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PLANO DE NEGÓCIOS E EMPREENDEDORISMO EM EDUCAÇÃO

Professor Dr. Paulo Mello da Silva


INICIANDO A JORNADA.....
Sou o Professor Paulo Mello, e gostaria de convida – lós a embarcar em
uma jornada de conhecimentos, e aprendizados a respeito de
Empreendedorismo e a Construção de um Plano de Negócios, seja para
uma empresa educacional (foco do nosso estudo) seja para outros tipos
de negócio. O importante é que suas idéias comecem a aflorar a partir
dos conhecimento adquiridos sobre o seu futuro negócio.

Vamos lá.....
ORIENTAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA.....
Este componente curricular é de 30 horas e será dividido em
04 momentos: 1. Conceitos Básicos, 2. Empreendedorismo, 3.
Plano de Negócios e 4. Constituição do Negócio.

É importante que você estude todos eles, lendo com bastante


atenção todos os conteúdos (slides e materiais) realizando os
exercícios propostos e o mais importante nunca deixe de
trocar idéias com seu professor e seus colegas de curso. A
interação e a troca de experiências são muito importantes
para a consolidação do conhecimento.
INICIANDO NOSSA JORNADA.....
EM NOSSA PRIMEIRA PARADA, VAMOS EMBARCAR NO UNIVERSO DOS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA QUE POSSAMOS ENTENDER E
CARACTERIZAR UMA EMPRESA, UM NEGÓCIO E SUAS PRINCIPAIS
FUNÇÕES. ESTES CONHECIMENTOS NOS AJUDARÃO A FUNDAMENTAR
UM ALICERCE NECESSÁRIO AOS OUTROS ASSUNTOS QUE SERÃO
ABORDADOS AO LONGO DE NOSSA JORNADA.
VOCÊ SABE O QUE É UMA EMPRESA?
“[...] empresa é uma atividade econômica organizada
com a finalidade de fazer circular ou produzir bens ou
serviços. Empresa é, portanto, atividade, algo abstrato.
Empresário, por sua vez, é quem exerce empresa. Assim,
a empresa não é sujeito de direito. Quem é sujeito de
direito é o titular da empresa. Melhor dizendo, sujeito de
direito é quem exerce empresa, ou seja, o empresário,
que pode ser pessoa física (empresário individual) ou
pessoa jurídica (sociedade empresarial)."
VOCÊ SABE O QUE É UMA EMPRESA?
Para Crepaldi (1998), uma empresa é uma associação de pessoas
para a exploração de um negócio que produz e/ou oferece bens e
serviços, com vistas, em geral, à obtenção de lucros.

Cassarro (1999) coloca que uma empresa é uma entidade


jurídica que tem como obrigação apresentar lucro, e este deve
ser suficiente para permitir sua expansão e o atendimento das
necessidades sociais.
FUNÇÕES DA EMPRESA?
Segundo Fayol (2003) as 6 funções básicas da empresa
são:
•Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e
serviços da empresa.
•Funções comerciais, relacionadas com a compra venda e
permutação/troca.
•Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência
de capitais.
•Funções de segurança, relacionadas com a proteção e
preservação dos bens e das pessoas.
VOCÊ SABE O QUE É UM NEGÓCIO?
Negócio pode ser definido como “a essência de o que a
organização faz”, “o que é produzido e entregue aos clientes”.
Em outros termos, é “o algo de valor que a organização
oferece ao seu público-alvo” cumprindo com seus objetivos.

A definição do negócio de uma organização é a definição de


quais produtos e serviços a organização pretende fornecer, para
quais mercados e quais clientes (MAXIMIANO, 2005).
VOCÊ SABE O QUE É UM NEGÓCIO?
Negócio pode ser definido como “a essência de o que a
organização faz”, “o que é produzido e entregue aos clientes”.
Em outros termos, é “o algo de valor que a organização
oferece ao seu público-alvo” cumprindo com seus objetivos.

A definição do negócio de uma organização é a definição de


quais produtos e serviços a organização pretende fornecer, para
quais mercados e quais clientes (MAXIMIANO, 2005).
FUNÇÕES DE NEGÓCIO
O Processo de Negócio, consiste em uma sequência de atividades
logicamente ordenadas que tenham como objetivo a produção de um
produto ou um serviço que tem valor para um determinado grupo de
clientes.

“ É a essência de o que a organização faz”, “o que é produzido e


entregue aos clientes”. Em outros termos, é “o algo de valor que a
organização oferece ao seu público-alvo” cumprindo com seus
objetivos.
SETORES ou ÁREAS DE UMA EMPRESA
Independentemente do segmento da organização, existem setores
ou áreas que são pilares estruturais para o dia a dia e a execução do
fluxo de trabalho. Para tanto, é importante saber quais são
as principais áreas de uma empresa, a fim de organizá-la e, com
isso, garantir uma rotina administrativa segura, eficiente e imune a
imprevistos.
SETORES ou ÁREAS DE UMA EMPRESA
ADMINISTRATIVO
Geralmente, é o setor que responde ao planejamento estratégico
da empresa, o que inclui a atribuição de tarefas e também a análise
estratégica de dados. Com isso, torna-se uma área fundamental
para a tomada de decisão focada no crescimento sustentável e
coletivo da organização.

