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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Licenciatura em Psicologia Educacional

Emília Araújo Ntondo

Psicologia da Personalidade
Relatório do I Seminário de divulgação de resultados da pesquisa, extensão e inovação

Extensão da Beira
2023
Emília Araújo Ntondo

Relatório do I Seminário de divulgação de resultados da pesquisa, extensão e inovação

Relatório a ser apresentando na Faculdade


de Educação da Universidade Licungo,
curso de Psicologia Educacional, da
cadeira de Psicologia da personalidade.
Sob orientação do docente:

Msc. Dilsa Ho Poon

Extensão da Beira
2023
Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 1

I seminário de divulgação de resultado de pesquisa, extensão e inovação ..................................... 2

Conclusão........................................................................................................................................ 9
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Introdução

No presente relatório procura-se fazer uma abordagem em pouca partes sobre o primeiro
seminário de divulgação de resultados da pesquisa, extensão e inovação que decorreu na
Universidade Licungo no dia 11 é 12 de Maio do corrente ano com vários ponto em destaque.
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I seminário de divulgação de resultado de pesquisa, extensão e inovação

No decorrer da reunião falou – se das dividas entre o banco e os clientes, onde por sua vez as
pessoas tem feitos empréstimos em vários bancos e consequências disso quando chega a data
limite não consegue pagar os seus empréstimos. Por outro lado essas pessoas passa a vida a
pagar as suas dividas e o resultado disso, muitas pessoas contraem novos empréstimos para
libertar outros e com isso os juros vão multiplicando, são dividas acumuladas que nunca acabam.
E diante disso tudo o palestrante (Prof. Deixa) disse que demos ter altitude e saber esperar. E
para poder elaborar ele trabalhou com 3 programas onde foi identificando os indicadores sobre a
educação financeira, constatou no programa da 8ª classe tem aspecto sobre dividas e créditos,
mas quando vai-se no outros programa já não falam simplesmente exigem a necessidade de
articulação da matemática e a realidade. E nesta onda de idéia o palestrante viu a necessidade de
fazermos uma reflexão no sentido de ajudar as pessoas a ter uma consciência da necessidade de
ter um conhecimento daquilo que vão fazendo de que ‘’eu vou fazer um empréstimos tem
implicações quanto eu irei pagar?’’ porque os bancos nunca explicam essas particularidade
esconde essa parte de que os empréstimos crescem exponencialmente.

Alguns posicionamentos teóricos apresentado são:

 Para Brito (2012, p. 18), a participação de bancos em iniciativas de projectos


financeiros precisa ser motivo de preocupação, pois, ‘’bancos não vendem sonhos e
sim produtos financeiros’’. A educação financeira preocupa em vender sonhos para o
amanhã.
 A necessidade de compreendermos que os conhecimentos matemáticos precisam de
ciências e pratica relacionados com o quotidiano do aluno. E a educação Financeira é
uma possibilidade.
 Acreditamos deste modo que a Educação financeiras se for trabalhada adequadamente
pode potencializar o ensino da Matemática nas escolas primárias moçambicanas.
 O grande desafio da educação não é educar para hoje, mas educar para que os
resultados possam florescer em 15, 20, 30 anos.
 Nos dias actuais, em que ocorrem transformações tão repentinas e complexas, é preciso
um grande esforço para educar as crianças não para este mercado de trabalho, tal
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como conhecemos e fomos educados para ele, mas para um mercado que mal
podemos imaginar como será.
 Desenvolver o espírito empreendedor e estimular modos inovadores de raciocínio, por
exemplo, são ferramentas essenciais à preparação de nossas crianças e jovens para o
futuro.

No decurso do seminário uns dos palestrante (Prof. David António) abordou sobre tentativas de
duplo objecto em Chiuté. Chiuté é uma língua falada na província de Manica, no distrito de
Chimoio, Vandudzi e Socedenga.

No âmbito de estudo Moçambique é um país Multilinguistica e multicultural em função da


existência das línguas Bantu e o português é a língua oficial, neste momento foram estudadas 20
língua e o inglês como língua estrangeira.

