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Riscos e Rabiscos Prova Projectiva Infantil

Riscos e Rabiscos
Prova Projectiva Infantil

RUI MANUEL CARRETEIRO

MANUAL

Copyright © 2005 – PSICLÍNICA ® Rui Manuel Carreteiro Pág. 1


Riscos e Rabiscos Prova Projectiva Infantil

A Prova RISCOS E RABISCOS, encontra-se


devidamente registada no IGAC – Inspecção Geral
das Actividades Culturais

Nenhuma parte deste Manual ou protocolo da Prova RISCOS E


RABISCOS podem ser impressos ou reproduzidos, total ou
parcialmente, por qualquer meio, sem autorização escrita do
proprietário de Copyright.

Autor: Rui Manuel Carreteiro (Psicólogo Clínico licenciado pela Universidade de Lisboa)
Copyright © PSICLÍNICA® RM CARRETEIRO – Unipessoal Lda
Rua Cidade Dévnia, 15 – 1º Drtº y 2615-062 ALVERCA
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Riscos e Rabiscos Prova Projectiva Infantil

Ficha Técnica

AUTOR: Rui Manuel Carreteiro

Proprietária dos direitos de Copyright:


PSICLÍNICA® RM CARRETEIRO – Unipessoal, Lda

Administração: Individual

Duração: Variável

Aplicação: Crianças

Objectivo: Prova Projectiva de Personalidade

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Pressupostos Teóricos

O desenho, enquanto mediador do espaço transicional que colocamos ao dispor da criança


na consulta, pelo seu contacto fácil, rápido e habitualmente prazeroso, revela-se um objecto
privilegiado de estabelecer relação. Tal como o jogo, constitui uma forma de linguagem que
permite exprimir as emoções e sentimentos da criança e que esta manifesta espontaneamente.

1. Evolução gráfica na criança

Para uma interpretação válida de um desenho deve-se, antes de mais, situa-lo numa
perspectiva de desenvolvimento. Louquet (1927/1979), citado por Salomé Santos (1990) foi
um dos autores mais célebres neste campo, postulando várias fases caracterizadas por um
modo particular de realismo.

O realismo fortuito encara o desenho como um mero traçado para fazer linhas sem
pretender representar qualquer imagem específica. O realismo falho apresenta-se como o
primeiro desenho figurativo, no qual a criança procura reproduzir a forma, mas as suas
tentativas reduzem-se a insucessos repetidos que tenderão a diminuir através da
aprendizagem. No realismo intelectual as coisas não são representadas em função do que a
criança vê – que virá a acontecer apenas na última fase, realismo visual –, mas antes do que
sabe acerca delas. Apesar de muito criticada, esta concepção constituiu o ponto de partida
para muitos trabalhos.

Na sua concepção, bastante abrangente e actual, por sinal, Widlocher (1965), considera
uma evolução por três fases que poderão apresentar períodos intermédios.

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a) Início da Expressão Gráfica:


Mesmo antes de utilizar o papel e o lápis, a criança já produz riscos, ainda que
inicialmente fortuitos, decorrentes de um gesto fortuito sob uma superfície que o regista
(areia, papel ou outro). São pois meramente necessários dois elementos – o “marcador” e a
superfície que os recebe – mas a criança vai desejar que as suas produções sejam duráveis, e é
exactamente este o elemento que a seduz e lhe dá prazer, levando-a a todo um longo percurso
de aprendizagem e aperfeiçoamento.

2. Fase da Garatuja: 1- 2 Anos


Nesta primeira fase, a criança interessa-se pelas linhas que traça e procura reproduzi-las,
num processo de controlo progressivo, ainda que sem intenção representativa.

Nesta fase o controlo do movimento ainda se revela reduzido (surgem geralmente ovóides
grosseiras), sendo por volta dois anos que a criança começa a desenvolver um maior controlo
do segmento distal antebraço/mão, permitindo-lhe realizar traços verticais e horizontais e
passando de traço amplo e incontrolado a um traço descontínuo, curto ou repetido e linear ou
circular.

O primeiro controlo visuomotor, ocorre por volta do terceiro ano, permitindo, a partir de
um ponto determinado, acrescentar linhas novas, ângulos, círculos ou tangentes. O segundo
controlo, também conhecido por controlo do ponto de partida e de chegada, permitirá um
traço preciso. Um terceiro momento importante vai permitir iniciar um traçado num ponto
situado entre linhas, permitindo, por exemplo, o desenho de janelas no espaço em branco e
não coladas à “parede” ou ao “telhado”.

Todos estes aperfeiçoamentos estão, obviamente, relacionados com todo um processo de


maturação biológica dependente de condicionalismos neurológicos.