Não à toa, é o setor que mais se assemelha às funções do coração:


ele bombeia todas as tarefas de maneira coordenada para que os
objetivos sejam atingidos continuamente.
FINANCEIRO
O financeiro é uma das principais áreas de uma empresa — e,
talvez, uma que tem as maiores cobranças, literalmente.
Geralmente, é um setor complementar ou acoplado ao
administrativo, já que todas as decisões estão profundamente
alinhadas à necessidade de capital para o investimento.
Além disso, o financeiro cuida da gestão do fluxo de caixa e da saúde
financeira da empresa.
FINANCEIRO
Dentre as atividades, da área financeira destacamos:

• gestão de recursos e contas;


• controle da tesouraria;
• investimentos e riscos;
• gestão de contas e impostos;
• pagamentos; e
• planejamento financeiro.
FINANCEIRO
Vale destacar ainda que a apresentação dos resultados está
por conta desse setor.

O que apenas reforça a importância em contar com uma


equipe altamente qualificada para que o seu empreendimento
não conviva com imprevistos na área — o que pode impactar,
diretamente, todas as outras áreas de uma empresa.
RECURSOS HUMANOS
O setor de Recursos Humanos é um departamento que vem
adquirindo mais e mais relevância na tomada de decisões-chave e
estratégicas nas empresas.
Isto porque o valor da gestão de pessoas tem mostrado o quanto
tem influenciado, diretamente, na melhora coletiva da organização
e de uma série de índices, como:
• produtividade;
• motivação;
• engajamento;
• turnover.
RECURSOS HUMANOS
Entre outros dados que contribuem para a identificação de
atividades que podem resolver conflitos e prevenir eventuais
problemas.
Sem falar, é claro, nas responsabilidades tradicionais do
departamento, como a admissão e demissão de funcionários, a
seleção e o recrutamento e a atenção às exigências e leis
trabalhistas.
Vale destacar também que o RH está cada vez mais alinhado a
questões extra corporativas visando o bem-estar dos profissionais.
SETOR COMERCIAL
Uma das principais áreas de uma empresa porque, além de cuidar a
relação com o cliente e do processo de vendas, o marketing costuma
fazer parte do departamento — ainda que indiretamente.
Com isso, o enfoque da área é a realização dos clientes e dos prospectos. Só que,
internamente, o setor comercial também tem ação destacada

Portanto, é um departamento com ação de destaque, já que planeja ações externas, mas preocupa-
se com o que ocorre internamente também. O que permite ações em conjunto com o próprio RH.

Além disso, há a comunicação da empresa. Embora não faça parte do setor comercial, atua de
maneira similar ao que citamos do marketing — segue anexada indiretamente, já que as suas ações
são focadas na resposta do consumidor, para as ações externas e dos colaboradores para as
campanhas internas.
SETOR OPERACIONAL
Para muitas organizações — em especial, no setor industrial —, o
setor operacional é uma das principais áreas de uma empresa. Afinal,
é o departamento que cria forma e volume para organizações que
comercializam produtos para os clientes.

Isso engloba também as gestões de estoque, logística e maquinário.


São, portanto, muitas vertentes que demandam profissionais
qualificados para que o fluxo de trabalho transcorra sem imprevistos.
A PARTIR DESSES CONCEITOS.. ENCERRAMOS A PRIMEIRA
ESCALA DE NOSSA JORNADA....

EM NOSSA PRÓXIMA ESCALA TRATAREMOS DO


EMPREENDEDORISMO, SUA HISTÓRIA, SEUSCONCEITOS E
SUAS PRINCIPAIS DEFINIÇÕES....
SE VOCÊ TEM DÚVIDA SOBRE ALGUM ASSUNTO....

MANDE UM EMAIL: profpaulomsilva@gmail.com


CONTINUANDO NOSSA JORNADA....

FAREMOS UMA ESCALA NO MUNDO DO...


O QUE VEREMOS....

• Todo empreendedor é um “empresário”?


• Empreendorismo Conceitos e Importância
• Conhecendo um empreendedor
• Pesquisa de mercado
• Definição estratégica
• Marketing e plano de marketing
TODO EMPRENDEDOR É UM EMPRSÁRIO?

Para início de conversa, vamos responder à pergunta feita. Todo


“empreendedor” é um “empresário”? Deixando um pouco de lado os
conceitos dos economistas, vamos ver o que diz o dicionário:
Empreendedor: Que empreende, que se aventura à realização de coisas
difíceis ou fora do comum; ativo, arrojado.

Empresário: Pessoa que se estabelece com uma empresa ou indústria,


tomando a seu cargo a execução de um trabalho. Pessoa que, objetivando o
lucro investe capital na realização de espetáculos, eventos etc.
(MICHAELIS,2007)
ANALISANDO OS SEGUINTES CASOS....

