Você está na página 1de 46

DIVERSIDADE E

INCLUSÃO NA SOCIEDADE
Pessoas em Situação de Rua

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
240111581535

PATRÍCIA MACIEL

Advogada. Professora em cursos de graduação e de preparação para concursos


públicos. Mestranda em Educação. Pós-graduada em Direito Tributário pela Rede
de Ensino UNIDERP – LFG. Ex-vice-presidente da Comissão da Igualdade Racial da
Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção de Taguatinga – OAB/DF.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Pessoas em Situação de Rua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Decreto n. 7.053 de 23 de Dezembro de 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Anexo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Íntegra do Decreto n. 7.053 de 23 de Dezembro de 2009. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Íntegra do Decreto n. 9.894, de 27 de junho de 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 3 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

APRESENTAÇÃO
Trataremos nessa nossa aula sobre o tema “População em Situação de Rua” cujo assunto
será abordado mediante análise dos Decretos correspondentes que tratam sobre a tema:
Decreto 9894/19 e 7.053/09.
A princípio, iremos percorrer em detalhes sobre a o Decreto 7.053/09 que institui a
Política Nacional para a População em Situação de Rua, e em seguida, abordaremos a próxima
legislação de forma sucinta que dispõe sobre o Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Importante salientar que o tema não foi tão abordado em provas de concursos, e, sendo
assim, trarei a você uma quantidade pequena de questões de diversas bancas.
Ao final da nossa aula, colaciono a integralidade dos Decretos em estudo para facilitar
seus estudos, ok?
Agora mãos à obra!!!!

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 4 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

DECRETO N. 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009


O estudo do Decreto n. 7.053 de 23 de dezembro de 2009 institui a Política Nacional
para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento, e é composto por apenas 16 artigos.
Pois bem, pessoal, de modo a inaugurar a presente aula, e para melhor compreensão dos
conceitos a serem abordados, importante destacarmos que, nos termos do estudado Decreto,
“considera-se população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui
em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e
a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos
e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária
ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou
como moradia provisória”.
Apesar de não ter sido até o momento um assunto tão cobrado nas provas, é importante
dizer que o conceito de população em situação de rua é um tópico que poderá estar presente
na sua prova, e, por isso, é importante estudar esse conceito de forma desmembrada.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 5 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

A Política Nacional para a População em Situação de Rua será implementada de forma


descentralizada e articulada entre a União e os demais entes federativos que a ela aderirem
por meio de instrumento próprio, cujo instrumento de adesão definirá as atribuições e as
responsabilidades a serem compartilhadas (Art. 2º. P. único).
Os entes da Federação que aderirem à Política Nacional para a População em Situação
de Rua deverão instituir comitês gestores intersetoriais, integrados por representantes das
áreas relacionadas ao atendimento da população em situação de rua, com a participação
de fóruns, movimentos e entidades representativas desse segmento da população (Art. 3º).

É possível que o Poder Executivo Federal firme convênios com entidades públicas
e privadas, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que
beneficiem a população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes
e objetivos que orientam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

Mais uma informação importante que merece atenção: Os convênios podem ser firmados
com entidades públicas e privadas SEM FINS LUCRATIVOS!

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 6 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

O Decreto em comento traz alguns princípios, objetivos, e diretrizes (orientações) que


precisam, necessariamente, serem observadas. Aqui será necessária uma atenção redobrada,
pois as Bancas tentam misturar os objetivos, princípios e diretrizes. E é possível que esses
institutos estejam na sua prova. Por isso, cuidado!!!! Vejamos:

I - respeito à dignidade da pessoa humana;


II - direito à convivência familiar e comunitária;
III - valorização e respeito à vida e à cidadania;
Princípios IV - atendimento humanizado e universalizado; e
V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça,
idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com
atenção especial às pessoas com deficiência.
I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais,
culturais e ambientais;
II - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e
financiamento;
III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais
e do Distrito Federal;
IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo;
V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil
para sua execução;
VI - participação da sociedade civil, por meio de entidades, fóruns
e organizações da população em situação de rua, na elaboração,
acompanhamento e monitoramento das políticas públicas;
Diretrizes VII - incentivo e apoio à organização da população em situação de
rua e à sua participação nas diversas instâncias de formulação,
controle social, monitoramento e avaliação das políticas públicas;
VIII - respeito às singularidades de cada território e ao
aproveitamento das potencialidades e recursos locais e regionais na
elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e monitoramento
das políticas públicas;
IX - implantação e ampliação das ações educativas destinadas
à superação do preconceito, e de capacitação dos servidores
públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento
deste grupo populacional; e
X - democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços
públicos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 7 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

I - assegurar o acesso amplo, simplificado e seguro aos serviços e


programas que integram as políticas públicas de saúde, educação,
previdência, assistência social, moradia, segurança, cultura,
esporte, lazer, trabalho e renda;
II - garantir a formação e capacitação permanente de profissionais
e gestores para atuação no desenvolvimento de políticas públicas
intersetoriais, transversais e intergovernamentais direcionadas às
pessoas em situação de rua;
III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua;
IV - produzir, sistematizar e disseminar dados e indicadores sociais,
econômicos e culturais sobre a rede existente de cobertura de
serviços públicos à população em situação de rua;
V - desenvolver ações educativas permanentes que contribuam
para a formação de cultura de respeito, ética e solidariedade entre
a população em situação de rua e os demais grupos sociais, de
modo a resguardar a observância aos direitos humanos;
VI - incentivar a pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos
sobre a população em situação de rua, contemplando a diversidade
humana em toda a sua amplitude étnico-racial, sexual, de gênero
e geracional, nas diversas áreas do conhecimento;
VII - implantar centros de defesa dos direitos humanos para a
população em situação de rua;
Objetivos VIII - incentivar a criação, divulgação e disponibilização de canais
de comunicação para o recebimento de denúncias de violência
contra a população em situação de rua, bem como de sugestões
para o aperfeiçoamento e melhoria das políticas públicas voltadas
para este segmento;
IX - proporcionar o acesso das pessoas em situação de rua aos
benefícios previdenciários e assistenciais e aos programas de
transferência de renda, na forma da legislação específica;
X - criar meios de articulação entre o Sistema Único de Assistência
Social e o Sistema Único de Saúde para qualificar a oferta de
serviços;
XI - adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto
na estruturação e reestruturação dos serviços de acolhimento
temporários, de acordo com o disposto no art. 8º;
XII - implementar centros de referência especializados para
atendimento da população em situação de rua, no âmbito da
proteção social especial do Sistema Único de Assistência Social;
XIII - implementar ações de segurança alimentar e nutricional
suficientes para proporcionar acesso permanente à alimentação
pela população em situação de rua à alimentação, com qualidade; e
XIV - disponibilizar programas de qualificação profissional para
as pessoas em situação de rua, com o objetivo de propiciar o seu
acesso ao mercado de trabalho.

Tente imaginar a existência de uma sequência lógica de atos a serem pensados, de modo
que se permita a efetivação das políticas públicas envolvendo as pessoas em situação de
rua. Vejamos:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 8 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

Apenas para ilustrar um exemplo de cada instituto:


Nesse contexto, primeiro eu respeito (princípio), depois me responsabilizo (diretriz)
para poder, então, desenvolver (objetivo) algo! Ok???
Continuando, o padrão básico de qualidade, segurança e conforto da rede de acolhimento
temporário deverá observar limite de capacidade, regras de funcionamento e convivência,
acessibilidade, salubridade e distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas
áreas urbanas, respeitado o direito de permanência da população em situação de rua,
preferencialmente nas cidades ou nos centros urbanos (art. 8º).
Vou fazer outra consideração: o padrão de qualidade acima já foi assunto cobrado em
algumas provas de concurso. Por isso, atente-se aos padrões descritos no Decreto!!!! Vou
desmembrar para facilitar sua leitura:
• Limite de capacidade,
• Regras de funcionamento e convivência,
• Acessibilidade,
• Salubridade
• Distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas áreas urbanas,
• Respeitado o direito de permanência da população em situação de rua, preferencialmente
nas cidades ou nos centros urbanos