Desde de 1980 até 2017 na altura de recenseamento temos uma evolução de falantes de
português como a língua um. Os que falam a língua Chiuté estão em menor percentagem
relativamente a outros falantes das outras línguas em Manica, por essa razão é o grupo
Linguístico menos falante. As línguas Bantu podem ocorrer adjacente ao verbo e podem ser
marcado no verbo, elas tem uma particularidade de que os seus objecto ou alguns complemento
estão dentro do verbo, não fora do verbo como o Português.

A língua Chiuté é uma língua simétrica em que apenas um objecto é mais importante que outro.

Segundo Prof. Pedro Lámpido onde apresentou o resultado de um trabalho de pesquisa onde o
tema em destaque é a literatura infantil e juvenil em Moçambique modos de ler. Este estudo
resultou de uma acusação de que os jovens não terem hábito de leitura.

Nota-se que em Moçambique nas aulas de língua Portuguesa do ensino primário e secundários a
interpretação dos textos literários é com base nos questionários colocadas nos finais dos textos.
Exemplo:

 Quem é o narrador?
 Qual é a personagem do texto?

De falto as respostas desses questionários os alunos vão buscar no próprio texto, não há
momento em que o aluno reflete sobre o texto, em que relaciona o texto com a sua própria
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experiência de vida. Segundo o prof. Pedro: o professor deve proporcionar momento em que o
aluno vivencia o prazer estético do aluno.

E umas das questões lançadas por ele para os seus alunos: Porque é que vocês são jovens? a
resposta tem sendo muitos, uns dizem porque tem 18 anos, outros 30 anos por diante. A outra
questão colocada é: Porque é que vocês são Moçambicanos? a resposta tem sido ‘’porque
somos Moçambicanos’’. Muitas vezes os que nos tornam seres humanos é através da leitura. A
leitura permite-nos ter acesso a informação, relacionamos as personagens com a nossa vida, com
o nosso vizinho e aquilo que nos sabemos dos outros.

Hoje em dia em Moçambique o ensino baseia – se numa critica literária chamada formalismo
Russo, isto de ir buscar as resposta colocada no texto. A metodologia hoje em dia é aquela
valoriza o leitor. De acordo com um médico brasileiro ‘’a leitura deve ser considerada uma
questão de saúde pública’’.

Mario Quentana propõe 3 tipos de analfabetos:

 Analfabeto absoluto: aquele que não sabe ler nem escrever;


 Analfabeto fumcional: aquele que não sabe saber funcionar um texto;
 Prior analfabeto: aquele que sabe ler e não gosta de ler.

Umas das questão abordada pelo prof. Lámpido é acerca das estratégia e tecnologia que os
Estados Unidos esta a desenvolver no seu país livros de historias para serem lidos nas
maternidade as mães no estado de gestação, que é: a leitura de livro de história para os seus
filhos que vai nascer, o escutar das musicas, dança, entre outras coisas talvez assim se essas
crianças quando nascer vai gostar de ler, ou mesmo quando crescer vai gostar de cantar, dançar.

Com a pesquisa feita pelo palestrante observou que os professores não gostam e não tem hábito
de leitura por isso os seus alunos não se expiram nele para gostar de ler. No geral nos precisamos
nos conhecer a nos mesmos, qual é a nossa cultura.

De seguida o moderador convidou a professora Edna Aleixo para pode seguir com a sua palestra
de pesquisa com o titulo: o ensino da oralidade: que perspectivas para a formação de
professores de Francês língua estrangeira na Universidade Licungo (Quelimane)?
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Na introdução ela disse que a Universidade constituem os locais onde os futuros professores são
formados, tendo em conta esses aspectos a Faculdade Licungo esta preocupada com a qualidade
dos seus formados e sobretudo com as dificuldades encontrada nos exercícios da sua profissão.

O ensino da oralidade é considerada como ato de transmição de saber por meio das actividade de
déspota e produção baseado em documentos orais, autênticos e mensurável.

