordo com os princípios, diretrizes e objetivos nela definidos. Além da igualdade e da
equidade, dentre os princípios previstos no referido decreto, destaca(m)-se a
a) renda mínima que garanta sua subsistência.
b) valorização e o respeito à vida e à cidadania.
c) obrigatoriedade de acompanhamento familiar.
d) imediata internação para recuperação de sua saúde.
e) priorização de atendimento àqueles com 60 anos ou mais.
Art. 5º São princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da igualdade
e equidade:
I - respeito à dignidade da pessoa humana;
II - direito à convivência familiar e comunitária;
III - valorização e respeito à vida e à cidadania;
IV - atendimento humanizado e universalizado; e
V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero,
orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.
Letra b.
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Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.
Letra d.
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Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.
Letra d.
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Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua: (...) III - instituir
a contagem oficial da população em situação de rua;
Letra b.
Art. 5º São princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da igualdade
e equidade:
I - respeito à dignidade da pessoa humana;
II - direito à convivência familiar e comunitária;
III - valorização e respeito à vida e à cidadania;
IV - atendimento humanizado e universalizado; e
V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero,
orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.
Letra b.
Art. 4º O Poder Executivo Federal poderá firmar convênios com entidades públicas e privadas,
sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a população
em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos que orientam
a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Errado.
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Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.
Errado.
Errado.
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b) emergencial.
c) psicológico.
d) individual.
e) temporário.
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.
Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua:
(...) XI - adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto na estruturação e reestruturação
dos serviços de acolhimento temporários, de acordo com o disposto no art. 8º;
Art. 8º O padrão básico de qualidade, segurança e conforto da rede de acolhimento temporário
deverá observar limite de capacidade, regras de funcionamento e convivência, acessibilidade,
salubridade e distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas áreas urbanas, respeitado
o direito de permanência da população em situação de rua, preferencialmente nas cidades ou
nos centros urbanos.
§ 1º Os serviços de acolhimento temporário serão regulamentados nacionalmente pelas instâncias
de pactuação e deliberação do Sistema Único de Assistência Social.
Letra e.
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d) As entidades privadas com finalidade lucrativa poderão firmar convênios com o Poder
Executivo Federal para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a
população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos
que orientam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
a)
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto. Parágrafo único. Para
fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo
que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e
a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas
degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem
como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória.
b)
d)
Art. 4º O Poder Executivo Federal poderá firmar convênios com entidades públicas e privadas,
sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a população
em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos que orientam
a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Letra d.
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O Decreto possui alguns eixos orientadores, dentre os quais se inclui expandir e consolidar
programas de serviços básicos de saúde e de atendimento domiciliar para a população de
baixa renda, com enfoque na prevenção e diagnóstico prévio de doenças e deficiências,
com apoio diferenciado pescadores artesanais e população de baixa renda
Letra e.
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ANEXO
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Art. 4º Os membros a que se referem os incisos II e III do caput do art. 3º terão mandato
de dois anos, admitida uma recondução por igual período. (Redação dada pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
§ 1º Os órgãos, as entidades e os movimentos sociais deverão indicar novo representante,
na hipótese de o membro que os representa se ausentar em três reuniões consecutivas, sem
o encaminhamento da devida justificativa formal à coordenação do Comitê Intersetorial
de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação
de Rua. (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 2º A justificativa formal de que trata o § 1º será expedida pelo órgão, pela entidade
ou pelo movimento social representado. (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
Art. 5º O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional
para a População em Situação de Rua se reunirá, em caráter ordinário, bimestralmente e,
em caráter extraordinário, por convocação justificada do Coordenador.
§ 1º O quórum de reunião do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua é de maioria simples e o quórum
de aprovação é de maioria absoluta.
§ 2º Além do voto ordinário, o Coordenador do Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua terá o voto de
qualidade em caso de empate.
§ 3º Na primeira reunião de cada ano, será definido o calendário anual das atividades
do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para
a População em Situação de Rua, respeitada a periodicidade prevista no caput.
§ 4º As datas definidas na reunião do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua poderão ser
modificadas por deliberação do plenário.
§ 5º A convocação para as reuniões ordinárias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua será realizada
com antecedência mínima de quinze dias e indicará a data, o horário, o local e a pauta.
§ 6º Na hipótese de reunião ordinária com duração superior a duas horas, deverá ser
especificado período para votação, que não poderá ser superior a duas horas.
§ 7º Os membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua se reunirão presencialmente ou por
videoconferência, nos termos do disposto no Decreto n. 10.416, de 7 de julho de 2020.
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 8º O Vice-Coordenador do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua será eleito pelos membros do
Comitê, na forma prevista no regimento interno, entre os representantes das entidades
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e dos movimentos sociais a que se referem os incisos II e III do caput do art. 3º. (Incluído
pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 9º O Coordenador e o Vice-Coordenador do Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua alternarão as
respectivas funções, decorrida a metade do biênio da gestão. (Incluído pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
Art. 6º A Secretaria-Executiva do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua será exercida
pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. (Redação dada pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
Art. 7º A participação no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua será considerada prestação de
serviço público relevante, não remunerada.
Art. 8º A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e a Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea prestarão o apoio necessário ao Comitê Intersetorial
de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação
de Rua, no âmbito de suas respectivas competências.
Art. 9º Ficam revogados os art. 9º ao art. 14 do Decreto n. 7.053, de 23 de dezembro de 2009.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 27 de junho de 2019; 198º da Independência e 131º da República.
ANTÔNIO HAMILTON MARTINS MOURÃO
Damares Regina Alves
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Abra
caminhos
crie
futuros
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