Os serviços de acolhimento temporário serão regulamentados nacionalmente pelas


instâncias de pactuação e deliberação do Sistema Único de Assistência Social.
Observação importante: o Decreto em estudo passou por uma atualização feita pelo
Decreto n. 9.894/19, o qual revogou EXPRESSAMENTE os artigos 9º ao 14, que previa sobre
o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a
População em Situação de Rua.
Assim, é importante que você conheça essa atualização sobre o Comitê. Vejamos
alguns pontos importantes sobre ele, ou seja, sobre Decreto que dispõe sobre o Comitê
Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População
em Situação de Rua.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 9 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

Competência do Comitê:
• I - elaborar planos de ação periódicos com o detalhamento das estratégias de
implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua;
• II - acompanhar e monitorar o desenvolvimento da Política Nacional para a População
em Situação de Rua;
• III - desenvolver, em conjunto com os órgãos federais competentes, indicadores para
o monitoramento e avaliação das ações da Política Nacional para a População em
Situação de Rua;
• IV - propor medidas que assegurem a articulação intersetorial das políticas públicas
federais para o atendimento da população em situação de rua;
• V - propor formas e mecanismos para a divulgação da Política Nacional para a População
em Situação de Rua;
• VI - catalogar informações sobre a implementação da Política Nacional da População
em Situação de Rua nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios;
• VII - propor formas de estimular a criação, o fortalecimento e a integração entre os
comitês estaduais, distrital e municipais de acompanhamento e monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua;
• VIII - organizar, periodicamente, encontros nacionais para avaliar e formular ações
para a consolidação da Política Nacional para a População em Situação de Rua; e
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
• IX - elaborar e aprovar o seu regimento interno.
Composição do Comitê
• Onze representantes indicados pelos titulares dos seguintes órgãos:
− a) Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que o coordenará; (Redação
dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− b) Ministério da Justiça e Segurança Pública;
− c) Ministério da Educação;
− d) Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− e) Ministério da Saúde; e
− f) Ministério das Cidades; (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− g) Ministério do Trabalho e Emprego; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023
− h) Ministério da Cultura; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− i) Ministério da Igualdade Racial; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− j) Ministério das Mulheres; e (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
− k) Secretaria-Geral da Presidência da República; (Incluída pelo Decreto n. 11.472,
de 2023)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 10 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

• II - cinco representantes de entidades da sociedade civil que atuem na promoção de


direitos humanos da população em situação de rua; e
• III - seis representantes dos movimentos sociais da população em situação de rua.
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)

Obs.: Cada membro do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da


Política Nacional para a População em Situação de Rua terá um suplente, que o
substituirá em suas ausências e impedimentos.
Os representantes de entidades da sociedade civil e dos movimentos sociais serão
selecionadas por meio de processo seletivo público.

• Os membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da


Política Nacional para a População em Situação de Rua e os respectivos suplentes
serão indicados pelos titulares dos órgãos, das entidades e dos movimentos sociais
que representam e designados em ato do Ministro de Estado dos Direitos Humanos
e da Cidadania. (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 11 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

• A participação no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da


Política Nacional para a População em Situação de Rua será considerada prestação
de serviço público relevante, não remunerada.

Art. 15. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República instituirá o Centro
Nacional de Defesa dos Direitos Humanos para a População em Situação de Rua, destinado a
promover e defender seus direitos, com as seguintes atribuições:
I - divulgar e incentivar a criação de serviços, programas e canais de comunicação para denúncias
de maus tratos e para o recebimento de sugestões para políticas voltadas à população em
situação de rua, garantido o anonimato dos denunciantes;
II - apoiar a criação de centros de defesa dos direitos humanos para população em situação de
rua, em âmbito local;
III - produzir e divulgar conhecimentos sobre o tema da população em situação de rua, contemplando
a diversidade humana em toda a sua amplitude étnico-racial, sexual, de gênero e geracional nas
diversas áreas;
IV - divulgar indicadores sociais, econômicos e culturais sobre a população em situação de rua
para subsidiar as políticas públicas; e
V - pesquisar e acompanhar os processos instaurados, as decisões e as punições aplicadas aos
acusados de crimes contra a população em situação de rua.

Importante: Não sei se estará na sua prova, mas vale a pena complementar nosso estudo
com uma decisão do STF em sede de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF 976), na qual o tribunal decidiu por unanimidade que foi proposta perante o STF,
cuja decisão tornou obrigatória a observância, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios,
imediata e independentemente de adesão formal, das diretrizes contidas no Decreto Federal
n. 7.053/2009, que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Como não custa pecar pelo excesso, e apesar de a decisão ser bem extensa, vou transcrever
aqui para você outras determinações fixadas pelo STF:

JURISPRUDÊNCIA
I – A formulação pelo PODER EXECUTIVO FEDERAL, no prazo de 120 (cento e vinte)
dias, do PLANO DE AÇÃO E MONITORAMENTO PARA A EFETIVA IMPLEMENTAÇÃO DA
POLÍTICA NACIONAL PARA A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA, com a participação,
dentre outros órgãos, do Comitê intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para População em Situação de Rua (CIAMP-Rua), do Conselho
Nacional de Direitos Humanos (CNDH), da Defensoria Pública da União (DPU) e do
Movimento Nacional da População em Situação de Rua. O plano deverá, no mínimo,
conter os seguintes tópicos:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 12 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

I – 1) Elaboração de um diagnóstico atual da população em situação de rua, com


identificação do perfil, da procedência e de suas principais necessidades, entre outros
elementos a amparar a construção de políticas públicas voltadas ao segmento;
I – 2) Criação de instrumentos de diagnóstico permanente da população em situação
de rua;
I – 3) Desenvolvimento de mecanismos para mapear a população em situação de rua
no censo realizado pelo IBGE;
I – 4) Estabelecimento de meios de fiscalização de processos de despejo e de reintegração
de posse no país, e seu impacto no tamanho da população em situação de rua;
I – 5) Elaboração de diretrizes para a intervenção do Poder Público, pautadas no
tratamento humanizado e não violento da população em situação de rua, englobando,
entre outros, a formação e o treinamento de agentes públicos, bem como as formas
de abordagens específicas aos `hiperhipossuficientes´;
I – 6) Elaboração de programas de capacitação e de sensibilização de agentes públicos
das áreas da saúde, assistência social, educação, segurança pública, justiça, entre
outras, para atuarem junto à população em situação de rua;
I – 7) Incorporação na Política Nacional de Habitação das demandas da população em
situação de rua;
I – 8) Análise de programas de transferência de renda e sua capilaridade em relação à
população em situação de rua;
I – 9) Previsão de umcanal direto de denúncias contra violência;
I – 10) Elaboração de medidas para garantir padrões mínimos de qualidade nos centros
de acolhimento, resguardando a higiene e a segurança dos locais;
I – 11) Desenvolvimento de programas de prevenção de suicídio junto à população em
situação de rua;
I – 12) Elaboração de programas educacionais e de conscientização pública sobre a
aporofobia e sobre a população em situação de rua;
I – 13) Formulação de políticas para fomentar a saída da rua através de programas de
emprego e de formação para o mercado de trabalho;
I – 14) Elaboração de medidas para o fortalecimento de políticas públicas voltadas à
moradia, trabalho, renda, educação e cultura de pessoas em situação de rua;
I – 15) Indicação de possíveis incentivos fiscais para a contratação de trabalhadores
em situação de rua.
(II) Aos PODERES EXECUTIVOS MUNICIPAIS E DISTRITAL, bem como onde houver atuação,
aos PODERES EXECUTIVOS FEDERAL E ESTADUAIS que, no âmbito de suas zeladorias
urbanas e nos abrigos de suas respectivas responsabilidades:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 13 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