Eliana Silva teve iniciativa ao propor um trabalho de reforço escolar


junto às crianças da favela onde morava, foi persistente ao dar
continuidade aos próprios estudos, até se tornar professora
universitária, mesmo diante de todas as dificuldades, e demonstrou
comprometimento ao dar continuidade ao trabalho na comunidade,
mesmo depois de ter atingido seu objetivo pessoal.
ANALISANDO OS SEGUINTES CASOS....

David Portes também teve iniciativa ao aproveitar a oportunidade de


iniciar um negócio com apenas R$ 12,00, possui uma boa rede de
contatos, utilizando estratégias deliberadas para influenciar ou
persuadir os outros, o que faz ao frequentar programas de televisão e
proferir palestras, além de demonstrar independência e
autoconfiança, contando sua história de sucesso e tentando convencer
outras pessoas.
ANALISANDO OS SEGUINTES CASOS....

Márcio Cypriano, presidente do Bradesco, é outro exemplo de


iniciativa, ao procurar o primeiro emprego, ainda muito jovem, com a
intenção de mudar de vida. Qualidade e eficiência são características
que se mostram presentes no seu perfil, ao tentar executar as tarefas
sempre da melhor forma possível, mesmo quando ainda era um office-
boy, e o estabelecimento de metas, que ele sempre procura cumprir,
definem mais uma importante característica empreendedora: o
planejamento.
ANALISANDO OS CASOS....

Analisando os três exemplos, é possível identificar, que, apesar de algumas


características comuns, os nossos personagens escolheram caminhos diferentes. Ou,
em outras palavras, o que nós acompanhamos foram exemplos de três diferentes
formas de empreendedorismo. Empreendedorismo de negócios,
empreendedorismo social e intra-empreendedorismo.

Embora estejamos falando de “três diferentes formas de empreender”, isso não quer
dizer que elas só existam separadamente. Alguns empreendedores de negócios, por
exemplo, podem contribuir de forma significativa com a sociedade na qual estão
inseridos. E um intra-empreendedor também pode utilizar as experiências de sucesso
no trabalho e partir para o próprio negócio. O importante, em qualquer situação, é o
comportamento empreendedor.
VAMOS REFLETIR....

Quais são os fatores que você acredita serem


necessários para que um empreendimento seja
considerado um caso de sucesso, mantendo uma
estabilidade no mercado e um bom percentual de
lucratividade?
Será que esse negócio já deve ser consolidado no
mercado?
Será que é necessário conhecer quem são seus
fornecedores?
Qual é o gosto de seu cliente, ou ainda, se terá prazer em
administrar o que você decidir montar?
MAS AFINAL O QUE SIGNIFICA A PALVRA
EMPREENDEDORISMO?
O termo empreendedorismo é uma tradução da palavra entrepreneurship. Utilizado para
designar uma área de enorme abrangência, não trata apenas da criação de empresas. É isso
mesmo! O empreendedorismo pode-se apresentar de várias formas.
Além da geração do auto emprego – quando você é o dono do seu próprio negócio –,
podemos citar aquele empregado que introduz uma inovação na organização em que
trabalha, criando valores adicionais como, por exemplo, novas formas de desenvolver um
produto ou executar um processo, as políticas governamentais para um setor público, enfim,
existem várias formas de manifestação.

Segundo Dolabela (2008), o empreendedorismo é um fenômeno cultural, fruto de


habilidades, práticas e valores das pessoas. Implica uma forma de ser, uma concepção de
mundo, uma forma de se relacionar.
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
SUCESSO DOS EMPREENDIMENTOS
Criatividade e inovação. Expressões que achamos tão comuns, não é mesmo? Temos ideia do
conceito, porém, quando pensamos na aplicabilidade, surgem dúvidas. Como ser criativo?
Como ser inovador? Como a criatividade e a inovação podem contribuir para o sucesso do
empreendimento?

Uma está focada em pensar em coisas novas – é o que chamamos de criatividade –


enquanto a outra – o que chamamos de inovação – em fazer coisas novas. Em outras
palavras, criar é inventar algo. Inovar é transformar esse novo em algo que sirva às pessoas,
ou seja, que possa ter utilidade. Empreender é transformar esse novo que tem utilidade, em
negócio (as coisas só chegam à gente através de negócios, de processos de entrega, de
empresas).
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
SUCESSO DOS EMPREENDIMENTOS
Criatividade e inovação. Expressões que achamos tão comuns, não é mesmo? Temos ideia do
conceito, porém, quando pensamos na aplicabilidade, surgem dúvidas. Como ser criativo?
Como ser inovador? Como a criatividade e a inovação podem contribuir para o sucesso do
empreendimento?

Uma está focada em pensar em coisas novas – é o que chamamos de criatividade –


enquanto a outra – o que chamamos de inovação – em fazer coisas novas. Em outras
palavras, criar é inventar algo. Inovar é transformar esse novo em algo que sirva às pessoas,
ou seja, que possa ter utilidade. Empreender é transformar esse novo que tem utilidade, em
negócio (as coisas só chegam à gente através de negócios, de processos de entrega, de
empresas).
CONHECENDO O EMPREENDEDOR

Conhecemos, o significado da palavra empreendedor e percebemos que ela não


designa apenas aquele indivíduo que cria uma empresa, mas aquele que sai de uma
situação “A” e conduz a organização (sua ou alheia), ou um departamento que seja,
um grupo, ou sua própria vida, a uma situação B. E esse caminho é construído de um
modo estratégico. Resumidamente, ele transforma sonhos em realidade.