3. Começo da intenção representativa: 3 – 4 Anos


A intenção representativa aparece bruscamente, podendo ser mais ou menos precoce,
conforme o desenvolvimento da criança e a estimulação do meio. Para Widlocher, o primeiro
desenho intencionalmente figurativo surge quando a criança é capaz de identificar o conjunto
de linhas com a forma que pretende representar.

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A primeira representação gráfica intencional desperta grande satisfação, mas poderá não
ser seguida de sucessos idênticos, havendo alturas em que a criança pode dizer que o desenho
“não significa nada” ou que significa “várias coisas diferentes”. A esta fase, Luquet chama de
realismo falho.

É exactamente quando a criança tenta corrigir o seu desenho com vista a um maior
detalhes e semelhança, que apresenta uma intenção realista deliberada à qual Luquet
denomina realismo intelectual.

4. Fase do Realismo Infantil: 4 – 7/8 Anos


Nesta fase, a criança parece não ligar muito aos dados da percepção, sendo a sua principal
preocupação a de conseguir significar a realidade externa: desenha um modelo interno do
objecto e não aquilo que vê, possuindo uma visão subjectiva e egocêntrica do mundo.

5. Evolução para o Realismo Visual: 8 – 12 Anos


Os erros que caracterizam a fase anterior são gradualmente corrigidos tendendo a criança
a desenhar as coisas tal como elas são. Por volta dos 9/10 anos, é particularmente visível a
necessidade da criança ser realista e precisa, não só no desenho mas também na utilização da
palavra, razão que pode levar a um declínio da actividade gráfica, perante uma linguagem
verbal melhor dominada e mais poderosa

2. O Desenho em Contexto Clínico

Sobretudo nas crianças que apresentam dificuldades na comunicação verbal, o desenho


pode ser um elemento importante para a sua compreensão. Através do desenho, as crianças
conseguem exprimir pensamentos e emoções que provavelmente não conseguiriam exprimir
pela fala ou pela escrita (Santos, 1990).

Entre as várias potencialidades do desenho, citadas por Salomé Santos (1990), temos a
possibilidade de utilização como meio de estabelecer a relação com a criança e a sua
funcionalidade como meio de entrar em contacto com o mundo interno da criança.

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Através do “jogo dos rabiscos” (“squiggle game”), Winicott (1971) utiliza o desenho
como enorme mestria, encorajando a criança a uma troca de desenhos reciprocamente
sugeridos e completados. Um pouco na mesma linha, mas de forma semi-directiva, Carreteiro
(2005), propõe-nos a prova dos “riscos e rabiscos” na qual a criança deve completar uma série
de traços relativamente neutros ou semi-indutores, com vista a uma interpretação dinâmica e
futura exploração em entrevista.

Para além das potencialidades apontadas, o desenho pode ainda revelar-se útil enquanto
informação sobre o desenvolvimento geral, permitindo aceder a informação sobre a evolução
gráfica. Assim, o desenho revela-se particularmente útil não só como forma de psicoterapia,
mas também como instrumento de diagnóstico.

Na análise psicológica de um desenho é imprescindível considerar o contexto


(diagnóstico, primeira consulta, psicoterapia) da sua produção, visto que tal variável pode
conduzir a alterações significativas.

O desenho nunca deve ser o único meio de expressão proposto à criança (Santos, 1990),
devendo sempre o terapeuta sugerir outras possibilidades como o brincar, conversar… Insere-
se no contexto específico de uma sessão, pelo que é igualmente importante atender ao
comportamento global, bem como a eventuais comentários emitidos pela criança, quer
durante quer após o desenhar. Deve-se encorajar a criança a falar sobre os seus desenhos mas
evitando sempre qualquer sugestão acerca do seu conteúdo.

Ao longo dos vários desenhos, podem surgir temas comuns ou repetidos que poderá
significar a expressão de algum acontecimento traumático importante. No entanto, a análise
do simbolismo de qualquer desenho deve ser feita com muita prudência, devendo sempre ser
considerada como mera hipótese de trabalho (Santos, 1990). Símbolos iguais apresentam
diferentes significados para diferentes pessoas e mesmos os símbolos a que se atribui um
carácter universal têm sempre um significado individual.