Percepção da eficácia da preparação dos futuros professores através das práticas dos professores
formadores em que: sob a práticas dos professores formadores e sua eficácia – a prática de
ensino privilegiando a língua como meio de ensino (saber acadêmico) em actividades orais
(interacção e mediação de conteúdos) pela maioria dos entrevistados dado que as aulas
favorecem esse tipo de procedimento. Um único entrevistado, pela mesma razão, privilegia a
oralidade como objecto de ensino (saber social) em actividades que permitem dotar os futuros
professores de estratégias e ferramentas adequadas para ensinar a oral (como explorar um
documento de compreensão oral).

Sob ponto de vista dos entrevistados sobre as estratégias descritas para o ensino da oralidade
foram unânime em dizer que a necessidade de reformular o plano curricular do curso de ensino
de Frances para torná-lo actual e apto a responder às necessidades dos futuros professores
relativamente à oralidade e reservar um espaço mais importante para a sua preparação oral.

Foram identificados dificuldades no ensino da oralidade, onde se resume na falta de capacitação,


de material e insuficiência de tempo lectivo.

Para as dificuldades foram acrescentadas algumas sugestões entre as quais: sugestões para
preparar melhor os futuros professores para o ensino da oralidade: apoio institucional a nível da
formação contínua, da actualização bibliográficas, do aumento dos tempos lectivos tendo em
conta a especificação do curso que requere uma articulação coerente entre a teoria e a prática e
um maior envolvimento dos professores formadores no processo.

Nas considerações finais a professora abordou os seguintes aspectos:

A formulação das estratégias identificadas é feita de forma sucinta, sem nenhuma indicação do
seu objectivo podendo por isso ser consideradas de fraco impacto e levar a manifestação de
interpretações e deduções livres por falta de elementos claros e precisos. E de acordo com as
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suas práticas, a maior parte dos docentes formadores trabalha no sentido de uma abordagem da
língua como meio de ensino. Com isso, a preparação dos futuros professores para o ensino da
oralidade nas escolas secundárias, vê a sua eficácia comprometida dado que o espaço concedido
à oralidade, como objecto de ensino, permanece insuficiente.

E face és contatacoes supracitadas recomenda-se algumas perpectivas de acção a serem


implementadas a curto termo para uma melhoria do ensino da oralidade: o desenvolvimento de
uma articulação mais coerente dos saberes acadêmicos e sócias uma vez que a formação de
professores de frencês exige competências lingüísticas para comunicar (meio de ensino) e para
ensinar a língua (objecto de ensino).

Também remenda-se deste modo a introdução de elementos da didática da oralidade nos planos
analíticos da formação (compreensão e produção oral e sua avaliação mensurável); o aumento de
tempo consagrado à oralidade como objecto de ensino e reforçar as ferramentas que auxiliem na
prática pedagógica do ensino da oralidade.

De seguidas seguiu – se uma séries de questões aos palestrantes, sobre os temas abordados.

Após de serem respondidas as questões lançadas pelos participantes, convocou – se os oradores


do segundo Painel onde:

 O prof. Armado Castigo ira abordar sobre da Operacionalização de implementação da lei


18/2018 de 20 de Dezembro do sistema nacional de educação e desafios na
implementação.
 Os prof. Emanuel Renato e Edna Aleixo irão apresentar as dificuldades ligadas as
actividades lúdicas no ensino de Francês língua estrangeira na 10ª classe da Escola
Secundária 25 de Setembro em Quelimane.
 Prof. Artur Alexandre e Edna Aleixo apresentarão as dificuldades de compreensão escrita
nos alunos da 11ª classe da turma A na Escola Secundária Geral de Polane em
Quelimane.
 Prof. Dalita António vai apresentar Regime de olhar e de dizer o Português como língua
de ensino e de formação dos professores nos Instituto de formação dos Professores em
Moçambique.
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 Prof. Eunisio Guilhermina Cuamba vai falar de funcionamento dos gêneros discursivos
nos manuais de línguas Portuguesas da 6ª e 7ª classes em Moçambique.