Mas, o que será que motiva alguém a ir atrás de seus próprios sonhos, assumindo os
riscos de gerenciar o seu próprio negócio?
CARACTERISTICAS O EMPREENDEDOR

ACEITAÇÃO DO RISCO - o empreendedor precisa estar ciente de que, na


mesma proporção em que um negócio pode dar certo, ele também pode dar
errado. O fato é que é Imprescindível conhecer o máximo possível dos riscos
inerentes àquele negócio (seja seu ou de outrem) em que a pessoa começa a
se envolver através do sonho que tem

PLENEJAMENTO - Planejar aquilo que deve ser feito significa definir metas,
dividir tarefas, montar planos de ação, revisar constantemente aquilo que deve
ser feito e poder verificar, de antemão, fatores que podem interferir positiva e
negativamente nessas ações. O planejamento, também, auxilia a definir o que
fazer, quando, como e quem irá realizar.
PLANO DE AÇÃO

Vamos conhecer uma ferramenta que pode auxiliá-lo na realização de


qualquer atividade?.
FOCO NA OPORTUNIDADE

Dizem que, quando queremos algo verdadeiramente, o universo conspira para


que aquilo aconteça. Pode ser uma verdade, mas uma coisa é certa: quando
você tem algo que domina a sua mente, que o faz vibrar de vontade para que
aconteça, sua mente e seus sentidos se abrem para aquilo.

Desta forma, você fica mais atento a situações que tenham a ver com aquilo que
espera que aconteça.

Estando atento, tendo foco no que quer, você identifica mais oportunidades e
tem mais condições de conseguir o que almeja. Lembre-se: é preciso aproveitar
as oportunidades.
CONHECIMENTO DO RAMO E PRÁTICAS
GERENCIAIS
Para que o empreendedor consiga fazer algo bem feito, necessita conhecer
a atividade que realizará.
Vejamos um exemplo: como você pode abrir uma indústria de confecção, se
não entende nada disso? Como acompanhar os demais colaboradores,
saber que tipo de tecido comprar ou até mesmo como negociar com seus
fornecedores, contratar seus colaboradores e atender às demandas do
mercado?
Não seria difícil? Portanto, antes de abrir qualquer negócio, é necessário
conhecer suas características.
LIDERANÇA

É o processo que leva à condução das pessoas a alcançarem os objetivos de


uma organização ou de um grupo. Um bom líder motiva e influencia os
liderados que, de forma voluntária, trabalham em prol de alcançar melhores
resultados. Pense, por exemplo, no diretor ou coordenador da escola em que
você trabalha. Você os acha um bons líderes?
CAPACIDADE DE DECISÃO

Tomar uma decisão, seja na vida pessoal ou na vida profissional, não é nada
fácil. É necessário estar bem informado, além de avaliar as alternativas a fim
de escolher a solução mais adequada.

O empreendedor deve saber tomar a decisão certa, no momento certo e não


ficar esperando que as pessoas decidam por ele, muito embora, antes de
decidir, faz-se importante ouvir as pessoas envolvidas.
OTIMISMO

Significa acreditar que o seu negócio vai dar certo. Um verdadeiro


empreendedor nunca perde a esperança de ver os seus projetos realizados.

E, você? É daquelas pessoas que criticam tudo e desacreditam facilmente das


coisas? Ou é daquelas que acreditam que, mesmo diante das dificuldades de
se concretizar um projeto, tem tudo para dar certo e vai dar certo? Já parou
para pensar nisso?
FLEXIBILIDADE

Caso algo não ocorra conforme o que foi planejado, o empreendedor deve
adaptar-se às situações que o rodeiam.

Quando falamos de flexibilidade, queremos dizer que, as vezes, é preciso


mudar o que foi planejado. Como o planejamento, por sua natureza, é
antecessor aos fatos, coisas não previstas podem acontecer e o cenário pode
mudar.
CAPACIDADE DE TRABALHAR EM EQUIPE

Acreditar nos outros é importante para a


realização de qualquer trabalho.
O trabalho em equipe combina talentos
individuais para alcançar resultados que um
indivíduo sozinho, dificilmente, conseguiria
Só em equipes é possível a harmonia, por sua característica de ser a junção dos
diferentes, da divergência, em prol de um resultado comum.

Trabalhar em equipe minimiza esforços e potencializa resultados.


O PERFIL DO EMPREENDEDOR
Se você é uma pessoa persistente, otimista e
obstinada pelo crescimento pessoal, saiba que
possui grandes evidências de ser um
empreendedor

É importante que as pessoas que tenham interesse em ter o seu próprio


negócio ou sugerir mudanças em algum processo ou produto na empresa em
que trabalha, consigam identificar se possuem perfil para isso ou não.
O PERFIL DO EMPREENDEDOR
Relacionei algumas questões que podem ajudá-lo
ou qualquer outra pessoa a realizar essa
avaliação. Vamos conhecê-las?