II – 1) Efetivem medidas que garantam a segurança pessoal e dos bens das pessoas
em situação de rua dentro dos abrigos institucionais existentes;
II – 2) Disponibilizem o apoio das vigilâncias sanitárias para garantir abrigo aos animais
de pessoas em situação de rua;
II – 3) Proíbam o recolhimento forçado de bens e pertences, assim como a remoção e
o transporte compulsório de pessoas em situação de rua;
II – 4) Vedem o emprego de técnicas de arquitetura hostil contra as populações em
situação de rua, bem como efetivem o levantamento das barreiras e equipamentos
que dificultam o acesso a políticas e serviços públicos, assim como mecanismos para
superá-las;
II – 5) No âmbito das zeladorias urbanas:
II – 5.1) Divulguem previamente o dia, o horário e o local das ações de zeladoria urbana
nos seus respectivos sites, nos abrigos, e outros meios em atendimento ao princípio da
transparência dos atos da administração pública permitindo assim que a pessoa em
situação de rua recolha seus pertences e que haja a limpeza do espaço sem conflitos;
II – 5.2) Prestem informações claras sobre a destinação de bens porventura apreendidos,
o local de armazenamento dos itens e o procedimento de recuperação do bem;
II – 5.3) Promovam a capacitação dos agentes com vistas ao tratamento digno da
população em situação de rua, informando-os sobre as instâncias de responsabilização
penal e administrativa;
II – 5.4) Garantam a existência de bagageiros para as pessoas em situação de rua
guardarem seus pertences;
II – 5.5) Determinem a participação de agentes de serviço social e saúde em ações de
grande porte;
II – 5.6) Disponibilizem bebedouros, banheiros públicos e lavanderias sociais de fácil
acesso para população em situação de rua;
II – 5.7) Realizem de inspeção periódica dos centros de acolhimento para garantir,
entre outros, sua salubridade e sua segurança;
II – 6) Realização periódica de mutirões da cidadania para a regularização de documentação,
inscrição em cadastros governamentais e inclusão em políticas públicas existentes;
II – 7) Criação de um programa de enfrentamentoe prevenção à violência que atinge
a população em situação de rua;
II – 8) Formulação de um protocolo intersetorial de atendimento na rede pública de
saúde para a população em situação de rua;
II – 9) Ampla disponibilização e divulgação de alertas meteorológicos, por parte das
Defesas Civis de todos os entes federativos, para que se possam prever as ondas
de frio com a máxima antecedência e prevenir os seus impactos na população em
situação de rua;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 14 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

II – 10) Disponibilização imediata:


II – 10.1) Pela defesa civil, de barracas para pessoas em situação de rua com estrutura
mínima compatível com a dignidade da pessoa humana, nos locais nos quais não há
número de vagas em número compatível com a necessidade;
II – 10.2) A disponibilização de itens de higiene básica à população em situação de rua.
(III) Aos PODERES EXECUTIVOS MUNICIPAIS E DISTRITAL, no prazo de 120 (cento e
vinte) dias, a realização de diagnóstico pormenorizado da situação nos respectivos
territórios, com a indicação do quantitativo de pessoas em situação de rua por área
geográfica, quantidade e local das vagas de abrigo e de capacidade de fornecimento
de alimentação”. Tudo nos termos do voto do Relator. O Ministro André Mendonça
acompanhou o Relator com ressalvas. Falaram: pelos requerentes Partido Socialismo
e Liberdade (P-SOL) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST, o Dr. André
Maimoni; pelo interessado Governador do Estado do Rio de Janeiro, o Dr. Marcelo
Rocha de Mello Martins, Procurador do Estado; pelo amicus curiae Grupo de Atuação
Estratégica das Defensorias Públicas Estaduais e Distrital nos Tribunais Superiores –
GAETS, a Dra. Fernanda Penteado Balera, e, pelos amici curiae Movimento Nacional da
População de Rua – MNPR, Movimento Nacional de Luta em Defesa da População em
Situação de Rua – MNLDPSR e Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, o Dr. Daniel
Sarmento. Plenário, Sessão Virtual de 11.8.2023 a 21.8.2023.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 15 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

RESUMO
Agora para finalizar e permitir maior absorção da matéria, vamos trazer o resumo de
alguns tópicos importante para sua prova.

Grupo populacional heterogêneo que possui em comum a


pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou
fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular,
Conceito de população em e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas
situação de rua como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária
ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para
pernoite temporário ou como moradia provisória

Possibilidade de o Poder Executivo Federal firmar convênios com entidades públicas


e privadas, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que
beneficiem a população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes
e objetivos que orientam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

Importante lembrar que o Decreto que trata sobre o assunto traz princípios, diretrizes
e objetivos para concretização da política!!!!!

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 16 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

O padrão básico de qualidade, segurança e conforto da rede de acolhimento temporário


deverá observar:
• limite de capacidade,
• regras de funcionamento e convivência,
• acessibilidade,
• salubridade e
• distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas áreas urbanas, respeitado
o direito de permanência da população em situação de rua, preferencialmente nas
cidades ou nos centros urbanos.
Não custa dar uma lida na decisão do STF em sede de Arguição de Descumprimento
de Preceito Fundamental (ADPF 976), na qual o tribunal decidiu por unanimidade a
obrigatoriedade da observância, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, imediata
e independentemente de adesão formal, das diretrizes contidas no Decreto Federal n.
7.053/2009, que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

Trecho da decisão:
I – A formulação pelo PODER EXECUTIVO FEDERAL, no prazo de 120 (cento e vinte)
dias, do PLANO DE AÇÃO E MONITORAMENTO PARA A EFETIVA IMPLEMENTAÇÃO DA
POLÍTICA NACIONAL PARA A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA, com a participação,
dentre outros órgãos, do Comitê intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para População em Situação de Rua (CIAMP-Rua), do Conselho
Nacional de Direitos Humanos (CNDH), da Defensoria Pública da União (DPU) e do
Movimento Nacional da População em Situação de Rua. O plano deverá, no mínimo,
conter os seguintes tópicos: (...)

Ao final deixei a íntegra das legislações pertinentes ao conteúdo, ok?

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 17 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

QUESTÕES DE CONCURSO

001. (FCC/ DPE-AM/2018) Dentre as diretrizes da Política Nacional para a População em


Situação de Rua, segundo o previsto no Decreto n. 7.053/2009, está
a) o atendimento humanizado e universalizado.
b) a valorização e o respeito à vida e à cidadania.
c) o respeito à dignidade da pessoa humana.
d) a integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução.
e) a atualização constante da contagem oficial da população em situação de rua.

002. (IESES/BAHIAGÁS/2016) A Política Nacional para a População em Situação de Rua


(PNPR), ao propor ações e estabelecer responsabilidades para diferentes áreas das políticas
públicas, reconheceu o significado histórico das lutas e os direitos das pessoas que vivem
nas ruas das grandes cidades em condição de aviltamento, realidade incompatível com o
estágio de desenvolvimento alcançado pela humanidade. Com a implantação do SUAS e
com a Tipificação Nacional dos Serviços Sócio assistenciais, foi tipificado o Serviço para
Pessoas em Situação de Rua. Desse modo, pode-se caracterizar o atendimento a esse
público considerando:
a) A Lei 10.098/2000, Decreto N. 5.296, de 2004, o serviço especial de média e alta
complexidade, prevendo como lócus de atendimento o Centro POP e na sua ausência o
CREAS, bem como o Serviço Especializado de Abordagem Social e o Serviço de Acolhimento
institucional.
b) A Lei N. 11.258, de 30 de dezembro de 2005, o Decreto N. 7.053, de 23 de dezembro de
2009, o serviço de proteção especial de média complexidade, prevendo como lócus de sua
oferta o Centro POP, bem como o Serviço Especializado em Abordagem Social, o Serviço de
Acolhimento Institucional e o Serviço de Acolhimento em Repúblicas.
c) A Lei N. 11.692, de 11 de Junho de 2008, o Decreto N. 6.307 de 14 de dezembro de
2007, o serviço de proteção social básica, de média e de alta complexidade prevendo como
lócus de sua oferta o Centro POP, o CREAS e o CRAS, bem como o Serviço de Acolhimento
Institucional, dependendo da realidade do município.
d) A Lei N. 11.258, de 30 de dezembro de 2005, Decreto N. 7.053/2009, caberá ao município
ofertar ao morador de rua o serviço de acolhimento que tiver disponível, podendo ser o
CRAS, o CREAS, o Centro POP ou outro, bem como encaminhar para outro município se não
for morador local.
e) A Lei N. 8.742, de 07 de dezembro de 1993, o Decreto N. 7.053/2009, o serviço de
proteção especial de alta complexidade, prevendo como lócus de sua oferta o CREAS, bem
como o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos e o Serviço
Especializado em Abordagem Social.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 18 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

003. (IDECAN/ PREFEITURA DE NATAL – RN/2016) De acordo com o Decreto n. 7.053, de 23


de dezembro de 2009 – que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua
e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências
– é um objetivo da Política Nacional para a População em Situação de Rua:
a) Respeito à dignidade da pessoa humana.
b) Valorização e respeito à vida e à cidadania.
c) Atendimento humanizado e universalizado.
d) Instituir a contagem oficial da população em situação de rua.