No que concerne ao tema: ‘’Operacionalização de implementação da lei 18/2018 de 20 de


Dezembro do sistema nacional de educação e desafios na implementação’’ o palestrante
inicio com um alinhamento daquilo que iria abordar iniciado pela introdução, fundamentação
teórica, metodologia, resultado e discussão, depois as considerações finais.

Introduzindo ele disse que com a conquista da Independência Nacional, identificou–se que
Moçambique tinha uma herança de índice de analfabetismo ao nível de 93%, de acordo com os
dados de comissão Nacional de Planos de 1985, esse índice foi graduamente debelando e nos
dias actuais estamos com índice de analfabetismo em 39%.

Moçambique tem dados espaços muitos bons no apoio e acesso a educação.

Em vista de grandes problemas, dificuldades e necessidade da própria sociedade introduz-se a lei


18/2018 de 28 de Dezembro: essa lei prepoliza que a escola leve obrigatória 1º a 9º Ano, e o
sistema de ensino passa a integrar 6 subsistemas entre eles a destacar:

 Subsistema de educação pré-escolar;


 Subsistema de educação geral;
 Subsistema de educação de adulto;
 Subsistema de educação professoral;
 Subsistema de educação e formação de professores;
 Subsistema de ensino superior.

Os principais ganhos pela implementações da lei 18/2018 fora:

 A nível institucional, mais escolas de Ensino Secundário;


 Construção de um historial mais consistentes dos alunos – 9 anos;
 Encurtamento das distancias para o acesso à Escola Secundária;
 Instituto de Educação Aberta e a Distância – IEDA (5 de Out de 2016);
 Curso de formação de professores Primários em exercício;
 Programa do Ensino Secundário à Distância.

Dificuldades na implementação da lei 18/2018 – principais desafios:


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 Precaridade das infraestruturas educacionais;


 Formação dos professores para responder às necessidades;
 Professores chamados regulares (N2) – 12ª + 3anos;
 Monodocência (professores não preparados);
 Crianças que não continuam a 7ª classe pela distância casa-escola;
 Indisponibilidade e ou chegada tardia do material didáctico básico.

Como consideração final o palestrante disse que o SNE não está suficientemente preparado para
se adequar às reformas propostas pela lei 18/2018 de 28 de Dezembro em 2023, como também
nota-se uma exclusão considerável ao direito à educação básica de algumas crianças; é
fundamental que haja muito mais investimento no sector a nível de infraestruturas, equipamentos
e Recursos Humanos.

O Prof. Eunisio Guilhermina Cuamba aborda o funcionamento dos gêneros discursivos nos
manuais de línguas Portuguesas da 6ª e 7ª classes em Moçambique, no que tange ao ensino
Língua Portuguesa no ensino básico, pensado na perspectiva discursiva requeri práticas
pedagógicas baseados no uso de linguagem em situações reais de comunicação, objectivando-se
a leitura e a pregação dos gêneros do discursos. Para tal, há uma redefinição do papel do
professor em relação à sua concepção de linguagem no processo de ensino-aprendizagem.

Os prof. Emanuel Renato e Edna Aleixo na observação do tema: as dificuldades ligadas as


actividades lúdicas no ensino de Francês língua estrangeiras na 10ª classe da Escola Secundária
25 de Setembro em Quelimane.
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Conclusão

Chegando ao termino do relatório, percebe-se que a educação engloba ensinar e aprender. E


também algo menos tangível mas mais profundo: passar o conhecimento, bom julgamento e
sabedoria. A educação tem nos seus objetivos fundamentais a passagem da cultura de geração
para geração. A educação possui basicamente três gerações sempre acompanhadas dos avanços e
recursos tecnológicos e de comunicação. O mapeamento dos grupos etnolinguísticos constituiu,
desde os tempos colônias, uma área de interesse de historiadores, linguistas, etnólogos,
antropólogos e políticos.

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