Age antes de ser forçado pelas circunstâncias; adapta-se facilmente a


mudanças; encontra a melhor maneira de fazer as coisas; faz um enorme
sacrifício pessoal para conseguir realizar uma tarefa; aprende com os próprios
erros; define metas e traça estratégias para alcançá-las; é orientado para
resultados; mantem uma boa rede de relacionamentos; é criativo e inovador;
O PERFIL DO EMPREENDEDOR
Assim é o empreendedor! Alguém que busca
realizar seus próprios sonhos, colocando o
destino a seu favor e fazendo a diferença no
mundo... O que achou?

Conseguiu identificar algum desses traços em você? Se observarmos ao nosso


redor, veremos que as pessoas podem ter uma ou mais características como
essas.
O fato é que todas elas podem ser desenvolvidas ao longo do tempo, com
estudos, conhecimento técnico do negócio, planejamento e muito esforço.
SE VOCÊ TEM DÚVIDA SOBRE ALGUM ASSUNTO....

MANDE UM EMAIL: profpaulomsilva@gmail.com


NESTA NOVA ESCALA VEREMOS....

• Pesquisa de mercado
• Marketing e plano de marketing
PESQUISA DE MERCADO

“Procedimento utilizado em empresas para investigar as preferências de


consumidores em relação a produtos, marcas, publicidade e serviços [...]”
(SANDRONI, 2003, p. 456).

MERCADO - termo designa um grupo de compradores e vendedores que estão


em contato suficientemente próximo para que as trocas entre eles afetem as
condições de compra e venda dos demais.

Um mercado existe quando compradores que pretendem trocar dinheiro por


bens e serviços estão em contato com vendedores desses mesmos bens e
serviços [...] (SANDRONI, 2003, p. 378).
PESQUISA DE MERCADO

Podemos dizer que uma pesquisa de mercado compreende o conjunto de todas


as ações desenvolvidas pelo empreendedor no sentido de obter informações
sobre o mercado (consumidores, concorrentes, fornecedores, análise de
conjuntura, localização, etc.) no qual atua e/ou pretende atuar.

A pesquisa de mercado é, portanto, um instrumento para auxiliar o


empreendedor na tomada de decisões, e envolve desde a definição dos
objetivos para o qual será realizada, até a tomada de decisão propriamente
dita, incluindo a coleta e análise dos dados.
PESQUISA DE MERCADO

Para quem vai iniciar um empreendimento, a pesquisa de mercado é um


importante instrumento que poderá ser utilizado para avaliar, entre outros
itens:
1. Perfil do consumidor, necessidades e desejos dos mesmos.
2. Estudo do produto: melhorias técnicas ou comerciais em produtos já
existentes, novas utilidades para produtos, novos produtos, decisão de
abandono de produtos.
3. Estudo da embalagem: cor, tamanho, aceitação, tipo de material, formato.
4. Estudo da imagem de marca: o que os clientes internos e externos acham
da marca, quais as mais conhecidas, qual a sua simbologia.
PESQUISA DE MERCADO

5. Estudo do preço de venda: quanto cobram os concorrentes, qual a margem


de contribuição, quanto pagam os consumidores, quanto se deve produzir
(ponto de equilíbrio).
6. Estudo da concorrência: quem são os seus concorrentes diretos; quais os
seus pontos fortes e fracos.
7. Estudo dos fornecedores: quem são; qual o seu público-alvo; qual a sua
política de atuação.
8. Localização do empreendimento: fluxo de pessoas e de veículos; local
para estacionamento, proximidade de clientes em potencial e/ou concorrentes;
facilidade de acesso.
PESQUISA DE MERCADO

ORIGEM DOS DADOS - Quanto à origem dos dados, uma pesquisa de mercado
pode ser realizada utilizando dados primários ou dados secundários.

Uma pesquisa de mercado baseada em dados secundários possui a vantagem


de ser mais rápida e mais barata, mas você pode não encontrar todas as
informações de que precisa, além do que os dados podem estar defasados.

Já a pesquisa de mercado baseada em dados primários costuma ter um custo


maior (de tempo e dinheiro), só que, nesse caso, você pode direcionar a
pesquisa para atender a seus objetivos de forma direta, além de estar
trabalhando com dados atualizados.
PESQUISA DE MERCADO

O ideal, para quem vai realizar uma pesquisa de mercado, é realizar primeiro
a pesquisa com dados secundários e, após a análise dos dados obtidos,
verificar a necessidade ou não da complementação dessas informações.
MARKETING E PLANO DE MARKETING
O QUE É MARKETING?

O termo “marketing”, traduzido para o português, tem o mesmo significado


de “mercadologia”, muito embora estejamos habituados a ouvir e utilizar o
termo na sua versão em inglês.
Segundo KOTLER & KELLER (2014). “Marketing, envolve a identificação e a
satisfação das necessidades humanas e sociais, ou seja, supre as
necessidades lucrativamente”
Processo de troca envolvendo pessoas, bens e serviços, com o objetivo de
alcançar a satisfação dos clientes ou consumidores” (GIOIA, 2006, p. 06).
MARKETING

Quando falamos em marketing, estamos falando de todas as atividades


envolvidas na relação de um produto ou serviço com o seu mercado.