004. (FCC/DPE-PR/2017) O Decreto n. 7.053/2009, que institui a Política Nacional para a


População em Situação de Rua,
a) pressupõe o acolhimento temporário de pessoas em situação de rua preferencialmente
nas cidades ou nos centro urbanos.
b) dispõe que não poderá o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional em Situação de Rua convidar pessoas em situação de rua a participar
de suas atividades.
c) tem como um dos objetivos garantir o retorno compulsório das pessoas em situação de
rua ao mercado de trabalho.
d) prevê o recolhimento de objetos que caracterizem estabelecimento permanente em
local público, quando impedirem a livre circulação de pedestres e veículos.
e) elenca como uma das características da população em situação de rua a utilização de
logradouros públicos e áreas degradadas, sempre de forma permanente.

005. (REIS & REIS/PREFEITURA DE CIPOTÂNEA – MG/2016) De acordo com o Decreto


Federal n. 7.053/2009, são algumas das Diretrizes da Política Nacional para a População
em Situação de Rua:
I - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e financiamento;
II - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;
III - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;
IV - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação
nas diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das
políticas públicas;
V - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais;
Marque a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas, I, III e V estão corretas.
b) Apenas as afirmativas, II, III e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas, I, II, III e V estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 19 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

006. (VUNESP/ SAEG/2016) O Decreto n. 7.053, de dezembro/2009, no seu artigo 1º, institui
a Política Nacional para a População em Situação de Rua e prevê sua implementação de
acordo com os princípios, diretrizes e objetivos nela definidos. Além da igualdade e da
equidade, dentre os princípios previstos no referido decreto, destaca(m)-se a
a) renda mínima que garanta sua subsistência.
b) valorização e o respeito à vida e à cidadania.
c) obrigatoriedade de acompanhamento familiar.
d) imediata internação para recuperação de sua saúde.
e) priorização de atendimento àqueles com 60 anos ou mais.

007. (FEPESE/ MPE-SC/2014) O Decreto n. 7.053, de 23 de dezembro de 2009, define a


Política Nacional para a População em Situação de Rua, sendo considerados neste contexto:
1. O grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos
familiares interrompidos ou fragilizados.
2. Aqueles que não possuem moradia convencional regular, e que utilizam os logradouros
públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária
ou permanente.
3. A população que utiliza as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como
moradia provisória.
4. Prioritariamente, “mendigos” e “pedintes”.
5. Em sua maioria, mulheres e crianças em situação de extrema pobreza.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 5.
c) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
e) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.

008. (IDECAN/PREFEITURA DE RIO NOVO DO SUL – ES/2015) O Decreto n. 7.053, de 23 de


dezembro de 2009, instituiu a política nacional para a população em situação de rua e seu
comitê intersetorial de acompanhamento e monitoramento. Considera‐se população em
situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui alguns fatores em comum.
Analise os fatores comuns que são considerados, segundo a legislação e o contexto
supracitado, para a caracterização da população em situação de rua.
I – Pobreza extrema.
II – Vínculos familiares interrompidos ou fragilizados.
III – Alternância entre existência e inexistência de moradia convencional regular.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 20 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

IV – Utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de


sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento
para pernoite temporário ou como moradia provisória.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e III.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II e IV.

009. (FUNIVERSA/SECRETARIA DA CRIANÇA – DF/2015) A respeito da Política Nacional para


a População em Situação de Rua, assinale a alternativa correta.
a) Segundo essa política, a população em situação de rua é um grupo homogêneo no qual
as pessoas têm vínculos familiares rompidos, apresentam a mesma condição de pobreza
e não possuem moradia.
b) Um dos objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua é instituir a
contagem oficial dessa população.
c) Integrar as políticas sociais ao objetivo de promoção da reinserção social da população
em situação de rua é um princípio da política em questão.
d) Os serviços de acolhimento temporário da população em situação de rua deverão seguir
padrões de qualidade, segurança e conforto e respeitar o prazo máximo de 90 dias ao ano
para a permanência dessa população nessas instituições.
e) O princípio da autonomia previsto nessa política diz respeito ao incentivo e ao apoio do
indivíduo em situação de rua no que se refere aos processos decisórios em relação a seu
projeto de vida.

010. (VUNESP/MPE-SP/2016) A Política Nacional instituída para a População em Situação


de Rua parte de dois princípios básicos:
a) assistencialismo e defesa de direitos.
b) igualdade e equidade.
c) oferta de lar provisório e convivência comunitária.
d) direito de ir e vir e liberdade plena.
e) sustento e amparo.

011. (CESPE/DPE-DF/2013) A respeito da política nacional para a população em situação


de rua, julgue os próximos itens.
O Poder Executivo federal pode firmar convênios com entidades privadas, ainda que estas
tenham fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem
a população em situação de rua.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 21 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

012. (CESPE/DPE-DF/2013) A respeito da política nacional para a população em situação


de rua, julgue os próximos itens
Constitui elemento imprescindível para a caracterização de população em situação de rua,
para fins de incidência da proteção legal, a utilização de áreas degradadas como espaço de
moradia e sustento, de forma permanente.

013. (CESPE/TJ-AL/2012 - ADAPTADA) A respeito das políticas e programas sociais dirigidos


a idosos, pessoas com deficiência, população em situação de rua e crianças e adolescentes,
julgue o item seguinte:
De acordo com a Política Nacional para a População em Situação de Rua, o padrão básico de
qualidade e segurança da rede de acolhimento temporário deve orientar-se prioritariamente
pela retirada do morador da rua e seu encaminhamento, sempre que possível, à área rural.

014. (VUNESP/ MPE-SP/2016) Os serviços de acolhimento previstos na Política Nacional


para Inclusão Social da População em Situação de Rua, regulamentados nacionalmente
pelas instâncias de pactuação e deliberação do Sistema Único de Assistência Social, têm
o caráter de acolhimento
a) permanente.
b) emergencial.
c) psicológico.
d) individual.
e) temporário.

015. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG/2018) Assinale a alternativa INCORRETA:


a) A população em situação de rua pode ser conceituada como o grupo populacional
heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos
ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros
públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária
ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como
moradia provisória.
b) A estruturação e reestruturação de serviços de acolhimento destinados à população em
situação de rua devem ter como referência a necessidade de cada Município, considerando-
se os dados das pesquisas de contagem do referido grupo.
c) É competência específica dos Estados cofinanciar, por meio de transferência automática,
o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social
em âmbito regional ou local.
d) As entidades privadas com finalidade lucrativa poderão firmar convênios com o Poder
Executivo Federal para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 22 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos


que orientam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

016. (FCC/DPE-RR/2016) O Decreto n. 7.037/2009, aprova o Programa Nacional de Direitos


Humanos − PNDH-3 e dá outras providências. No Eixo Orientador III − “Universalizar direitos
em um contexto de desigualdades” − encontra-se na Diretriz 7: “Garantia dos Direitos
Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania
plena”. Como ações pragmáticas para a ampliação do acesso universal a sistema de saúde
de qualidade (Objetivo estratégico IV) consta: “Expandir e consolidar programas de serviços
básicos de saúde e de atendimento domiciliar para a população de baixa renda, com enfoque
na prevenção e diagnóstico prévio de doenças e deficiências, com apoio diferenciado às
pessoas idosas, indígenas, negros e comunidades quilombolas, pessoas com deficiência,
pessoas em situação de rua, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, crianças e
adolescentes, mulheres” e também
a) “religiosos e romeiros”.
b) “lideranças e seus colaboradores”.
c) “estrangeiros e imigrantes”.
d) “expatriados e ex-detentos”.
e) “pescadores artesanais e população de baixa renda”.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 23 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

GABARITO

1. d
2. b
3. d
4. a
5. d
6. b
7. d
8. d
9. b
10. b
11. E
12. E
13. E
14. e
15. d
16. e

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 24 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

GABARITO COMENTADO

001. (FCC/ DPE-AM/2018) Dentre as diretrizes da Política Nacional para a População em


Situação de Rua, segundo o previsto no Decreto n. 7.053/2009, está
a) o atendimento humanizado e universalizado.
b) a valorização e o respeito à vida e à cidadania.
c) o respeito à dignidade da pessoa humana.
d) a integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução.
e) a atualização constante da contagem oficial da população em situação de rua.