Lourenção Van Kolck (cit in Santos, 1990), apresenta uma série de elementos que podem
ser observados num desenho, e que poderão guiar a sua análise e interpretação:

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Carácter Adaptativo: um determinado desenho pode estar mais ou menos adaptado ao


tema proposto ou à idade da criança (adaptação gráfica).
Carácter Expressivo: analisa-se a forma do sujeito desenhar, no que concerne, por
exemplo, ao tipo de traço, localização, dimensão das figuras.
Carácter Projectivo: no sentido em que é suposto a criança projectar as suas
necessidades e angústias nas situações representadas no desenho

Do ponto de vista da avaliação psicológica, o desenho é frequentemente utilizado numa


grande variedade de provas, quer enquanto forma de estudo da maturidade mental – p.ex.
Teste do desenho da figura humana de Goodenough (1826/1857) – quer enquanto prova para
o estudo da personalidade – p. ex., Teste da figura humana de Machover (1951/1978) e Teste
do desenho da família de Corman (1961/1982),

Embora enquanto prova/teste, o desenho não reúna a garantia e a validade dos testes
psicométricos, continua a ser um instrumento particularmente útil para clínicos experientes.
No entanto necessário que o técnico esteja ciente de que o desenho deve ser apenas um entre
vários elementos de diagnóstico ou de terapia.

3. Interpretação dos desenhos

Durante uma sessão e face a um desenho, o terapeuta, para além do conteúdo simbólico,
deve prestar uma particular a tenção à forma como a criança preenche os espaços, à cor, a
intensidade do traço e à disposição do desenho na folha.

a) Dimensão/ tamanho
Um desenho grande, geralmente associa-se a crianças expansivas. Se a figura ultrapassa
mesmo os limites da folha e a criança já tem uma certa idade, pode significar um enorme
descontrolo motor ou uma forte agressividade. Figuras muito pequenas, remetem geralmente
para crianças inibidas, inseguras, deprimidas e com sentimentos de desadequação.

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b) Localização na folha
Figuras mais a cima remetem geralmente para a fantasias, ou manias, e para baixo para
funções primitivas ou depressão. A esquerda representa geralmente o passado (geralmente
crianças mais introvertidas) e a direita o futuro (extroversão).

c) Tipo de traço
Geralmente um desenho pesado, contínuo, com um traço grosso e com muita força, sugere
alguma tensão e/ou agressividade. Um traço trémulo aponta para insegurança ou depressão.
Um traço muito leve, suave, levanta a hipótese de timidez, insegurança, baixa auto-estima,
dependência…

a) Cor
Vermelho: impulsividade, agressividade. Convém não esquecer que as crianças mais
novas (antes da idade escolar) geralmente gostam muito do vermelho.
Preto: tristeza, solidão. No entanto, os adolescentes podem manifestar uma preferência
pelo preto.
Mistura de cores vivas/escuras: labilidade emocional, bipolaridade.
Branco: esconder o que faz, agressividade pelo silêncio. Deve sempre chamar a atenção
do terapeuta.
Castanho: mais frequente nas idades escolares. Quando utilizado face á família pode
sugerir oposição

f) Sequência:
Se a criança estiver em idade escolar e não se tratar de uma acção deliberada (geralmente
demarcada pela expressão “agora vou desenhar…”), desenhar de baixo para cima pode
significar uma desadequação.

g) Simetria
Deve registar-se a tendência ou não, da criança mostrar a simetria. Uma preocupação
excessiva pode sugerir tendências obsessivas.

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h) Sombreado
Dependendo de se tratar da globalidade da figura ou só algumas partes (importa saber
quais), o seu significado remete geralmente para a ansiedade.

i) Integração da Figura
Relaciona-se com a ligação entre as várias partes. Após os 5 anos, se a criança desconecta
as partes do corpo, pode sugerir perturbações da esfera psicótica.

j) Omissão de partes da figura


Levanta a hipótese de algum tipo de dificuldade de relação com o corpo.
Mão: Relacionada com a forma de lidar com o meio, controlo da agressividade,
masturbação;
Orelha: Relacionada com deficiências auditivas ou questões persecutórias;
Cabeça: Quando representada a grandes dimensões sugere investimento no mundo da
fantasia ou preocupação com questões intelectuais;
Pés/inclinação da figura: Eventualmente relacionados com a estabilidade.

A representação do movimento é sempre considerada como positiva, excepto quando


atribuído a objectos inanimados. Desenhos em transparência, que representam órgãos
internos, em adolescentes, pode significar esquizofrenia.

É igualmente bastante importante atender à forma como as emoções são representadas


nomeadamente pela boca (alegria, tristeza, agressividade, medo…). A agressividade pode
igualmente ser expressa através das mãos (quando substituídas por exemplo por garras ou
lâminas ou armas).

Quando uma criança mistura na mesma figura elementos humanos e animais, pode sugerir
um teste da realidade curto.

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Apresentação da Prova

Partindo das teorias clássicas de Winicott, do Jogo dos Rabiscos (“squiggle-game”) e das
provas projectivas clássicas (por exemplo a técnica de Rorschach), foi criada uma prova que
visa descrever e analisar a personalidade da criança, através da sua projecção num conjunto de
figuras.