Podemos dizer, então, que


uma empresa, ao adotar
uma estratégia de marketing,
não está apenas fazendo
propaganda do seu produto,
embora a propaganda
faça parte dessa estratégia.
MARKETING PESSOAL

Assim como o conceito de empreendedorismo evoluiu e não precisa estar,


necessariamente, voltado ao mundo dos negócios e das empresas, o conceito de
marketing também. Estamos falando de marketing pessoal. Você sabe o que isso
quer dizer? Marketing pessoal pode ser definido como
uma estratégia individual para atrair e
desenvolver contatos e relacionamentos
interessantes do ponto de vista pessoal e
profissional, bem como para dar visibilidade a
características, habilidades e competências
relevantes na perspectiva da aceitação e do
reconhecimento por parte de outros.
COMPOSTO DE MARKETING

Existem diversos modelos que enumeram as principais variáveis de marketing,


sendo o mais destacado o de McCarthy, o chamado modelo dos 4 Ps, também
conhecido como composto mercadológico ou marketing-mix, que relaciona as
seguintes variáveis:
COMPOSTO DE MARKETING

Produto – são as características de qualquer bem, serviço, idéia, pessoa, instituição, etc., que potencialmente
possui valor de troca. Entre essas características estão o design do produto em si, a embalagem, suas cores,
seu aroma, sabor, a tipologia dos rótulos e outras.

Preço – são as variáveis que refletem o custo do produto para o consumidor, como o preço propriamente dito,
condições de pagamento, aceitação ou não de cartões de crédito, entre outras.

Praça – é tudo o que se relaciona à distribuição, localização física e logística envolvida para fazer um produto
chegar às mãos do consumidor.

Promoção – é o processo de comunicação ativa dos atributos e benefícios de um produto para o mercado-alvo
pretendido. Para tanto, envolve a criação e veiculação de programas de propaganda, relações públicas, além de
venda pessoal (GIOIA, 2006, p. 06-07).
PLANO DE MARKETING

O Plano de Marketing é uma ferramenta de gestão que deve ser regularmente utilizada
e atualizada, pois permite analisar o mercado, adaptando- se as suas constantes
mudanças e identificando tendências. Por meio dele você pode definir resultados a
serem alcançados e formular ações para atingir competitividade.

Estratégias de marketing estão presentes nos produtos e serviços que você consome e
utiliza no seu dia-a-dia. Procure identificá-las, compará-las, enfim, mais do que os
conceitos teóricos apresentados, é essa observação prática que vai aprimorar a sua
percepção sobre o assunto
ROTEIRO DO PLANO DE MARKETING

MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO: A missão da organização deve traduzir, sob o


ponto de vista do mercado, e não do proprietário, a razão de ser do seu
empreendimento. Ou seja, para que ele foi criado?

Essa missão deve ser compreendida e levada a sério por todos na


empresa, desde os funcionários até o próprio empreendedor. Deve ser
construída de forma simples e clara, num único parágrafo, e colocada à
vista de todos, clientes e funcionários.
ROTEIRO DO PLANO DE MARKETING

DEFINIÇÃO DA MARCA: Quando uma empresa já possui uma marca


definida, este é o momento de revisar essa marca e adaptá-la ao seu
posicionamento de mercado.

No caso de um novo negócio, esse é o momento de definir a sua intenção


de nome, símbolo e slogan. Os slogans geralmente refletem o conceito de
uma marca, e são utilizados para a fixação da imagem de uma marca.
ROTEIRO DO PLANO DE MARKETING

ANÁLISE DO MERCADO: você deverá avaliar o seu mercado de atuação,


incluindo tendências, comportamento dos consumidores, fatores políticos,
econômicos e sociais, ou seja, tudo o que está relacionado com o mercado
onde sua empresa atua ou vai atuar, e que pode influenciar, de alguma
forma, no seu desempenho.

Após essa análise mais geral, você vai elaborar a matriz FOFA do seu
empreendimento. Você sabe o que é uma matriz “fofa”?
ROTEIRO DO PLANO DE MARKETING

MATRIZ FOFA: Forças – (pontos


fortes da sua empresa, ambiente
interno). Oportunidades – (fatores
positivos para a sua empresa,
ambiente externo). Fraquezas –
(pontos fracos da sua empresa,
ambiente interno). Ameaças –
(possíveis ameaças ao sucesso da
sua empresa, ambiente externo).
ROTEIRO DO PLANO DE MARKETING

OBJETIVOS E METAS: Com base na análise de mercado, quais os objetivos e metas para o
próximo ano? Quanto você pretende vender? Pretende lançar um novo produto? Atingir
outros nichos de mercado?

Ao elaborar seus objetivos, o empreendedor deverá levar em conta tanto os aspectos


internos quanto externos, tomando o cuidado de propor objetivos ao mesmo tempo
desafiadores e atingíveis. Os objetivos são geralmente mais amplos e devem refletir a
missão da empresa.