Art. 6º São diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua:


(...) V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;

Letra d.

002. (IESES/BAHIAGÁS/2016) A Política Nacional para a População em Situação de Rua


(PNPR), ao propor ações e estabelecer responsabilidades para diferentes áreas das políticas
públicas, reconheceu o significado histórico das lutas e os direitos das pessoas que vivem
nas ruas das grandes cidades em condição de aviltamento, realidade incompatível com o
estágio de desenvolvimento alcançado pela humanidade. Com a implantação do SUAS e
com a Tipificação Nacional dos Serviços Sócio assistenciais, foi tipificado o Serviço para
Pessoas em Situação de Rua. Desse modo, pode-se caracterizar o atendimento a esse
público considerando:
a) A Lei 10.098/2000, Decreto N. 5.296, de 2004, o serviço especial de média e alta
complexidade, prevendo como lócus de atendimento o Centro POP e na sua ausência o
CREAS, bem como o Serviço Especializado de Abordagem Social e o Serviço de Acolhimento
institucional.
b) A Lei N. 11.258, de 30 de dezembro de 2005, o Decreto N. 7.053, de 23 de dezembro de
2009, o serviço de proteção especial de média complexidade, prevendo como lócus de sua
oferta o Centro POP, bem como o Serviço Especializado em Abordagem Social, o Serviço de
Acolhimento Institucional e o Serviço de Acolhimento em Repúblicas.
c) A Lei N. 11.692, de 11 de Junho de 2008, o Decreto N. 6.307 de 14 de dezembro de
2007, o serviço de proteção social básica, de média e de alta complexidade prevendo como
lócus de sua oferta o Centro POP, o CREAS e o CRAS, bem como o Serviço de Acolhimento
Institucional, dependendo da realidade do município.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 25 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

d) A Lei N. 11.258, de 30 de dezembro de 2005, Decreto N. 7.053/2009, caberá ao município


ofertar ao morador de rua o serviço de acolhimento que tiver disponível, podendo ser o
CRAS, o CREAS, o Centro POP ou outro, bem como encaminhar para outro município se não
for morador local.
e) A Lei N. 8.742, de 07 de dezembro de 1993, o Decreto N. 7.053/2009, o serviço de
proteção especial de alta complexidade, prevendo como lócus de sua oferta o CREAS, bem
como o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos e o Serviço
Especializado em Abordagem Social.

A Lei N. 11.258, de 30 de dezembro de 2005, o Decreto N. 7.053, de 23 de dezembro de


2009, o serviço de proteção especial de média complexidade, prevendo como lócus de sua
oferta o Centro POP, bem como o Serviço Especializado em Abordagem Social, o Serviço de
Acolhimento Institucional e o Serviço de Acolhimento em Repúblicas.
Letra b.

003. (IDECAN/ PREFEITURA DE NATAL – RN/2016) De acordo com o Decreto n. 7.053, de 23


de dezembro de 2009 – que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua
e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências
– é um objetivo da Política Nacional para a População em Situação de Rua:
a) Respeito à dignidade da pessoa humana.
b) Valorização e respeito à vida e à cidadania.
c) Atendimento humanizado e universalizado.
d) Instituir a contagem oficial da população em situação de rua.

Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua(...) III - instituir
a contagem oficial da população em situação de rua;

Letra d.

004. (FCC/DPE-PR/2017) O Decreto n. 7.053/2009, que institui a Política Nacional para a


População em Situação de Rua,
a) pressupõe o acolhimento temporário de pessoas em situação de rua preferencialmente
nas cidades ou nos centro urbanos.
b) dispõe que não poderá o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional em Situação de Rua convidar pessoas em situação de rua a participar
de suas atividades.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 26 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

c) tem como um dos objetivos garantir o retorno compulsório das pessoas em situação de
rua ao mercado de trabalho.
d) prevê o recolhimento de objetos que caracterizem estabelecimento permanente em
local público, quando impedirem a livre circulação de pedestres e veículos.
e) elenca como uma das características da população em situação de rua a utilização de
logradouros públicos e áreas degradadas, sempre de forma permanente.

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.

Letra a.

005. (REIS & REIS/PREFEITURA DE CIPOTÂNEA – MG/2016) De acordo com o Decreto


Federal n. 7.053/2009, são algumas das Diretrizes da Política Nacional para a População
em Situação de Rua:
I - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e financiamento;
II - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;
III - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;
IV - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação
nas diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das
políticas públicas;
V - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais;
Marque a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas, I, III e V estão corretas.
b) Apenas as afirmativas, II, III e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas, I, II, III e V estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

Art. 6º São diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua:


I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais;
II - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e financiamento;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 27 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;
IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo;
V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;
VI - participação da sociedade civil, por meio de entidades, fóruns e organizações da população
em situação de rua, na elaboração, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas;
VII - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação nas
diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das políticas
públicas;
VIII - respeito às singularidades de cada território e ao aproveitamento das potencialidades e
recursos locais e regionais na elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e monitoramento
das políticas públicas;
IX - implantação e ampliação das ações educativas destinadas à superação do preconceito, e
de capacitação dos servidores públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento
deste grupo populacional; e
X - democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços públicos.

Letra d.

006. (VUNESP/ SAEG/2016) O Decreto n. 7.053, de dezembro/2009, no seu artigo 1º, institui
a Política Nacional para a População em Situação de Rua e prevê sua implementação de
acordo com os princípios, diretrizes e objetivos nela definidos. Além da igualdade e da
equidade, dentre os princípios previstos no referido decreto, destaca(m)-se a
a) renda mínima que garanta sua subsistência.
b) valorização e o respeito à vida e à cidadania.
c) obrigatoriedade de acompanhamento familiar.
d) imediata internação para recuperação de sua saúde.
e) priorização de atendimento àqueles com 60 anos ou mais.

Art. 5º São princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da igualdade
e equidade:
I - respeito à dignidade da pessoa humana;
II - direito à convivência familiar e comunitária;
III - valorização e respeito à vida e à cidadania;
IV - atendimento humanizado e universalizado; e
V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero,
orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

Letra b.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 28 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

007. (FEPESE/ MPE-SC/2014) O Decreto n. 7.053, de 23 de dezembro de 2009, define a


Política Nacional para a População em Situação de Rua, sendo considerados neste contexto:
1. O grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos
familiares interrompidos ou fragilizados.
2. Aqueles que não possuem moradia convencional regular, e que utilizam os logradouros
públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária
ou permanente.
3. A população que utiliza as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como
moradia provisória.
4. Prioritariamente, “mendigos” e “pedintes”.
5. Em sua maioria, mulheres e crianças em situação de extrema pobreza.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 5.
c) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
e) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.

Letra d.

008. (IDECAN/PREFEITURA DE RIO NOVO DO SUL – ES/2015) O Decreto n. 7.053, de 23 de


dezembro de 2009, instituiu a política nacional para a população em situação de rua e seu
comitê intersetorial de acompanhamento e monitoramento. Considera‐se população em
situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui alguns fatores em comum.
Analise os fatores comuns que são considerados, segundo a legislação e o contexto
supracitado, para a caracterização da população em situação de rua.
I – Pobreza extrema.
II – Vínculos familiares interrompidos ou fragilizados.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 29 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

III – Alternância entre existência e inexistência de moradia convencional regular.


IV – Utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de
sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento
para pernoite temporário ou como moradia provisória.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e III.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I, II e IV.

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.

Letra d.

