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Escola SESI Sobral

Professora: Mayara Stephany


Disciplina: Língua Portuguesa
2º ano do Ensino Médio

PLANO DE AULA DE GRAMÁTICA

Objetivos
- Identificar as conjunções e a relações que estabelecem entre as partes do texto,
verificando seus respectivos valores lógico-discursivos.
- Verificar que as relações estabelecidas pelas conjunções constituem um dos fatores
responsáveis pela textualidade, contribuindo para que um texto seja coerente e coeso.

Conteúdo:
Conjunção.

Procedimentos:
- O professor cumprimenta os alunos e apresenta o assunto da aula.
- Após a leitura da tirinha “As cobras”, de Luis Fernando Veríssimo, o professor faz
algumas perguntas sobre o texto a fim de mobilizar os conhecimentos de mundo que
os alunos têm sobre o tema da aula.
- Em seguida, a fim de dar continuidade ao assunto estudado, o professor faz a leitura
do texto 2 com a turma, com o intuito de demonstrar o papel das conjunções como
mecanismo de articulação das ideias do texto.
- O primeiro momento da aula será finalizado com a apresentação de uma questão
modelo ENEM, para que os alunos visualizem como o recurso linguístico é abordado
no vestibular. A questão deverá ser lida e respondida com a turma.
- O segundo momento da aula se iniciará com a explicação do jogo “bingo dos
conectivos”, a ser desenvolvida em grupo de 3 ou 4 alunos.

Recursos:
Datashow, quadro, pincel, apagador, notebook, folha A4, cartolina dupla face.

Avaliação da aula:
Os alunos serão avaliados, no primeiro momento, mediante participação nas
discussões propostas em sala de aula. E, principalmente, na participação e
desempenho na atividade “bingo dos conectivos”.

A partir do feedback das atividades realizadas durante a aula, o professor analisará a


compreensão, por parte dos alunos, do assunto trabalhado e quais as dificuldades que
ainda precisam ser superadas para, assim, decidir sobre a próxima aula.

Referências:
ABAURRE, Maria Luiza M; ABAURRE, Maria Bernadete M; PONTARA, Marcelo.
Português: contexto, interlocução e sentido. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2020. v.2.
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontros e interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2014.
CONJUNÇÃO: DEFINIÇÃO E USOS

Texto 1

01. Ao responder à pergunta feita pelas cobras, a personagem “Queromeu” faz uma adaptação
de um conhecido dito popular. Que dito é esse?

02. A relação entre as duas orações que constituem o dito popular é estabelecida por um
termo.
a) Qual é o termo que, na adaptação criada por Queromeu, vincula as duas orações?
b) Que relação de sentido esse termo estabelece entre as duas orações?

Texto 2
Suponha que um repórter de TV desse as seguintes informações a respeito da
preparação da seleção brasileira para um determinado jogo:
 A seleção foi para o campo de treinamento.
 Os jogadores não participaram de nenhuma
atividade.
 A chuva e um vento forte frustraram os planos do
É bem provável, no entanto, que o repórter, em vez de usar três orações separadamente,
reunisse-as em uma única frase. Preencha os espaços das setas com elementos coesivos:

CONCEITO
A conjunção é uma classe de palavras fechadas, com número limitado, que só
apresenta sentido no texto e não tem referente no mundo extralinguístico. Invariável, a
conjunção não é flexionável. As conjunções ligam orações, termos da oração, períodos e
parágrafos, ajudando a estabelecer relações, articular ideias e informações e a construir a
coesão textual, ou seja, conectar as ideias.
 Do ponto de vista sintático:
 Do ponto de vista mórfico:
 Do ponto de vista semântico:
Classificação das conjunções

Exemplos

Da teoria à prática

Questão 01 - (ENEM)
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
Na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
No breve espaço de beijar.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e
prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.

Neste poema, o poeta realizou uma opção


estilística: a reiteração de determinadas
construções e expressões linguísticas, como
o uso da mesma conjunção para estabelecer
a relação entre as frases. Essa conjunção
estabelece, entre as ideias relacionadas, um
sentido de:
(A) oposição. (B) comparação. (C)
conclusão. (D) alternância. (E) finalidade.

Questão 02 - (ENEM) - Texto “Tarefa”


Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis…
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, Geir. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua
função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.

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