Já as metas devem ser quantificáveis, possíveis de serem executadas num intervalo menor
de tempo e contribuir para o alcance dos objetivos propostos.
SE VOCÊ TEM DÚVIDA SOBRE ALGUM ASSUNTO....

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NOSSA JORNADA SE APROXIMA DO FIM....
MAS ANTES VEREMOS...

• Plano de Negócios
PLANO DE NEGÓCIOS

Nesta última escala de nossa jornada, focaremos na importância do


planejamento que permite realizar um estudo antes de implantar qualquer tipo
de negócio. É isso mesmo! Não é necessário apenas identificar e avaliar uma
ideia, concorda? Imagine que você deseje fazer uma festa ou construir uma
casa.

É claro que você desejará que dê tudo certo, não é mesmo? Mas, para isso
acontecer, é necessário um criterioso planejamento. Não basta apenas querer
que as coisas aconteçam. É preciso desenhar passo a passo cada uma das ações
para que se tornem realidade.
PLANO DE NEGÓCIOS

PARA QUE SERVE?


O plano de negócio é um documento que permite a organização de ideias a
respeito da criação de uma empresa/organização. Podemos dizer que ele é um
mapa de todo o percurso necessário para a consolidação do empreendimento
a ser montado.

Ele poderá orientá-lo quanto à busca de informações detalhadas sobre o


ramo, análise do mercado – quem são seus concorrentes, clientes e
fornecedores, a proposta de sua empresa.
Sumário Executivo

O sumário executivo é um resumo do PLANO DE


NEGÓCIO. Não se trata de uma introdução ou
justificativa e, sim, de um sumário contendo seus
pontos mais importantes. Nele irá constar:
Resumo dos principais pontos do plano de negócio
Dados dos empreendedores, experiência profissional
e atribuições;
Dados do empreendimento;
Missão da empresa;

Setores de atividades;
Forma jurídica;
Enquadramento tributário;
Capital social;

Fonte de recursos
Resumo dos principais pontos do plano de negócio

Ao descrever o plano, faça um breve relato com suas principais


características. Procure mencionar:

1. O que é o negócio;
2. Quais os principais produtos e/ou serviços;
3. Quem serão seus principais clientes;
4. Onde será localizada a empresa;
5. O montante de capital a ser investido;
6. Qual será o faturamento mensal;
7. Que lucro espera obter do negócio;
8. Em quanto tempo espera que o capital investido retorne.
MISSÃO DA EMPRESA

“A missão da empresa é o papel que ela desempenha em sua área de


atuação. É a razão de sua existência hoje e representa o seu ponto de
partida, pois identifica e dá rumo ao negócio”.

Para definir a missão, procure responder às seguintes perguntas:

1. Qual é o seu negócio?


2. Quem é o seu consumidor?
3. O que é valor para o consumidor?
O que é importante para os empregados, fornecedores , sócios ,
comunidade, etc.
Ex. Empresa de alimentos: servir alimentos saborosos e de qualidade
com rapidez e simpatia, em um ambiente limpo e agradável.
Ex. Locadora de veículos: oferecer soluções em transporte, por
meio do aluguel de carros, buscando a excelência.
SETORES DE ATIVIDADE

Agropecuária
São os negócios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo
para a produção de vegetais (legumes, hortaliças, sementes, frutos,
cereais, etc.) e/ou a criação e tratamento de animais (bovino, suíno, etc.).
Exemplos: plantio de pimenta, cultivo de laranja, apicultura, criação de
peixes ou cabras.
Indústria
São as empresas que transformam matérias-primas em produtos
acabados, com auxílio de máquinas ou manualmente. Abrange desde o
artesanato até a moderna produção de instrumentos eletrônicos.
Exemplos: fábrica de móveis, confecção de roupas, marcenaria.
SETORES DE ATIVIDADE

Comércio
São as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor –
no caso do comércio varejista – ou aquelas que compram do fabricante
para vender no varejo – comércio atacadista.
Exemplos: papelaria, lanchonete, loja de roupas, distribuidora de
bebidas.

Prestação de serviços
São as empresas cujas atividades não resultam na entrega de
mercadorias e, sim, no oferecimento do próprio trabalho ao consumidor.
Exemplos: lavanderia, oficina mecânica, escola infantil.
FORMA JURÍDICA

Microempreendedor Individual – MEI: pessoa que trabalha por conta


própria e que se legaliza como pequeno empresário. Sua inscrição é feita
gratuitamente pela internet (www. portaldoempreendedor.gov.br).
Empresário Individual: pessoa física que exerce atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Responde com o seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas pela
empresa.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI: empresa
constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital social. A
empresa responde por dívidas apenas com seu patrimônio, e não com os bens
pessoais do titular.
Sociedade Limitada: sociedade composta por, no mínimo, dois sócios,
pessoas físicas ou jurídicas. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao
valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização
do capital social.
ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO

O Simples Nacional destina-se às empresas que se beneficiarão da redução


e simplificação dos tributos, além do recolhimento de um imposto único.
O enquadramento no Simples está sujeito à aprovação da Receita Federal e
considera a atividade e a estimativa de faturamento anual da empresa
A Lei enquadra como microempresa (ME) a pessoa jurídica com receita bruta
anual igual ou inferior a R$ 360 mil.