009. (FUNIVERSA/SECRETARIA DA CRIANÇA – DF/2015) A respeito da Política Nacional para


a População em Situação de Rua, assinale a alternativa correta.
a) Segundo essa política, a população em situação de rua é um grupo homogêneo no qual
as pessoas têm vínculos familiares rompidos, apresentam a mesma condição de pobreza
e não possuem moradia.
b) Um dos objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua é instituir a
contagem oficial dessa população.
c) Integrar as políticas sociais ao objetivo de promoção da reinserção social da população
em situação de rua é um princípio da política em questão.
d) Os serviços de acolhimento temporário da população em situação de rua deverão seguir
padrões de qualidade, segurança e conforto e respeitar o prazo máximo de 90 dias ao ano
para a permanência dessa população nessas instituições.
e) O princípio da autonomia previsto nessa política diz respeito ao incentivo e ao apoio do
indivíduo em situação de rua no que se refere aos processos decisórios em relação a seu
projeto de vida.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 30 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua: (...) III - instituir
a contagem oficial da população em situação de rua;

Letra b.

010. (VUNESP/MPE-SP/2016) A Política Nacional instituída para a População em Situação


de Rua parte de dois princípios básicos:
a) assistencialismo e defesa de direitos.
b) igualdade e equidade.
c) oferta de lar provisório e convivência comunitária.
d) direito de ir e vir e liberdade plena.
e) sustento e amparo.

Art. 5º São princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da igualdade
e equidade:
I - respeito à dignidade da pessoa humana;
II - direito à convivência familiar e comunitária;
III - valorização e respeito à vida e à cidadania;
IV - atendimento humanizado e universalizado; e
V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero,
orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

Letra b.

011. (CESPE/DPE-DF/2013) A respeito da política nacional para a população em situação


de rua, julgue os próximos itens.
O Poder Executivo federal pode firmar convênios com entidades privadas, ainda que estas
tenham fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem
a população em situação de rua.

Art. 4º O Poder Executivo Federal poderá firmar convênios com entidades públicas e privadas,
sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a população
em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos que orientam
a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 31 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

012. (CESPE/DPE-DF/2013) A respeito da política nacional para a população em situação


de rua, julgue os próximos itens
Constitui elemento imprescindível para a caracterização de população em situação de rua,
para fins de incidência da proteção legal, a utilização de áreas degradadas como espaço de
moradia e sustento, de forma permanente.

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.

Errado.

013. (CESPE/TJ-AL/2012 - ADAPTADA) A respeito das políticas e programas sociais dirigidos


a idosos, pessoas com deficiência, população em situação de rua e crianças e adolescentes,
julgue o item seguinte:
De acordo com a Política Nacional para a População em Situação de Rua, o padrão básico de
qualidade e segurança da rede de acolhimento temporário deve orientar-se prioritariamente
pela retirada do morador da rua e seu encaminhamento, sempre que possível, à área rural.

Art. 8º O padrão básico de qualidade, segurança e conforto da rede de acolhimento temporário


deverá observar limite de capacidade, regras de funcionamento e convivência, acessibilidade,
salubridade e distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas áreas urbanas, respeitado
o direito de permanência da população em situação de rua, preferencialmente nas cidades ou
nos centros urbanos.

Errado.

014. (VUNESP/ MPE-SP/2016) Os serviços de acolhimento previstos na Política Nacional


para Inclusão Social da População em Situação de Rua, regulamentados nacionalmente
pelas instâncias de pactuação e deliberação do Sistema Único de Assistência Social, têm
o caráter de acolhimento
a) permanente.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 32 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

b) emergencial.
c) psicológico.
d) individual.
e) temporário.

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo
populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os
logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma
temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário
ou como moradia provisória.
Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua:
(...) XI - adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto na estruturação e reestruturação
dos serviços de acolhimento temporários, de acordo com o disposto no art. 8º;
Art. 8º O padrão básico de qualidade, segurança e conforto da rede de acolhimento temporário
deverá observar limite de capacidade, regras de funcionamento e convivência, acessibilidade,
salubridade e distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas áreas urbanas, respeitado
o direito de permanência da população em situação de rua, preferencialmente nas cidades ou
nos centros urbanos.
§ 1º Os serviços de acolhimento temporário serão regulamentados nacionalmente pelas instâncias
de pactuação e deliberação do Sistema Único de Assistência Social.

Letra e.

015. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG/2018) Assinale a alternativa INCORRETA:


a) A população em situação de rua pode ser conceituada como o grupo populacional
heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos
ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros
públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária
ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como
moradia provisória.
b) A estruturação e reestruturação de serviços de acolhimento destinados à população em
situação de rua devem ter como referência a necessidade de cada Município, considerando-
se os dados das pesquisas de contagem do referido grupo.
c) É competência específica dos Estados cofinanciar, por meio de transferência automática,
o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de assistência social
em âmbito regional ou local.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 33 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

d) As entidades privadas com finalidade lucrativa poderão firmar convênios com o Poder
Executivo Federal para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a
população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos
que orientam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

a)

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser implementada
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto. Parágrafo único. Para
fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo
que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e
a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas
degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem
como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória.

b)

Art. 8º O padrão básico de qualidade, segurança e conforto da rede de acolhimento temporário


deverá observar limite de capacidade, regras de funcionamento e convivência, acessibilidade,
salubridade e distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas áreas urbanas, respeitado
o direito de permanência da população em situação de rua, preferencialmente nas cidades ou
nos centros urbanos. (...) § 2º A estruturação e reestruturação de serviços de acolhimento devem
ter como referência a necessidade de cada Município, considerando-se os dados das pesquisas
de contagem da população em situação de rua.

d)

Art. 4º O Poder Executivo Federal poderá firmar convênios com entidades públicas e privadas,
sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem a população
em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos que orientam
a Política Nacional para a População em Situação de Rua.

Letra d.

016. (FCC/DPE-RR/2016) O Decreto n. 7.037/2009, aprova o Programa Nacional de Direitos


Humanos − PNDH-3 e dá outras providências. No Eixo Orientador III − “Universalizar direitos
em um contexto de desigualdades” − encontra-se na Diretriz 7: “Garantia dos Direitos
Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania
plena”. Como ações pragmáticas para a ampliação do acesso universal a sistema de saúde
de qualidade (Objetivo estratégico IV) consta: “Expandir e consolidar programas de serviços
básicos de saúde e de atendimento domiciliar para a população de baixa renda, com enfoque
na prevenção e diagnóstico prévio de doenças e deficiências, com apoio diferenciado às
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 34 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

pessoas idosas, indígenas, negros e comunidades quilombolas, pessoas com deficiência,


pessoas em situação de rua, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, crianças e
adolescentes, mulheres” e também
a) “religiosos e romeiros”.
b) “lideranças e seus colaboradores”.
c) “estrangeiros e imigrantes”.
d) “expatriados e ex-detentos”.
e) “pescadores artesanais e população de baixa renda”.

O Decreto possui alguns eixos orientadores, dentre os quais se inclui expandir e consolidar
programas de serviços básicos de saúde e de atendimento domiciliar para a população de
baixa renda, com enfoque na prevenção e diagnóstico prévio de doenças e deficiências,
com apoio diferenciado pescadores artesanais e população de baixa renda
Letra e.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 35 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

ANEXO

ÍNTEGRA DO DECRETO N. 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE


2009
Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial
de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI,
alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ser
implementada de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos previstos neste Decreto.
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se população em situação de rua
o grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos
familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular,
e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de
sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento
para pernoite temporário ou como moradia provisória.
Art. 2º A Política Nacional para a População em Situação de Rua será implementada de
forma descentralizada e articulada entre a União e os demais entes federativos que a ela
aderirem por meio de instrumento próprio.
Parágrafo único. O instrumento de adesão definirá as atribuições e as responsabilidades
a serem compartilhadas.
Art. 3º Os entes da Federação que aderirem à Política Nacional para a População
em Situação de Rua deverão instituir comitês gestores intersetoriais, integrados por
representantes das áreas relacionadas ao atendimento da população em situação de rua,
com a participação de fóruns, movimentos e entidades representativas desse segmento
da população.
Art. 4º O Poder Executivo Federal poderá firmar convênios com entidades públicas e
privadas, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de projetos que beneficiem
a população em situação de rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos
que orientam a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Art. 5º São princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, além
da igualdade e equidade:
I - respeito à dignidade da pessoa humana;
II - direito à convivência familiar e comunitária;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 36 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