A Prova dos Riscos e Rabiscos é uma prova projectiva de personalidade composta por
quatro partes: Uma parte inicial, visa a identificação da criança (nome, idade cronológica,
habilitações…) bem como a caracterização do pedido de avaliação (origem e motivo).

A segunda parte apresenta um conjunto de vinte figuras (riscos e rabiscos), com diferentes
graus de estruturação, as quais a criança deverá completar com vista à formação de uma figura
final, supostamente coerente e com significado (Fig. 1).

Fig. 1 – Figuras da Prova dos Riscos e Rabiscos

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Na terceira parte, a criança é convidada a identificar a figura por si completada (dizer “o


que é”, ou o que representa), e na quarta e última parte, deverá contar uma história a partir do
seu desenho.

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Instruções de Aplicação

Antes de iniciar a aplicação o psicólogo deve seleccionar todo o material necessário


(protocolo, manual e relógio ou cronómetro). A PADD é uma prova que recorre a
conhecimentos de psicologia pelo que só deverá ser aplicada por um psicólogo ou técnico
com formação equivalente.

Como é natural e visto que a maioria dos sujeitos alvo de aplicação da Prova são crianças,
convém criar condições para que se estabeleça uma relação adequada com a criança.

O psicólogo deve começar por preencher a primeira folha de protocolo com o nome, data
de nascimento e habilitações do aplicando, colocando a data da observação (se a aplicação se
prolongar por mais do que uma sessão colocar as datas do início e do fim) e o nome do
psicólogo que fez a aplicação.

A idade cronológica do sujeito será obtida pela diferença entre a data final da observação
e a data de nascimento do sujeito:

Exemplo:
Final da Observação: 2005/05/31
Data Nascimento: 1997/03/01
Idade Cronológica: 8A - 2M - 30d

No caso de ser necessário registar algum comentário adicional, o protocolo reserva ainda
um pequeno espaço para o registo de observações, que poderão todavia ser registadas ao
longo de toda a aplicação.

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O psicólogo começa por apresentar a primeira figura à criança dizendo:

Está aqui um desenho, mas ainda não está acabado. Gostava que o continuasses para
ficar completo.

Enquanto a criança desenha, o psicólogo deverá observar a sua atitude, eventuais


comentários que possa fazer, bem como comportamentos não verbais que possa exibir.

Quando a criança terminar de desenhar, perguntar:

Já está? Então com que desenho é que ficámos?

O Psicólogo deverá anotar a resposta da criança, e de seguida dizer:

Agora, gostava que me contasses uma história a partir do teu desenho

Anotar a história que a criança verbaliza, bem como algum comentário que possa fazer ou
comportamentos não verbais observados.

Quando a criança terminar a história, o psicólogo deverá dizer:

Tenho aqui mais uns desenhos que também não estão completos, gostava que fizesses
o mesmo e os acabasses. Por exemplo este… mostrar a figura seguinte e dizer: Podias
continua-lo?

Repetir os procedimentos anteriores para todas as figuras de 1 a 20.

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Análise dos Resultados

Após aplicar a prova, o psicólogo deve proceder a uma análise dos desenhos, respostas e
comentários, geralmente de acordo com as teorias psicodinâmicas.

Embora a análise seja sobretudo qualitativa, com vista a analisar a estrutura de


personalidade, poderá ser feitas algumas inferências quantitativas, nomeadamente no que
concerne ao nível de desenvolvimento.

A Prova RISCOS E RABISCOS encontra-se em fase de investigação psicométrica.


Esperamos brevemente dispor de informações estatísticas e normativas relativas à Prova
para população portuguesa.

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Bibliografia

Carreteiro, R. 2003. Neuropiscologia: Mente, Cérebro e Ciência. Lisboa:


Publicações RCG

Carreteiro, R. 2003. Psicologia: A Lógica da Mente. Lisboa: Publicações RCG

Axline, V. M. (1947). Play Therapy. Ballantine Books. New York.

Klein, M. (1980). A Técnica Psicanalítica através do brinquedo: Sua História


e Significado. In Novas Tendências da Psicanálise – Klein, Heinam &
Money-Kyrle. Zahar Ed. Rio de Janeiro.

Lourenção van Kolck, O. (1981). A Interpretação psicológica de desenhos. São


Paulo EPU.

Santos, S. (1990). Organização do Espaço Transicional na Consulta


Psicológica com Criança, através do Desenho. Lisboa.

Widlocher, D. (1965). L’interpretation des dessins d’enfants. Bruxelles :


Charles Dessart.

Winicott, D. (1958). La Capacite DÉtre Seul. In De la Pédiatrie à la


Psychoanalyse – Petit Bibliothèque Payot. Paris.

Winicott, D. (1971). Jeu et Réalité. Édit Gallimard

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