Se a receita bruta anual for superior a R$ 360 mil e igual ou inferior é R$ 3,6
milhões ela será classificada como Empresa de Pequeno Porte (EPP). Para
as ME e EPP, o Simples Nacional abrange os seguintes tributos e
contribuições: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a
Contribuição para a Seguridade Social Patronal.
CAPITAL SOCIAL

O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro,


equipamentos, ferramentas, etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para
a montagem do negócio. Mais adiante, ao elaborar o plano financeiro do
seu empreendimento, você saberá o total do capital a ser aplicado.

Fonte de recursos

Recursos próprios envolvem a aplicação por parte do(s) proprietário(s) de


todo o capital necessário para a abertura da empresa, já a utilização de
recursos de terceiros compreende a busca de investidores ou de
empréstimos junto a instituições financeiras.
Estudo dos clientes

• Identificando as características gerais dos clientes;


• Identificando os interesses e comportamento dos clientes;
• Identificando o que leva as pessoas a comprar;
• Identificando onde estão seus clientes;

Estudo dos concorrentes


Procure identificar quem são seus principais concorrentes. A partir daí,
visite-os e examine suas boas práticas e deficiências.
Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que atuam no
mesmo ramo de atividade que você e que buscam satisfazer as
necessidades dos seus clientes.
Estudo dos Fornecedores
O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas
que irão fornecer as matérias-primas e equipamentos utilizados
para a fabricação ou venda de bens e serviços.
Plano de marketing
Descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os
serviços que serão prestados. Informe quais as linhas de produtos,
especificando detalhes como tamanho, modelo, cor, sabores, embalagem,
apresentação, rótulo, marca, etc.
Para empresas de serviço, informe quais serviços serão prestados, suas
características e as garantias oferecidas.

Preço
Preço é o que consumidor está disposto a pagar pelo que você irá
oferecer.
A determinação do preço deve considerar os custos do produto ou serviço
e ainda proporcionar o retorno desejado. Ao avaliar o quanto o consumidor
está disposto a pagar, você pode verificar se seu preço será compatível
com aquele praticado no mercado pelos concorrentes diretos.
Estratégias promocionais

Promoção é toda ação que tem como objetivo apresentar, informar,


convencer ou lembrar os clientes de comprar os seus produtos ou
serviços e não os dos concorrentes.
Propaganda em rádio, jornais e revistas;
• Internet;
• Amostras grátis;
• Mala direta, folhetos e cartões de visita;
• Catálogos;
• Carro de som e faixas;
• Brindes e sorteios;
• Descontos (de acordo com os volumes comprados);
• Participação em feiras e eventos.
Determine de que maneira você irá divulgar seus produtos, pois todas as
formas de divulgação implicam em custos.
Plano Operacional

Layout ou arranjo físico


Capacidade produtiva/ comercial/serviços
Processos operacionais
Necessidade de pessoal
Plano Financeiro

Investimento total
• investimentos fixos;
• capital de giro;
• investimentos pré-operacionais
O investimento fixo corresponde a todos os bens que você deve comprar
para que seu negócio possa funcionar de maneira apropriada.
O capital de giro é o montante de recursos necessário para o funcionamento
normal da empresa, compreendendo a compra de matérias-primas ou
mercadorias, financiamento das vendas e o pagamento das despesas.
Investimentos pré operacionais, compreendem os gastos realizados antes
do início das atividades da empresa, isto é, antes que ela abra as portas e
comece a vender. São exemplos de investimentos pré-operacionais: despesas
com reforma (pintura, instalação elétrica, troca de piso, etc.) ou mesmo as
taxas de registro da empresa.
Construção de cenários

Simular valores e situações diversas para a empresa.


Prepare cenários onde o negócio obtenha resultados
pessimistas (queda nas vendas e/ou aumento dos custos)
ou otimistas (crescimento do faturamento e diminuição
despesas).

Avaliação estratégica
A matriz F.O.F.A. é um instrumento de análise simples e valioso. Seu
objetivo é detectar pontos fortes e fracos, com a finalidade de tornar a
empresa mais eficiente e competitiva, corrigindo assim suas
deficiências. F.O.F.A. é um acróstico para:
NOSSA JORNADA ESTÁ FINALIZADA...
MAS ANTES...

• Realizar as atividades 1 e 2.
• A atividade 1 é composta por questões relacionadas as
aulas (slides).
• A atividade 2 é composta do desenvolvimento de um
plano de negócio referente a um negócio no âmbito
educacional.
• Prazo de Entrega – 30 dias a contar do dia da aula.
• Postar as atividades na Plataforma Educacional.
OBRIGADO A TODOS...
Avaliação do Plano de
Negócio

Avalie cada uma das informações e lembre-se


de que o plano de negócio tem por objetivo
ajudá-lo a responder a pergunta lançada no
início desse manual: “Vale a pena abrir, manter
ou ampliar o meu negócio?”.
PROFESSOR: PAULO MELLO

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