III - valorização e respeito à vida e à cidadania;


IV - atendimento humanizado e universalizado; e
V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade,
gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.
Art. 6º São diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua:
I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais;
II - responsabilidade do poder público pela sua elaboração e financiamento;
III - articulação das políticas públicas federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal;
IV - integração das políticas públicas em cada nível de governo;
V - integração dos esforços do poder público e da sociedade civil para sua execução;
VI - participação da sociedade civil, por meio de entidades, fóruns e organizações da
população em situação de rua, na elaboração, acompanhamento e monitoramento das
políticas públicas;
VII - incentivo e apoio à organização da população em situação de rua e à sua participação
nas diversas instâncias de formulação, controle social, monitoramento e avaliação das
políticas públicas;
VIII - respeito às singularidades de cada território e ao aproveitamento das potencialidades
e recursos locais e regionais na elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e
monitoramento das políticas públicas;
IX - implantação e ampliação das ações educativas destinadas à superação do preconceito,
e de capacitação dos servidores públicos para melhoria da qualidade e respeito no atendimento
deste grupo populacional; e
X - democratização do acesso e fruição dos espaços e serviços públicos.
Art. 7º São objetivos da Política Nacional para a População em Situação de Rua:
I - assegurar o acesso amplo, simplificado e seguro aos serviços e programas que
integram as políticas públicas de saúde, educação, previdência, assistência social, moradia,
segurança, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda;
II - garantir a formação e capacitação permanente de profissionais e gestores para atuação
no desenvolvimento de políticas públicas intersetoriais, transversais e intergovernamentais
direcionadas às pessoas em situação de rua;
III - instituir a contagem oficial da população em situação de rua;
IV - produzir, sistematizar e disseminar dados e indicadores sociais, econômicos e culturais
sobre a rede existente de cobertura de serviços públicos à população em situação de rua;
V - desenvolver ações educativas permanentes que contribuam para a formação de
cultura de respeito, ética e solidariedade entre a população em situação de rua e os demais
grupos sociais, de modo a resguardar a observância aos direitos humanos;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 37 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

VI - incentivar a pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos sobre a população


em situação de rua, contemplando a diversidade humana em toda a sua amplitude étnico-
racial, sexual, de gênero e geracional, nas diversas áreas do conhecimento;
VII - implantar centros de defesa dos direitos humanos para a população em situação de rua;
VIII - incentivar a criação, divulgação e disponibilização de canais de comunicação para
o recebimento de denúncias de violência contra a população em situação de rua, bem
como de sugestões para o aperfeiçoamento e melhoria das políticas públicas voltadas para
este segmento;
IX - proporcionar o acesso das pessoas em situação de rua aos benefícios previdenciários
e assistenciais e aos programas de transferência de renda, na forma da legislação específica;
X - criar meios de articulação entre o Sistema Único de Assistência Social e o Sistema
Único de Saúde para qualificar a oferta de serviços;
XI - adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto na estruturação e
reestruturação dos serviços de acolhimento temporários, de acordo com o disposto no art. 8º;
XII - implementar centros de referência especializados para atendimento da população em
situação de rua, no âmbito da proteção social especial do Sistema Único de Assistência Social;
XIII - implementar ações de segurança alimentar e nutricional suficientes para proporcionar
acesso permanente à alimentação pela população em situação de rua à alimentação, com
qualidade; e
XIV - disponibilizar programas de qualificação profissional para as pessoas em situação
de rua, com o objetivo de propiciar o seu acesso ao mercado de trabalho.
Art. 8º O padrão básico de qualidade, segurança e conforto da rede de acolhimento
temporário deverá observar limite de capacidade, regras de funcionamento e convivência,
acessibilidade, salubridade e distribuição geográfica das unidades de acolhimento nas
áreas urbanas, respeitado o direito de permanência da população em situação de rua,
preferencialmente nas cidades ou nos centros urbanos.
§ 1º Os serviços de acolhimento temporário serão regulamentados nacionalmente pelas
instâncias de pactuação e deliberação do Sistema Único de Assistência Social.
§ 2º A estruturação e reestruturação de serviços de acolhimento devem ter como
referência a necessidade de cada Município, considerando-se os dados das pesquisas de
contagem da população em situação de rua.
§ 3º Cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por intermédio
da Secretaria Nacional de Assistência Social, fomentar e promover a reestruturação e a
ampliação da rede de acolhimento a partir da transferência de recursos aos Municípios,
Estados e Distrito Federal.
§ 4º A rede de acolhimento temporário existente deve ser reestruturada e ampliada para
incentivar sua utilização pelas pessoas em situação de rua, inclusive pela sua articulação com

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 38 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

programas de moradia popular promovidos pelos Governos Federal, estaduais, municipais


e do Distrito Federal.
Art. 9º Fica instituído o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua, integrado por representantes
da sociedade civil e por um representante e respectivo suplente de cada órgão a seguir
descrito: (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
I – Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que o coordenará;
(Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
II – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; (Revogado pelo Decreto
n. 9.894, de 2019)
III – Ministério da Justiça; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
IV – Ministério da Saúde; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
V – Ministério da Educação; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
VI – Ministério das Cidades; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
VII – Ministério do Trabalho e Emprego; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
VIII – Ministério dos Esportes; e (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
IX – Ministério da Cultura. (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
§ 1º A sociedade civil terá nove representantes, titulares e suplentes, sendo cinco de
organizações de âmbito nacional da população em situação de rua e quatro de entidades
que tenham como finalidade o trabalho com a população em situação de rua. (Revogado
pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
§ 2º Os membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua serão indicados pelos titulares dos
órgãos e entidades as quais representam e designados pelo Secretário Especial dos Direitos
Humanos da Presidência da República. (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
Art. 10. O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política
Nacional para a População em Situação de Rua terá as seguintes atribuições: (Revogado
pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
I - elaborar planos de ação periódicos com o detalhamento das estratégias de
implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua, especialmente
quanto às metas, objetivos e responsabilidades, considerando as propostas elaboradas
pelo Grupo de Trabalho Interministerial instituído pelo Decreto de 25 de outubro de 2006;
(Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
II - acompanhar e monitorar o desenvolvimento da Política Nacional para a População
em Situação de Rua; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
III - desenvolver, em conjunto com os órgãos federais competentes, indicadores para o
monitoramento e avaliação das ações da Política Nacional para a População em Situação
de Rua; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 39 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

IV - propor medidas que assegurem a articulação intersetorial das políticas públicas


federais para o atendimento da população em situação de rua; (Revogado pelo Decreto n.
9.894, de 2019)
V - propor formas e mecanismos para a divulgação da Política Nacional para a População
em Situação de Rua; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
VI - instituir grupos de trabalho temáticos, em especial para discutir as desvantagens
sociais a que a população em situação de rua foi submetida historicamente no Brasil e analisar
formas para sua inclusão e compensação social; (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
VII - acompanhar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios na implementação
da Política Nacional da População em Situação de Rua, em âmbito local; (Revogado pelo
Decreto n. 9.894, de 2019)
VIII - organizar, periodicamente, encontros nacionais para avaliar e formular ações para
a consolidação da Política Nacional para a População em Situação de Rua; e (Revogado pelo
Decreto n. 9.894, de 2019)
IX - deliberar sobre a forma de condução dos seus trabalhos. (Revogado pelo Decreto
n. 9.894, de 2019)
Art. 11. O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política
Nacional para a População em Situação de Rua poderá convidar gestores, especialistas
e representantes da população em situação de rua para participar de suas atividades.
(Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
Art. 12. A participação no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua será considerada prestação de
serviço público relevante, não remunerada. (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
Art. 13. A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e a Fundação
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA prestarão o apoio necessário ao Comitê
Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População
em Situação de Rua, no âmbito de suas respectivas competências. (Revogado pelo Decreto
n. 9.894, de 2019)
Art. 14. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República dará
apoio técnico-administrativo e fornecerá os meios necessários à execução dos trabalhos
do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para
a População em Situação de Rua. (Revogado pelo Decreto n. 9.894, de 2019)
Art. 15. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República instituirá
o Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos para a População em Situação de Rua,
destinado a promover e defender seus direitos, com as seguintes atribuições:
I - divulgar e incentivar a criação de serviços, programas e canais de comunicação para
denúncias de maus tratos e para o recebimento de sugestões para políticas voltadas à
população em situação de rua, garantido o anonimato dos denunciantes;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 40 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

II - apoiar a criação de centros de defesa dos direitos humanos para população em


situação de rua, em âmbito local;
III - produzir e divulgar conhecimentos sobre o tema da população em situação de rua,
contemplando a diversidade humana em toda a sua amplitude étnico-racial, sexual, de
gênero e geracional nas diversas áreas;
IV - divulgar indicadores sociais, econômicos e culturais sobre a população em situação
de rua para subsidiar as políticas públicas; e
V - pesquisar e acompanhar os processos instaurados, as decisões e as punições aplicadas
aos acusados de crimes contra a população em situação de rua.
Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 23 de dezembro de 2009; 188º da Independência e 121º da República
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
José Gomes Temporão
Patrus Ananias
João Luiz Silva Ferreira
Orlando Silva de Jesus Júnior
Márcio Fortes de Almeida
Dilma Rousseff
Este texto não substitui o publicado no DOU de 24.12.2009

ÍNTEGRA DO DECRETO N. 9.894, DE 27 DE JUNHO DE 2019


Dispõe sobre o Comitê Intersetorial de
Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para a População em
Situação de Rua.

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de Presidente da República,


no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Art. 2º Ao Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política
Nacional para a População em Situação de Rua, órgão consultivo do Ministério dos Direitos
Humanos e da Cidadania, compete: (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 41 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

I - elaborar planos de ação periódicos com o detalhamento das estratégias de


implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua;
II - acompanhar e monitorar o desenvolvimento da Política Nacional para a População
em Situação de Rua;
III - desenvolver, em conjunto com os órgãos federais competentes, indicadores
para o monitoramento e avaliação das ações da Política Nacional para a População em
Situação de Rua;
IV - propor medidas que assegurem a articulação intersetorial das políticas públicas
federais para o atendimento da população em situação de rua;
V - propor formas e mecanismos para a divulgação da Política Nacional para a População
em Situação de Rua;
VI - catalogar informações sobre a implementação da Política Nacional da População
em Situação de Rua nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios;
VII - propor formas de estimular a criação, o fortalecimento e a integração entre os
comitês estaduais, distrital e municipais de acompanhamento e monitoramento da Política
Nacional para a População em Situação de Rua; (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
VIII - organizar, periodicamente, encontros nacionais para avaliar e formular ações para
a consolidação da Política Nacional para a População em Situação de Rua; e (Redação dada
pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
IX - elaborar e aprovar o seu regimento interno. (Incluído pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
Art. 3º O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional
para a População em Situação de Rua é composto por: (Redação dada pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
I - onze representantes indicados pelos titulares dos seguintes órgãos: (Redação dada
pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
a) Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que o coordenará; (Redação dada
pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
b) Ministério da Justiça e Segurança Pública;
c) Ministério da Educação;
d) Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
e) Ministério da Saúde; e
f) Ministério das Cidades; (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
g) Ministério do Trabalho e Emprego; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023
h) Ministério da Cultura; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
i) Ministério da Igualdade Racial; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
j) Ministério das Mulheres; e (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 42 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

k) Secretaria-Geral da Presidência da República; (Incluída pelo Decreto n. 11.472, de 2023)


II - cinco representantes de entidades da sociedade civil que atuem na promoção
de direitos humanos da população em situação de rua; e (Redação dada pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
III - seis representantes dos movimentos sociais da população em situação de rua.
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 1º Cada membro do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua terá um suplente, que o substituirá
em suas ausências e impedimentos.
§ 2º As entidades a que se referem os incisos II e III do caput serão selecionadas por meio
de processo seletivo público, cujo procedimento será elaborado pelo Ministério dos Direitos
Humanos e da Cidadania e divulgado por meio de edital público até sessenta dias antes da
data prevista para a posse dos membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua. (Redação dada
pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 3º Os membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua e os respectivos suplentes serão
indicados pelos titulares dos órgãos, das entidades e dos movimentos sociais que representam
e designados em ato do Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania. (Redação
dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 4º Os Ministérios que não integram o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua serão convidados
a participar das reuniões sempre que as políticas públicas de sua responsabilidade forem
abordadas, sem direito a voto.
§ 5º A Defensoria Pública da União, o Conselho Nacional das Defensoras e Defensores
Públicos Gerais, o Conselho Nacional do Ministério Público, o Conselho Nacional de Justiça, as
instituições de ensino superior e a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População
em Situação de Rua da Câmara dos Deputados são convidados permanentes e poderão
participar das reuniões do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua, com direito a voz, sem direito a
voto. (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 6º A composição do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua observará a paridade de gênero
e étnico-racial, de modo que será obrigatória, para cada órgão, entidade ou movimento
social participante, a indicação de, no mínimo, uma mulher, entre titular e suplente, e de
uma pessoa autodeclarada preta, parda ou indígena, entre titular e suplente. (Incluído pelo
Decreto n. 11.472, de 2023)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 43 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

Art. 4º Os membros a que se referem os incisos II e III do caput do art. 3º terão mandato
de dois anos, admitida uma recondução por igual período. (Redação dada pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
§ 1º Os órgãos, as entidades e os movimentos sociais deverão indicar novo representante,
na hipótese de o membro que os representa se ausentar em três reuniões consecutivas, sem
o encaminhamento da devida justificativa formal à coordenação do Comitê Intersetorial
de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação
de Rua. (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 2º A justificativa formal de que trata o § 1º será expedida pelo órgão, pela entidade
ou pelo movimento social representado. (Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
Art. 5º O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional
para a População em Situação de Rua se reunirá, em caráter ordinário, bimestralmente e,
em caráter extraordinário, por convocação justificada do Coordenador.
§ 1º O quórum de reunião do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua é de maioria simples e o quórum
de aprovação é de maioria absoluta.
§ 2º Além do voto ordinário, o Coordenador do Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua terá o voto de
qualidade em caso de empate.
§ 3º Na primeira reunião de cada ano, será definido o calendário anual das atividades
do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para
a População em Situação de Rua, respeitada a periodicidade prevista no caput.
§ 4º As datas definidas na reunião do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua poderão ser
modificadas por deliberação do plenário.
§ 5º A convocação para as reuniões ordinárias do Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua será realizada
com antecedência mínima de quinze dias e indicará a data, o horário, o local e a pauta.
§ 6º Na hipótese de reunião ordinária com duração superior a duas horas, deverá ser
especificado período para votação, que não poderá ser superior a duas horas.
§ 7º Os membros do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para a População em Situação de Rua se reunirão presencialmente ou por
videoconferência, nos termos do disposto no Decreto n. 10.416, de 7 de julho de 2020.
(Redação dada pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 8º O Vice-Coordenador do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua será eleito pelos membros do
Comitê, na forma prevista no regimento interno, entre os representantes das entidades

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 44 de 46
Diversidade e Inclusão na Sociedade
Pessoas em Situação de Rua
Patrícia Maciel

e dos movimentos sociais a que se referem os incisos II e III do caput do art. 3º. (Incluído
pelo Decreto n. 11.472, de 2023)
§ 9º O Coordenador e o Vice-Coordenador do Comitê Intersetorial de Acompanhamento
e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua alternarão as
respectivas funções, decorrida a metade do biênio da gestão. (Incluído pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
Art. 6º A Secretaria-Executiva do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e
Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua será exercida
pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. (Redação dada pelo Decreto n.
11.472, de 2023)
Art. 7º A participação no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento
da Política Nacional para a População em Situação de Rua será considerada prestação de
serviço público relevante, não remunerada.
Art. 8º A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e a Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea prestarão o apoio necessário ao Comitê Intersetorial
de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação
de Rua, no âmbito de suas respectivas competências.
Art. 9º Ficam revogados os art. 9º ao art. 14 do Decreto n. 7.053, de 23 de dezembro de 2009.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 27 de junho de 2019; 198º da Independência e 131º da República.
ANTÔNIO HAMILTON MARTINS MOURÃO
Damares Regina Alves

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

gran.com.br 45 de 46
Abra

caminhos

crie

futuros
gran.com.br

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar